31 de agosto de 2007

Preciso mudar pra Suécia, lá meu relógio biológico começa a ser respeitado! Eu sou uma pessoa do tipo B.
Ontem lendo O diário da Lulu me deparei com uma questão interessante que fala sobre os livros serem na maioria tristes. É que os alunos dela reclamaram que o estudo da literatura é chato e deprimente, pois lêem um livro depressivo atrás do outro.

É verdade.

O tom da imensa maioria dos livros é mesmo triste né? O que interessa a maior parte das pessoas é o amor ou o drama. Ai me ocorreu um motivo: é que a tristeza, ao contrário da alegria, é um veneno que precisa ser posto para fora nem que seja sob a forma de palavras. Se fica em nós nos envenena; com o tempo mata.

Já a alegria nos cura e sai de nós naturalmente, pois irradia. Não é preciso nenhum ato nesse sentido.

Conheço muita gente que quando está absolutamente feliz não consegue nem escrever no blog, mas nas tristezas é o primeiro recurso que lhe ocorre para começar a elaborá-la...

E por falar em livro triste terminei de ler "A menina que roubava livros" ontem e chorei de soluçar por muitos e muitos minutos... Lindo, lindo, lindo, mas triste...

E tão sincrônico...

30 de agosto de 2007

A vida nos traz lições. A minha atual é o desapego, especialmente o desapego de pessoas. Aquilo de as pessoas gostarem, curtirem, amarem até, mas não precisarem estar em contato constante. Não precisarem nem estar em contato de vez em quando. Eu te amo daqui, você me ama dai e tudo bem, cada um segue a sua vida.

Rapaz! Eu tenho uma dificuldade enorme com isso. Ou melhor: tinha. Como bem diz o Gui bastavam dois ou três dias de sumiço que já ia atrás de saber o que aconteceu. Entenda-se por sumiço, minimamente, eu não ver on-line, porque posso não falar, mas só de ver a pessoa ali, já deduzo que está tudo mais ou menos normal e fico sossegada.

Hoje não mais. E não é vingança não. Nem cansaço. É que tem de ser sabe? Um dia a gente tem de crescer e entender que na nossa vida a única constante somos nós mesmos. Os demais, todos os outros, são sempre transitórios e efêmeros. Alguns podem duram mais, porém todos temos uma data marcada para partir, ou para serem partidos.

Entendi que todos os amores são eternos, mas dizer "eu te amo" não.

Entendi até a efemeridade do amor virtual e como se dá o processo da separação: quem ama alguém que nunca viu e que um dia deixa de aparecer, ama como que a um software único que um dia deixou de funcionar, levando consigo todos os arquivos. Não é um programa capaz de ser recuperado, porém deixa no seu lugar um programa que jamais poderá ser desinstalado: a saudade.

A vida urge e eu preciso dizer adeus. Adeus a mim mesma. Adeus ao meu jeito apegado de amar. Hoje está sendo meu último dia. Amanhã eu acordo outra e ao mesmo tempo eu mesma, apenas com uma cicatriz a mais. Hoje com certeza dói. Amanhã talvez doa, mas é a tal dor nova que traz possibilidade de felicidade no bojo, sabe?

Tô precisada de felicidade maiores.
Ontem relembrei algo que não deveria esquecer nunca: a maioria das pessoas - eu inclusa - muitas vezes prefere um dor velha conhecida do que um sofrimento novo. Mesmo que este seja o único que traz em si a possibilidade de felicidade.

29 de agosto de 2007

Amor partido tem cura?

Alguém disse que é impossível recuperar um amor que se estilhaçou. Foi um choque ouvir isso. Ainda é um choque pensar que realmente seja impossível recuperar um amor que quebrou o pé no meio dos seus tropeços. Desconheço amor que não tropece, embora nem todo tropeço acabe em fratura...

28 de agosto de 2007

Algumas percepções acerca do fim de semana:

Na festa perfeita, uma das convidadas não tomou vinho porque o garçom não passou por ela. “Ela deve ter passado a festa inteira no banheiro então”, disse eu quando a aniversariante me contou, pois o serviço foi impecável e a comida e bebida absolutamente fartos. Depois pensando sobre o assunto me ocorreu que é pior né? A pessoa consegue ver o garçom ali, a alguns passos de onde está, e simplesmente não ir atrás do que deseja. Comodismo e fazer-se de vítima, geralmente se traduzem em ações simples assim.

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No P.S., mais precisamente no setor da radiografia, enquanto todos aguardavam, um fulano reclamava incessantemente da demora (que nem era tanta assim) utilizando-se, inclusive, de palavrões, na frente de crianças pequena. Precisei rezar uma hora para não o mandar calar a boca, pois é incrível como as pessoas se acham no direito de usarem o espaço comum para serem desagradáveis. Quando chamaram para entregar-lhe a radiografia, ele foi tirando aquele sarro desagradável e recebeu foi ordem de entrar novamente na sala e ficar quieto na hora de baterem a mesma, pois a sua radiografia não saiu. Há! Adivinha se ele não ficou quietinho esperando dessa vez.

