31 de dezembro de 2008


Eu desejo

Eu desejo que na virada do ano você esteja cercado de pessoas que ama; ou de pessoas que possa vir a amar; ou ainda, se estiver só, que você se ame a ponto de não se entristecer por isso.

Que ao olhar para 2008 você sinta mais gratidão do que remorso; e que ao visualizar 2009 seu coração se apaixone pelas 365 novas possibilidades de ser verdadeiramente feliz que se descortinam.

Que você entenda que tudo dá certo até o momento em que deixa de dar; e que quando as coisas começam a não te trazer felicidade, não necessariamente isso significa um fracasso, um erro, ou um insucesso. É apenas a vida cumprindo seus ciclos e se expandido. É você evoluindo.

Mas, principalmente, eu desejo que ser feliz e sentir-se bem seja a decisão mais séria que você tome hoje. E que em 2009 você a reafirme todos os dias. E que reafirmando, cultive os bons sentimentos em si de tal forma que cada vez menos permita que as coisas ruins do mundo encontrem eco em você.


FELIZ ANO NOVO!

30 de dezembro de 2008

Enquanto isso no MSN, com uma amiga...

Blibli diz: é que esta noite fui ao motel com Xxxx, só pra descansar... E bingo! Não dormi, não descansei, mas descobri o que está acontecendo; repetidamente...

Marie diz: E o que é?

Marie diz: Trepou ao menos?

Blibli diz: Claro que não! Porém descobri que toda vez que estou perdendo alguém - perdendo porque não soube amar ou porque não quis (sei lá) - eu fico assim, desmaiando pelos cantos, não consigo imaginar a existência sem alguém por perto, cuidando.

Marie diz: Defina perder, porque, até onde sei, Xxxx te ama...

Blibli diz: É eu sei; mas eu não consigo mais vê-la como um amor assim: louco, paixão, tesão... Isso não existe mais, mas também não quero que ela vá embora

Marie diz: *-)

Marie diz: Complicado isso...

Blibli diz: Muuuuito!

Marie diz: E como resolver?

Blibli diz: Se você não sabe... Imagine eu!

Marie diz: Sei não Bli! Porque né? Você diz que num ama mais, então tem de aceitar ela ir sem desmaiar... Mas você parece não ser capaz disso.

Blibli diz: É acho que sou a pior das pessoas... Caindo pelas beiradas só para não ficar só! Mas, também não sei como ser diferente, nem sei se posso ser diferente. Estou completamente apática com tudo .

Marie diz: Bom, acho que você pode começar a mudar parando de dizer que é a pior das pessoas...

Marie diz: Vá se danar! Tu não matou e nem roubou ninguém, cacete! E a Xxxx está nessas porque também quer! Pois ela pode romper com isso a qualquer momento simplesmente indo embora! Então pára de ser vilã! Você tem algumas dificuldades como eu tenho as minhas, como todo mundo tem as suas!

Blibli diz: Então, mas que porra de dificuldade é essa?

Marie diz: Ué... de ficar sozinha... De gostar de si mesma; de ficar bem na sua própria companhia. 99% da população mundial sofre desse mal! E eu defendo fortemente que a gente só deveria começar a ter relações quando aprende a ficar bem consigo mesmo. Pois ai as relações deixam de ser doentias e de dependência. Você passa a se relacionar porque quer e não porque precisa. E isso faz toda a diferença! Você é feliz sem o outro, você vive bem, mas viver com ele acrescenta, melhora, engrandece...

Blibli diz: POIS! Agora é começar o exercício da vida a sós...

Marie diz: Errado! É começar o exercício da vida consigo mesma, o que, te garanto, nunca é estar só.

Blibli diz: Não sei não... Não consigo nem ficar de pé! Não é brincadeira!

Marie diz: Porque você se coloca dependente né? Acha que num banca a si mesma.

Blibli diz: Tenho, a todo momento, a sensação de que fui arrancada...

Marie diz: Mas foi mesmo né? De si mesma... Por si mesma. Arrancou-se de si mesma e se entregou na mão de outra pessoa. Ao mesmo tempo pegou a outra pessoa, que também se arrancou de si mesma e entregou-se na sua mão.

Marie diz: A missão? Fazerem-se felizes; pois é isso que dizem que é o amor... O verdadeiro amor.

Marie Diz: Ai, eu, que não sei o que pode me fazer feliz, que não sei me fazer feliz, me dou a alguém que não sabe se fazer feliz e muito menos o que a faz feliz... E ficamos todos naquela expectativa maluca que alguém faça a mágica - por que, dentro desse contexto, só pode ser mágica né? De alguém acertar, sem querer, a mão, e ai todos começarmos a ser felizes! Percebe como o que nos ensinaram que é amor é algo completamente doido e fantasioso?

Blibli diz: Pior é que não dá nem pra achar graça... Estou suando frio, tremendo....

Marie diz: Mas não é pra achar graça mesmo! É perceber que te venderam uma mentira tremenda, parar de sofrer por ela e ir em busca da verdade. Da sua verdade. De ser feliz de verdade! E sacar, com uma profundidade imensa, que a sua felicidade só você pode se dar, pois só você pode saber o que te faz feliz!

Blibli diz: Acho que agora preciso é falar do salmão!

Marie diz: hahahahahahahahhahahahaha!

24 de dezembro de 2008



Este ano aprendi que a alegria é o único sentimento capaz de permitir que Deus se manifeste nas nossas vidas cobrindo-nos com suas bençãos. Pois a alegria é a Energia Divina e único "veículo" através do qual Ele pode manifestar-sE plenamente.

Desejo, portanto, que nesse Natal e em todos os demais dias que restam desse ano, e também para todos os dias do próximo Ano, a alegria e o bem-estar cotidiano sejam um objetivo a ser cultivado. Não é difícil: basta sermos gratos pelas coisas boas que temos: e sempre temos.

Feliz Natal e um Ano Novo repleto de Deus para todos!

Beijo!

21 de dezembro de 2008

Odiei o filme "ensaio sobre a cegueira". O-d-i-e-i! Se "em terra de cego quem tem um olho é rei", eu com os meus dois - como a personagem da Juliane Moore - seria Deus! É isso: me incomoda a visão que Saramago tem acerca da fragilidade feminina... Ilusória e infantil na minha opinião.

Aliás, pensando bem, toda a proposição do contexto da cegueira e da realidade que se cria em decorrência dela ali é uma farsa grotesca e forçada, e embora eu não ache que filmes e livros devam se ater a realidade - pois se quero ver realidade basta andar pelas ruas da minha cidade - fico puta quando o autor pretende isso, mas acaba reproduzindo um mundo que é absoluta e completamente irreal.

16 de dezembro de 2008

13 de dezembro de 2008

Uma das coisas que tenho percebido depois que desenvolvi mais acentuadamente minha capacidade de olhar a vida de forma mais positiva - sim, sempre fui criticada por usar lentes cor-de-rosa e de ser Pollianna - é como as pessoas andam armadas e sempre encontrando, primeiro, justificativas negativas para tudo o que acontece. Parece que ninguém mais pode dar uma opinião sem ser para prejudicar o outro. Há sempre um inimigo a ser combatido por detrás daquela mão estendida...

Ai entendi porque a gente acaba não vendo graça nesse mundo, pois não é o mundo que está podre e sim o olhar que lançamos sobre ele constantemente. E que é o mesmo olhar que lançamos sobre nós mesmos inclusive. Sempre nos criticando, sempre nos rebaixando, sempre nos mal-dizendo por algo, sempre estando aquém do que deveríamos, sempre estando amargos e devendo para o nosso ideal. Não dá pra não pensar que amamos ao próximo como a nós mesmos, invariável e infelizmente. E que se realmente queremos um mundo melhor, devemos começá-lo por nos tratarmos de forma mais generosa e carinhosa.

Por isso quando me convidam a ver a vida de forma real, tenho respondido: " Não, obrigada"! Realmente prefiro e vivo num mundo muito melhor que o da maioria das pessoas, mesmo habitando o mesmo espaço físico que elas, morando no mesmo país e no mesmo planeta.

E não, não me nego à percepção de que temos problemas, porém opto por pensar nas soluções. Aliás essa é uma das minhas características mais marcantes: diante de qualquer dificuldade, minha ou alheia, meu primeiro impulso é pensar sempre em resolver, saídas, e soluções.

12 de dezembro de 2008

E tô aqui procurando uns últimos presentes de Natal que "me esqueci" e ai me deparo com alguns brinquedos que juro não entendo...

Anatômico, Catotaz - brilha no escuro



Descrição

Turma suja com meleca que brilha! Coloque seu dentro do Reservatório Nazo Atômico e retire seu "Surpresatota" de dentro! Colecione os 12!

É o que estou pensando??????

E jura que ainda tem mais 12 para colecionar???

Danou-se!
É claro que ao longo da minha vida afetiva, existiram rejeições. Mas normal. Não acho que todos os homens tenham de se atrair por mim, assim como não me atraio por todos os homens, além de achar de uma infantilidade brutal considerar-se a última garrafinha de água mineral do deserto, sempre. Eu sei, todo mundo conhece uma pessoa assim, seja homem ou mulher, e todos pensam exatamente a mesma coisa: pretenciosa. E geralmente não comentamos com a pessoa o que achamos dela - mesmo porque gente dessa "qualidade" sempre acha que é despeito... rs... - mas depois, esse tipo peculiar de ser humano é satirizado na roda de amigos, conhecidos e até mesmo na de desconhecidos, pois mesmo que seja alguém verdadeiramente bonito e esteticamente perfeito, acreditar que os gostos resumem-se e referem-se apenas à beleza é estúpido e, como já disse, infantil, primitivo. Gosto é algo particular, peculiar e que atua em nós de forma mais predominante que "achar bonito". Tanto que conheço homens lindos e bem sucedidos que só se interessam por mulheres feias. É, feias. Feias de doer. Daquelas que você olha, leva um susto e pensa: "puta que o pariu! Tá do avesso!". Pois; e lá estão eles adorando-as e morrendo por elas enquanto as lindas passam ao largo.

Mas voltando ao que me interessa: com o passar do tempo e com o medo natural de rejeições - quem é que não o tem? - uma das características que primeiro me chama a atenção num homem é a sua capacidade de se atrair por mim. Não sei muito bem como detecto isso no homem, mas é fato que detecto e é só a partir dai que invisto, ou não. Pois a capacidade de se atrair por mim não implica em que esse homem vá levá-la a cabo; nem tão pouco que não vá ter nenhum conflito por estar com uma mulher com sobrepeso. Diria, inclusive, que 90% dos meus namoros começaram comigo sentindo o receio dos caras em relação a me apresentarem e em duas semanas, mais ou menos, ver esse receio transformado em orgulho. E isso deve-se ao fato de eu ser uma pessoa legal. Como diria um amigo meu: a única coisa sobre mim acerca da qual sou absolutamente convencida é do quanto sou legal. E com isso conquisto 99% das pessoas à minha volta.

E não me ofendo nem me sinto diminuída com essas coisas, pois as acho natural. Todos teem receios, eu também os tenho. Por que não administrá-los? A única vez que não rolou foi quando um cara admitiu que precisava de uma mulher magra pra desfilar para os amigos e embora me adorasse e achasse a mulher perfeita, me pediu que fizesse dieta antes de me assumir como namorada. O x é que eu faria a dieta sozinha e quando magra o avisaria e então ele voltaria a sair comigo... Ok! Se eu admirei e o respeitei muito por ser sincero, me "pegou" ele ter-se colocado como recompensa.

