1 de dezembro de 2008



"Se eu desistir de você, serei perdoada? Você se tornou de muito difícil acesso e eu me sinto sem nenhum significado; sem qualquer importância"...

Dizer adeus é estranho.

Seja lá ao que você esteja dizendo adeus, há sempre uma dor embutida,
às vezes enrrustida;
às vezes desconexa.

Sempre, sempre dói.

Mesmo que você saiba com todas as certezas do seu ser que momentos felizes ainda estão por vir e que a vida segue e se refaz.

Há sempre uma dor que silencia;
Há sempre lágrimas que rolam mudas,
surdas,
nulas.

Dizer adeus sempre dói.

Ainda mais quando você sabe que disse,
mas não sabe se o outro escutou.

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