26 de novembro de 2007

"Ninguém pensa tão mal de você quanto você pensa, porque ninguém pensa tanto em você quanto você pensa".

Oswaldo Montenegro

Sou muito fã desse cara, contei? Então imagina minha alegria em achar o blog dele?

Finalmente acho que agora descubro qual era a música que encerrava a peça "crônicas de paixões e gargalhadas"...

Deixa eu contar aqui o interesse por essa música: tinha acabado de terminar um namoro e fui assistir essa peça com uma amiga. E estava naquela fase do: "não vou mais chorar por isso, não vou mais sofrer, vou seguir em frente e viver". Rapaz! Aguentei os cutucões até a tal música começar a tocar no fim da peça. Ela falava tudo o que eu sentia e não podia sentir mais, TUDO. Ai desaguei. Imagine só que depois que todo mundo já tinha ido embora, eu ainda estava encolhida na poltrona chorando com a minha amiga ao lado. Oswaldo Montenegro, que tinha passado o espetáculo sentado no bar ao lado da entrada, botou a cabeça para dentro do teatro procurando alguma outra coisa e vendo a cena insólita perguntou se estava tudo bem e se precisávamos de algo. Minha amiga com cara de tacho disse: "fim de namoro, sabe como é né? Ele disse que sabia e saiu. Um gentleman. Logo depois eu consegui me recompôr e sair também. Nunca soube qual o nome da música e nem se ele chegou a gravá-la...

25 de novembro de 2007

O vento da mudança começou a soprar e mais uma vez me transformo em folha e me deixo levar... Para onde?

Só o tempo dirá.

23 de novembro de 2007

São 10h12min. e ainda não sai da cama. Isso mesmo. Escrevo recostada e coberta por um edredom quentinho tentando adiar ao máximo a saída do ninho.

Foram dias difíceis esses, onde me deixei atingir por coisas que sei que não deveria, mesmo que estas coisas habitem debaixo do mesmo teto que eu. Às vezes é difícil não misturar-se. Principalmente quando o resultado das escolhas alheias recai sobre a sua existência. Porém é sempre possível separar o joio do trigo. Contrariedade com as pessoas acarreta em crise de sinusite, igualzinha a essa que tive essa noite, mesmo tomando antibiótico por 7 dias seguidos a cada 8 horas...

Tenho muita dificuldade em deixar que as coisas caminhem no seu ritmo, e quero sempre poupar quem amo de sofrimento, mesmo que este seja - e sempre é - conseqüência das escolhas que cada um faz na vida. Muitas vezes queremos nos convencer que não tivemos escolha, fomos obrigados, mas isso não é verdade. O x é que, às vezes, escolhemos entre o sofrimento maior e o menor, porém sempre entre sofrimento.

21 de novembro de 2007

Os sonhos da noite não poderiam ser mais pertinentes: no primeiro havia de se atravessar um pequeno, mas bravio, pedaço de mar para se chegar à caverna que nos servia de abrigo. Nunca se fazia a travessia sozinha, pois sempre havia alguém mais frágil que nós a ser protegido das ondas durante o trajeto o que, as vezes, tornava o percurso bem mais penoso.

No segundo as pessoas brincavam de passar fluído de isqueiro em partes do corpo alheio e atearem fogo para ver até onde queimavam. Iam-se formando queimaduras por todo o corpo que depois, em alguns casos, voltavam a receber fluído e fogo novamente mesmo que já se estivesse em carne-viva... Querem imagem melhor para o sadismo que permeia muitas das relações disfarçado em amizade?

Há dias estou incomodada e triste com o que as pessoas chamam de amizade e o que elas se permitem infringir ao outro em nome disso.