Também teve o namorado que disse que o que "salvava" na hora do sexo era eu ter um rosto lindo para o qual ele podia ficar olhando. E eu lá vou me enraivecer com isso se o cara está sendo absolutamente sincero e verdadeiro? Tesão pelo prazer que o meu corpo pode propiciar é uma coisa, outra é querer que quem tem tesão, ainda ache-o bonito... Hellowww! E não, não foi com maldade, tanto que de todos os ex, ele é o que mais insiste na tecla: "você é a mulher da minha vida". É o que liga bêbado de madrugada dizendo que não vive sem mim... E isso por anos já...

E por incrível que pareça, o único que não demonstrou nenhum receio quando começamos a namorar me exibindo de cara como troféu para todos os amigos e familiares, foi o que depois de terminado o namoro me feriu usando a forma do corpo como arma. Ai dá para perdoar? Claro que dá! Mas não dá para reatar o namoro como ele quis tempos depois e por muito tempo. Porque é o meu corpo e mesmo emagrecendo, irei ter uma série de cicatrizes decorrentes da plástica que, acho, não deixarão alguém dizer: "seu corpo é bonito". E ainda assim é o meu templo, a morada do meu espírito nesse mundo. E um corpo que tem sim cumprido sua função de forma surpreendentemente boa e saudável. Diria até que infinitamente melhor do que muitos corpos magros que conheço. Então não posso desrespeitá-lo e posso menos ainda permitir que façam isso. Meu corpo nunca será um troféu, embora, mesmo que obeso, seja a maior das minhas conquistas. Acho que poucas pessoas poderiam entender isso...

8 de dezembro de 2008

1 de dezembro de 2008



"Se eu desistir de você, serei perdoada? Você se tornou de muito difícil acesso e eu me sinto sem nenhum significado; sem qualquer importância"...

Dizer adeus é estranho.

Seja lá ao que você esteja dizendo adeus, há sempre uma dor embutida,
às vezes enrrustida;
às vezes desconexa.

Sempre, sempre dói.

Mesmo que você saiba com todas as certezas do seu ser que momentos felizes ainda estão por vir e que a vida segue e se refaz.

Há sempre uma dor que silencia;
Há sempre lágrimas que rolam mudas,
surdas,
nulas.

Dizer adeus sempre dói.

Ainda mais quando você sabe que disse,
mas não sabe se o outro escutou.
Tô com uma gripe estranha: num dia estou péssima, pra no dia seguinte estar ótima, para estar péssima novamente no próximo dia. Ou seja: sábado estava péssima, domingo ótima, hoje estou péssima novamente.

Gripe assim nunca tinha visto.

28 de novembro de 2008

Não resisti! rs...


Eu posso até estar na pior, mas nunca me deixo abater. Eu sou a Lindsay Lohan e sempre tem uma boate cheia de amigos, DJs, gatinhos (e até umas meninas bonitinhas, vai!) para eu me divertir e esquecer dos problemas.

Qual celebridade você é quando está na pior?



Mas tenho de dar crédito também ao Cristiano, meu terapeuta na época, que complementou num atendimento: "sim, o corpo e a beleza são o cartão de visita, o motivo que levará um homem a te olhar quando você passa por ele, que o levarão a ter o primeiro desejo e até te levará pra cama com ele. Mas isso não faz um relacionamento. Isso não mantém um relacionamento. Por que sexo é sexo e por melhor que seja, tudo vira carne de vaca um dia. Passado a empolgação o homem quer mais da mulher com quem pretende compartilhar a vida".

Bom, embora eu não achasse, todos diziam que tinha a beleza de rosto, mas a de corpo decididamente não possuía, não no meu ponto de vista. Ai fiquei pensando lá com os meus botões que eu poderia inverter a história, poderia usar os meus pontos fortes - personalidade - para despertar o desejo depois que já tivesse me aproximado. Será que daria certo?

No entanto a vida é irônica e sábia e tratou logo de me mostrar que gosto é como digital: cada um tem o seu. E embora eu não fosse uma beleza padrão, quando passei a conceber que poderia atrair homens, os primeiros que apareceram foram justo aqueles que se atraiam pela aparência que eu tinha.

E a primeira amostragem foi bem divergente: um era 8 anos mais velho, casado e pai. O outro 4 anos mais novo, solteiro e roqueiro.

E sei que muita gente vai pensar que os meus homens são, de alguma forma, mal sucedidos afetivamente e por isso se interessam. Porém não é verdade. Digamos que por uma questão de seleção genética eu jamais gostei de homens obesos ou feios, pois em caso de procriação, mesmo que acidental, nunca quis fornecer aos meus filhos dois genes de obesidade. Alguma luz no fim do túnel sempre tem de haver, não é mesmo minha gente?

Todos os homens da minha vida são desejados por várias mulheres.

27 de novembro de 2008

Quando eu era adolescente, como qualquer menina, achava que precisava ter um corpo perfeito para ser querida. Por conta disso várias vezes deixei passar oportunidades de ficar com quem eu gostava, já que não acreditava que os meninos pudessem estar atraídos por mim, quando estavam.

É o tipo de conversa estranha que se tem anos mais tarde com os agora apenas amigos que te dizem: "poxa, eu era louco por você! Mas parecia que você só queria tirar uma com a minha cara: sempre demonstrava gostar, mas quando eu me aproximava, me dava cada fora"... E você é obrigada a dizer: "Então, eu não acreditava sabe? Não concebia que aquilo era interesse por mim. Achava que era um engano de percepção da minha parte e tratava de corrigir isso rapidamente".

Isso foi até que o dia em que parada na frente de um médico italiano (sempre eles! rs!) falava da necessidade de ser bonita e ter um corpo maravilhoso para ser desejada e ter namorados, enquanto ele escrevia na minha ficha os progressos do tratamento. Foi ai que ele levantou a cabeça com um olhar de absoluto descrédito e disse: "hã? De onde você tirou tamanha bobagem? Homem não precisa de um corpo bonito para sentir desejo! Homem não precisa de nada para querer te comer a não ser a possibilidade dos seus buracos"! E acho que minha cara de espanto foi tão grande que ele ajuntou: "É, eu sei que vocês mulheres adoram inventar estórias, um romancezinho, mas a verdade é só uma: acene com a possibilidade de sexo e qualquer homem terá todo o interesse voltado para você e só para você, não importa o corpo que você tenha, nem a sua beleza. Ao homem, apenas o buraco onde vai enfiar o pau interessa. A diferença entre a mulher inteligente e a burra, é que a inteligente sabe transforma esse interesse em algo mais depois"...

Posso dizer que aceitar essa verdade foi o que transformou minha vida e minhas relações afetivas...

26 de novembro de 2008

Então, o disco rígido resolveu dar piti e embora pudesse ser recuperado, optei por trocar. Sorte que nessas dá pra transferir tudo o que havia nele direto para o novo e então só me restarão as atualizações do windows pra fazer, acho.

Mais à noitinha estou de volta à minha programação normal, não chorem crianças!

Agora vou ali dar um grupo de conversação pras minhas borboletas da terceira idade!

Beijo, tchau!

25 de novembro de 2008

E não me falta assunto não, o que me falta é vontade de escrever, mesmo que os assuntos se tornassem textos interessantes... Ou não.

Porque rapaz, o que não falta nesse mundo é gente sem noção e que se acha não é mesmo minha gente? Afff... Chega a dar gastura. E não, eu não acredito em modéstia, acho-a sempre falsa, seja lá do que venha travestida. Mas a pessoa achar que é a última coca-cola do deserto e que no mundo não existe, minimamente, ninguém igual - e quem dirá superior - a ela é de uma falta de bom senso ímpar.

Ai fico pensando na sabedoria do psiquismo, sabe? Que faz suas escolhas independente do que o outro pensa. Pois é fato que na vida o que seja determinado como "melhor" é pessoal e intransferível. Vide quanta gente feia e bem casada há no mundo, contra quantos belos e solteiros também rodam por ai. Não é preciso ser perfeito para ser amado. Não é preciso nada na verdade. Basta o outro gostar do que vê, mesmo que ninguém mais goste, nem você, e o jogo está feito. Muitas coisas que consideramos qualidades, podem ser consideradas defeitos e vice-versa. Como bem diz o ditado: quem ama o feio, bonito lhe parece.

24 de novembro de 2008




Essa noite tive insônia.

O motivo?

Um vaga-lume preso no meu quarto. Me deu um susto tão grande que a descarga de adrenalina só me deixou dormir às 5:00 da manhã... Isso que eu estava podre de sono a hora que deitei. Pensei que fosse curto na tomada que recarregava o celular e pulei da cama literalmente, pra só descobrir que era um vaga-lume quando na segunda vez que as luzes começaram, olhei pro teto do quarto e vi a luzinha verde piscando... Luzinha forte viu? Nunca imaginei.

17 de novembro de 2008



Fim de semana em Araras!

Ô vidinha boa sô!!!

Olha só a minha expressão de quem está adorando a sombra e a água fresca!

10 de novembro de 2008

Tá, não é um resumo, mas é uma mulher falando da mesma coisa, só que ela descobriu tendo um derrame.

Interessantíssimo como a verdade pipoca em várias partes do mundo, de formas diferentes, para pessoas diferentes, mas sempre com o mesmo conteúdo.

Vejam, vejam!

[Parte 2/2] Meu Derrame de Percepção - Legendado

Aqui a parte 2...

[Parte 1/2] Meu Derrame de Percepção - Legendado

Um resumo do livro: Um novo mundo - O despertar de uma nova consciência.

Parte 1

8 de novembro de 2008

Eu sumi né?

É, eu sei, eu sei...

Mas é que eu encontrei uma nova paixão sabe? E estou dedicada a ela em todos os segundos da minha semana, assim, aqueles nos quais não estou ocupada com os afazeres cotidianos e de manutenção da existência.

Minha nova paixão é o livro: Peça e lhe será concedido.

Tantos e tantos conceitos espirituais relevantes; tantas e tantas fichas caindo que lê-lo chega a ser uma forma de oração...

1 de novembro de 2008





Unhas azuis, minha cor preferida!

Porque o importante mesmo, é ser quem você é e fazer o que te dá prazer.

28 de outubro de 2008

Devo terminar de ler o livro do Eckhart Tolle essa semana, no máximo no comecinho da semana que vem. A pedido da Mírian, vamos fazer um grupo de estudo sobre o mesmo que deve começar daqui a duas semanas, talvez três. Se mais alguém estiver a fim de participar envie e-mail para: mariesermoud@gmail.com com o título: grupo de estudo Tolle.

E esquema que pensei previamente é: lemos 2 ou 3 tópicos por semana e discorremos sobre eles, por e-mail, colocando o que entendemos, as nossas dúvidas, e até as nossas discordâncias com o que o autor disse. Haverá um dia pré-determinado para enviarmos as opiniões e um para finalizarmos a discussão a cada semana.

Que acham?

26 de outubro de 2008

Diz que o ego, aquilo que te faz pensar em "eu" e "meu", aquela voz briguenta que você escuta quando se trava uma discussão entre dois pólos da sua mente: um calmo - a consciência, que é o seu SER verdadeiro - e o briguento - o ego, que fala das suas crenças - é incapaz de viver no presente. Ele é formado por acontecimentos do passado e, portanto, está sempre revivendo-o, já que dele se alimenta; ou está no futuro, projetando coisas que nunca se sabe se acontecerão.

