31 de julho de 2008

Minha prima Ana me liga do seu celular e começa a me contar algo...

Ana: Blábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblá...

Eu: Bliblibliblibliblbli...

Ana: Bláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblá... Putz, acho que perdi meu celular, não sei aonde o deixei...

Eu: Rapaz.. Como assim? E você tá falando comigo de onde, ô Ana??

Ana: Puuuuuuuuuuuuuutttzzzzzzzzz!!!

Eu: Meu, essa foi a pior! Sua louca! HAHAHAHAHAHAHAHA!

Ana: Hahahahahaha... É que ele tá sempre na minha mão né? Sempre no meu campo de visão...

Eu: Sei; ai põe na orelha e ele sumiu... Caracas, isso vai parar no meu blog, com nome próprio e tudo!

Ana: Tá, mas coloca também a minha explicação... rs...

Eu: Aham, vai fazer muito sentido lá... rs...



Loirônios dotam até as morenas da família.. rs..

30 de julho de 2008

A Cris deu a dica e eu fui lá conferir o quão mulherzinha ando. Para tanto basta um clic que submete o seu histórico de visitas a uma análise que dirá se você anda mais progesteronada ou testosteronada. E eu que vinha mesmo pensando o quão por dentro ando do universo feminino e tendo mais contato com as amigas... Batata! rs...

Likelihood of you being FEMALE is 67%
Likelihood of you being MALE is 33%

29 de julho de 2008

Quantas horas silenciosamente contemplei seu perfil, seus traços, até decorá-los? De todos, o nariz absolutamente reto é o preferido. Mas também os olhos de um mel esverdeado eram dos que mais me encantavam. No sorriso, um dente levemente torto se sobreponto ao do lado minimamente...

Parece que eu sabia que durante muito, muito tempo seria apenas de lembranças que eu sobreviveria...

Hoje fecho os olhos e contemplo teus traços, teus laços...

Amor.

28 de julho de 2008

A cada dia me convenço mais e mais sobre a Lei da Atração e que, portanto, só chega até nós o que permitimos. Percebo cada vez com mais clareza que a nossa vida nós construímos através das escolhas que fazemos a cada dia, e que escolher começa exatamente no momento em que determinamos como queremos pensar o nosso mundo e como queremos sentí-lo, pois são essas ações internas que determinam as nossas ações externas.

Tem gente que tem isso naturalmente, têm aqueles que precisam construir isso. Eu pertenço ao segundo grupo.

O meu processo atualmente tem se dado muito com audios, livros e vídeos de auto-ajuda, aquela mesma que muitos consideram apenas instrumentos para "tirar dinheiro dos trouxas". Eu mesma já fui uma detratora ferrenha dos tais livrinhos e até admitio que talvez esteja tendo sucesso com eles porque fiz um outro caminho anteriormente que me possibilitou estar aqui hoje, mas é interessante notar que atualmente percebo duas coisas: 1) Como em TUDO nessa vida, tem os bons e tem os charlatões, a auto-ajuda não ficaria isenta disso. Cabe ao seu bom senso e inteligência separar o joio do trigo e perceber o que é cabível e o que é ilusão tosca, mas lembrando que o conceito de tosco é sempre pertinente a cada um.

2) Mesmo que os livros digam que você tem de fazer isso e aquilo desse ou daquele jeito para chegar em determinado lugar, o seu processo quem faz é você. Você é quem está ali na prática do negócio, então é você quem observa os resultados e percebe o que te cabe e o que não te cabe no mesmo. Se você se força a fazer tudo exatamente como está descrito e em alcançar exatamente aqueles resultados, eu sugeriria repensar o seu processo de mudança, pois ao escolher esse caminho, mais uma vez você está delegando a terceiros a repsonsabilidade de si mesmo e, venhamos e convenhamos, o termo auto-ajuda tem significado completamente oposto a isso, não é mesmo? Mesmo porque o que todo processo de conhecimento de nós mesmos nos trazem de mais interessante não são as respostas e sim as perguntas, uma vez que respostas cada qual tem as suas.