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Não existe nada mais triste do que ver que alguém se tornou amargurada. Cheguei em casa e antes de dormir, rezei pedindo que Deus me permita passar pelos desabores da vida sem jamais perder a consciência de que o milagre faz parte dela. Que do mesmo jeito que tudo se desarruma de uma hora pra outra, também volta ao lugar do mesmo jeito.

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Tem gente que passa pela vida levando, sem aprender as lições necessárias, mesmo que a vida bata insistentemente na mesma tecla, de várias formas.

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A cada dia mais me convenço de que você determina a forma como a vida se mostra a você através da maneira como você se mostra a ela.

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Cadeiras estofadas para um P.S. não é algo legal, embora seja confortável. Voltei para casa cheia de sangue na roupa e não faço idéia de onde ele veio. Dedução lógica: das cadeiras que azul marinho da sala de espera do P.S. do Hospital do Mandaqui. Mas isso é um perigo: imagina se eu estou com alguma ferida aberta, ou mesmo com um corte e esperando socorro sento na cadeira que alguém também ferido sentou-se antes, mas que seja portador de alguma doença infecto-contagiosa... Sacou? Amanhã mesmo vou falar com a minha coordenadora para que ela fale com o pessoal do hospital de cima.

25 de agosto de 2007

Acho que o meu se antecipou, mas... Vejam que interessante:

Sol na casa 2, lua na casa 7
25/08 (hoje) às 13h01 a 28/08 às 3h52



Eis que a Lua torna-se quase cheia, transitando pela sétima casa do seu mapa astrológico, entre os dias 25/08 (hoje) às 13h01 e 28/08 às 3h52. Estes serão dias em que você, Marie, perceberá que suas questões práticas, sejam elas financeiras ou que envolvam a materialização de objetivos, dependerão mais dos outros. A Lua na sétima casa sugere que você estará emocionalmente dependente da ajuda de terceiros, que poderão facilitar as coisas para você. Ou dificultar, se você deixar que orgulhos tolos lhe impeçam de aceitar ajuda. Como o Sol e a Lua estão quase formando uma oposição, o ajuste necessário envolverá o dilema "o que eu quero e estabeleço enquanto prioridade" versus "o que o outro deseja e necessita neste momento".

24 de agosto de 2007

Um dia que nasceu pra dar errado, mas não deu...

Acordo e não consigo abrir completamente o olho direito. Penso: "danou-se!" Corro pro espelho e vejo lá que o rosto que tinha começado a desinchar ontem com a medicação anti-inflamatória dobrou de tamanho. Ligo para a dentista e ela pede pra eu estar lá na hora do almoço dela.

Preciso antes passar no banco para sacar uma grana, pois dei todos os meus trocados para a minha irmã ontem. Um amigo do meu irmão que aqui estava me deixa lá evitando que eu ande embaixo do sol forte. No caixa descubro que nenhum dos dois depósitos que deveriam ter entrado ontem na conta, foram feitos. Meu saldo não dá nem pra sacar R$10,00. Saio de lá e vou até o ponto de táxi do qual sempre me sirvo e peço a um dos motoristas que me ajude fazendo a gentileza de me levar até o dentista, mas permitindo que eu pague a corrida na semana que vem. Freguesa freqüente e antiga, ele topa.

No consultório, a menina que brinca no chão da recepção quando chego e sento na sala de espera, não consegue desgrudar os olhos do meu rosto. É, sei que estou meio impressionante.

Logo é minha vez e eu já sento na cadeira chorando. Estresse. A dentista avalia a situação, chama a assistente para que lhe prepare duas injeções e pede para que ela a ajude com o sugador. Eu penso: "Lá vem chumbo grosso"! Sinto a picada da anestesia ao mesmo tempo em que vou me dizendo: "fica calma, fica calma, você confia e acredita plenamente nela como profissional". Mas quando sinto a lancetada na bochecha qualquer possibilidade de auto-controle se esvai. Enquanto sinto apertarem a minha face, ao mesmo tempo que ouço o sugador fazendo um ruído semelhante ao de quem chupa o fundo de um copo de milkshake, as lágrimas correm aos grotões e minha respiração começa a acelerar. Sinal irrefutável que ela chegou: uma crise de ansiedade como há muito eu não fazia.

Começo a fazer sinal de que preciso sentar para respirar, mas ninguém consegue me entender até que começo a escorregar para baixo na cadeira fugindo de tudo. Elas param e eu sento-me. Minha respiração está a milhão, eu sei que vou hiper-ventilar, mas não consigo simplesmente respirar mais calmamente. Minha dentista me faz perguntas que me escuto respondendo claramente, mas nem ela e nem a assistente conseguem entender o que digo. Meu rosto começa a formigar e sei que se não conseguir parar de respirar o próximo ato vai ser desmaiar ali mesmo. Sinto a mão da minha dentista no meu ombro em movimentos circulares e escuto a sua voz dizendo: "calma, fica calma". Vejo a cara de espanto da assistente. Preciso parar com aquela hiper-ventilação a tempo e é então que tampo o nariz e a boca com as duas mãos e fico assim até que respirar se torne imperativo novamente.

