31 de dezembro de 2008


Eu desejo

Eu desejo que na virada do ano você esteja cercado de pessoas que ama; ou de pessoas que possa vir a amar; ou ainda, se estiver só, que você se ame a ponto de não se entristecer por isso.

Que ao olhar para 2008 você sinta mais gratidão do que remorso; e que ao visualizar 2009 seu coração se apaixone pelas 365 novas possibilidades de ser verdadeiramente feliz que se descortinam.

Que você entenda que tudo dá certo até o momento em que deixa de dar; e que quando as coisas começam a não te trazer felicidade, não necessariamente isso significa um fracasso, um erro, ou um insucesso. É apenas a vida cumprindo seus ciclos e se expandido. É você evoluindo.

Mas, principalmente, eu desejo que ser feliz e sentir-se bem seja a decisão mais séria que você tome hoje. E que em 2009 você a reafirme todos os dias. E que reafirmando, cultive os bons sentimentos em si de tal forma que cada vez menos permita que as coisas ruins do mundo encontrem eco em você.


FELIZ ANO NOVO!

30 de dezembro de 2008

Enquanto isso no MSN, com uma amiga...

Blibli diz: é que esta noite fui ao motel com Xxxx, só pra descansar... E bingo! Não dormi, não descansei, mas descobri o que está acontecendo; repetidamente...

Marie diz: E o que é?

Marie diz: Trepou ao menos?

Blibli diz: Claro que não! Porém descobri que toda vez que estou perdendo alguém - perdendo porque não soube amar ou porque não quis (sei lá) - eu fico assim, desmaiando pelos cantos, não consigo imaginar a existência sem alguém por perto, cuidando.

Marie diz: Defina perder, porque, até onde sei, Xxxx te ama...

Blibli diz: É eu sei; mas eu não consigo mais vê-la como um amor assim: louco, paixão, tesão... Isso não existe mais, mas também não quero que ela vá embora

Marie diz: *-)

Marie diz: Complicado isso...

Blibli diz: Muuuuito!

Marie diz: E como resolver?

Blibli diz: Se você não sabe... Imagine eu!

Marie diz: Sei não Bli! Porque né? Você diz que num ama mais, então tem de aceitar ela ir sem desmaiar... Mas você parece não ser capaz disso.

Blibli diz: É acho que sou a pior das pessoas... Caindo pelas beiradas só para não ficar só! Mas, também não sei como ser diferente, nem sei se posso ser diferente. Estou completamente apática com tudo .

Marie diz: Bom, acho que você pode começar a mudar parando de dizer que é a pior das pessoas...

Marie diz: Vá se danar! Tu não matou e nem roubou ninguém, cacete! E a Xxxx está nessas porque também quer! Pois ela pode romper com isso a qualquer momento simplesmente indo embora! Então pára de ser vilã! Você tem algumas dificuldades como eu tenho as minhas, como todo mundo tem as suas!

Blibli diz: Então, mas que porra de dificuldade é essa?

Marie diz: Ué... de ficar sozinha... De gostar de si mesma; de ficar bem na sua própria companhia. 99% da população mundial sofre desse mal! E eu defendo fortemente que a gente só deveria começar a ter relações quando aprende a ficar bem consigo mesmo. Pois ai as relações deixam de ser doentias e de dependência. Você passa a se relacionar porque quer e não porque precisa. E isso faz toda a diferença! Você é feliz sem o outro, você vive bem, mas viver com ele acrescenta, melhora, engrandece...

Blibli diz: POIS! Agora é começar o exercício da vida a sós...

Marie diz: Errado! É começar o exercício da vida consigo mesma, o que, te garanto, nunca é estar só.

Blibli diz: Não sei não... Não consigo nem ficar de pé! Não é brincadeira!

Marie diz: Porque você se coloca dependente né? Acha que num banca a si mesma.

Blibli diz: Tenho, a todo momento, a sensação de que fui arrancada...

Marie diz: Mas foi mesmo né? De si mesma... Por si mesma. Arrancou-se de si mesma e se entregou na mão de outra pessoa. Ao mesmo tempo pegou a outra pessoa, que também se arrancou de si mesma e entregou-se na sua mão.

Marie diz: A missão? Fazerem-se felizes; pois é isso que dizem que é o amor... O verdadeiro amor.

Marie Diz: Ai, eu, que não sei o que pode me fazer feliz, que não sei me fazer feliz, me dou a alguém que não sabe se fazer feliz e muito menos o que a faz feliz... E ficamos todos naquela expectativa maluca que alguém faça a mágica - por que, dentro desse contexto, só pode ser mágica né? De alguém acertar, sem querer, a mão, e ai todos começarmos a ser felizes! Percebe como o que nos ensinaram que é amor é algo completamente doido e fantasioso?