O que deveria definir a amizade é o amor fraterno que se sente por alguém que não nasceu na sua família, mas que para você é como se fosse. O amigo é o irmão por eleição, por escolha, por afeto. É aquele que você carrega no coração e quer bem mesmo que não saiba porquê. É com quem você briga, para quem fala verdades duras, porém com todo o cuidado, pois o faz unicamente em nome de ajudá-lo a encontrar a felicidade que ele tanto almeja e você acredita piamente que ele mereça. É por quem você pula no pescoço de qualquer um que tente magoá-lo. É de quem se respeita o espaço, o silêncio, o não querer falar, mas se mantém ali ao lado, apenas para lembrá-lo de que ele te possui; e, no entanto, também é de quem se tenta arrancar as coisas quando se percebe que o incômodo é muito maior do que a necessidade de permanecer em quietude e que falar vai fazer bem.

A amizade é a relação de alteridade por excelência: você é você e o outro pode ser o outro com plena liberdade de serem.

Amigo é aquele a quem se perdoa a prior(i) porque sabe-se que inexiste relação sem "pisadas na bola" de ambos os lados. De quem a gente reclama para ele mesmo sem achar que coloca em risco a relação. É para quem a gente diz "nunca mais" e volta atrás na primeira oportunidade com a maior cara deslavada desse mundo. Amigo é de quem a gente corre atrás sem medo de parecer fraco, pois a nossa força está justamente em estar ao seu lado. Amigo é de quem você não desiste nunca, mesmo que ele desista de você. De quem você se afasta se assim for preciso, mas de quem você jamais esquece e para quem você jamais deixa de desejar o bem e torcer. Amigo é aquele que você segue amando mesmo que não queira, que não deva. É quem você defende em público, mesmo estando errado; por quem você compra briga mesmo que ele não peça.

Amigo e aquele a quem você confia a sua vida.

A amizade pode surgir pela paixão: você olha alguém, não sabe bem porquê, mas gosta imensamente e de pronto decide ser amigo, porém ela só se confirma no amor: a convivência a solidifica e eterniza.

20 de novembro de 2007

Em dias como o de hoje só queria poder cantar para subir. É, ser uma entidade e poder desmaterializar aqui e materializar em algum lugar bem distante e bem diferente de tudo o que conheço, sei, ou acho que sei...

19 de novembro de 2007

Eu prefiro você



Eu prefiro você a um episódio inédito da minha série preferida.
Eu prefiro você à mousse de chocolate ou pipoca com Guaraná vendo sessão da tarde em dia de chuva.
Eu prefiro você a receber rosas numa data especial.
Eu prefiro você à partida final do campeonato onde meu time está prestes a ser campeão.
Eu prefiro você a um pôr-do-sol embasbacante.
Eu prefiro você a qualquer livro.
Eu prefiro você a ouvir o CD do meu intérprete preferido, mesmo que o tenha acabado de comprar.
Eu prefiro você a dar um mergulho em dia escaldante.
Eu prefiro você a parque de diversão com algodão-doce e maçã-do-amor.
Eu prefiro você a bacalhau.
Eu prefiro você a desenhar.
Eu prefiro você a fatias geladas abacaxi, ou morango com creme de leite, ou ainda a cerejas frescas.
Eu prefiro você a boteco com amigos e cerveja.
Eu prefiro você às exposições dos artistas que mais admiro.
Eu prefiro você a meu filme preferido.
Eu prefiro você a viajar.
Eu prefiro você a bordar.
Eu prefiro você a sorvete em dias bem quentes.
Eu prefiro você à festa de aniversário.
Eu prefiro você a Coca-Cola bem gelada.
Eu prefiro você à estadia em Spa.
Eu prefiro você a sair dançando pela casa porque está tocando minha música preferida.
Eu prefiro você à gargalhada mais espontânea que eu possa dar.
Eu prefiro você a qualquer lágrima, mesmo que de alegria, que eu possa chorar.
Eu prefiro você a brincar na neve.
Eu prefiro você a qualquer tempestade elétrica que eu possa observar.
Eu prefiro você a abraçar árvores.
Eu prefiro você a tomar sopinha em dias frios.
Eu prefiro você a escrever.
Eu prefiro você a suco de morango com framboesa e pão de queijo quentinho.
Eu prefiro você a colher amora e jabuticabas no pé.
Eu prefiro você a gatos.
Eu prefiro você a estudar.
Eu prefiro você à hidroginástica.
Eu prefiro você à massagem.
Eu prefiro você ao "par perfeito”.
Eu prefiro você a Internet!!!