Pronto. Consegui debelar a crise. Ainda choro, recebo um copo de água com açúcar, me recosto na cadeira e começo a pedir desculpas para a dentista que me explica que tinha de fazer isso, pois caso contrário eu faria um cisto que acabaria drenando pelo lado de fora, o do rosto. Eu sei, não é a primeira vez que me acontece isso tratando um dente, mas o pânico de dentista está sempre ali me sondando. "É a loucura da pessoa; é porque eu sou louca que faço isso, não por falta de confiança. E eu não quero fazer, eu tento não fazer, mas eu faço sabe? Loucura pura!" São as únicas coisas que consigo repetir. Volto a deitar para ela continuar drenando minha bochecha, mas agora as coisas correm mais tranqüilas. Depois dessa descarga adrenérgica sempre fico meio abobada...

Terminamos e ela me trás em casa, pois não confia que eu consiga sequer chamar o táxi. Eu agradeço.

Passei a tarde terminando de drenar meu rosto, com bochecho de Malvona e apertando mesmo e agora sei que saiu tudo e então vou começar a melhorar.

Mas eu agradeço sabe? Do fundo do meu coração agradeço que esse dia que tinha tudo pra dar errado tenha dado certo e eu esteja aqui em recuperação. Agradeço ao amigo do meu irmão que me deu carona; ao taxista que foi tão generoso; à minha dentista e a sua assistente pela competência e generosidade. À minha irmã que comprou meu remédio, à minha mãe que fez sopinha para me esperar e a Deus, porque tudo poderia ter dado errado, mas não deu. Agradeço também às duas pessoas que não cumpriram o que combinaram comigo, pois assim pude ter uma prova concreta que nesse mundo, o que mais vale é a generosidade.

23 de agosto de 2007

Acabei de ler um post sobre salões de beleza cheio de mulheres fofocantes, barulhentas e pensei: "mas que diacho é isso? Todo salão de mulher parece clichê? O meu é tão silencioso"...

Ai parei para buscar na memória e me toquei que não, os dois a que vou: um mais longe pra cortar e uma mais perto pra uma escova basicazinha em dia de festa, são mesmo uma muvuca de mulheres e etc... Mas eu e minha capacidade de me isolar da realidade circundante quando me convém nos mantemos imbatíveis!

Ou seja, só registro o que me interessa.

22 de agosto de 2007

Passada a minha náusea, posso me explicar. Rapaz, quando leio as críticas ao movimento "cansei" fico tão embasbacada que nem sei. Porque não consigo deixar de ouvir aquela premissa antiqüíssima da igreja nas entrelinhas que diz: "os ricos nunca vão para o céu, pois os ricos são maus, os ricos sempre exploram os pobres".

E a coisa é tão arraigada que mesmo quem não tem religião, vai professando essas máximas de um jeito ou de outro. Mesmo quem tem a vida boa e garantida por trabalhar num empresa de rico que paga seus salários direitinho, dá uma série de benefícios e o trata com decência você vê agindo assim.

Mas a coisa é pior né? Porque é um preconceito engessante, que impede o crescimento, o aprimoramento moral, mas ninguém se toca disso. Qualquer tentativa de mudança é rechaçada. Rico não pode reclamar quando a água chega-lhe ao nariz, uma vez que vive num mundo de privilégios. Numa tomada de consciência, o Rico não pode nunca se doer porque a água chega nos narizes alheios também, pois quem tem privilégios não pode incomodar-se simplesmente, com nada! Tem de sempre ver a miséria e torcer o nariz, no máximo fazer doações ou, na sublimação suprema, ser politicamente correto e fazer trabalho voluntário. Ir pra ruas fazer passeata em seus carrões, celulares e roupas de marca? Não! Jamais! Vira piada.

Rico não tem consciência política, social e moral e nem chances de desenvolvê-la se depender do pobre. Simplesmente por que não. Ou porque o pobre não terá mais a quem culpar pela própria miséria, não terá de quem se sentir expropriado. Mesmo que ainda reste a classe dos políticos, no caso do Brasil...

Marx morreu; o comunismo naufragou no mundo; o socialismo resiste em alguns poucos países, e no entanto o pequeno comuna dentro de nós continua impávido agitando a bandeira da intolerância e preconceito. Rico para ter respeito tem de travestir-se de pobre, mesmo o pobre querendo ter tudo o que o rico tem... Não é hipocrisia demais?

Afff... Como me cansa isso de gente que cospe discurso sem nunca parar pra pensar nas coisas de verdade, ali com seus próprios botões até conseguir ver que está sendo tão vaquinha de presépio atendendo ao sistema, quanto aqueles que faz questão de criticar.

Se a elite não sabe se manifestar, porque não ensinar? Porque não fazer uso da força de indignação deles - e porque não dos recursos que eles podem disponibilizar - que ainda não está entorpecida como a dos demais e num impulso unir forças e chegarmos mais longe? Não, é simplesmente mais cômodo rir e criticar, assim a gente inconscientemente garante que tudo continue como está.

21 de agosto de 2007

O que dana esse mundo são os "rótulos". Impressionante ver como o mundo andou o que andou, mas que as pessoas ainda se prendem a rotular coisas, situações e indivíduos só validando fatos se estes atendem a condições pré-concebidas... Impressiona mais porque você vê pessoas que se consideram e se vendem como cultas, modernas e à favor da diversidade pregando a mesmice e o preconceito de uma forma tão sutil que me dá até náuseas ao ler...