Blibli diz: Pior é que não dá nem pra achar graça... Estou suando frio, tremendo....

Marie diz: Mas não é pra achar graça mesmo! É perceber que te venderam uma mentira tremenda, parar de sofrer por ela e ir em busca da verdade. Da sua verdade. De ser feliz de verdade! E sacar, com uma profundidade imensa, que a sua felicidade só você pode se dar, pois só você pode saber o que te faz feliz!

Blibli diz: Acho que agora preciso é falar do salmão!

Marie diz: hahahahahahahahhahahahaha!

24 de dezembro de 2008



Este ano aprendi que a alegria é o único sentimento capaz de permitir que Deus se manifeste nas nossas vidas cobrindo-nos com suas bençãos. Pois a alegria é a Energia Divina e único "veículo" através do qual Ele pode manifestar-sE plenamente.

Desejo, portanto, que nesse Natal e em todos os demais dias que restam desse ano, e também para todos os dias do próximo Ano, a alegria e o bem-estar cotidiano sejam um objetivo a ser cultivado. Não é difícil: basta sermos gratos pelas coisas boas que temos: e sempre temos.

Feliz Natal e um Ano Novo repleto de Deus para todos!

Beijo!

21 de dezembro de 2008

Odiei o filme "ensaio sobre a cegueira". O-d-i-e-i! Se "em terra de cego quem tem um olho é rei", eu com os meus dois - como a personagem da Juliane Moore - seria Deus! É isso: me incomoda a visão que Saramago tem acerca da fragilidade feminina... Ilusória e infantil na minha opinião.

Aliás, pensando bem, toda a proposição do contexto da cegueira e da realidade que se cria em decorrência dela ali é uma farsa grotesca e forçada, e embora eu não ache que filmes e livros devam se ater a realidade - pois se quero ver realidade basta andar pelas ruas da minha cidade - fico puta quando o autor pretende isso, mas acaba reproduzindo um mundo que é absoluta e completamente irreal.

16 de dezembro de 2008

13 de dezembro de 2008

Uma das coisas que tenho percebido depois que desenvolvi mais acentuadamente minha capacidade de olhar a vida de forma mais positiva - sim, sempre fui criticada por usar lentes cor-de-rosa e de ser Pollianna - é como as pessoas andam armadas e sempre encontrando, primeiro, justificativas negativas para tudo o que acontece. Parece que ninguém mais pode dar uma opinião sem ser para prejudicar o outro. Há sempre um inimigo a ser combatido por detrás daquela mão estendida...

Ai entendi porque a gente acaba não vendo graça nesse mundo, pois não é o mundo que está podre e sim o olhar que lançamos sobre ele constantemente. E que é o mesmo olhar que lançamos sobre nós mesmos inclusive. Sempre nos criticando, sempre nos rebaixando, sempre nos mal-dizendo por algo, sempre estando aquém do que deveríamos, sempre estando amargos e devendo para o nosso ideal. Não dá pra não pensar que amamos ao próximo como a nós mesmos, invariável e infelizmente. E que se realmente queremos um mundo melhor, devemos começá-lo por nos tratarmos de forma mais generosa e carinhosa.

Por isso quando me convidam a ver a vida de forma real, tenho respondido: " Não, obrigada"! Realmente prefiro e vivo num mundo muito melhor que o da maioria das pessoas, mesmo habitando o mesmo espaço físico que elas, morando no mesmo país e no mesmo planeta.

E não, não me nego à percepção de que temos problemas, porém opto por pensar nas soluções. Aliás essa é uma das minhas características mais marcantes: diante de qualquer dificuldade, minha ou alheia, meu primeiro impulso é pensar sempre em resolver, saídas, e soluções.

12 de dezembro de 2008

E tô aqui procurando uns últimos presentes de Natal que "me esqueci" e ai me deparo com alguns brinquedos que juro não entendo...

Anatômico, Catotaz - brilha no escuro



Descrição

Turma suja com meleca que brilha! Coloque seu dentro do Reservatório Nazo Atômico e retire seu "Surpresatota" de dentro! Colecione os 12!

É o que estou pensando??????

E jura que ainda tem mais 12 para colecionar???

Danou-se!
É claro que ao longo da minha vida afetiva, existiram rejeições. Mas normal. Não acho que todos os homens tenham de se atrair por mim, assim como não me atraio por todos os homens, além de achar de uma infantilidade brutal considerar-se a última garrafinha de água mineral do deserto, sempre. Eu sei, todo mundo conhece uma pessoa assim, seja homem ou mulher, e todos pensam exatamente a mesma coisa: pretenciosa. E geralmente não comentamos com a pessoa o que achamos dela - mesmo porque gente dessa "qualidade" sempre acha que é despeito... rs... - mas depois, esse tipo peculiar de ser humano é satirizado na roda de amigos, conhecidos e até mesmo na de desconhecidos, pois mesmo que seja alguém verdadeiramente bonito e esteticamente perfeito, acreditar que os gostos resumem-se e referem-se apenas à beleza é estúpido e, como já disse, infantil, primitivo. Gosto é algo particular, peculiar e que atua em nós de forma mais predominante que "achar bonito". Tanto que conheço homens lindos e bem sucedidos que só se interessam por mulheres feias. É, feias. Feias de doer. Daquelas que você olha, leva um susto e pensa: "puta que o pariu! Tá do avesso!". Pois; e lá estão eles adorando-as e morrendo por elas enquanto as lindas passam ao largo.