É, eu prefiro você!



Para Brunno com amor.

18 de novembro de 2007

Quer saber o que seu ator ou atriz, diretor, autor de novela e alguns atletas preferidos pensam e andam fazendo da vida?

Até LOG, até BLOG ou até BLOGLOG

Eu adorei a novidade!

Mas é claaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaro que já tem um pessoal por ai - principalmente aqueles que portam um diploma universitário com arrogância - que estão caindo de pau dizendo que eles escrevem mal. Li vários dos blogs e só um tive de deixar de ler porque não dava, mesmo. E blog é isso mesmo: você começa a escrever aleatóriamente e com o tempo, e a prática, vai desenvolvendo o seu estilo. Do mais é bacana ver que eles são pessoas como a gente mesmo, que têm dor de barriga, mal-humor, espinha no rosto na TPM, crise de riso com piada idiota e não gostam de ter a privacidade invadida.

E é muito bom saber que não dependemos única e exclusivamente da podridão dos jornalistas de fofocas para saber o que acontece. As pessoas podem ser públicas, mas as suas vidas não o são.

17 de novembro de 2007

Ontem fui dormir com a ligação do amigo querido que contava que está apaixonado. Hoje acordei com a ligação da querida amiga de adolescência que vai casar.

Tem coisa melhor?

Tem, ô se tem! rs... Mas assim tá ó-t-e-m-o também!

16 de novembro de 2007

"Eu queria que as coisas fossem mais simples; que ser apenas a gente mesmo bastasse"...


Por que quando o amor* acaba, ou simplesmente não acontece como esperamos, tem-se necessidade de encontrar motivos para justificar o fim e estes geralmente recaem sobre o que o outro?

Por que tem de ter motivo para acabar algo que nunca sabemos ao certo como começou?

Não seria mais honesto se olhássemos apenas para nós mesmos e disséssemos: “eu quis, mas não consegui”. “Quero, mas não dou conta”?

Seria mais digno – embora não menos dolorido - se pudéssemos simplesmente dizer: “Eu quis te amar eternamente, mas não consegui. E não é por algo que você seja ou tenha feito, é simplesmente porque em mim o amor não foi assim”.

Ou:

“Quero você, amo mesmo, mas não dou conta. Não dou conta de mim nesse amor, não sei o que fazer do que sinto... Percebo que você tenta, sutilmente me convida, e eu me atrapalho pelo meu caminho... E me sinto péssima por te frustrar, pois ao fazê-lo também me frustro. Mil vezes já me amaldiçoei por não conseguir corresponder, como queria, na hora que devia. Preciso de tempo e paciência para adaptar-me à consciência desse sentimento; a estar com você nesse contexto... Às vezes percebo que minha hesitação não é apenas diante do que me habita, mas também, por não conseguir crer que você me queira. Não é fácil ver que o que a gente sempre julgou impossível se tornou real...

Preciso de paciência, mas perdi o “timer”; percebo nas coisas que vocês diz, mesmo que quase sem querer, que já não tenho mais tempo. Ficou o dito pelo não dito, o sentido pelo ressentido. As palavras que um dia foram doces, tão inesperadamente tornaram-se irritadiças e não deveria ser assim... Ainda não. Ainda deveria ser tempo de descoberta, de enlevo, de investimento e não de cobranças, aspereza, impaciência e desistência... As palavras revelam a perda do interesse, como se aquilo que um dia nos levou a ser tão assertivos, tenha ficado perdido em algum lugar do nosso passado recente. Como se o objetivo fosse apenas o momento do encontro e então tudo o que veio antes ou depois perdeu o sentido e ganhou ares de corrompido. E tudo foi tão rápido! O tempo passou voando por nós ao longo dos anos.

