29 de março de 2010

É, Domingo, você está de bobeira, acabou de almoçar e bate uma vontadezinha de cerveja com amigos. Mas você mora longe e só desabafa no Twitter: "tomaria uma cerveja gelada agora. Mas meus amigos de copo moram longe e eu estou numa preguiça"... Seu celular avisa da chegada de um torpedo minutos depois e é um dos seus amigos de copo avisando que estão a caminho para tal cerveja. Sim, saíram de um shopping center onde acabavam de entrar para virem beber comigo. :-D ADOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOORO!

Bohemia Confraria: uma delícia!



Gui



Fernanda
Começo a pensar que é bom eu trabalhar o meu mimo... É, eu sei que sou mimada em alguns aspectos e acho que mesmo que a gente não tenha sido mimada por pai e mãe, desenvolvemos alguns mimos por conta própria, mesmo que nossa experiência de vida tenha sido dura. Como o batalhador, por exemplo. Quer pessoa mais mimada que aquela que para tudo bate no peito babando de orgulho de si mesmo por ter construído um "império" sozinho e com muito sofrimento, dificuldade? Essa pessoa acredita ou valoriza algo diferente do que o próprio jeito? Ela aceita opiniões diferentes? Raramente. E isso é mimo né? Achar que o que pensa e acredita é a única forma possível e se doer por qualquer coisa que o outro faça que lhe pareça diferente da forma como você deveria ser valorizado e tratado.

E tem chamado a minha atenção no meu convívio, pessoas que simplesmente não aceitam que sua ação ou intenção foram diferentes do que elas deduziram e entenderam. Projetaram. Mimo.

Aprendi, ao longo da minha prática terapêutica, a sempre verificar com o outro a veracidade da minha percepção, pensamentos e conclusões. Se eu proponho uma coisa e o paciente para, pensa e me diz não se reconhecer naquilo, eu vou em busca de outra hipótese. Simples assim. É verdade que em algumas circunstâncias, pode ser mera resistência. Nesses casos eu explico o meu ponto de vista, peço para ele pensar com calma naquilo e proponho voltarmos no assunto só depois, o que geralmente ocorre quando algo evidência inegavelmente para o próprio paciente aquilo que eu falei. Naquele momento a gente muda o rumo da prosa, pois ninguém está lutando para estar certo.

E é isso, o desejo de estar certo, que fode as discussões entre pessoas. Caracas! Como as pessoas adoram estar certas e, por conta disso, querem fazer você engolir o ponto de vista delas a qualquer preço. Algumas vezes eu escapo ilesa, mas algumas vezes me pego debatendo pelo direito de ter opiniões diferentes. Mas irritante mesmo é a pessoa que sequer quer discutir né? Ô impáfia! A pessoa te julga, te joga o julgamento na cara e quando você discorda, diz que não foi aquilo, ela fica numas de concordar só "para evitar a discussão", porque claaaaaaaro, na opinião dela, é você quem não aceita a opinião alheia, não ela! rs... E aquela maldade que ela despejou em você, também é sua viu? Não é dela não. Ela é um primor de criatura e auto-consciência de possuir os sentimentos mais puros e bondosos do universo!

E eu tenho três pessoas perto de mim nessa vibe, portanto, o problema sou eu né? E também tenho dor nos joelhos, o que indica pouca flexibilidade. E por incrível que pareça, o que está me fazendo mal é tentar manter o direito a ter opiniões diferentes. As pessoas não têm de entender isso, eu não tenho de lutar por isso, simplesmente porque é algo que eu já possuo. Se o outro não reconhece, problema dele. E se ele insiste em se fazer de dodói e de jogar a maldade dele em mim, problema mais dele ainda. Eu só estou atingível por ainda estar me importando com a opinião delas.

Parei.

26 de março de 2010

E antes que eu me esqueça: Gente, o Esmael conseguiu a prótese!!!!

Não, infelizmente não foi devido ao sucesso da nossa campanha, pois é incrível o quanto as pessoas resistem a ajudar alguém quando isso não as promove. Gente que se promove na solidariedade não quis colocar um simples link na própria página pessoal para a campanha, pode? eu não entendo, mas desisti de entender. Resolvi que cada um dá o que tem né? Essa regra nunca falha. Caduno, caduno.

Quem salvou a pátria, novamente, foi o abençoado chefe dele que vai pagar por ela e dividiu a divida em 36 vezes. Nós continuaremos fazendo campanha e arrecadando dinheiro para ajudar a pagar e, o mais importante, rezando por esse homem para que ele siga sendo luz no caminho de muitas pessoas.