O x da questão é que essas duas maneiras de atuação do ego nos trazem sofrimento, pois jamais nos permitem estar num estado de contentamento por tempo suficiente que nos traga paz. A realidade se torna um inimigo a maioria das vezes, e sempre, uma fonte de infelicidade. E o ego foge feito o diabo da cruz do momento presente, pois a cada vez que se concentra no aqui e agora ele é obrigado a ceder lugar pra consciência - e só ela é capaz de nos dar um contentamento permanente - deixando assim de existir. E, no entanto, o único local aonde a vida se dá de fato é no aqui e agora.

Desde muito cedo tive "brigas" com a questão de ser evoluída espiritualmente. É que a gente tem por parâmetros as vidas dos santos, monges, yogues, gurus, padres, pais de santo e etc. e, sinceramente, me desagrada profundamente pensar que para se ser evoluído espiritualmente tem de se abrir mão de tanta coisa realmente boa que existe nesse mundo. E aqui falo de comida, bebidas, música, sexo, dinheiro, arte, festas, conforto, luxo, tecnologia e pessoas já que as coisas da natureza são permitidas a todos. Porquê? Porque as coisas não podem simplesmente coexistir já que Deus as colocou nas nossas vidas ao mesmo tempo, aqui e agora? Mesmo nesse novo movimento onde as coisas ditas mundanas são aceitas e consideradas importantes para o seu desenvolvimento espiritual, confesso que torço o nariz a cada vez que escutou - ou leio - que no processo pessoas se afastarão de mim. E se entendo que isso aconteça por uma questão energética, não entendo porque falam como se não fosse necessário conviver com pessoas em graus tanto abaixo quanto acima da sua faixa de freqüência. Todos somos caminho!

Mas voltando ao motivo pelo qual quis escrever esse post, embora não tenha fugido nada do assunto: agora estava aqui lendo "Comer, rezar, amar" da Elizabeth Gilbert e ela disse algo sobre a concepção dos praticantes da Vipassana - uma técnica budista de meditação ultra-ortodoxa - sobre o desapego de Deus (... Na Vipassana sequer se faz menção a "Deus", já que a noção de Deus é considerada, por alguns budistas, o derradeiro objeto da dependência, o último cobertor da segurança, a última coisa a ser abandonada no caminho rumo ao puro desapego.), que me fez entender algo que o Eckhart Tolle diz no "Um novo mundo - o despertar de uma nova consciência: que a busca espiritual também pode ser um disfarce do ego.

E ai pensei algo que para mim fez todo o sentido e entender minha desconfiança com o povo que mencionei ali em cima: eles não vivem o presente. Faz sentido não faz? Se os religiosos vivem perseguindo o paraíso na terra, querendo viver aqui condições espirituais que são dificultadas pela vibração da matéria feita de energia mais densa, essa busca é uma atuação egóica disfarçada de evolução espiritual. Vivem em algum lugar, qualquer lugar, mas que não é o aqui e agora e o desfrute das coisas terrenas. E entendo isso como, mais uma vez, dizer a Deus que Ele errou, que fez coisas que nos são desnecessárias e prejudiciais e que então devemos evitá-las, pois Ele as fez visando a nossa perdição. Aliás, bem dizem tanto o Gasparetto quanto o Tolle que o "mal" das religiões é que elas nos fazem viver de olho na vida futura, no paraíso prometido após a morte, e com isso negligenciamos a vida que aqui temos, aquela que ganhamos de Deus e a única que podemos viver de fato. E digo mais, embora só vá explicar isso um outro dia: o sofrimento dos jejuns, dos sacrifícios e etc. está única e exclusivamente a serviço de alimentar o corpo de dor que todos temos. O prazer e alegria que essas pessoas sentem, podem não vir do contentamento do ser, mas da alegria do ego em estar conseguindo o que quer e mantendo a pessoa na mais absoluta inconsciência por muito e muito tempo.

E isso é ego, ego puro. Ego mantendo-nos em ilusões e garantindo a sua sobrevivência através do nosso incessante sofrimento.

Porém, seja lá o que for, só sei de uma coisa e essa é uma decisão de muitos anos já: quero viver todas as coisas terrenas e viver Deus através delas e nelas. Beber, comer, cantar, brincar, gozar, rir, questionar, praticar, descobrir, aprender, perdoar e amar, sobretudo AMAR, são os meus verbos de conjugação e comunhão com a Divindade.

O "Paraíso" eu deixo para o futuro.

24 de outubro de 2008

Se um dia fosse escrever um livro sobre esse meu processo atual, eu não o começaria dizendo que este se iniciou quando minha vida desceu pelo ralo, pois não é verdade. Ele começou na primeira aula de religião que tive, aonde me definiram Deus e senti com todas as forças do meu pequeno ser - tinha apenas uns 5 anos - que não, Deus não era nada daquilo.

O resto foi conseqüência.
Ontem, saindo de uma atendimento, tomei a chuva mais deliciosa de uma vida.

A paciente me emprestou um guarda-chuva, mas como em apenas atravessar a rua eu já estivesse completamente ensopada, optei apenas por tirar o sapato, pois o pé escorregava dentro dele de um modo que para alguém que cai como eu é perigoso demais, e atravessei uma passarela sobre a Anhangüera tomando toda a chuva e bendizendo minha decisão, pois as pessoas que tinham guarda-chuvas abertos os via dobrarem e quebrarem diante do vento que fazia com que a chuva viesse de todas as direções e os tornava inúteis. E eu ali rindo, sentindo as gotas baterem no corpo, em alguns momentos doloridas, é verdade, porém com a mesma intensidade de uma massagem revigorante.

Cheguei ao ponto do outro lado da rodovia e nem me importei com os olhares das pessoas, mesmo consciente que minha blusa estava transparente e colada ao corpo - sorte que o sutiã era sóbrio e cor da pele! rs...- e que devia ser estranho ver em plena São Paulo uma mulher ensopada, com os sapatos numa mão e uma sombrinha fechada na outra, rindo do fato de até dos cílios pingarem gotas grandes d'água... Eu apenas me sentia deliciosamente livre.

Essa foi a chuva que eu pedia há tempos.

22 de outubro de 2008

Eu comecei a fazer reflexoterapia. A primeira sessão foi sábado e achei doída pra cacete embora o Roberto diga que é só a primeira sessão, que depois melhora.

Achei interessante que ele vai estimulando os pontos e então vai contando aspectos da minha personalidade. Num determinado momento disse:

- Mas porque tanto medo de rejeição?

Parei de gemer e prender a respiração e obriguei o corpo a relaxar da tensão que eu aplicava sobre ele para pensar e depois de um tempo respondi:

- Tive uma relação bem complicada com meu pai e isso me deixou com muito medo de rejeição mesmo, pois eu a vivia na pele todos os dias. Porém desde o final de Julho, começo de Agosto desse ano posso dizer que me liberei disso. Não espero mais ser aprovada por ninguém. Não espero mais ser aceita. Ser rejeitada não é algo que me atinge mais.

-Ah! Então eu estou mexendo em cicatrizes, é isso.

Praticamente tudo o que ele me falou foram coisas que realmente aconteceram e estavam muito forte no primeiro semestre desse ano, mas ai fui aprendendo que as coisas e pessoas têm a importância que damos a elas e como tirar essa importância - e até os sentimentos que você deposita em alguém - e fui colocando em prática, todo dia, todo dia um pouquinho... Não é que fluiu?

Um dos exercícios mais fáceis que tem a finalidade de te fazer desapegar de sentimentos e pessoas é um que a Louise Hay faz no áudio para cura do corpo e da mente. É basicamente assim com algumas alterações feitas por mim que deram certo pra mim, mas você pode tentar:

Deite, relaxe completamente o corpo e então comece a se ver num lugar bem tranqüilo. Você pode estar deitada ou sentada nesse lugar, não importa. Olhe em volta e sinta-se muito bem por estar lá. Sinta-se seguro. Depois de um tempo veja que você tem nas mãos cordinhas que seguram balões e que esses balões tem nomes de sentimentos, ou fotografias de pessoas. Deixe sua alma determinar quais sentimentos e pessoas ela quer libertar. Os nomes e as fotografias vão se tornando claramente visíveis nos balões. Detenha-se um tempinho olhando para eles e quando sentir que está pronto, vá soltando-os um a um. Veja o balão voar para o seu azul até se tornar um ponto minúsculo e depois desaparecer. Sinta a paz e a tranqüilidade que esse gesto de desapego lhe traz e então passe pro balão seguinte. Quando todos os balões tiverem desaparecidos sinta que sensação te traz esses desapego e guardando-a, comece a retornar: veja-se saindo desse lugar e voltando para o espaço real no qual se encontra. Mexa levemente os dedos, depois o corpo, espreguice se for preciso e "desperte" em paz.

Quando estou com sentimentos negativos é um dos exercícios que uso pra me desapegar e geralmente funciona. Com a prática eu consigo até de deixar de dar importância pra algumas pessoas que não me fazem bem. Não é que deixo de amá-las. Apenas paro de permitir que elas e suas impressões me influenciem.

Tá, geralmente perco a vontade de conviver com a pessoa, mas acho que faz parte né?
A Francine minha amiga, tem as que considero as melhores definições e observações sobre mim, sempre.

Outro dia estávamos conversando no MSN e eu dizia que estranhava quando as pessoas me descreviam como alguém doce, pois não me sinto ou vejo assim. Acho-me até alguém de palavras bem duras, mesmo que isso tenha melhorado imensamente nos últimos anos. Ao que ela respondeu:

- Não, você é doce! Às vezes difícil feito rapadura; mas sempre doce.


Ontem comentando sobre meu emagrecimento foi:

- Você emagreceu mesmo! Sua bunda diminuiu pra caramba! Esqueci de comentar...
A estória do Cristo que menciono num dos posts abaixo:

Alguém já se perguntou porque achou muito estranho, porque Cristo, tendo vindo à Terra dar a vida para nos salvar e consciente dessa missão, chora no Horto das Oliveiras e pede: "Pai, afasta de mim esse cálice!"? Pois, eu sempre achei estranhíssimo e muitas e muitas vezes parei mesmo pra pensar nisso e nunca, jamais, achei nada que passasse perto de fazer sentido e explicar essa situação.

Até que outro dia ouvi uma palestra do Gasparetto na qual ele falava que Deus nunca nos pune por nossa ignorância - pois ninguém pode fazer o que não sabe, mas que é rigorosíssimo se sabemos e não praticamos, seja pelo motivo que for. E que quanto maior for a nossa capacidade de agir diferente, maior será a reação do Universo a isso que passa a ser um erro.

Para ilustrar, contou que Cristo não veio à Terra para morrer não, embora tenha mesmo vindo para esclarecer uma série de Leis Universais. Só que quando este se zanga com os vendilhões no templo e sai distribuindo porrada e quebrando tudo, deixa de agir condizente com seu grau evolutivo e ai aciona as Leis do Universo contra si - aquelas mesmo que conhece tão bem e das quais sabe que ninguém escapa, a não ser que volte para o caminho adequado ao seu desenvolvimento. E isso porque Cristo conhece e exerce enorme compaixão dentro do seu grau evolutivo. Porém no templo, quando deveria ter mais compaixão com aqueles que não conseguem entender Deus e Suas Leis nem ouvindo-o pregar, nem vendo-o e nem sentindo o seu enorme poder (e quantos não somos assim ainda hoje em dia?), ele se enraivece e age completamente fora do seu melhor. E assim aciona a reação do Universo contra si mesmo. E nem no Horto das Oliveiras ele consegue ter compaixão para com aqueles que vêm prendê-lo, o que, segundo o Gasparetto, ainda dava tempo de reverter toda a história e evitar a sua morte.