Culpa de quem? Minha. Queria que as coisas fossem mais simples; que ser apenas eu bastasse... E, no entanto não basta. Não que eu não seja alguém bacana, suficientemente boa, alguém que valha a pena. Sou. Mas nesse caso de nada adianta ser. Procurando nos encontrar, nos afastamos e o que deveria ser construção da relação virou cobrança. Tudo tem de ser comprovado, nada pode ser suave e ludicamente revelado. As agressões se travestiram de piadas e a gente ri pelo que na verdade deveria chorar.

*Suspiro*

Triste.

E então, para não perder, mais uma vez, o tempo certo de algo entre nós, hoje eu digo adeus. È, adeus. Adeus antes que o que um dia foi amor se transforme em indiferença”.

* amor, paixão, relação.
Eu não sei o que é pior: tomar antibiótico de 8 em 8 horas ou esse gosto de Malvona que invadiu todos os recantos da minha boca e não sai de tanto gargarejo.

Claro que as baladinhas do fim-de-semana também estão todas suspensas e logo agora que eu precisava demais de "um certo" colo e aconchego...

+

Odeio quando algumas coisas acontecem exatamente como eu sabia que iriam acontecer.

12 de novembro de 2007

Estava ali estudando e a luz se fez quanto ao fato de eu não conseguir saber com prontidão o que eu estou sentindo. Sinto um incômodo, uma pressão interna, mas geralmente se não vou atrás de nomear isso, a coisa permanece como um estado confusional apenas...

Meu tipo de personalidade é esquizóide, que se caracteriza principalmente por um distanciamento das emoções. Diz Gerda Boyesen: "... no esquizóide, e também o mesmo para o caráter rígido compulsivo, a energia não parece ter conexão com o canal emocional... ...e assim não ativa a carga emocional no canal do isto ou canal emocional*. Ao contrário, a energia parece ter-se retirado e condensado na base da coluna vertebral, no sacro (a teoria de Wilhelm Reich sobre a acumulação da energia nos ossos esponjosos). ... . Desta maneira, não há dinâmica nervosa, não há pressão dinâmica procurando saída. As pessoas de caráter esquizóide podem falar horas e horas sem emoção e intelectualizando, pois sua energia instintiva não está em contato com o canal emocional. No histérico é completamente diferente: existe uma dinâmica o tempo todo.

Hã? Pegou? Captou? Não vim dotada fisicamente, digamos assim, dos mesmos "aparelhinhos" que conectam as pessoas às suas emoções, tive de "construir" os meus e o fiz trabalhando corporalmente por mais de 15 anos e mesmo assim as emoções para mim não são tão facilmente percebidas quanto o são para outras pessoas. Preciso de tempo para percebê-las e de mais tempo para nomeá-las e de mais tempo para me resolver com elas.

* intestinos

11 de novembro de 2007

Saiu uma matéria para a qual dei minha opinião, enquanto profissional, sobre a internet, na revista Best Kids. Aproveitem para conhecer toda a revista que é feita com bastante capricho e vai agradar muito a quem, principalmente, tem filhos.
Após 12 horas de sono acordo mais por vergonha de continuar dormindo do que fim do sono. Sim, ainda há sono em mim para mais, talvez, umas duas horas.

O horóscopo dizia que esses iam ser dias de recolhimento. Pois então. Eu e meu edredon, quer maior recolhimento que isso? Nem os pensamentos têm se atrevido muito...

Sonhei muito esta noite com o casamento da amiga que irei no final do mês. Acordo e me deu conta que nele reverei a GRANDE PAIXÃO da minha adolescência que, por acaso, é irmão dela. A última vez que o vi foi na rua: ele parou o carro para me perguntar, bravo, porque eu não tinha ido ao casamento dele, isso há uns 12 anos atrás... Não, eu nem era mais apaixonada por ele. Não fui porque era um momento complicado pós-falência... E não, não tenho nenhuma expectativa afetiva em revê-lo, a não ser ver como o tempo atuou nele. Talvez perceber se continua sendo o tipo de homem que a gente ama quando é dotada de juízo, porque o cabra sempre foi naturalmente o que hoje se denomina "politicamente correto". Sério, acho que ele foi o único "coxinha" pelo qual me apaixonei na vida, e como me apaixonei! Foram anoooooooooooos arrastando as minhas e as asas da vizinhança inteira por ele...