Então, se por exemplo o instrumento que você está utilizando diz, como já li em diversos livros, que a maneira correta de respirar é inspirar por alguns segundos, digamos que 4, segurar a respiração pela metade do tempo - nesse caso por 2 segundos - expirar pelo mesmo tempo que inspirou - de novo 4 segundos - e tornar a prender a respiração pela metade do tempo - ou seja, 2 segundos - e assim sucessivamente até que essa forma de respirar se torne um hábito a cada vez que queremos algo, pois essa respiração nos ajuda a ter mais concentração, cabe a você experimentar e dizer se aquilo te serve ou não. Eu tentei e a conclusão que cheguei é a de que isso é tosco. Porquê? Primeiro por que eu passo tanto tempo contando a respiração que não consigo sentir e nem pensar em mais nada, ou seja concetração e foco zero; e segundo porque não é uma respiração natural e portanto, na minha opinião, não deve ser melhor do que respirar como o nosso organismo, ou Deus, nos fez para respirar. Um bebê não respira com pausas entre o inspirar e o expirar - juro que fui olhar de perto e observei atentamente durante alguns minutos - e eu não estou nessa vida pra Dizer que o Criador fez algo errado.

O importante é não se isentar de si mesmo durante o caminho até alcançar o seu objetivo. Voce tem inteligência e percepção suficiente pra isso e nunca deve abrir mão de usá-las, nem que Deus estivesse na sua frente dizendo para fazê-lo... O que Ele jamais faria, pois afinal não existe sentido algum te dotar de atributos para te pedir logo ali na frente que você abra mão deles...

21 de julho de 2008


A melhor coisa desse vídeo é a cara dele quando descobre que ela o considera seu namorado... Logo ele que a amava em segredo.. rs...

20 de julho de 2008

É impressionante a necessidade humana de dar a própria opinião sobre tudo. E a incapacidade em perceber que geralmente faz exatamente o mesmo que critica nos outros.

E é um vício.

A gente é viciado em querer julgar e pesar a existência alheia, querendo que esta pese e valha de acordo com a nossa opinião.

De um tempo para cá tenho tentado combater isso em mim e me ocupar apenas da minha existência, o que já é muito. E é quando a gente começa a ter essa postura que percebe com mais clareza que a falta de educação nas relações humanas é infinitamente maior do que se julgava à princípio. As pessoas de verdade se julgam no direito de questionar a maneira como o outro leva a vida e as coisas nas quais ele acredita, como se tivessem alguma coisa a ver com isso, como se o sustentassem financeira ou emocionalmente, única condição na qual eu acho que você tem mesmo de dar satisfações.

Porém quando não é esse o caso, pras essas pessoas inxeridas, a gente tem mesmo é de cantar: "ado, a-ado, cada um no seu quadrado."

+

E outro dia li um post da Clara, chamado "Faca na Bota", que falava sobre isso e as respostas que a gente pensa em dar nessas horas. Ah! Se eu desse todas as respostas que me vêm a mente nessas horas. Mas geralmente não dou. Não por covardia, mas por economia de energia. A situação às vezes é até corriqueira: você está de esmalte vermelho e alguém olha na sua cara e diz: "odeio esmalte vermelho; acho tão vulgar". Eu invariavelmente penso: "que bom; então não use!".

Falemos sério: que importância tem na sua vida a cor do esmalte que eu uso? Mais: que importância tem na minha vida a sua opinião? Você pode até achar que tem, mas olha, vou ser muito sincera e contar um segredo: cada vez menos me preocupo com o que as pessoas pensam ao meu respeito; mais: cada vez mais vou retirando das pessoas a autorização de me dizerem o que pensam sobre mim. Porque? Por que uma época resolvi dar ouvidos à todos e o resultado foi péssimo: me perdi de mim mesma, perdi meu referencial interno. Pois; justamente porque cada um te mede pelos próprios valores, e só pelo fato destes serem os valores deles e não meus, não me servem. Não são bons ou ruins, só não me servem. Então, da mesma maneira que tenho evitado colocar o outro sob meu valor, tenho me retirado do valor alheio.