E eu só estou esperando passar a páscoa para fazer uma rifa bem feminina para arrecadar fundos. Depois conto aqui.

25 de março de 2010

Quando passei no vestibular, eu era apaixonada por um rapaz com quem passava todo o meu tempo livre e que tinha decidido, por nós dois, que iríamos fazer cursinho e faculdade juntos.

Lá em casa nunca foi opção não prestar vestibular assim que terminasse o colegial, hoje ensino médio. Prestei e, claro, passei, pois estudara em bons colégios. Na hora em que descobri minha aprovação, estava na casa de um amigo, rodeada por muitos amigos - ele junto - e enquanto todo mundo me parabenizava e fazia a maior festa, ele ficou olhando e se afastou. Depois voltou e participou da bagunça, comentava sobre minha aprovação com os outros, mas não me deu parabéns em momento nenhum. Não ficou feliz por mim sabe? E eu até entendi, mas porra né? Ficar feliz por mim e demonstrar isso pra mim e não pros outros era o mínimo que eu esperava de alguém que gostava de mim.

O restante da tarde e noite foi uma comemoração após outra. Era aniversário de uma amiga e fomos todos para a casa dela. Lá juntaram-se todas as minhas turmas e minha aprovação no vestibular foi muito falada.

Óbvio que eu ficava cada vez mais arredia e agressiva com ele a cada vez que um amigo me felicitava e ele ao meu lado, não me dizia nada, nem um "legal". Num determinado momento da noite a situação era tão crítica entre nós, climão mesmo, que eu sentada na escada, ele aproveitou para perguntar o que eu tinha para o estar tratando tão mal. Quando contei que ele não havia me dito nada de bom enquanto todo mundo estava feliz por mim, ele me deu os parabéns, mas ouviu de volta um: "agora que eu falei não adianta mais; não tem nenhum valor".

E de alguma forma, percebo hoje, isso mudou toda a percepção que eu tinha dele e a nossa relação. Meu amor por ele começou a morrer exatamente ali. Portanto, não foi surpresa nenhuma quando anos depois ele preferiu valorizar numa bobagem para romper a amizade comigo. E aceitei o rompimento sem drama. Apesar de todos dizerem que ele me adorava, mesmo que a gente estivesse separado há anos, eu sabia que o que ele sentia por mim não era tudo aquilo e muito menos grande o suficiente para levá-lo a me defender diante daquela bobagem. Tomar meu partido e lutar pela nossa amizade, sabe? No trato comigo ele nunca demonstrou o que as pessoas diziam que ele sentia por mim e o que ele demonstrava sentir por mim para elas... Nunca.

Hoje estava conversando com uma amiga no MSN e lembrei disso, pois estávamos falando de uma relação que tive com alguém comum a nós duas e percebi que nessa relação isso também aconteceu. Não da mesma forma, mas com o mesmo significado para mim.

Alguém que pro mundo demonstrava ter um carinho especial por mim, um carinho que aparentemente me colocava numa posição de privilégio, porém que no trato cotidiano comigo esse afeto nunca se traduziu em ser mais afetivo, carinhoso, doce. E veja: não estou negando que ele sinta carinho por mim, não é isso. Sente, mas não existe isso de ser especial, de ser numa graduação maior e que me torna para ele mais importante que as demais pessoas. É isso que quando as pessoas dizem, eu entendo e sinto como uma tremenda mentira. É, toda vez que alguém tenta me dizer que eu tive uma importância específica e privilegiada, algo dentro de mim berra: mentiraaaaaaaa! Porque nunca me privilegiou, nunca se moveu na minha direção, enquanto vi esse movimento ser feito repetidas vezes na direção de outras mulheres.

E fico me perguntando se sou muito doida... Se não estou vendo algo que é óbvio pros outros ou se não estou valorizando a coisa certa. Mas acho que não. Se amo alguém, vou valorizar, priorizar e deixar a pessoa que amo saber que a amo e que ela é importante para mim. Sou orgulhosa. Sou. Mas vou trabalhar meu orgulho, lutar contra ele, pois não existe felicidade amorosa possível em não se mostrar, em não demonstrar o que se sente.

É alguém muito inseguro aquele que espera o outro abrir as asas para só então chegar e se expor? Deve ser né? Porque não corre riscos. Não faz papel de tolo ou de idiota... Quem é que tendo amado alguém com verdade não se expôs e achou que deu vexame? Já dei váááários. E sobrevivi a todos e acho que faria de novo, pois todos valeram a pena. Até quando o único resultado era descobrir que a pessoa em questão não valia a pena.