"O pior cego é aquele que não quer ver"; a si mesmo principalmente, completaria eu...

20 de agosto de 2007

Eu aumentei o tempo da minha caminhada. Ao invés de andar uma hora por dia, passei a andar duas e isso porque percebi que andar onde ando sem aproveitar as maravilhas do lugar para respirar, alongar, energizar-se é uma bobagem.

E ai hoje encontrei uma das minhas "borboletas" por lá e ela andou comigo um tempo, mas com tanto medo dos freqüentadores - sim, rola uns maconheiros por lá e um pequeno tráfico - que acabou me deixando pensativa sobre se ela aproveita realmente o lugar e o estar ali, mesmo que diga que sim.

Depois que nos separamos comecei a prestar mais atenção nos freqüentadores e acabei concluindo que, ao menos dos que vi, as pessoas andam e correm por ali indiferentes à natureza a sua volta. Geralmente estão com expressão de quem está perdido em si mesmo e querendo aperfeiçoar o corpo. Porém a verdade não é que é só lá que as pessoas têm essa expressão, é em qualquer lugar. Apesar de andarem, de se moverem, acho que muito pouca gente é capaz de dizer se no seu trajeto tem uma casa com jardim e ainda se nesse jardim tem uma roseira dando flores.

Foi assim que a expressão passar pela vida ganhou um significado concreto hoje. E então reafirmei uma coisa que já decidi há um tempo atrás: eu quero viver, estar realmente em contato comigo e com o universo a minha volta. Prestar atenção nas coisas, pessoas, ver as sensações que elas me trazem... Não quero passar pela vida apenas; isso é muito triste.

E é um aprendizado. Eu até me assusto com algumas coisas. Por exemplo: hoje estava lá caminhando e agradecendo pelo meu corpo, por ele ser perfeito, mesmo tendo sobre-peso e por me possibilitar tanto. Lembro que estava especificamente agradecendo pelas minhas mãos e o que elas produzem de bom para mim e para os outros, que estava mexendo numa com a outra. Porém não faço idéia de como estava a minha expressão, embora soubesse que estava sorrindo, uma vez que estava me sentindo muitíssimo bem. Foi ai que cruzei com um homem que ao olhar pra minha cara estancou e sorriu, mas de um jeito diferente sabe? Como se aquilo que eu estivesse sentido tivesse atingido em cheio o seu campo energético o obrigando a parar. Pareceu que ele ia falar comigo, mas como demonstrei que me assustei, ele nada disse e eu segui em frente.

E isso me fez pensar no quão poderosa é a energia da gratidão. É claro que ainda vou precisar experimentar isso de outras formas, mas o primeiro capítulo da lição ficou registrado...

19 de agosto de 2007

Alguém disse ao meu primo Caio de 9, quase 10, anos que ele não deveria mentir para as mulheres. Foi assim que ele decidiu ser sincero para com todas as mulheres da sua vida e chegou à conclusão que a sinceridade é dolorida.

Chegou para a namorada e disse que ela era feia. Levou um tapa na cara.
Chegou para a primeira amante e disse que tinha outra. Levou outro tapa na cara.
Chegou para a seguinte e também disse que tinha outra. Levou mais um tapa na cara.
Chegou para a quarta e mais uma vez confessou ter outra. Adivinha se mais um vez não levou um tapaço.. Na cara é claro!
Mas ele estava determinado a seguir sendo sincero e pela quinta vez confessou ter outra. Batata! levou o quinto tapa na cara.
Era a vez da sexta e última da lista. Abriu a caixinha da sinceridade de novo e confessou ter outra. Só que dessa vez não levou nenhum tapa na cara! Disse que finalmente ficou esperto e agachou na hora H.


Hahahahahahahahahahahahahaha...

Só podia ser um homem da minha família!!!
Porque uma coisa é fato: você cresce aprendendo o que é "certo" e "errado" e muitas vezes toma decisões baseados nesses conceitos morais que ouviu desde sempre e acha que está fazendo a coisa certa. Mas será que o certo é certo mesmo, mesmo quando as conseqüências daquela decisão é boa pros outros, mas não para você?

Me questiono sobre isso por que não me parece que o certo devesse causar conseqüências negativas na sua vida. Não, não dá pra viver pensando que tudo poderia ser pior, que talvez aquela decisão tenha amenizado as coisas pro seu lado num nível mais cósmico, digamos.

No fim das contas vai-se criando um certo ressentimento e você chega à conclusão que é sempre errado evitar que alguém cometa uma burrada, mesmo que a pessoa te peça ajuda. Mas sei que na verdade o que falta é colocar limite na ajuda que se está oferecendo. Por que tem gente que simplesmente não tem parâmetros. Não sabe o que é uso e o que é abuso.