É, isso não impede que as pessoas sigam falando, mas não escuto mais. Não deixo aquilo me atingir. E se por ventura o que o outro diz me cutuca, páro, respiro fundo e me liberto daquilo mergulhando em mim mesma, pois sei que só me tocou por refletir uma coisa que também penso ou sinto acerca de mim mesma, porém é algo que tenho que resolver comigo e não com o outro. Muito menos dar-lhe satisfação. E sim, posso decidir falar sobre algo meu com alguém e quando faço isso é claro que autorizo o outro a emitir a sua opinião, mas ai é completamente diferente né? É.

Mas voltando ao porque geralmente não respondo nada, é o seguinte: se você diz algo duro a alguém com quem tem intimidade, a coisa se dissolve na relação, no afeto. A pessoa se manca e pára. Se isso não resolver, a relação comporta uma subida nas tamancas e tudo volta a ficar bem mais cedo ou mais tarde. No entanto, diga algo duro a alguém que você apenas conhece, conversou poucas vezes e não tem intimidade, para que imedatamente sua aura seja bombardeada pela raiva dela... Porque é claro que é você a grossa e a mal-educada e não ela, que deu opinião sobre o que não foi solicitado. E é claro que os amigos também emitem ondas de raiva na nossa direção num conflito, porém não serei eu a gastar tempo e energia me livrando da crosta negativa de quem não me diz nada afetivamente. Simplesmente aprendi a ignorar essas mensagens.

E no entanto, se a pessoa insiste, uma hora você tem de descer do salto e rodar a baiana, porque tem gente que confunde boa educação com idiotice. Bondade com ser bobo e ai a gente precisa colocar os pingos nos 'is'.

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Faz parte da nossa cultura achar que ser humilde é pensar que se é bom, mas se fazer de coitado, se rebaixar, se omitir. Eu não acredito nisso. Pra mim ser humilde é reconhecer seu potêncial, seus pontos fortes e saber do fundo da sua alma que tem muita gente infinitamente melhor que você nesse mundão de meu Deus. Mas MUITA gente mesmo!

Mais: é saber que muitos vão te olhar e ter uma opinião completamente diferente sobre seus potenciais e pontos fortes e tudo bem, sem problema algum, pois afinal o importante não é o que os outros pensam sobre você, mas o que se é de verdade.

17 de julho de 2008



Destination Anywhere- The Commintments

Porque alguns dias são mais difíceis que outros...

Apego:..."vínculo afetivo desenvolvido pelo indivíduo em relação a um parceiro que, por sua importância, deseja-se que sempre esteja próximo e que não pode ser substituído por nenhum outro.

... uma variação do vínculo afetivo, onde existe a necessidade da presença do outro e um acréscimo na sensação de segurança na presença deste. No apego o outro é visto como uma base segura, a partir da qual o indivíduo pode explorar o mundo e experimentar outras relações".

16 de julho de 2008

Eu concordo com a Debbie quando ela diz, nos comentários, que não importa o tamanho que temos, mas sim a relação que temos com ele para vivermos ou não relações. Mas admito que atualmente a relação que venho mantendo com o meu tamanho não tem sido das melhores. Estou emagrecendo, paulatinamente, mas tão concretamente, que a calça que comprei pro meu aniversário - 8 de Junho - me deixou pelada, ou quase, semana passada no meio da rua e ainda não fazia um mês que ela fora adquirida. É, larga de cair. E não tem como gostar da imagem que vejo refletida embora eu me ame, me aceite e saiba que sou uma pessoa legal pra caramba, inteligente, divertida e bonita...

Pois é, essa é uma transformação interna que me emociona: finalmente consigo olhar para a minha imagem e ver que sou bonita. Falo especificamente do meu rosto. Sou bonita como nasci para ser; bonita com o direito de sê-lo. Bonita como as pessoas sempre me disseram que sou, porém que nunca pude reconhecer. Bonita do jeito que os elogios chegavam, e me causavam um mudo espanto. Uma dúvida quanto à sanidade alheia. Quanto ao seu bom gosto e capacidade de avaliação estética. E eu não consigo ainda falar sobre isso sem chorar... Mas desta vez de genuína alegria.