Hoje percebi que passei anos tentando fazer com que a história que me contavam, a que eu vivia e a que eu via acontecendo com as outras pessoas tivessem confluência. Mas nunca consegui. O que eu via é que aquilo que diziam que acontecia por mim se concretizava ali, na mulher ao lado. E eu vivia com essa sensação de ter entrado e assistido o casamento trocado sabe? Você assiste a cerimônia toda e quando os noivos se viram para porta, você percebe que não conhecia aquela pessoas? Pois.

E eu nem queria que eu fosse a mais amada. Quando me apaixonei sim, mas o restante do tempo e hoje, eu só queria que as coisas tivessem a suas dimensões exatas. E todos contássemos a mesma história. Eu aceito o carinho especial, a afinidade diferente, mas sem que se coloque o mais ali ao lado. É o superlativo que sempre me incomodou e deu a sensação de falsidade.

Se as pessoas optam por ficar com seu orgulho, com suas defesas, em não se exporem antes que o outro esteja entregue, tudo bem; direito delas.

Mas para mim não serve.

Quero que quem me ame diga e demonstre para mim o quanto sou importante. Eu não preciso nem que o resto do mundo saiba. Quero espontaneidade e tesão de verdade.

Outro dia um amigo deu uma camiseta pro ficante e isso deflagrou uma crise no outro que colocou fim na relação deles. Pode? Dar uma camiseta quando a pessoa fez aniversário, se você está ficando com ela ganha uma conotação totalmente diferente.

Porque antes o namoro servia para a gente saber se o que sentia era o suficiente para a relação evoluir, mas hoje as pessoas inventaram um pré-namoro, onde você testa se o tempo em que você vai passar tentando descobrir o outro vale a pena. Oi?

Eu quero relação de verdade e relação de verdade vai doer uma vez ou outra. Às vezes vai doer é muito, mas não me importa. Prefiro isso a assepssia emocional. Quero verdade e graduações e granulações e impasses e texturas e sabores diferentes, pois o ser humano é complexo. Mas eu quero verdade, coerência, congruência e confluência também.

Não preciso ser a mais especial. Mas preciso ser especial. Aliás, como pedir a um homem com filhos que você seja a coisa mais importante da vida dele? E Nêga, se ele disser que é, corre, pois o homem não está no seu estado natural, que é aquele onde se valoriza as próprias crias acima de todas as coisas.

Eu quero paz, e também quero verdade. Eu sei que a maioria das mulheres por ai adoram ser tratadas como retardadas e fingirem que acreditam num especialismo que não possuem, mas eu não sou assim.

Tenho lutado tanto para ter o meu tamanho e apenas o meu tamanho e isso é até nisso: na demonstração do afeto que o outro tem por mim, eu sinceramente prefiro que seja assim.

14 de março de 2010

Não me entregar ao drama foi uma sábia decisão.

Hoje acordei e minutos depois recebi um torpedo me avisando que seria buscada para almoçar entre meio-dia e meio e uma hora. Claaaaaaaaaaaaaaaro que dos amigos da região da Paulista, o que confirma minha percepção.

Não, não vamos ao Japa, pois Fê não come carne, mas o que importa é que não me estressei, não criei compromissos absurdos para mim mesma e vou realizar meu desejo de estar à mesa com amigos.

Paz né? E felicidade!

Bom domingo para todos!

:*
É uma coisa engraçada... A gente jura que alguns sentimentos e algumas pessoas nunca vão passar e no entanto passam.

Mantive uma relação atribulada por quase 10 anos e a sustentei porque tudo o que eu sentia era tão intenso que não dava sequer conta de pensar na minha existência sem sentir aquilo que sentia. A gente brigou muito, muitas vezes ficamos sem nos falar, por meses, muitos meses, mas eu sempre sofria. Sempre. Era o orgulho que me mantinha distante. Porém, um dia, o sofrimento se tornava insuportável e eu me arrastava de volta implorando um perdão que muitas vezes sequer sabia ao certo se era eu quem devia pedir. Se visse rastros da pessoa online, ou se alguém me contasse que ele estava ali, era como ter um punhal cravado no peito. Um medo absurdo de nunca mais: nunca mais falar, rir junto... Até mesmo de nunca mais brigar.