Rapaz! Não pensando em quem é o Gasparetto para poder contar essa estória como verdadeira, pois ai teria que me perguntar quem são os apóstolos que escreveram a bíblia e até quem é Constantino que a modificou ao bel prazer dos seus interesses de dominação, dá o que pensar, não é mesmo? Porque se Cristo que é Cristo não conseguiu se manter no seu melhor quando aqui esteve, quem dirá a gente! E não, não é para pensar isso e desistir; é apenas para se ser mais paciente consigo mesmo, pois o caminho é trabalhoso, difícil, porém não impossível.

E o interessante dessa palestra não é nem essa estória, mas entender que o ato que cometemos hoje e que não nos traz conseqüência alguma, pois era condizente com o que podíamos oferecer, amanhã, se repetido, pode ter conseqüências funestas. Isso se você tiver aprendido coisas diferentes e se recusar a usá-las.

Eu, se estivesse acompanhando Cristo e tivesse quebrado o templo em seu lugar e expulsado todos os vendilhões, quase que certamente teria terminado minha jornada vivinha da Silva. Cristo, por ser quem era se danou: acabou tendo de morrer na cruz.

E Ele sabia né? Por isso chora, transpira sangue, prepara os apóstolos. Ele sabe a enormidade do que acionou contra si...

E a gente também é assim né? Quantas e quantas vezes repetimos atitudes e assim que acabamos de tê-las reconhecemos que fizemos merda e que aquilo num vai dar certo e batata! É que nossa alma sabe, porém temos uma mente que se impõe e nos leva ao erro.

Quantas e quantas vezes na vida repetimos atitudes esperando os mesmos resultados e quebramos a cara, simplesmente porque nos recusamos a reconhecer que aprendemos, evoluímos e que o que nos cabia ontem, hoje não faz mais sentido?

21 de outubro de 2008

E se alguém pedisse pra que eu me definisse emocionalmente hoje, diria que estou: triste a ponto de poder sentar e chorar o dia inteiro; puta, mas MUITO puta da vida, ou com a vida, ou seja lá quem foi que veio me tirar do meu canto; em paz feito um lago e alegre a ponto de dar altas gargalhadas com bobagens.

Você não entende? Imagine eu.

Mas também né? Foda-se! Cansei de tentar entender.

Só sei que hoje eu preciso perdoar o Universo.
Tentativa de suicídio:

Acabei de comer manga e tomar leite.

Alguém me socorre?

;-D

20 de outubro de 2008

Outro dia na mesa dum bar, um amigo fez considerações sobre os Gasparetto, embora não tenha falado exatamente do Luiz Antônio Gasparetto, que é quem me interessa atualmente. Sexta passada, durante o almoço, um outro amigo que também ouviu as considerações me perguntou: "diante de tudo o que foi dito, como fica essa questão de estudar através do Gasparetto para você"? E eu respondi: "tranqüilo". Porém pensando depois vi que minha resposta ficou incompleta e complementei no dia seguinte por e-mail:

Ontem você me fez uma pergunta que hoje, pensando, vi que não respondi como queria:

Como lido com o que o Bliblibli disse sobre os Gasparetto.

O mais importante e que faltou dizer é que aprendi a não esperar perfeição dos meus mestres. Separo o que eles dizem, do que eles fazem e do que eles são, por dois motivos simples:

1) ninguém é perfeito mesmo nesse plano, tão dominados que somos pela energia circundante e nem por isso quer dizer que o que eles conseguem ver seja mentira. Eu já suspeitava disso, mas aquela estória do Cristo, mesmo que seja uma alegoria, me serviu pra ter isso claro: exigir perfeição é permanecer ancorado na ignorância, pois ao fazer isso, abrimos mão da nossa própria capacidade de perceber o UNIVERSO e suas leis. Eu os leio, os escuto e procuro manter minha mente aberta para o que me parece absurdo.

2) super relacionado ao primeiro: o que eles fazem não é o que são, pois agem no ego ainda e estão em processo de transformação, como eu. A essência está lá e eu acredito que o bem e a lucidez vem delas. O importante é aprender a distinguir não apenas as coisas que o meu ego diz, mas o que diz os egos circundantes, do que é a nossa essência.

Se eu for esperar perfeição dos meus mestres, vou sair daqui não!

;-)

Beijo cheinho de amor!

Marie

16 de outubro de 2008

É bom dar as caras por aqui e tirar um pouco do pó, não é mesmo minha gente?

Tempos de renovação, de trocar o velho pelo novo, ou pelo vácuo que logo mais à frente será preenchido por algo que ainda não sei e é bom e, finalmente, aprendi que não preciso saber. E mesmo assim sinto que encontrei o destino que quero ter, o lugar onde quero chegar, mas sem achar que devo permanecer nele ad-eternum. Parece incoerente, mas não é.

Às vezes achamos que algumas coisas são eternas em nós e um dia descobrimos que não. Tudo muda e se transforma desde que não nos agarremos a elas como se fossem âncoras a dar sentido à nossa existência. TUDO se transforma, eis a Lei mais fácil de perceber na natureza a olho nú. E mesmo assim a gente insiste e persiste numa permanência que só traz dor. Falta de fé, pura. Falta de confiança num presente bom e num futuro melhor. Como se felicidade fosse um prato servido uma única vez na vida e se você comê-lo devagarinho, bem lentamente, a fará permanecer por mais tempo. Porém até o que é capaz de nos fazer feliz se transmuta.

E o perigo só mora aonde o pensamento quer te convencer que o passado era melhor do que o presente, e que o futuro não tem possibilidades infinitamente melhores. Não, não se deixe enganar. TUDO muda, nós mudamos e a graça da vida é justo essa.

E é vero: só me arrependo do que não fiz, mas por covardia. O que não fiz porque não estava pronta não tem de me trazer arrependimento, mesmo que em alguns momentos eu queira achar que sim. Ainda resquício do hábito de ser carrasca comigo mesma. e no entanto, tornar-se consciente vai fazendo diferença e ampliando meus estados internos cada dia mais.

E eu não sei onde isso vai dar, mas sei que já estou num lugar melhor, mesmo quando dói.

10 de outubro de 2008

É "engraçada" a forma como as coisas acontecem. Ontem o programa da Oprah foi um dos mais áridos e difíceis que já vi por conta do tema: a pedofilia que anda correndo solta mundo afora. É MUITO difícil conceber que um ser humano consiga sentir prazer em penetrar um bebê que nasceu há menos de uma semana e filmar isso e veicular essas imagens para que outros tenham alguma forma de prazer vendo. Desalentador mesmo.

Porém a um dado momento do programa pensei: "Opa! Mas eu já fui vítima de abuso sexual"! Percebi nesse momento que esse não é mais um dos papéis que me definem nessa vida. Parece que tudo isso aconteceu em outra vida e o que tenho são lembranças destituídas de emoção. Flashs de uma existência que já não é mais minha.

Ai hoje o assunto em vááários lugares é esse: Carta aberta a Luisa e de novo eu levei muito tempo para lembrar que já estive nesse lugar e quando fiz isso, lá na cozinha colocando comida no meu prato, pensei que gostaria de saber que o moço que praticou tal ato, alguma vez tivesse tido consciência e noção do que fez. MUITAS vezes me perguntei isso nos momentos de revolta no passado.

Mas a questão é infinitamente mais delicada e maior do que eu né? E intrincada também.

Porém me chama muita atenção nesse momento o quanto as pessoas criam regras para absolutamente tudo, até para um pedido de perdão. TUDO tem de acontecer dentro de padrões que elas pré-estabelecem senão é invalidado. Uma chatice sem fim né? Pois. Mas dá para entender melhor quando o Eckhart Tolle fala sobre sermos egos totalmente identificados com a forma e nada com a essência, com o ser, com o sentir.

8 de outubro de 2008

No final do post anterior eu disse que a Energia Cósmica Universal só pode ser usada plenamente se estivermos afinadas com ela e acredito mesmo nisso do p-l-e-n-a-m-e-n-t-e. Porém existe uma boa parte dela que pode sim ser usada para o mal. E o é.

Lembro que dia desses estava vendo um vídeo do Mestre DeRose - mestre em yoga - sobre meditação e lá ele contava que há alguns muitos anos numa livraria do Rio de janeiro, cinco praticantes da yoga tramaram e executaram o assassinato de um sexto elemento, também yogue, através do pensamento e que ele mesmo ouviu tal conversa por "acidente".

É, tem muita gente das mais diversas correntes filosóficas que há séculos conhece e sabe usar a manipulação energética.

O interessante nessa história que o Mestre DeRose contou foram os detalhes: para conseguirem êxito na manipulação energética, essas cinco pessoas combinaram de fazerem as mentalizações às 18:00 horas - hora da Ave Maria - onde a egrégora* da mãe de Cristo está fortalecida pela prática das orações e intenções que na época, muito mais do que hoje em dia, era um hábito da população. Ou seja: uniam a energia pequena das suas intenções à energia infinitamente maior e mais poderosa da egrégora de Maria e assim conseguiram amplificar o próprio poder. Dá o que pensar não é mesmo?

E no entanto o detalhe mais significativo fala do porque eles conseguiram atingir o outro homem que queriam prejudicar. Quando ficou sabendo do que estavam fazendo contra si, o tal homem não conseguiu manter-se numa vibração mais elevada do que a dos emissores e sintonizou-se com as emissões. Babau né? Abriu a porta para que aquele mal o atingisse.

E é exatamente assim que nos protegemos de qualquer mal: não entrando na sintonia energética. No mesmo vídeo o Mestre DeRose comenta que sabia que também seria alvo dos cinco homens num futuro próximo e que não ainda sendo capaz de compreendê-los e perdoar - o que evitaria que entrasse na sintonia - passou um bom tempo pensando em como poderia defender-se daquele mal até que concluiu que brincar, tirar um sarro, faria o mesmo efeito e foi assim que agiu: com leveza, sem dar importância, divertindo-se com o ego alheio. Teve sucesso, vide que está vivo para contar a sua história.

Também é importantíssimo perceber que quatro dos cinco homens acabaram morrendo logo em seguida a esses fatos, pois toda energia retorna à sua fonte, mesmo que atinja o seu alvo. Porém se ela não consegue atingir seu destinatário, retorna ao seu emissor com toda a sua potência. Questão de sintonia e afinidade pura! O que sobreviveu dos cinco deve ter sido o único que aprendeu algo nessa história toda conseguindo mudar a qualidade da sua vibração e assim escapar de si mesmo. E aqui a questão é puramente física e fala sobre extensão de ondas.

De novo a cabeça consegue pensar em várias coisas só observando essa história e pensando sobre as coisas que vimos acontecer ao longo das nossas vidas, não acham?

*egrégora: "Egrégora é a somatória de energias mentais, criadas por grupos ou agrupamentos, que se concentram em virtude da força vibratória gerada ser harmônica". fonte: Hermanubis Martinista

6 de outubro de 2008

Feita essa pequena observação, sigamos com a nossa programação normal.

Falemos do sexo.

Porém recordemos que partimos da premissa que Deus não erra, não desperdiça as Suas ações e é absolutamente perfeito... Afff!!! Esqueci de uma outra referência importantíssima nesse assunto, principalmente para os espíritas dogmáticos: leiam o "A Gênese" de Allan Kardec! Leiam, leiam! Esclarecedor por demais principalmente quanto ao que é Deus!