E saber-se bonita não te torna convencida... Te faz dona de si mesma. Faz com que você se aproprie de um dos teus valores que te escapavam e só te acrescenta enquanto ser humano.

Se a beleza fosse uma escolha e só se pudesse ter uma delas: a interna ou a externa, eu escolheria - sem titubear - a interna, por questões de bem-estar e economia emocional. Porém se posso ter ambas, se tenho ambas, porque não vivênciá-las com prazer? São minhas! Com uma eu nasci e a outra eu desenvolvi e sigo desenvolvendo a cada dia. E quero usufruí-las daqui para frente; não pro outro ou por ele, mas por mim e para mim mesma. Pelo meu direito de ser, s-i-m-p-l-e-s-m-e-n-t-e s-e-r o que sou.
Sabe o tal história de que as Operadoras de TV à Cabo não poderiam cobrar mais pelo ponto adicional? Pois. Quer saber o que isso resultou na prática pro consumidor? A SKY achou um jeito de - através de liminar judicial - continuar cobrando o que já cobrava pelo ponto adicional e de - pelo texto da nova legislação - cobrar um pouco mais pelo manutenção do software do ponto adicional!

O Brasil não é um país do qual se morre de orgulho de se viver???

O aumento nem foi grande, dois reais, mas a sacanagem intitucionalizada dói na alma.

15 de julho de 2008

No blog da Cris, tem um texto sobre a falta de assuntos comuns quando você não casou e suas amigas sim, que gerou uma discussão interessante nos comentários: as cobranças em se ser solteira, em se vai ou não ter filhos, e etc. Aí estava aqui pensando em que dei muita sorte em minha mãe não me cobrar essas coisas, mas é estranho ouví-la dizer que dá graças a Deus por suas filhas não terem casado, pois Deus a livrou de que estivéssemos largadas ou em péssimos casamentos! E eu sempre penso: "como assim 'largadas'"? rs...

Enfim, estava era me questionando sobre como me saio das cobranças quando elas acontecem e lembrei que domingo agora mesmo, um primo que vai casar pela segunda vez me perguntou: "e ai, eu estou indo pro segundo casamento, seu irmão já está no terceiro, e você não vai casar não"? Ao que eu respondi: "não né? Foi tanto mau exemplo que vocês me deram que peguei trauma..." E ele riu muito.

O x é que eu acho que nem sou muito cobrada nesse quesito. Só não sei se por conta das respostas que geralmente dou; se porque as pessoas já sabem o que penso nesse sentido - não sou contra o casamento, mas sou contra a achar que ele é condição única de realisação pessoal, ou algo que toda mulher sonha/precisa pra se sentir feliz - ou se porque, em sendo obesa, as pessoas logo associam que ninguém me quer e ai não me perguntam para não me ofenderem... rs... É, porque já me aconteceram coisas interessantes nesse quesito, como por exemplo a irmã de uma cunhada que ao me ver chegar com um namorado numa festa de família - namoro recém começado - disse: "agora eu sei que minhas filhas têm esperança!" E não, não foi maldade, foi alívio e alegria, pois na cabeça dela eu jamais teria ninguém e se eu consegui, as filhas dela que eram magras, conseguiriam com certeza...

12 de julho de 2008

Resolvi fazer um top 10 dos mais gostosos - e/ou que mexem comigo, por um motivo ou por outro - das telonas e telinhas. Duro está sendo colocar esse povo em ordem... rs...

Vamos lá:

10º Lugar: Gregory Smith



O Ephran de Everwood. Não ele não é um adolescente de 18 anos, ele tem atualmente 25 aninhos e não é novidade pra ninguém que eu gosto de homens mais novos... Se bem que minha lista irá me contradizer completamente!

9º lugar: Chris Noth



Acho que muitas mulheres um dia quiseram estar no lugar da Carrie Bradshaw...

8º lugar: Keanu Rivers



Adoro-o em papéis como em “A casa do lago.”