Era a minha loucura... A minha mais completa e absoluta insensatez. Perdi a conta das vezes em que ri com ele até doer a barriga e também das vezes incontáveis em que ele me fazia chorar na frente do micro... Quantas vezes eu passava horas conectada esperando ele entrar no MSN pra depois de 5 minutos dele estar ali, eu desejar ardentemente que ele sequer tivesse aparecido... Era meu desatino.

A penúltima vez em que brigamos já foi um tanto diferente; eu conseguia passar alguns dias sem pensar nele, mas ainda era mágoa, orgulho, embora já em menor intensidade que das outras vezes. Nos reconciliamos e ai veio mais uma briga meses depois...

Hoje eu olho para dentro do meu peito e me pergunto onde foi parar tudo o que eu sentia, aquele amor alucinado e aquele desespero todo quando ele estava longe? Hoje me contam que ele está online e pra mim é igual a se não tivessem me dito nada. Vejo os rastros dele pela internet e não sinto nada... É como ver uma pessoa conhecida, mas com quem nunca se conviveu ou teve intimidade.

Muitas pessoas acham que nossas brigas são sempre temporárias de tantas as que já presenciaram, mas desta vez eu duvido. Não que a gente não vá mais se falar, ele já me ligou numa necessidade e eu o atendi normalmente, porém tem algo profundamente diferente entre a gente, em mim. eu não sinto mais o amor que sentia.

Meu amor acabou, ou ele nunca foi amor de fato, era uma loucura, uma paixão avassaladora? Será que o acúmulo de mágoas foi extintor do incêndio que eu julgava eterno? Não consigo sequer saber se sinto falta, pois eu gosto imensamente da paz que tenho todos os dias.

Mas se me pergunto o que foi que matou o meu amor por ele, me respondo que foi o cinismo e a ironia que passou a existir da parte dele nas nossas conversas. Foi isso que espatifou os meus sentimentos de um jeito que eu não consigo mais colar... E nem sei se quero...

Muitas vezes ele dizia que minha mudança em relação a ele era devido a falta de tempo dele em se dedicar a nossa relação. Tem uma amiga em comum que diz que isso que eu não sinto hoje muda se ele voltar, porque ELE É ELE, mas de verdade eu não sei. Ele sempre existiu em algum lugar aqui no meu coração, muitas vezes escondido ou encoberto dentro do meu peito, porém agora não. Agora é como se ele fosse um retrato pendurado na parede...

Eu o amo, mas da mesma forma que amo muito das pessoas que conheço e não convivo. Desejo a sua felicidade, e no entanto, ele deixou de fazer parte das minhas orações diárias, não por maldade, vingança, mágoa ou revolta, eu só não lembro...

Hoje eu o desbloqueei no MSN... Justo porque ficou indiferente. E eu sei que ficou indiferente justo porque o vi por ai e nao senti aquele aperto no peito, aquele medo de que ele nunc amais quisesse falar comigo ou deixasse de me amar.

Não vou afirmar isso com rigidez. Aprendi que a vida é eterno fazer e refazer-se, e eu não quero mais ser dona de certezas. Falo apenas do que sinto hoje e de uma certa estranheza por perceber que passou.

Paz né? Paz.

13 de março de 2010

A vida anda boa, é fato.

Essa semana, especialmente, concretizei projetos para os quais vinha me preparando há anos. Um outro eu vinha desejando há pouco tempo e fico feliz que tenha dado certo tão prontamente, quando me ocorreu que o momento de executá-lo era agora.

No âmbito pessoal as metas agora são: deixar as "placas" se derreterem; ter pele, ter o meu tamanho, bancar meus desejos e deixar de dramatizar.

Acho que deixar de dramatizar é o trabalho mais difícil, pois é um vício tão arraigado que exigirá mais atenção e dedicação da minha parte. A gente dramatiza para tudo né? Rapaz! Eu dramatizo. Hoje mesmo me dei conta de um drama que estava começando a se desenhar na minha mente: há dias tô querendo ir comer comida japonesa; marquei com uma amiga e tals, mas agora nem sei se vai rolar, uma vez que é para a semana que vem, porém ela está de repouso absoluto e numa super restrição alimentar.

Fato é que eu que chamo as pessoas e ninguém quer ir comigo. Eu teria quem fosse comigo se me dispusesse a sair daqui e ir pra região da Paulista. Porém o japa que mais gosto é aqui pertinho de casa sabe? E é nele que eu queria ir. E acontece que comecei a pensar que ultimamente sou sempre eu a chamar as pessoas para sair comigo, que nunca mais recebi convite de ninguém e blá, blá, blá do tipo: "vou parar de convidar e também não vou estar disponível quando me chamarem de novo". Drama né? Puro drama.