Voltando, lembremos que Deus é perfeito em todas as suas ações.

Dessa maneira, porque Deus nos fez tão sensíveis ao sexo? Porque nossos corpos são dotados de muitas zonas erógenas e não somos como os animais mais primitivos que conhecem o sexo apenas para fim reprodutivo? Mais: porque somos capazes de nos excitarmos com um som, uma imagem, um pensamento, resumindo coisas que não necessitam da presença concreta do outro e que, embora sejam atributos que passam pelo corpo, provêm da alma?

E não, não me venham com a idéia de que Deus faz isso para que eduquemos nossos instintos, pois Ele não desperdiça nada lembra? Ele não nos dá livre-arbítrio para depois nos impor a Sua vontade! Ele não nos faria sensíveis ao sexo para não usufruirmos dessa sensibilidade! Não faz sentido! Então Ele tem uma finalidade nisso e uma finalidade boa!

Outro dia ouvindo o Gasparetto, ele explicou de uma forma que fez sentido, ao menos para mim. Sabe o Ectoplasma? Pois, ele mesmo. Então: diz que o ectoplasma - que é a energia capaz de transformar a energia cósmica (fluído cósmico Universal, a energia emanada de Deus) que nos circunda e constitui, em coisas materiais - só é passível de ser transformado mediante a energia resultante do orgasmo. Percebe que são diferentes qualidades de energia interagindo entre si exatamente como as substâncias químicas que conhecemos das aulas de biologia? Como a água que precisa do frio para transformar-se em gelo, e do fogo para transforma-se em vapor, mas sem deixar de ser água? Pois.

Conseguem ver que se somos capazes de manipular energia temos de ser também capazes de produzí-la? E que fazemos isso através do sexo? Quem já teve um orgasmo sabe a explosão energética que ele é, já a sentiu em todas as fibras do seu ser. Partindo dessa percepção dá para ao menos pensar na possibilidade disso ser verdade né? E dai entender porque era do interesse de alguns que muitos não soubessem que somos capazes de manipular energia em proveito próprio.

E aqui muitos vão dizer: "imaginem o que o homem não será capaz de fazer com esse conhecimento usando-o para o mal". Voltando à concepção de que Deus não desperdiça as suas ações e faz tudo perfeito, essa capacidade só é adquirida plena e verdadeiramente quando você afiniza a sua emissão energética com a energia cósmica universal. Captou? Uma coisa boa não pode ser usada para o mal simplesmente porque essas energias não conseguem se sintonizarem. São ondas energéticas que vibram em freqüências absolutamente distintas.

E o reverso dessa medalha aponta diretamente para o fato de que só poderemos fazer pleno uso dos nossos atributos espirituais quando nos tornarmos evoluídos.
A pessoa que dá nota aos meus posts (rs!) me deu 1 pelo de ontem. Ainda bem que não escrevo, ou penso, baseada na aprovação alheia, não é mesmo? Mas assim ó pessoa, adoro interlocutores inteligentes e então acho bacana você ler três coisas e pessoas distintas sobre o assunto: o primeiro é Wilhelm Richie que estudou profundamente, inclusive dentro de uma contextualização histórica, a questão do prazer sexual. Morreu por conta disso viu? Pois fez isso numa época em que as mentes eram tão herméticas que sequer concebiam a possibilidade de pensar livremente sobre algo, supor sabe? E se... ? Então;

O segundo é Albert Einstein que sabia tão profundamente de espiritualidade e da humanidade, quanto - e por conta - das suas descobertas que revolucionaram o mundo;

A terceira coisa a ser estudada é a história sobre a igreja católica, a protestante e, principalmente, a maneira como foram produzidas as bíblias - vulgatas - das quais fazemos uso hoje em dia. Preste muita atenção aos concílios, o de Constantino sobre tudo.

A internet está ai e ajuda bastante nisso viu? Basta apenas parar de querer receber tudo pronto e ir à luta.

E embora possa parecer que estou querendo a tal da aprovação, não é não. Apenas acho que ou a gente abre a mente e tira o cabestro até para criticar, mas com argumentos sólidos, ou ninguém ganha com isso; e eu estou aqui para aprender e não ensinar.

5 de outubro de 2008

Se se quer criar o caminho de uma nova consciência mais plena e possível que nos leva a uma vida mais feliz e rica, de fato, devemos começar por destruir dois pilares. Digo isso porque são os dois instrumentos de dominação que nos mantém no cabresto seja política, social, econômica ou individualmente falando. Assim sendo, enquanto você acreditar nas crenças errôneas que se propagam acerca desses dois fenômenos, não conseguirá reformular-se. São eles:

- O dinheiro é ruim, ser rico é pecado;

- Sexo é sujo, pecado.

Para começar a pensar esses conceitos da forma correta saibamos e concordemos com a premissa de que TUDO no Universo provém de Deus. TUDO, certo? Certo. Se ele é a fonte de tudo o que existe, também é a fonte do mal, do dinheiro e do sexo.

Muitos argumentam que o dinheiro e o mal são criações do homem, portanto não têm nada a ver com Deus; porém é fácil pensar que se Deus, que NUNCA faz nada errado e nem desperdiça suas ações (e para chegarmos a isso, basta que observemos a natureza), ou seja, não se contradiz, não nos faria aptos a criar tais coisas se não fosse da Sua intenção e interesse. Se somos capazes é porque Ele nos criou assim e, portanto, é Dele que eles provém.

Explicando muito superficialmente, no desenrolar da história humana alguns homens sabiam que não conseguiriam o poder que desejavam sobre os demais homens se estes seguissem tendo os prazeres que vinham tendo, pois uma alma que conhece o gozo como um atributo seu, não se submete - porque não precisa - a nada. Não é assim quando estamos plenamente conscientes daquilo que nos faz bem? Podem dizer o que for; pode ser quem for que esteja contra: pai, mãe, companheiro, filhos, amigos se estamos conscientes e convencidos do bem que algo nos faz não abrimos mão e lutamos bravamente para manter aquilo nas nossas vidas.

E quais as duas coisas capazes de darem fortes prazeres sensoriais imediatos ao homem? As coisas que o dinheiro pode comprar - boa comida, bebidas, roupas, viagens e etc. - e o sexo.

Tirando do homem a capacidade de sentir-se com direito a essas coisas e fazendo com que ele se sinta sujo e inferior ao obtê-las, cria-se um campo fértil para a dominação, que é engrandecida e finalizada com a promessa de prazeres muito superiores num futuro inexistente: o reino dos céus, ou a vida após a morte.

Foi uma dominação paulatina, mas eficaz. Com o tempo fomos deixando de sentir prazer e trocando o aqui e agora pela vida futura.

E ai se voltamos a pensar em Deus, nos colocamos de novo na questão sobre Ele desperdiçar Seus atos. Nos dá uma vida agora para sermos felizes lá na frente e ainda sob a condição de quem sabe um dia? É, porque ainda criaram a idéia do castigo eterno, o inferno.

De verdade, pare e pense sem ser pelos moldes desse mundo e das religiões que conhece: você vê algum sentido nisso, alguma sabedoria, alguma bondade num Deus assim?
Existem coisas que eu entendo, mas não entendo:

-> Brasileiros passarem dias comentando as eleições dos USA em seus blogs, sem dizerem uma só linha sobre as que acontecem aqui. Hoje inclusive;

-> Porque o dólar sobe com a crise interna dos USA. Lembro que o motivo do nosso dinheiro cair é sempre as nossas crises internas.

1 de outubro de 2008

Sabe uma coisa do começar a tratar-se através de uma boa auto-estima? Você começa naturalmente a rebater as críticas do seu ego.

Hoje fiquei insatisfeita com o meu desempenho num trabalho e o ego prontamente veio em cima de mim de garfo e faca. Ai calmamente me disse: "estou apenas começando e ainda tem muito chão para me tornar realmente boa nisso. Fulano tem muita experiência e um dia chego no nível dele, mas esse dia ainda não é hoje. Vou apenas me determinar a encontrar maneiras mais eficientes de realizar meu trabalho, de me concentrar mais e me cansar menos. Talvez fazer intervalos de tempos em tempos"...

Prontinho, passei o dia satisfeita comigo mesmo, pois cuidei de procurar maneiras e instrumentos melhores pro meu trabalho.

30 de setembro de 2008



Hoje o Ninjô encerrou sua permanência entre nós, após 15 anos de convívio. Acabamos de colocá-lo para dormir...

Há quem não entenda porque sofremos quando nossos animais se vão... Afinal, são apenas animais... Porque tanta devoção?

Começaria por dizer que a nossa é apenas reflexo da que eles nos dedicam. Só quem teve um sabe... Haverão os que pensem: "pior se fosse um parente"; inegavelmente seria. Isso se dor não fosse algo que a cada vez que dói, o faz de forma única. E quem diz que ele não era nosso parente? Era sim, parente por escolha, porque não achamos que apenas os humanos nos preencham a existência e porque nossa capacidade de amar vai além.

Lembro do dia em que, pequeno, chegou; tão lindo e branco que minha mãe achou que fosse de pelúcia. Foi a única alegria num ano de desespero...

Ele não gostava de homens - criado numa casa só com mulheres - e bastava ouvir a voz de um para danar a latir avisando que naquela casa havia um macho, e feroz, cuidando das suas fêmeas. Foi só quando mudamos pra essa casa que ele acalmou. Ou por ver muita gente, já que ficava na frente, ou porque a idade já era tão avançada que ele passou a compreender que os demais machos não eram, necessariamente, ameaças.

Sábado agora consegui levar minha bunda para dar uma volta e quando retornei, ele me reconheceu de longe e abanou timidamente o rabo em pé no portão, pois sua alegria já não atingia a euforia há muito tempo. Pensei: "Olha, me reconheceu! Então apesar de surdo, ele ainda enxerga bem e está lúcido, mas é verdade: não vai viver muito mais; só espero que a morte lhe seja mansa"... Cuidamos disso.

Dizem que os animais reencarnam imediatamente, e eu gosto da idéia. Gosto de imaginar que ele já é um novo pet que acaba de abrir os olhos e espero, e desejo, e torço para que a família que tenha a benção de acolhe-lo, também tenha para com ele cuidados e amor ainda melhores que os nossos.

Vá em paz meu querido e obrigada, por tudo!

28 de setembro de 2008

E a percepção digna de nota desses dias é: não é apenas o computador que quebra quando precisa "melhorar". Nós também quebramos e adoecemos. Isso porque, por vezes, a energia chega num tal grau de estagnação ou de "mal", que só uma doença ou um "crash" é capaz de liberá-la pro órgão/chacra/centro de força voltar a pulsar novamente.
Então, uma semana de bunda para cima é uma semana sem muitas novidades, de relevante apenas a quase merda que fiz na quinta-feira, mas que nem merece ser comentada... Apenas agradecer o UNIVERSO por ser tão generoso comigo.

23 de setembro de 2008



Como acabei de escrever para mandar para a Renata e então aproveito e coloco aqui, já que está pronto:



Meu pão é, aquele mesmo, o famoso

Ingredientes massa:

4 xíc. e meia de farinha de trigo
200 gramas de manteiga
1 tablete de fermento biológico
1 xíc. e 2/3 de xíc. de água
uma colher de chá de sal.