O ruim é que eu sou meio radical nessas coisas e dificilmente me vejo caindo noutra dessas sabe? Mais fácil me ver fazer ouvidos de mercador se houver uma próxima vez (toc,toc,toc, batendo na madeira três vezes!!!), simplesmente por que acredito que tem coisas ligadas à boa educação e noção temporo-espacial que as pessoas deveriam saber e ponto.
Às vezes não é fácil. Às vezes é até mesmo muito difícil e tenho de usar MUITO auto-controle para não fazer um barraco homérico. Daqueles que poucas vezes fiz na vida, mas quando fiz ficou gravado na memória de quem viu. Então, mesmo quando o ar está escasso, o peito arfante por conta da respiração ofegante, eu consigo respirar bem fundo e dar um sorriso plácido.

Tudo na vida tem um fim. Tudo. E esse não pode estar muito longe agora, mesmo que as pessoas ajam como se as situações fossem eternas.

17 de agosto de 2007

Britain's Got Talent

Reparem na mudança de atitude do Simon quando o guri começa a dançar...

Britain's Got Talent- Connie

E é tão bom ver quando o Simon se engana no julgamento...

Paul Potts singing Opera

E eu queria tanto ver essa versão do American idol britânico, será que a Sony já passou?

Pra quem não entende inglês: esse é um candidato na seletiva que vai para cantar ópera e que por conta da aparência é um tanto desacreditado pelos juízes, mas quando abre a boca e canta...

Ele foi o vencedor do programa!

16 de agosto de 2007

E o Brasil é um país de gente engraçada né? Aqui elite não pode protestar e não pode achar ruim, mas quem "pode" também não protesta e não faz nada além de dizer: "ah! é a elite se manifestando, então não serve"!

Eita Brasil!
Eu sou uma pessoa privilegiada, sou.

Sei que sou.

E sou por que posso me estressar no meio da tarde e decidir ir dar uma volta no Horto Florestal para sair da vibração negativa e lá dar muito abraço em árvores e descobrir que no inverno algumas florescem, e que as flores são de tudo delicadas.

E mais: encontrar um amigo querido que por sorte teve uma vaga não programada na agenda e resolveu dar uma escapidinha para se purificar na fonte que tem lá, e terminamos a tarde caminhando por entre árvores e batendo um papo delicioso.

É eu sou grata por esses momentos inesperados e maravilhosos da minha vida!
Porque é uma das coisas que escrevi e adoro:


"Eles passarão. Eu passarinho..."
(Mário Quintana)



Há alguns dias no saguão do Teatro dos Arcos em São Paulo, enquanto esperava um amigo que faz parte do elenco da peça “Aroma do Tempo” - excelente por sinal, fica aqui a dica cultural - que acabara de ver para poder abraçá-lo e beijá-lo pelo excelente trabalho que está realizando, ouvi alguém mencionar essa fala do Mário Quintana. Ele a usou em cada uma das três vezes em que foi “recusado” pela Academia Brasileira de Letras.

De lá para cá, essa frase não me sai da cabeça. A cada dificuldade, a cada contrariedade, a cada revés que sobre mim se abate me pego repetindo mesmo que em silêncio: “eles passarão, eu passarinho.”

Quem me vê, ou comigo fala, geralmente não imagina os vulcões que me habitam. Não têm noção das erupções que assolam minha alma e que a coisa que menos tenho nessa vida é tranqüilidade. E não sou falsa na minha aparência zen; também tenho em mim serenidade uma vez que convivo pacificamente com as minhas erupções sem permitir que minhas larvas atinjam outras pessoas. Se não falo sobre eles a quase ninguém é apenas por ter consciência de que vulcões são extremamente íntimos e difíceis de serem compartilhados. Não vou sair por ai enchendo a paciência alheia com os meus questionamentos, pois entre as coisas que aprendi na vida está saber que a maioria das pessoas prefere viver comodamente, o que implica em se manter num grau bom de ignorância em relação à quase tudo e, principalmente, a si mesmo.

Sou de natureza inquieta, revolucionária e contestadora. Porém odeio revoluções burras e odeio ainda mais fazer muito barulho por nada. Tem gente que vive alardeando todos os pareceres que têm sobre o mundo e todo mundo. Têm opinião formada sobre absolutamente tudo e as saem contando mesmo quando ninguém perguntou nada sobre aquilo. Muitas delas têm blog ou sites na Internet e fazem bem a linha: penso, logo publico. Opiniões e mais opiniões que num primeiro momento até parecem fruto de alguma reflexão, mas não são. São apenas discursos que têm a função primeira e única de fazer de conta, para si e para o mundo, de que estão fazendo um esforço tremendo e evoluindo.

Isso por que se tornou corrente hoje em dia acreditarem, piamente, que ser revolucionário e contestador, um subversivo “de ponta”, é ser triste, melancólico, depressivo e critico, desde que se entenda crítica como falar mal de tudo e de todos. Nada presta, nada funciona, a humanidade podia, e vai, explodir o planeta e implodir-se junto. E eu, leitora voraz até de bula de remédio, vou transitando entre esses universos observando e me questionando.

Que revolução existe em ser melancólico e triste, num mundo onde as doenças predominantes e desencadeantes de outros males, inclusive físicos, são a depressão e a síndrome do pânico? Que diferença faz no mundo a sua opinião se você é apenas mais um entre bilhões a criticarem eternamente o que está sendo feito, porém sem nunca tentar fazer a sua parte de uma forma diferente da que te ensinaram - e para os outros também - e que leva o nosso planeta para um mesmo destino catastrófico? Olhe à sua volta cara pálida! De quantas dessas pessoas que você passa o dia criticando você pode realmente se dizer diferente?? Mas quero aquela análise que você faz e não tem coragem de publicar; aquela que até na terapia é difícil de contar. E não precisa me dizer qual é não, a mim basta que você reconheça sua verdade.