Tudo bem que a parte boa de sair para comer é socializar, conversar e rir, mas porque é que eu tenho de ir com mais alguém? Porque adiar o meu desejo só por falta de companhia? Medo de estar num restaurante num sábado a noite sozinha? Do que vão pensar? Mas caralho! Não foi esse o preço da minha liberdade? Não foi por isso que eu não aceitei me casar com qualquer um e nem manter amizades de oba-oba? Foi. E eu sou uma excelente companhia de mim mesma. Me divirto horrores comigo mesma. Ou seja, se eu parar de dramatizar, vou ao restaurante sozinha mesmo e vou me sentir bem como sempre sinto.

Eu já parei de dramatizar, mas ainda não tenho certeza se vou ao restaurante sozinha hoje, embora a vontade de comer seja grande - não como comida japonesa há uns 45 dias já!!!! - principalmente porque agora vou ali fazer luzes no cabelo da cunhada e isso demora pra porra! rs...

O mais importante e que eu queria compartilhar aqui é a decisão tomada e compromisso feito de que a partir de hoje vou começar a fazer o que quero, mesmo que sozinha, sem esperar pela companhia de outras pessoas para satisfazer meus desejos. Eu era sim aos 20 anos e era muito feliz. Meu lema era: "quem quiser estar comigo, me siga, pois eu tô indo".

2 de março de 2010


Amigos,

Faço parte desse grupo e abracei a causa com o coração. Por favor, me ajudem a ajudar.

Beijo e MUITO, muito obrigada mesmo!




A História de Esmael – Aquele que Deus Escuta


O blog Comadres online surgiu de uma idéia lançada pelo grupo "Papo-de-Comadres" com vários objetivos: trocar receitas, conselhos, dicas, tratar de assuntos variados... Há uma seção, o Voz de Comadre, onde podemos expressar o sentimento que permeia o momento pelo qual cada Comadre possa estar passando. Hoje, o Voz de Comadre traz expresso o sentimento de todas as Comadres.

Leiam:

O "Papo de Comadres" solicita a sua atenção para um problema que as autoridades brasileiras têm ignorado. No entanto, em primeiro lugar, permitam que nos apresentemos.

Somos um grupo de discussões no qual irmãs, filhas, esposas, mães e avós se reúnem desde 2008, com a simples finalidade de conversar, trocar ideias, receitas. Rapidamente percebemos que este era um grupo diferente, formado por pessoas de vários cantos do Brasil e do mundo, cujo encontro e união busca algo maior.

Aos poucos nos tornamos mais que amigas, ainda que a maioria de nós não se conheça pessoalmente. Desfrutamos de uma afinidade encontrada entre pessoas que se conhecem e se gostam há muito. Somos irmãs em todas as situações, compartilhando momentos da vida, alegres ou tristes. Comemoramos nascimentos e conquistas, sofremos com doenças e insucessos, e nos solidarizamos com as perdas.

Neste momento, o filho de uma de nossas irmãs passa por um problema de saúde muito sério. Problema que pode ser resolvido fácil e rapidamente, desde que provida a parte financeira.

Pedimos, por favor, que leiam o texto que descreve a história de Esmael, filho da Helga, nossa querida comadre-irmã, que nos mostrou como é possível conservar o bom humor nas adversidades.

Helga entrou para o grupo, como ela mesma diz: “atrapalhada”. Iniciante no mundo virtual, perdendo-se entre os inúmeros e-mails que trocamos diariamente, trouxe-nos uma alegria e energia muito especial. Aos poucos, descobrimos os problemas que enfrenta. Ela, definitivamente, não se abateu com a doença do filho, nem se tornou uma pessoa amarga, como seria o esperado.

Aqui está a história de Helga e Esmael – Aquele que Deus Escuta

... Esmael sempre pisa com passos largos e firmes. Seu caminhar é reto e preciso. Não ter o pé direito não o impede de seguir o seu caminho com confiança. Seu andar é firme e seguro. Deus escuta seus pedidos e anda ao seu lado...

Durante os vinte e quatro anos de vida de Esmael, muitos obstáculos apareceram em seu caminho. Nascido em família gaúcha, honesta e trabalhadora, no momento em que veio ao mundo teve constatado o problema congênito.