7º lugar: John Corbett



E agora ele também canta.. Ai, ai, ai, ai... *suspiro*

6º lugar: George Clooney



Eu sei, eu sei.. Todo mundo jurava que ele seria meu primeiro colocado, mas né não. Lindo, charmoso, mas têm outros que mexem mais comigo...

5º lugar: Jonathan Rhys Meyers



Não entendo porque, mas ele me mexe mais que o George atualmente... Esses olhos azuis... Dão um troço né? Assim se somadas a esse bocão... E o tamanho da mão do homem, vocês repararam?? Meu Jesus Cristinho...

4º lugar: Mattew Mcconaugh



Aqui começa a lista dos homens que me ganham por terem um Q de safado…

3º lugar: Robert Downey Jr.



É, ele é problema, mas me diz: com uma carinha dessas quem resiste a querer brincar de super-heroína?

2º lugar: Josh Holloway



E se algum diz eu ler por ai que esse cabra não tem nada de safado, eu vou deixar de me chamar Marie!

1º lugar: Colin Firth



Sim, eis aqui o homem que nas telas me deixa com devaneios. A mistura exata de homem/menino/maroto/safado/bem-humorado que espero num homem… Com esse eu casava e virava uma moça de família quase boa... rs...

E ai, qual a sua lista? Deixe-a nos comentários, ou post em seu blog e me chame para ver!!!

10 de julho de 2008

Ai quando ele terminou comigo, a música era essa:



Mentiras - Adriana Calcanhoto.

Ouvindo essa música hoje pude começar a entender o porque de algumas mulheres se transformarem em verdadeiros monstros quando do rompimento. É, porque embora a música fale disso, eu mesma não consegui fazer nada de ruim contra ele, nem na época e nem depois. É, quer dizer, não conscientemente, pois na opinião dele, eu fiz sim e MUITO mal. Mas voltando: tem mulher que consegue né? Premeditam planos e executam de forma que a gente fica até espantado com a capacidade que elas têm de fazerem o mal. E aqui com meus botões, fico sem entender como a pessoa pode supor que fazendo o outro sentir muita raiva e até ódio mesmo, este possa querer estar ao seu lado novamaente. Como consideram isso uma prova de amor? E vamos lá supor que no cúmulo da ilusão isso fosse mesmo uma prova de amor, como algo tão torto pode gerar bons resultados? Enfim...

E ai na música diz: "que é pra ver se você volta, que é pra ver se você olha pra mim..." E a minha ficha começou a cair... Lembrei da minha relação com o meu pai, na qual em um determinado momento me levou a ser a filha terrível, como única alternativa para nãoc air no esquecimento, pois eu tinha certza que se fosse uma filha normal, ele sequer ia lembrar da minha existência. É como o último grito de desespero quando você traz dentro de si a certeza de que tem mais nada a ser feito não...


Palpite - Adriana Calcanhoto.

Porque hoje a saudade bateu... Não dele, mas de namorar.
Dia desses vendo um episódio de Sex and the City fui arremeçada ao passado. A cena: Carrie chega da balada cheia de fogo e Aidan, seu noivo, está dormindo na sua cama. Ela tenta seduzí-lo, mas o que recebe de volta é um: "comi demais, faz carinho no meu estômago, faz..." dito mais dormindo do que acordado. Caracas! E não é que eu tive um namorado que fazia exatamente igual? Não que ele costumasse rejeitar sexo, mas quando se excedia na combinação: álcool + carne, eu tinha de fazer massagem no estômago dele, "única" forma dele se sentir melhor!