Preparo:

Coloca a farinha numa vasilha e faz aquele buraco no meio. Pica a manteiga (temperatura ambiente) e espalha nessa farinha. Coloca o sal. Numa panelinha aquece a água, deixando-a morna - cuidado para não esquentar demais porque senão ela mata o fermento - e ai dissolve o fermento. Essa misturinha você vai jogar no buraco na farinha e mãos-a-obra: amasse tudo até fazer uma bola uniforme e macia, mas que não gruda na mão. Se for preciso vá adicionando farinha. Nessa fase não precisa sovar e nem tirar da tigela se ela for grande pra deixar a massa crescer (geralmente uso aquelas bacias plásticas de cozinha sabe? A média). Deixa descansar até ela dobrar de tamanho, coberta com um pano. Se o dia estiver muito frio é preciso acender o fogão e deixar a porta do mesmo aberta para a cozinha ficar mais quentinha, senão o pão não cresce. Depois que cresceu é hora de polvilhar a mesa, ou a pia, e jogar a massa lá. Ela vai estar macia e cheia de furinhos. E ai pode mandar ver em tudo quanto é coisa que você quer socar! rs! Soque e dobre, soque e dobre, soque e dobre (sove) a massa por alguns minutos - o livro diz 10 minutos, mas nunca tive braço pra tanto e nunca fez falta no meu pão os minutos que faltaram - e então comece a estendê-la com o rolo de macarrão...

Aqui começam os incrementos: se você quiser um pão de Castanha do Pará, por exemplo, é aqui que você adiciona as castanhas moídas e volta a sovar a massa para misturar ambas. O mesmo vale para todos os ingredientes que você quer que diferencie a sua massa, como por exemplo a cenoura, só que ela solta líquido, então a massa volta a ficar grudenta, porém não se afobe: ou você espreme a cenoura antes (evito porque perde nutrientes), ou vai polvilhando farinha pra não perder a consistência. NUNCA dá errado! pra rechear, abra a massa com o rolo e coloque o recheio que quiser no meio. Enrole como rocambole e dobre as pontas para baixo na hora de pôr na assadeira untada. Pincele com ovo, polvilhe o que quiser e, já na forma, deixe crescer até dobrar de tamanho de novo. Forno 180º e em meia hora está assado.

Todos os recheios e misturas que faço são da minha cabeça e por isso digo: tenha medo não, porque tudo rola e dá certo.

Qualquer dúvida, escrevam!

22 de setembro de 2008

Uma coisa que me intriga no ser humano é a sua capacidade em ditar regras. Mesmo esses autores que trabalham para que fujamos das regras existentes mediante a criação de uma nova consciência, volta e meia dizem: "se não for/fizer assim, não dá certo". Contradição pura.

Lembrei disso porque ontem aconteceu de novo algo sui generis comigo: estava lá na cozinha fazendo o merengue de morango pro almoço de aniversário da ermã e na hora de bater o chantilly, pra variar, nem pensei se tinha velocidade para deixar a batedeira e fui na minha: alta. Como tudo que faço na cozinha aliás: velocidade alta, fogo alto. Não cozinho em fogo baixo e nunca dá errado, por mais que jurem que tem de dar. Enfim...

Depois disso, chantilly feito e no ponto, minha mãe se vira e diz: "você sabia que não se bate chantilly nessa velocidade? Tem de ser na velocidade mínima". Ao que, claro retruquei: "tanto não é verdade que o meu deu um ponto excelente! Veja"!

O problema é que as pessoas odeiam pensar por si mesmas, justamente porque fazer ao seu próprio modo implica em assumir totais responsabilidades.

Aprendi há pouco que a verdade é única, seja qual for o ponto de vista sob a qual a olhemos. E que a realidade é uma para cada um, portanto não existem realidades comuns a duas pessoas, nem que essas convivam sob o mesmo teto. Por isso a mesma verdade afeta a cada um de uma forma. Assim sendo é fácil deduzir que não existem regras que comportem todos os seres humanos, e portanto nenhuma receita de bolo de como atingir um determinado ponto, partindo dessa ou daquela premissa.

Tudo isso porque me irritei com a moça que agora, no áudio que ouvia, disse que meditação só acontece sentada. Se fizer deitada é relaxamento. Quer dizer então que o pobre coitado que está impedido de sentar-se - aliás eu durante os próximos dias - está impedido de meditar porque não pode obedecer à regra? Ah! Faça-me o favor!!! Não importa como, importa que eu consiga atingir o estado medidativo e obtenha dele os melhores resultados...

Às vezes penso que muitas pessoas apenas estão interessadas é em saber nas mãos de quem acabará o poder de ditar as novas regras...
Pois. Mais um tombo. O terceiro em 4 meses e já deu viu? Caracas, tô pegando é bronca de mim mesma por cair tanto.

Tá, passei uns 4 anos sem cair - Gui, no teu aniversário que não fui, não foi tombo, foi crise de ciático por sair do banho mega quente e pisar num chão mega gelado, lembra? - mas ai, de novo em processo de mudança, volto a cair. Qual é? Eu sei que estou mudando, estou atenta ao processo. Sim, existem algumas inseguranças, mas é natural que existam né? Questionamentos e dúvidas rules! Então é preciso mesmo me estabacar no chão a torto e a direito? Saco!

Ontem desci a escada da frente da minha casa de bunda. E se eu não tivesse cóccix quebrado, teria sido ontem viu? Rapaz... Agora tô aqui com uma bunda dolorida, a maior parte do tempo com ela pra cima, e imaginando uma luz verde nela pra ver se sara mais depressa. É, na minha mente, eu atualmente sou a mulher vaga-lume! rs!

18 de setembro de 2008

É, porque eu não quero ser a grande doutrinadora de nada e nem que as pessoas me tomem por mentora e muito menos me levar muito a sério nisso tudo, embora o processo seja seríssimo.

Leveza sempre!

Bom humor a cada segundo!
Estou mudando meus paradigmas.

Não é algo fácil.

Ver o mundo velho conhecido sobre um outro prisma é um desafio. Gera no mínimo um certo desconforto. É. Afinal, você não muda paradigmas sem transformar-se ao mesmo tempo. P-r-o-f-u-n-d-a-m-e-n-t-e.

Tirar Deus de lá e colocá-lo aqui dentro é desafiador. Afinal, como ouvi outro dia alguém perguntar: "será que você tomaria determinados tipos de atitudes, se permitira determinados tipos de pensamentos e sentimentos se tivesse a certeza de que Deus está ali"?

O Espiritismo me ensinou a começar a perceber e aceitar que tenho responsabilidade sobre os meus atos e que estes geram conseqüências. Mas ainda deixa muitas coisas como destinação, carma e "a vontade de Deus". Ou seja, sou responsável e não sou. Isso gera um certo conforto e uma certa conformação com uma suposta limitação, mas a conformação nos faz vitimistas. E nada é pior do que ser vitimista. Eu sei, eu fui.

Essa nova corrente que está em pleno desenvolvimento no mundo nos faz 100% responsáveis por nossa vida. É, duro né? As coisas vão bem? Merito seu! Vão mal? Mérito seu também!

É estranho um mundo aonde você não encontra desculpas prontas para se dar. Sua vida está diferente do que gostaria que ela fosse e do sente que ela possa ser? Bora buscar o que está fazendo de errado, aonde distanciou-se de Deus. Aonde se distanciou da sua alma...

E eu gostaria muito de compartilhar as coisas que venho aprendendo com as pessoas queridas, mas não sei muito bem como fazer isso ainda. Eu mando os áudios que me fazem pensar a alguns amigos queridos e que estão acompanhando o meu processo e se interessando por ele. Mando também os textos que me auxiliam, mas gostaria de poder um pouco mais... Vou pensar em como fazer isso. É, porque nem quero nada arrogante e cheio de razão sabe? Quero um convite a pensarmos juntos sobre essas questões e as experenciarmos praticamente em nossas vidas.

15 de setembro de 2008

Hoje na Oprha o programa foi sobre operação bariátrica para adolescentes com menos de 18 anos. Assistindo-o confirmei que tenho mais é de agradecer e MUITO - já o faço todos os dias - por ter chegado aos 41 anos com a saúde que tenho, mesmo tendo carregado sobrepeso por tantos anos. É, porque assim: hoje, dia 15 de Setembro de 2008 eu não tenho nenhum problema de saúde associado à obesidade, pois aqueles que tinha desapareceram quando comecei a emagrecer recentemente.

E mesmo antes, quando conversava com amigas que estavam com sobrepeso e a caminho da cirurgia e via-as sofrendo demais com dores, dificuldade em respirar, disfunção hormonal e etc. quando estas diziam: "agora sei o que você passa", eu tinha de dizer: "olha, eu não passo. Exceção à disfunção hormonal e uma dor nas costas e pernas quando passo muito tempo em pé, coisa que muita gente magra e até mais nova que eu também sente, tenho nada não" . Tinha também uma pressão arterial que se tornou instável, porém acho que ela é mais consequência do destempero emocional que me permiti nos últimos anos do que da obesidade.

Pois é verdade! Cheguei aos 41 anos com uma saúde perfeita e é em nome disso que quero mantê-la e que vou seguir na minha alteração alimentar. É, pois venho modificando meus hábitos alimentares, já que educada eu já era... rs... Trocando algumas coiasas por outras, deixando algumas definitivamente pra lá.. Aos poucos, sem pressão, sem tortura, sem "tem quê". Faço porque tô querendo, tô curtindo, tô amando cuidar de mim mesma.

Sou grata, extremamente grata ao meu corpo por tudo o que faz por mim!

Amo-me!

14 de setembro de 2008

Começo a diferenciar quando a angústia é minha e quando é fruto da hipersensibilidade: a minha me faz terminar o dia como quem apanhou, principalmente na região dos ombros e pescoço. Quando é da hipersensibilidade ela desaparece, sem deixar vestígios, assim que tomo conhecimento dos fatos.

Vamos ver no que isso vai dar.

Hoje estou como quem precisa dormir 48 horas pra voltar a ser eu mesma.

12 de setembro de 2008

Uma das coisas que tenho aprendido é a diferenciar aquilo que é da minha vontade - portanto que vem da minha alma - daquilo que nasce do meu medo - ou seja, vem do meu ego e de fatores contrários à alma.

Somos condicionados ao medo desde pequenos, vide que a primeira palavra que aprendemos é: não. E crescemos sofrendo uma série de ameaças feitas em nome de evitar os "perigos" que nos cercam. Então, apesar de termos desejos nascidos da alma desde a nossa primeira tomada de ar, a medida em que nosso consciente vai se desenvolvendo dentro das premissas do medo vai transformando-os, corrompendo-os a ponto de um dia não sabermos o que é nossa vontade real e o que é o nosso medo.

O que venho percebendo é que geralmente a nossa vontade real é interpretada pelo nosso ego como: loucura, idiotice, bobagem, maluquice. E ai você se pergunta porquê? E a mente passa a desfilar uma série de "razões" que devem ser analizadas para se desfazerem as ilusões do medo. Sim, porque fica claro que algumas são bobas mesmo. Já outras nem tanto, é bem sutil o processo de ilusão, às vezes...

11 de setembro de 2008

E eu preciso arranjar um modo melhor de lidar com a minha hipersnsibilidade, pois não existe nada de produtivo em sentir que algo está acontecendo, ficar angustiada, mas não poder evitar que aocnteça, pois não sei com quem está acontecendo...

Mesmo assim: obrigada Universo por ter evitado a catástrofe de fato!

9 de setembro de 2008

Alguém por aqui medita??

Aquela meditação de deixar a mente vazia?

Faz parte ela "dar barato"?

Sensação de que vou sair voando pelo quarto a qualquer segundo, como se estivesse resvalando pro universo, só que sem medo algum...