Sua mãe, Helga, não se deixou abater e decidiu, ali, fazer o melhor por seu filho com a força de uma guerreira. Aos três meses de vida veio a primeira cirurgia para tentar amenizar o problema. O bebê, risonho e tranquilo, superou. Aos seis meses de idade, uma nova cirurgia. Outro obstáculo que Esmael conseguiu transpor.

Com um ano de idade teve uma prótese colocada, porém não resolveu o problema. No entanto, Esmael não se rendeu. Aprendeu, sem medo, a andar sem prótese. Viveu seus primeiros anos como todo menino: brincando e frequentando a escola cercado de amigos.

Quando completou seis anos, sua mãe solicitou ao SUS uma prótese, mas não obteve resposta.

Aos dez anos, outra pedra na trajetória de Esmael atrapalhou a caminhada. Por falta de uma prótese adequada, ele sofreu uma grave infecção. Foi necessário realizar uma drenagem; o menino seguiu em frente rumo ao futuro.

Ignorando os obstáculos, Esmael ou Esma, como é conhecido, cresceu conservando sua alegria de criança, um menino feliz que levava no sorriso o significado do seu nome: "Deus escuta". E Ele escutou.

Já adulto, tornou-se funcionário numa fábrica de calçados - ironia da vida! Seus colegas, solidários a sua luta, juntaram-se para presenteá-lo com uma prótese adequada ao seu tamanho.

O tempo passou e quando essa prótese já precisava de reajustes, o SUS, comunicou-se com Esmael atendendo o pedido feito por Helga mais de 18 anos antes: uma prótese...

Agora, novamente, Esmael encontra-se à frente de mais um obstáculo. Dessa vez, grande demais para que ele possa ultrapassar sozinho. Outra infecção grave surgiu e parte de sua perna precisou ser amputada. Por isso, ele precisa de uma prótese feita de titânio, mais adequada, para evitar futuras infecções que possam determinar a perda total da perna.

O preço é alto demais para a família simples do interior do Rio Grande do Sul, que não tem como arcar com os custos da prótese, nem do hospital, estimados em oito mil reais.

Aflita, Helga conta para o nosso grupo:

".... o Esmael não pode mais se machucar, senão terá que amputar a perna toda.

Quanto à cirurgia, foi um outro problema que Deus resolveu. Já fazia 7 dias que o Esmael estava internado, tentando combater a infecção. Foi aí que o médico disse que teria que amputar. Começou o corre-corre. Primeiro, tentei o SUS novamente. Sem êxito, pois nunca tem vaga em nenhum hospital, mesmo ele estando internado.
O médico me deu um papel, dizendo ser urgente e como não tinha vaga em Porto Alegre, que encaminhasse ele para Rio Grande.

Tudo em vão.

Numa tarde, me ligaram dizendo que conseguiram a vaga.Fui correndo contar pra ele. Ficamos superfelizes. Passados alguns minutos, retornaram dizendo que tinha sido um engano.

Vocês não imaginam a dor que me deu ver meu filho ali, internado, dependendo de um sistema de saúde, que nunca funciona quando se precisa. E eu, como mãe, não tendo os R$ 5.000,00 para pagar a cirurgia particular.

Então, o patrão dele o pegou, colocou-o no carro e foi para Camaquã, uma cidade próxima de Tapes. Pagou a cirurgia para ir descontando aos poucos..."

Nós pedimos e sabemos que Deus escuta.

Ele responde através de pessoas que têm o coração aberto para ajudar o próximo.



Esmael precisa de ajuda. Ele merece viver uma vida sem dor e sem obstáculos.

Esmael MERECE receber o instrumento que lhe trará força para dar passos seguros e caminhar com dignidade a difícil estrada da vida.





Para doações :



Esmael Freitas Amador

Caixa Economica Federal
Tapes - RS.

Ag: 0517
Op: 013 (Poupança)
Conta: 40916-5


Segue nome completo, endereço e telefone para quem quiser averiguar a verdade da história:

Esmael Freitas Amador

Rua Londres, 1017 - Balneário Rebello - Tapes, RGS - CEP: 96760-000

Telefone celular: 51-9754-9008

Trabalho: 51-3672-1583


Agora você pode estar se perguntando o que queremos com isso.

Se você tem blog, pedimos que divulgue. Se tiver Twitter, dê RT.

Se puder, faça uma doação.

Não importa o valor.

Toda doação será bem vinda.


Desde já, agradecemos a sua ajuda.

Comadres online