Eu reconheci a minha há algum tempo. Não posso dizer que bebi de todas as dores do mundo, mas já bebi de quase todas. De sofrimentos eu entendo e de superar dificuldades também. Entendo de ter fé e de levar tanta lambada no couro que até se deixa de crer... E mesmo assim seguir adiante. A coisa foi tão brutal que ser alguém correta e voltada para o bem não passa mais por uma questão de religiosidade, embora hoje eu acredite novamente em Deus e me alie a Ele nos momentos difíceis que tenho, e ainda terei, na vida. Sou do bem porque sei que a tranqüilidade de deitar a cabeça no travesseiro e dormir, sem culpas ou remorsos, é o maior bem que podemos ter nessa vida. Errei, sim, errei muito. E erro. Feri, sim, feri muito e ainda firo. Mas hoje sei que enganos são pertinentes à ignorância e que esta é parte de se ser um humano em evolução. Aprendi a me perdoar e a aceitar minha falibilidade e quando fiz isso, aprendi a me amar. E em me amando aprendi a perdoar e a amar ao próximo como a mim mesma. Nem sempre é fácil. Escorrego, mas levanto e sigo em frente. Sempre.

E é atendendo à minha essência revolucionária e contestadora que decidi ousar fazer diferente daqui pra frente. Vou ser feliz. Vou tratar bem as pessoas, vou ajudá-las nem que seja apenas dando-lhes um sorriso sincero. Não vou dar voz à minha raiva, à minha sombra e nem à amargura, porque disso o mundo está cheio e vejam só no que deu. Não vou fazer o que acham que me faria feliz por que foi exatamente assim que o mundo chegou onde está: com as pessoas outorgando a terceiros as escolhas que deveriam ser delas. Vou acreditar em todos os sonhos que guardei no baú porque alguém um dia os rotulou de "difíceis" ou "impossíveis" e eu, burramente, acreditei.

Minha vida não vai ser um mar de rosas, por que dificuldades e sofrimentos fazem parte; vou conquistar e vou perder, vou amar e vou perder pessoas que amo, nem que seja para a morte. Problemas todo mundo tem, acontecem comigo, com você e com o João da esquina também. Ninguém é especial a ponto de não os ter nesse mundo. Fazem parte da vida e chorar de tristeza todo mundo vai. Mas rir também. E se eu posso escolher o que ter em maior quantidade na minha vida - e eu posso - escolho então que seja alegria, prosperidade, amor e fraternidade. Quero o riso e quero o gozo no sentido mais amplo que eles possam ter, e só porque essa é a verdadeira contestação que leva à única revolução da qual o mundo está precisando.

Ser triste e deprimido e morrer de medo de tudo e de todos, todo mundo pode e consegue. Quero ver é as pessoas terem peito de serem felizes, pois isso sim é ser verdadeiramente diferente nos tempos atuais. O resto é só ser mais do mesmo.

E é por isso, e só por isso, que plagiando mais uma vez o poeta digo:

“Eles passarão. Eu passarinho.”

15 de agosto de 2007

E a família já tem a primeira CDF inata.

Estou conversando com a Luíza (sobrinha de 6 anos) para "secar-lhe" as lágrimas causadas pelos "absurdos que o Gustavo me falou" - um puxão de orelhas verbal e sensato do irmão mais velho - e pergunto como está a escola, se ela tem muitos amigos lá e ela responde que não. Nesse momento o Gustavo entra na cozinha e cochicha no meu ouvido que ela não tem amigos, pois está com dificuldade de relacionamento e simplesmente não consegue fazer amigos.

Estranho. A Luíza é absolutamente comunicativa e encanta qualquer um em minutos...

Começo então pesquisar o que está acontecendo e descubro a verdade: ela até tem uma amiguinha, mas que vai muito pouco à escola; a verdade é que ela, Luíza, não quer fazer amigos não, pois quem tem amigos lá se distrai na aula, leva bronca da professora e aprende menos e ela quer muito aprender bastante coisa na escola. Por isso prefere não fazer amigos. A ela bastam os que já tem fora de lá.

Então tá então. A Família já tem sua primeira CDF por excelência!

13 de agosto de 2007

Pelo Brasil, vamos fazer um minuto de silêncio

Acho que descobri o problema do brasileiro. Descobri quando, antes mesmo de ver a Campanha “Cansei”, vi a reação de algumas pessoas a ela. Claro que a maioria negativa. Aí fiquei matutando, querendo entender porque nenhuma campanha, nenhuma manifestação nesse país, desde os caras-pintadas no impeachment do Presidente Collor, emplacou novamente, mesmo que o que se tenha feito depois dele tenha sido pior e mais sério. Fiquei relembrando as pessoas nas ruas, aquela movimentação toda que ganhou espaço absoluto nas mídias do Brasil e do mundo e foi então que se fez a luz.