Mas voltando ao que me interessa: com o passar do tempo e com o medo natural de rejeições - quem é que não o tem? - uma das características que primeiro me chama a atenção num homem é a sua capacidade de se atrair por mim. Não sei muito bem como detecto isso no homem, mas é fato que detecto e é só a partir dai que invisto, ou não. Pois a capacidade de se atrair por mim não implica em que esse homem vá levá-la a cabo; nem tão pouco que não vá ter nenhum conflito por estar com uma mulher com sobrepeso. Diria, inclusive, que 90% dos meus namoros começaram comigo sentindo o receio dos caras em relação a me apresentarem e em duas semanas, mais ou menos, ver esse receio transformado em orgulho. E isso deve-se ao fato de eu ser uma pessoa legal. Como diria um amigo meu: a única coisa sobre mim acerca da qual sou absolutamente convencida é do quanto sou legal. E com isso conquisto 99% das pessoas à minha volta.

E não me ofendo nem me sinto diminuída com essas coisas, pois as acho natural. Todos teem receios, eu também os tenho. Por que não administrá-los? A única vez que não rolou foi quando um cara admitiu que precisava de uma mulher magra pra desfilar para os amigos e embora me adorasse e achasse a mulher perfeita, me pediu que fizesse dieta antes de me assumir como namorada. O x é que eu faria a dieta sozinha e quando magra o avisaria e então ele voltaria a sair comigo... Ok! Se eu admirei e o respeitei muito por ser sincero, me "pegou" ele ter-se colocado como recompensa.

Também teve o namorado que disse que o que "salvava" na hora do sexo era eu ter um rosto lindo para o qual ele podia ficar olhando. E eu lá vou me enraivecer com isso se o cara está sendo absolutamente sincero e verdadeiro? Tesão pelo prazer que o meu corpo pode propiciar é uma coisa, outra é querer que quem tem tesão, ainda ache-o bonito... Hellowww! E não, não foi com maldade, tanto que de todos os ex, ele é o que mais insiste na tecla: "você é a mulher da minha vida". É o que liga bêbado de madrugada dizendo que não vive sem mim... E isso por anos já...

E por incrível que pareça, o único que não demonstrou nenhum receio quando começamos a namorar me exibindo de cara como troféu para todos os amigos e familiares, foi o que depois de terminado o namoro me feriu usando a forma do corpo como arma. Ai dá para perdoar? Claro que dá! Mas não dá para reatar o namoro como ele quis tempos depois e por muito tempo. Porque é o meu corpo e mesmo emagrecendo, irei ter uma série de cicatrizes decorrentes da plástica que, acho, não deixarão alguém dizer: "seu corpo é bonito". E ainda assim é o meu templo, a morada do meu espírito nesse mundo. E um corpo que tem sim cumprido sua função de forma surpreendentemente boa e saudável. Diria até que infinitamente melhor do que muitos corpos magros que conheço. Então não posso desrespeitá-lo e posso menos ainda permitir que façam isso. Meu corpo nunca será um troféu, embora, mesmo que obeso, seja a maior das minhas conquistas. Acho que poucas pessoas poderiam entender isso...

8 de dezembro de 2008

1 de dezembro de 2008



"Se eu desistir de você, serei perdoada? Você se tornou de muito difícil acesso e eu me sinto sem nenhum significado; sem qualquer importância"...

Dizer adeus é estranho.

Seja lá ao que você esteja dizendo adeus, há sempre uma dor embutida,
às vezes enrrustida;
às vezes desconexa.

Sempre, sempre dói.

Mesmo que você saiba com todas as certezas do seu ser que momentos felizes ainda estão por vir e que a vida segue e se refaz.

Há sempre uma dor que silencia;
Há sempre lágrimas que rolam mudas,
surdas,
nulas.

Dizer adeus sempre dói.

Ainda mais quando você sabe que disse,
mas não sabe se o outro escutou.
Tô com uma gripe estranha: num dia estou péssima, pra no dia seguinte estar ótima, para estar péssima novamente no próximo dia. Ou seja: sábado estava péssima, domingo ótima, hoje estou péssima novamente.

Gripe assim nunca tinha visto.