E se era desdobramento, como consegui fazer isso sentada na posição de lótus?
Somos como cebolas ou diamantes: cheios de camadas ou facetas.

A cada vez que você trabalha uma, aparece outra a um nível mais profundo para ser burilada. Ontem foi assim. Olhei para mais um aspecto meu aonde me mantinha numa postura prepotente e arrogante. Foi dolorido demais encarar, reconhecer para finalmente começar a liberar. Tanto e tanto que no fim da noite mais parecia que eu tinha levado uma surra das boas na parte supeior das costas e ombros.

É nessas horas que temos a exata noção dos tamanhos das pedras e por quanto tempo as carregamos na vida. Acho que a parte mais dolorida é olhar as ilusões que promoveram as pedras. O quanto você acreditou e tomou por verdade absoluta as bobagens que dizem pelo mundo...

8 de setembro de 2008

Mudança de postura:


Xxxx diz (11:47): Sinto como se tivessse muito lixo em volta de algo muito precioso, e por mais que eu tente, não consigo chegar até o centro...

Xxxx diz (11:48): Bah!

Marie diz (11:48): Isso que você sente é a absoluta verdade

Marie diz (11:48): Tem mesmo muito lixo em torno de algo MUITO, mas MUITO precioso mesmo que é a sua essência... E eu quero te ajudar a chegar nela, mas preciso que você permita de verdade, se comprometa consigo mesma e não comigo, veja bem... E se proponha a fazer o que sugiro com o mesmo empenho com o qual você limpa a casa neuróticamente todos os dias.


Xxxx diz (11:49):


Marie diz (11:50): E para isso eu preciso que você abra mão da sua arrogância, prepotência e orgulho porque querida: eu te amo profundamente e MUITO mesmo, mas tenho tempo a perder brigando com esse seu lado não.. Minha vida urge!

Xxxx diz (11:51): :-0

Marie diz (11:52): É Xxxx, eu sei que choca eu dizer isso, mas é a mais pura verdade. Aprendi que só você pode se ajudar e que se eu insistir em ficar te puxando, entro no buraco também... E não quero e nem preciso mais disso: sempre vou estar aqui para você, mas preciso que você esteja pronta pra usar o que tenho pra te oferecer.

7 de setembro de 2008

Conheço alguns "reclamões". Reclamão é como denomino a pessoa que procura defeitos e imperfeições em absolutamente tudo à sua volta, sejam coisas, pessoas ou situações.

Reclamões sempre têm senões. Reclamões sempre acham que tudo poderia ser melhor. Sempre têm as idéias que faltaram aos demais sobre qualquer assunto, mesmo aqueles sobre os quais ele não tem o menor domínio.

É impossível agradar 100% um reclamão. Sempre, sempre vai ter algo que poderia ter sido feito diferente e melhor.

É impossível que a vida de um reclamão seja boa, pois ele olha e busca constantemente a falta. Isso faz do reclamão uma pessoa mesquinha, pois incapaz de ver o bem.

Todo reclamão é um chato primordial.

Todo reclamão é pobre de espírito.

Você pode conviver bem com um reclamão, basta ignorá-lo e saber que ele não vai mudar. Então, o importante é não criar expectativas e querer transformá-lo.

Também é bom quando você pode ver o reclamão só de vez em quando, pois nem sempre temos paciência para o tanto de queixas, mesmo que muitas vezes estas não se pareçam com queixas...

Todo reclamão é uma pessoa solitária e geralmente não sabe porquê... Comumente ele finge se orgulhar de ser sozinho. A consequência de não saber porque as pessoas o evitam é achar que ele é quem evita as pessoas.

Tudo isso porque acabei de entrar num blog ali da lista ao lado e ficando desconfortável com o que lia pela centésima vez, caiu a minha fixa de que se trata d'um reclamão. Ou seja, saiu fora da lista.

5 de setembro de 2008

Então, tem uma coisa assim, que é bom entender e registar:

Você mentaliza que algo está melhor do que na verdade está, como eu vinha fazendo com o meu computador, por exemplo. Ai ele dá um pau fenomenal e você é obrigada a gastar uma grana para fazê-lo ficar bom e nisso já investe um tanto para deixá-lo realmente bom. Sua mentalização funcionou. Isso mesmo: f-u-n-c-i-o-n-o-u. O "problema" veio para te impulssionar até o seu objetivo. E tudo acontece da melhor maneira: você tem dinheiro para pagar, te oeferecem condições e preços ótimos. Até aquele técnico que você achava fechadão e um tanto antipático, e que era o único no mometo para resolver o seu problema, se revela uma pessoa supermegablaster bacana à ponto de ficar com você por 3 horas para descobrirem juntos o que tem de errado e resolverem a melhor maneira de solucionar.

Resumindo: às vezes é preciso dar errado pra poder dar certo no final. Fé sempre.

3 de setembro de 2008

Houve uma época na qual eu resistia a mudança... Hoje entendo que além de necessárias elas são boas, pois sempre me levam pro lugar aonde preciso estar.

Hoje mudou o meu trabalho voluntário que passa a ser quinzenal. Assim: vou a cada 15 dias e meu chefe vai na semana em que não vou. Ele achou que assim o grupo aproveita melhor nós dois, que juntos estávamos nos anulando, e que também teremos oportunidade de nos dedicarmos a outras coisas sem ser um compromisso semanal. Achei bacana demais!

Porém, se algo não acontecer por lá até o final do ano acho que ele não vai querer retomar o grupo ano que vem e sozinha eu não posso levar o mesmo, pois dizem que compito(?) com o serviço de psicologia do hospital. Se quiser me manter voluntária terá de ser fazendo outra coisa.

Aguardemos...

2 de setembro de 2008

Então eu estou emagrecendo. Estava tão impossível me aguentar no peso no qual cheguei que tomei uma atitude. Porém não faço idéia do quanto emagreci, pois eu não peso. Não pesei para começar, não pesei em momento nenhum até agora, pesar é um estresse desnecessário no processo de eliminação do sobrepeso, ao menos para mim. Só sei que o que já eliminei de peso é tão significativo que pela primeira vez em muuuuuuuuuuuuuuitos anos menstruei e não tive hemorragia. Um ciclo absolutamente normal!!!

Viva euuuuuuuuuuu!

31 de agosto de 2008

Agosto mês do desgosto e do cachorro louco... Não boto fé nessas coisas, mas vamos combinar que o que aconteceu de merda nestes dois últimos dias do mês, não é brinquedo não!

Rapaz, tivesse o mês todo sido assim e eu chegava viva a Setembro não...

29 de agosto de 2008

Araras II

E teve o reencontro com o homem que eu sempre soube amar...

Num primeiro momento o que senti foi uma relativa falta de jeito com algumas gotas de timidez quando você desceu do carro. Brinquei apontando o número do hotel dizendo que ele realmente existia e a gente se abraçou. Ouvi as duas vezes nas quais perguntou se eu estava bem – enquanto nos desvencilhávamos - e mesmo assim só respondi com a cabeça, ao mesmo tempo em que me virava em direção às meninas para apresentá-los. Eu queria que elas o vissem, mas queria mais ainda sair correndo dali para poder estar a sós com você.

Uma vez dentro do carro exultei quando a primeira coisa que você disse foi que eu não havia mudado nada nesses 12 anos; ainda tinha o mesmo rosto. Fiquei feliz da maneira boba que só mulheres ficam com coisas assim. Achei engraçado você negar, quando eu disse que você também não mudou, dizendo que tem rugas que não tenho. Foi com carinho que olhei seu rosto e comentei que isso era resultado não da passagem dos anos, mas de você trabalhar exposto ao sol. Esse foi o primeiro momento em que olhei para você de verdade naquele dia. E olhando pensei: “ele continua lindo, meu Deus!!! Os mesmo olhos, o mesmo sorriso...” Depois disso, não podia olhar para você por muito tempo que me pegava viajando em pensamentos desse gênero e fosse lá o que eu estivesse dizendo, me fugia por completo. Agora você sabe o porquê de tantas histórias sem fim e sem nexo... rs...

Você disse: “vamos ao shopping?” e eu pensei: "não queria ficar com você no meio de uma multidão”, porém disse: “pode ser”. Resquícios do quê de timidez me impediam de dizer o que eu realmente queria, mas sou uma garota de sorte, na hora de estacionar você tornou a perguntar: "quer mesmo ficar aqui”? E então pcriei coragem para dizer: Pi, vim para ver você no mesmo esquema de sempre: qualquer lugar onde possamos sentar e conversar tranquilamente, só os dois. O carro e uma sombra de árvore numa rua qualquer está bom. “Vamos procurar outro lugar então”, era a única resposta que eu esperava que você desse...

Um lago, pedalinhos, árvores e um estacionamento sombreado por elas. “Quer descer”? Perguntou. “Não”, respondi. A conversa se inicia sem dificuldades. Você conta da sua vida e eu escuto admirando o homem no qual você se transformou, ou melhor, se consolidou.

A um dado momento falamos do passado e, no começo, me senti completamente sem jeito:

“A gente nunca teve esses problemas...”

“Não”
confirmei;

“Nunca chegamos nem a discutir né”?

“Não, nunca”.

“Combinávamos; tudo entre nós era tranqüilo”.

“Eu tinha ciúmes da situação"...

“Mas você nunca falou nada"...

“Não tinha porque falar, você não me enganou; eu aceitei que fosse daquele jeito, mas mesmo assim tinha ciúmes, só que segurava a onda. Sinto saudades daquele tempo...”

“Eu também sinto”.

“Ah! Se pudesse voltar”...

“Não ia adiantar nada; voltaríamos com a mesma cabeça da época e cometeríamos os mesmos erros”...

“Você só diz isso porque é bonzinho né? Comigo sempre foi muito bonzinho. Você não cometeu erro nenhum não. Você me escolheu, fui eu quem não quis ficar com você”...

“É, mas vamos dei...”

“E eu nunca te disse por que eu não quis ficar com você... Você nunca soube os meus motivos”...

“Não”...

“Agora vou te dizer: você é o homem da minha vida. Eu sempre soube que te amava e te queria; sabia lá atrás, sei hoje e se daqui a 50 anos me perguntarem, eu ainda saberei que é você”
... E eu falava sem olhar para o seu rosto, pois não queria perder o fluxo dos meus pensamentos... E foi só o olhando muito de vez em quando que contei os meus motivos, a parte da minha história com você que você desconhecia.

E não sei como acabamos de mãos dadas... Lembro de ter visto a sua mão caída ao lado do banco, ali pertinho do freio de mão e de pensar que eu gostaria de ter a minha mão segura pela sua, porém não fiz nada nesse snetido e logo voltei a atenção para o que você dizia até que, depois de um tempo, sinto seus dedos se fecharem em torno de dois dos meus que foram ali se enfiarem nos seus. Você puxou minha mão para o seu colo e foi assim que passamos o resto do tempo ali. E tem coisas que nunca mudam. O jeito como você costuma passar os 3 dedos na palma da minha mão é uma delas e dão a impressão que não existiu entre nós nenhum intervalo de tempo entre o ontem e o hoje...

Não lembro o momento exato – e teria medo de mim se lembrasse – mas foi ali que você disse pela primeira vez para que eu não me preocupasse, não ficaríamos só nesse encontro, uma vez que a sua vida estava mais tranqüila e então você viria a São Paulo com freqüência me ver. Pena que por mais largo e sincero que meu sorriso tenha sido nesse momento, ele não chegou nem de perto de ser fiel ao sorriso que meu coração deu, afinal, de alguma forma você me queria de volta na sua vida... UAU! Só me restava descobrir como...