A culpa é da “turma do deixa disso”. Daquele grupinho de pessoas que nunca quer confusão, mesmo que a confusão seja em benefício próprio. Por que essa turma só acha que vale a pena se mover se for pra ser notícia. E se resultar em fotografias pra se colar num álbum, ou aparições na telinha que depois possam vir a ser mostradas e comentadas com amigos e parentes, melhor. Para eles só vale se envolverem se a coisa for um verdadeiro espetáculo. Caso contrário – e se ainda por cima for um minuto de silêncio - é melhor que tudo aconteça à sua revelia e, de preferência, se algo realmente acontecer, que eles possam ver pela TV.

Quando essa turma vê algo como a Campanha “Cansei”, imediatamente começa a se dizer: “isso não vai dar em nada, não vai levar a nada, melhor nem pagar o mico”. Começam também a dizerem isso para as pessoas à sua volta e como brasileiro odeia pagar mico – pois depõe contra a sua auto-imagem de “esperto” - se existia uma vontadezinha de participar, ela acabou de escorrer pelo ralo.

É a mania de grandeza que estraga o brasileiro. Essa vontade quase inata de ser o melhor em tudo e que, por não ser, acaba se traduzindo geralmente nuns exageros descabidos ou nessa apatia mórbida de quem não consegue ver que são os pequenos gestos cotidianos que mudam a nossa realidade...

Para os céticos de plantão eu digo: concordo! Parar um minuto na sexta-feira, dia 17, às 13 horas não vai fazer com que políticos ou cidadãos criem caráter e passem a tratar com respeito e dignidade os interesses dessa nação, fazendo deste um país mais justo e melhor. Não! Realmente não vai! E não vai porque inexiste mágica. Não existe “show” ou impeachment capazes de tal façanha. Porém, quando você olhar pro lado e ver que, como você, outros brasileiros também estão dispostos a realizar pequenas, mas efetivas ações visando à transformação da história futura desse país; quando vir o olho do outro refletindo o seu na crença de que merecemos mais e melhor, talvez isso comece a fazer toda a diferença.

Porque talvez, e apenas talvez, seja esse o gesto simples capaz de recriar em nós uma identidade há muito perdida. Talvez, e apenas talvez, depois desse um minuto voltemos a perceber que não devemos esperar nada dos outros, do governo e tomemos plena ciência de que quem constrói o nosso país somos nós. E que o fazemos justamente através de pequenas ações que levam muitas vezes apenas um minuto para serem efetuadas, porém cujos efeitos podem durar por muito tempo.

Então, programe seu despertador, seja no relógio ou no celular, para tocar às 12:59 h. do dia 17 de Agosto e desperte você. Vamos nesse um minuto nos comprometer conosco mesmos a levarmos adiante aquilo que nasceu antes desse minuto, quando você decidiu participar e mais: incentivou outras pessoas a fazerem o mesmo.

Vamos parar, mas que isso seja para que efetivamente voltemos a caminhar.

Marie Jeanne Sermoud



http://blog.cansei.com.br

8 de Agosto de 2007



Roteiro:

Pelo Brasil, vamos fazer 1 minuto de silêncio.

Movimento Cívico pelo Direito dos Brasileiros - um movimento a favor do Brasil!
DIA 17 DE AGOSTO ÀS 13:00.

São Paulo: Catedral da Sé, Praça da Sé - Centro
Porto Alegre: Aeroporto Salgado Filho

Veja aqui o Roteiro dos atos cívicos

12:00 - Chegada
12:30 - Ato ecumênico
13:00 - Minuto de silêncio
13:01 - Hino Nacional e encerramento

12 de agosto de 2007

Eu gostaria de ter capacidade de me fixar em coisas positivas do mesmo jeito que tenho para fazê-lo em coisas negativas, ou em auto-exigências. É impressionante como minha cabeça não pára um segundo - nem dormindo - quando acho que fiz algo que prejudicou alguém. Ontem foi assim.

Acabei metida numa discussão chatinha aqui em casa por algo que escrevi e apesar de ter dito algumas coisas, passei longe de dizer o que queria. Logo em seguida alguém veio me encher o saco na internet e não fosse uma amiga on-line (obrigada Yva!)eu teria explodido com uma pessoa o que queria ter explodido com a outra. O x é que só consegui ir dormir às 04:00 da manhã por conta de ficar pensando obsessivamente na primeira situação. E mesmo dormindo, ela ainda me perseguiu por horas durante os sonhos...

E por ai a gente vê o quão é difícil mudar padrões habituais de pensamentos. Sempre fui extremamente crítica comigo mesma, exigente. Eu usei n argumentações comigo mesma, analisei, pensei, repensei, e consegui pegar no sono com elas, mas bastou o ego relaxar e o superego veio à tona de chicotinho na mão.

8 de agosto de 2007

E em épocas de não conseguir ler nada blogspot.com vãoa qui algumas dicas de blogs que encontrei e achei bárbaros:

Taxitramas: Um taxista de Prto Alegre conta as aventuras e desventuras ocorridas a bordo do seu Taxi. Já virou livro é é crônica semanal do jornal Zero Hora.