De resto a questão que brinca dentro de mim por esses dias é: "por que, quando gostam, as pessoas querem que o outro deixe de ser justamente aquilo que lhes chamou a atenção"? "O que se ama, é o que se é, ou o que se gostaria que fosse"?

8 de novembro de 2007

Não. Não preciso sentir que sou livre, não é isso... O que preciso é poder sonhar. Veja bem: sonhar; e não me iludir.

Sempre acreditei que se você quiser realmente tirar tudo de uma pessoa, basta roubar dela a capacidade de sonhar, de ter esperança... E existem situações nas quais não nos cabe o sonho, pois a realidade nos é completamente adversa. E mesmo que saibamos disso, mesmo que aceitemos isso, ainda assim é como morrer um tanto, é como morrer em partes... E, no entanto, não viver aquilo que já está em nós é morrer também.

E já que a morte é inevitável...
Tenho fugido de escrever... É que não quero transformar esse blog em garoto de recados, pois nada do que aqui escrevo, embora pareça, é dito à você. Quero falar de mim, porém fazê-lo, hoje, é também discorrer sobre você, porém não o você você, e sim o você que me habita. Que não é real, embora o seja a ponto de despertar em mim sensações e sentimentos. É isso que você é para mim: sentimentos e sensações com as quais dialogo...

Queria, por exemplo, falar da minha fidelidade. E falar dela é me dar conta do por quê muitas vezes fujo de admitir que sinto e se sinto até para mim mesma... Sou fiel; sou caninamente fiel. Não ao outro, não ao que penso e nem mesmo a padrões culturais. Não sou fiel porque não ser é pecado ou porque quero ser boazinha. Sou fiel porque o que sinto me inunda e não sobra espaço para mais nada. Sou fiel porque o sentir em mim transborda e me toma, e me transtorna. Sou fiel porque não existe outra possibilidade.

Possibilidade...

Quanto mais distante se torna o horizonte, mais me agarro a necessidade de outras possibilidades. Preciso sentir que sou livre, que tenho escolhas e opções.

Medo...

Medo de me encerrar na espera do talvez.

E é então que não me entrego e me perco de mim mesma. Fico em cima do muro. Entro nesse oceano, e acho que é só para molhar os dedinhos. Coisa que não se parece comigo... Não sou eu! Se me dispus a entrar na água é para correr o risco de morrer afogada. Mas olha: eu sei nadar e MUITO bem. Não tenho medo do mar, de correnteza, de rio bravo e nem de profundeza. Tenho absoluto respeito por forças superiores à minha, e também tenho respeito pela minha própria força. Sei deixar o corpo leve e me deixar levar. Flutuar, submergir e voltar à tona...

E se mesmo assim no final de tudo for a morte por afogamento o que me aguarda, terá valido a pena.

1 de novembro de 2007

E você toma lá uns remédinhos pra "cortar" o processo doloroso e acha, apenas acha, assim do verbo muito bem achado, que seu corpo vai entender que você precisa de um tempo. Afinal você até colaborou e acabou promovendo mais algumas descargas para não deixá-lo com sobrecarga energética, veja bem...

Ai você acorda linda e ruiva numa quinta-feira ensolarada e vai passar hidratante nas pernocas, antes de colocar aquele shorts, e num primeiro momento acha que foi devorada por uma legião de pernilongos famintos. Olha mais de perto e percebe que não: as pernas empolaram mesmo. Você tá cheia de pequenas erupções vermelhas, no mesmo caminho da dor. Mais intenso na perna direita do que na perna esquerda, inclusive como a dor...

E as pessoas ainda duvidam da sabedoria do self e da importância do processo psicossomático.