Sabe que em todos esses anos jamais pensei que não saber o motivo pelo qual não quis ficar com você pudesse tê-lo feito criar fantasias irreais quanto a isso? Pois. Nunca. Foi apenas ao ouvir o tom surpreso da sua voz quando saímos de lá para irmos beber alguma coisa, e eu disse que sempre soube que você chegaria aonde chegou, ou melhor, onde ainda irá chegar - me perguntando: “jura? Sério”? Que me fez pensar que na sua cabeça o motivo poderia ser a diferença financeira que existia entre nós na época ou que eu não acreditasse no seu potencial... Tai algo que preciso checar com você qualquer hora dessas.

Na fila do Mac Donald’s vi que não me recordava do quanto você é alto. Deve ter o quê, 1m85cm? Por ai né? E eu que passei os últimos anos reclamando que nunca beijei nenhum homem que me obrigasse a olhar pra cima... Tsc! rs...

À mesa foi a minha vez de falar um pouco mais do que você, de emocionar-me com o reencontro e segurar as lágrimas por mais de uma vez. E então foi a sua vez de me reassegurar que seguiremos nos vendo e de contar-me segredos restaurando a nossa cumplicidade. Carinhos nas mãos e nenhum beijo. Mais do que hora de me levar de volta ao hotel e seguir para a sua cidade. Levantamo-nos e já a caminho do carro, foi só quando olhei para a lixeira que lembrei que não tiramos a bandeja da mesa e pior, que sua carteira ficou sobre ela. Dei meia volta e você perguntando: “que foi; que aconteceu. Aonde você está indo”? me seguiu e soltou um som aliviado quando me viu pegar a carteira e colocá-la em sua mão. Pelo visto não era apenas eu quem estava fora de compasso com o encontro... rs...

Porém nenhum beijo né? Nenhum. A caminho do hotel, enquanto você falava, eu pensava: “tá, então é isso. Sou a ex-namorada que virou uma amiga queridíssima a ponto dele querer rever com freqüência, mas nada além disso. E será que dou conta de ficar revendo esse homem com tudo o que está desperto em mim? Ele precisava ter virado esse “homão” que mexe comigo mais do que já mexia antes? E ele é bravo, minha Nossa Senhora!!! Eu posso com isso? Bravo do jeito que adoro que um homem seja... É justo isso meu Jesus Cristinho? É? Você acha? Tudo o que eu adoro reunido num cabra só? Será que não é melhor eu pedir para ele me dar um tempo para eu ver se não adormeço isso tudo de novo? Sei lá, uns 12 anos de novo... Ai Senhor, o que eu faço”? Voltei a mim quando o ouvi perguntar confirmando qual o único dia em que eu não poderia te encontrar por conta do meu compromisso com o grupo de idosos.

Quando você parou o carro eu já estava “conformada”, tanto que nem ensaiei muito... Disse um “então é isso, a gente vai se falando e você me procura quando for a São Paulo” e fui para o beijar no rosto quando vi você vir na minha direção rindo e com uma cara de, ”mas você acha mesmo que vai ficar só nisso”? E me beijou!!!!! Para minha total surpresa me beijou! Ah! E quando se afastou e disse bem rente e baixinho: “sua boca ainda tem o mesmo gosto”?Que felicidade ouvir isso! Doze anos e você ainda se lembrava! Ai foram mais e mais beijos daquele jeito tão seu de me beijar e que sempre me incendeia!

De resto foi descobrir que a ligação do Domingo não foi você quem fez e você não saber explicar porque confirmou na segunda que tinha feito. Mas eu sei, eu entendi a armação do Astral, só não vou contar aqui essa é conversa para o nosso próximo encontro.

E ai foi beijar de novo em despedida e confesso que engoli um “eu te amo” que ia escapando facinho, facinho. Pode ser bobagem, mas achei cedo... Rapaz, bobagem mesmo não é? Perto de tudo o que eu disse no carro, o “eu te amo” era leve e de fácil digestão! Quase um digestivo mesmo... rs...

Mas é isso Pi: Amo!

28 de agosto de 2008

Desde muito cedo sou ligada nas questões espirituais. Entender Deus e as Suas leis sempre foi um desejo profundo, assim como entender e sentir a verdadeira fé.

Ao longo da minha vida passei por várias religiões e escolas iniciáticas, sempre em busca de um Deus que sossegasse meu coração e fosse aceito pela minha razão como minimamente plausível. A filosofia onde mais encontrei respostas que faziam sentido foi a espírita, mas mesmo ela com o passar do tempo se mostrou insatisfatória, principalmente em questões como carma e lei do merecimento. Basta observar a vida e ver que tem algo mal explicado e muita coisa não dita pelo meio do caminho.

Porém minha discordância profunda sempre foi com isso que chamam de Deus. Há muito tempo digo, num trocadilho do que está escrito na bíblia, que Deus – e não o homem – foi feito à nossa imagem e semelhança. Nunca consegui acreditar num Deus vingativo, possessivo, ciumento e autoritário como só um homem consegue ser. Desde minha primeira aula de religião, meu coração se rebelava e se recusava a sentir esse como o verdadeiro Deus.

Há quem ache que a Lei da Atração fala apenas sobre conquistas materiais, mas está redondamente engando quem pensa assim. A Lei da Atração, e tudo o que ela envolve veio, na verdade, falar de Deus; não o construído pelos homens, mas o de fato.

“O segredo” é a ponta de um iceberg imenso que se você resolve desvendar vai te levar a Ele e a entender qual é a transformação tão apregoada que nos reserva a Nova Era, ou o terceiro milênio. Hoje começamos a perceber que Deus não é uma entidade separada de nós; Ele nos habita. É parte nossa, assim como somos parte Dele; Somos codependentes. Isso mesmo: dependemos de Deus da mesma forma que Ele depende de nós para que a Sua Obra alcance êxito. É do profundo interesse de Deus que a gente dê certo, pois é a única forma Dele dar certo também.

O que mais gosto de quando tiramos Deus do além e o trazemos para dentro de nós, é de passarmos a nos relacionar com Ele de forma tão íntima que igrejas e mediadores dessa relação se tornam supérfluos. Ninguém precisa mais de padres ou pastores, de igrejas ou templos para saber qual a vontade Dele, pois a vontade Dele nos habita; é a nossa vontade.

Muitos hão de se questionar porque então começar essa conversa falando de ganhos materiais, se a finalidade é outra? Para chamar a atenção da humanidade já que dinheiro e bens materiais são o interesse mais comum entre os homens, seja pela falta ou pelo excesso? Quem é que neste planeta não quer uma vida com os confortos que o dinheiro oferece? Sim, existem os que não queiram, mas são minoria da minoria. E Deus é assim: não se manifesta contra o homem, mas sempre a seu favor.

A Louise Hay em suas meditações faz sempre alusão ao fato de que respiramos sem jamais nos preocupar com o suprimento de oxigênio. Que confiamos plenamente que ele sempre estará disponível às nossas necessidades, e que isso é a verdadeira fé e confiança em Deus. E que esse é o verdadeiro Deus sempre atendendo às nossas necessidades. E ela tem razão né? Pois em um mundo cada vez mais poluído, a gente confiar que nunca faltará oxigênio é um ato tão profundo de fé que não passa nem pelos resgistros da nossa consciência. Simplesmente sabemos. E então ela nos incentiva a levarmos essa fé para todos os aspectos da nossa vida.

24 de agosto de 2008

21 de agosto de 2008

Araras I


O final de semana em Araras foi maravilhoso em todos os sentidos. Primeiro porque finalmente pude passar dias com duas amigas com as quais convivo cotidiana e virtualmente há 8 anos. Pessoas com as quais divido as dores e os amores. E embora eu já as tivesse encontrado em várias ocasiões, nunca ficamos alguns dias juntas. Foi a primeira vez. E é muito bom saber que a virtualidade só existe e pesa pros idiotas mesmo. Não, nem vou entrar no mérito da questão, cada qual entenda como quiser, mas que isso é fato, é.

Na viagem fiz coisas inéditas tais como ir a uma festa de peões. Isso mesmo: um rodeio. E fiquei lá de longe olhando aquela coisa toda acontecendo na arena e pensando se é mesmo uma judiação com os animais, porque o touro de verdade parece que se diverte. Mas deve ser, pois meu coração se alegrava muito quando o touro dava umas corneadas nos caras e os lançava nas alturas, uma sensação de vingança sabe? Pois. E como em tudo nessa vida se aprende uma lição relevante, não foi diferente nesse rodeio: você sabia que numa confusão de arquibancada - briga - você jamais deve correr em direção à saída para se proteger, caso esteja no meio desta? Pois. Eu não sabia. E nem a Fran. E quando a confusão veio e o povo saiu correndo a gente logo começou a correr em direção à saída. Quer dizer: a Fran foi, eu não, porque a Mirian grudou no meu braço e começou a me arrastar pra cima gritando: “sobe, sobe” e eu subi né? Porque a mulher de 1m61cm virou um touro e saiu me arrastando... E eu gritei: “mas e a Fran? Temos de achar a Fran”! E ela respondeu: “ela volta, ela volta”! Quando chegamos lá no alto, ela me mandou segurar nas grades e esperar passar. Foi o que fiz né? Havia outra alternativa não. E passou. E a Fran realmente voltou antes mesmo de terminar a confusão, que uma vez finda resultou na seguinte explicação: quando há briga, confusão, todos correm pra saída e ai a multidão se afunila nela e acontecem os pisoteamentos e a tragédia fica maior do que precisaria ser. Pelo contrário, ninguém vai para os lugares mais altos e as confusões geralmente acontecem do meio para baixo, o que torna os lugares mais altos os mais seguros. É, meu bem, são 10 anos de experiência em estádios de futebol...

Mas não bastasse isso no quarto do hotel enquanto conversávamos sobre a minha mania de salvar o outro que chegava – veja só que eu usei o verbo no passado - ao ponto de ir pro buraco junto, mais ou menos o que escrevi no post abaixo, tive de ouvir: “Pois, e ainda não mudou né? Ao invés de se proteger fica gritando: a Fran, a Fran e tentando ir atrás dela”! Foda né? Mudar é mesmo um trocinho lento...

Por falar em mudança: estava ouvindo a Louise Hay e uma ficha caiu quanto à aceitação de si mesmo. Eu sempre pensava quando ouvia isso: “mas se me aceitar como sou vou querer me mudar não. Afinal, aceitar é estar em paz com o que sou e se estou em paz com o que sou, porque mudar”? Na minha cabeça era o incômodo comigo mesma que motivava a minha mudança. Ledo engano. Finalmente entendi que quando aceito o que sou, é porque estou olhando verdadeiramente para quem sou. Sem subterfúgios, sem querer dourar a pílula, sem negar-me por ter vergonha do que sou por me achar errada. E é só quando me olho sem máscaras que consigo ver o que verdadeiramente preciso mudar, e que essa necessidade não tem a ver com ser aceita socialmente, em receber a aprovação alheia, mas para viver melhor comigo mesma.

Enfim, de resto com as meninas foi sombra, comida - muita comida já que a Fran e sua família se incumbiram de nos alimentar e muito bem pelos dois dias, com direitoa churrasco inclusive - e água fresquíssima - cerveja, e refrigerantes também, passeio na praça e pela cidade! Ah! Devo também fazer menção honrosa à família da Fran: à sua mãe, pai e principalmente à Maria Laura, sua irmã que é uma fofa absoluta!