A Lei da Atração: A Patrícia me indicou no blog dela por conta do pequeno texto que fiz sobre o assunto. Fui lá e adorei tudo o que li. Se você está a fim de se aprofundar mais no assunto não perca a chance de conhecer os pontos de vista dela. Tem dicas valiosas!

Fiapo de Jaca: texto bons escritos pelo Tuca Hernandes que também dá excelentes dicas de leitura de outros blogs.

Papelpop.com: A visão divertida e ácida do Phelipe Cruz sobre o mundo dos artistas e celebridades mundiais.
Tem um texto rolando na net, atribuído ao Arnaldo Jabor, que diz que a culpa do Brasil estar como está é do brasileiro médio e mediano que, ao invés de querer e fazer por onde consertar o país, ainda pensa em levar vantagem em tudo. E eu que já estava conivente com o tal texto hoje tive uma prova cabal do quão verdadeiro ele ainda é...

Vejam só: estou hoje na fila de um caixa no supermercado que sempre frequento e que é ultramegahiperblaster movimentado. Estou em um caixa com um carrinho cheio; ao meu lado está, no outro caixa, um rapaz com uns 4 ou 5 itens; atrás dele tem uma mulher também com 3 itens e na frente de ambos um homem com carrinho monstro já sendo descarregado. O caixa imediatamente ao lado deles está fechado. Eu olhei e pensei que quando o carrinho na frente do meu passasse, caso o caixa deles ainda estivesse ocupado, cederia a vez para ambos, afinal, alguns minutos a mais na fila não iam me prejudicar em nada.

Passados alguns minutos no qual atrás deles parou uma mulher com um carrinho pequeno mas relativamente cheio, o caixa que estava fechado começa a abrir e então o rapaz se encaminha para ele. Lá atrás vem uma mulher com uma adolescente e uma menina, empurrando carrinhos pequenos e bem cheios. Quando o moço se dirigiu ao outro caixa, a moça que estava atrás dele também ia, mas como havia posto uma caixa de cervejas em lata no chão, abaixou-se para pegá-lo. Foi ai que a louca da mulher que lá vinha com os carrinhos, aproveitou-se para sair correndo literalmente e roubou o lugar da outra na fila.

Rapaz! Eu fiquei de boca aberta vendo aquela cena deprimente. A mulher usurpada olhou para mim completamente sem jeito e a de trás dela também me olhou tão espantada quanto eu. Ai não deu pra segurar né? Diante da cara de vitoriosa da fulana fui obrigada a dizer: "Pior é que a pessoa não tem a menor noção da sua falta de educação e acha que é o máximo, que é esperta né? Nem sente a menor envergonha de ser tão pequena". Ambas sorriram amarelo; talvez com tanta vergonha alheia quanto eu sentia. Porém a doidivanas mesmo não deu sinal de ter me ouvido. Uma pena!

Mas bacana mesmo foi ver a justiça ser feita espontâneamente. O mocinho que estava atento ao caixa em processo de abertura, não viu nada; porém quando voltou-se para ver a moça atrás de si e adivinhou a situação - acho que pela cara de contente da louca e a nossa completamente envergonhada - fez questão de passar a mulher na frente das suas próprias compras. Quase que eu aplaudo!!! A outra nem foi louca de reclamar, acho que disfarçadamente atenta às nossas caras alertas.

Não é de foder que as pessoas ainda tenham esse tipo de atitude? Me digam o que aquela imbecil achou que estava ganhando em roubar o lugar da outra na fila? Que vantagem existe em ser "esperta" quando é em detrimento do bem alheio? E para finalizar, me digam se não é exatamente esse tipo de esperteza que move 99% dos nossos políticos hoje em dia?

E eu aqui fico pensando em qual seria uma solução efetiva para esse país mudar. Algo que nos fizesse antes acordar, pois hoje desacredito piamente que seja a educação. Não, esperar as crianças serem educadas para crescerem e mudarem o país não dá, principalmente com a educação das nossas crianças sendo feito como está sendo feita, tanto em casa quanto nas escolas... Algo tem de acontecer e rápido para esse bando inerte, que é o povo brasileiro, cair em si quanto a babaquice que nos assola, como bem disse o Jabor!

Mas o quê?

6 de agosto de 2007

Continuo sem poder visualizar nenhum endereço blogspot.com, porém isso não significa que eu não consiga escrever aqui. E até leio os comentários, acessando-os diretamente no Haloscan.

Então toquemos esse barco que um dia essa coisa se resolve, não é mesmo? Já até escrevi pro Blogger, mas até agora não recebi nenhuma resposta. E como é difícil achar um e-mail no qual você possa relatar seu problema! Você precisa revirar o site até achar algo que sirva e que na maioria das vezes não é bem o que você estava precisando. Embora saiba que eles evitam por ter muita gente que usa de maneira incorreta, não acho que dificultar o "fale conosco" seja a solução. Quem quer manter um serviço tem de arcar com o quantun de ônus que este acarreta...

1 de agosto de 2007

Então tá, o blogger tá fora do ar pra visualização....

Up-date: Não, eu quem não consigo visualizar nada blogspot.com desde ontem. Pior que nem sei pq? Se alguém tiver uma idéia e alguma ssugestão escreva para: mariesermoud@gmail.com