Ai escrevendo isso lembrei da vez em que no sítio de uma amiga, ele, meu primo e mais um amigo beberam demais e começou aquele papo de bêbado chato, sabem qual, né? Os três homens falando dos próprios pais e indo ás lágrimas!!! Foi a minha deixa para ir para a cama e ter uma linda noite de sono... Ou quase. No meio da madrugada sou acordada pelas duas amigas - uma a namorada do meu primo e dona do sítio, e a outra mulher do outro chorão - para ir tirar meu namorado da piscina:

- Mas ele está se afogando? Pulei da cama e abri a janela que dava visão direta pra piscina e lá estava ele, nadando feito um golfinho! Olhei para as duas com cara de "como assim?" e elas danaram a me explicar que ele estava bêbado e poderia vir a ser perigoso. Entendi que eram duas mulheres controladoras querendo me aliar ao time. Recusei-me:

-Deixem ele nadar. E como vocês não vão mesmo dormir enquanto os vossos machos estiverem zanzando, tomem conta e só me chamem se ele se afogar ou passar mal de precisar levar ao hospital, combinado?

E voltei para a cama onde dormi muito bem obrigado, para acordar lá pelas seis abraçada com um namorado insone. Olhei-o e vi que algo ia mal:

- Que foi?

- Tô com muita dor de estômago... A carne mais a cerveja não cairam bem...

- Novidade; mas porque você não me acordou?

- Você estava dormindo tão gostoso, e quando deitei se aninhou tão bem em mim que preferi ficar quietinho te olhando para ver se passava...

- É, mas com esse olhos de cachorro que caiu da mudança e fraturou a pata, deu muito certo não, né? Pera ai que eu vou pegar remédio pra você... - Porque é lóóóóóóóóóógico que eu andava com uma farmácia na necessaire cada vez que viajava com ele.

Uma vez medicado, foi a hora de fazer a massagem no estômago mesmo sem ele ter pedido e vê-lo adormecer finalmente. E ficar ali olhando-o e sentindo o coração quentinho, pois amor era aquilo. Porque quando a gente ama, cuidar é natural, é forma de carinho e é diferente de tomar conta, de querer mandar no outro. Ele sabia que não deveria beber e comer carne, eu sabia, mas seria eu a tentar impedir ou fazer bico quando a coisa acontecia e ali na frente o corpo dele desandava? Não! Eu tinha um parceiro, não um filho.

E eu quero viver tudo isso de novo!!! Não com ele, é claro! Mas quero sentir amor e estar numa relação novamente.

9 de julho de 2008

Dois conceitos:

1) Etnocentrismo Cultural:

“ Etnocentrismo é uma visão do mundo onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos através dos nossos valores, nossos modelos, nossas definições do que é a existência. No plano intelectual, pode ser visto como a dificuldade de pensarmos a diferença; no plano afetivo, como sentimentos de estranheza, medo, hostilidade, etc.” Continua aqui

2) Sistema de ativação Reticular:

”É um mecanismo que temos no cérebro responsável pela filtragem das informações que percebemos conscientemente. A cada instante o cérebro é bombardeado por milhões de estímulos sensoriais, mas conscientemente só percebemos uma pequena fração destes estímulos, pois (conscientemente) não conseguimos processá-los simultaneamente na sua totalidade. Então, a função do Sistema de Ativação Reticular é filtrar estes dados trazendo à nossa consciência apenas aqueles que são relevantes em cada momento.” Continua aqui

Resumindo: o Etnocentrismo Cultural fala da sobrevalorização daquilo que conhecemos sobre o diferente; o Sistema de Ativação Reticular fala de que a nossa atenção se prende naturalmente ao que conhecemos. Então, se valorizo o que sei sobre as demais coisas, vou tender a olhar tudo o que vejo de acordo com aquilo que sei. Porém pode ser ainda pior: posso desvalorizar o que é diferente e até negá-lo, só porque ele não condiz com o que conheço, sem perceber que quando o diferente aparece diante dos meus olhos, o desqualifico, nego mesmo a sua existência ou ridicularizando-o, ou desacreditando-o, só porque ele não é concordante com o que existe na minha cultura.

Conclusão
: isso não é ter mente aberta.

7 de julho de 2008



"Receba as flores que lhe dou, em cada flor um beijo meu..."

Yvinha, essas flores eu fiz pra você. São para mostrar que te gosto muito e que tenho plena certeza de que tudo correrá muito bem amanhã! Vou morrer de "sudades".

Beijo!
Só mais uma musica do filme tá? Prometo!

E tá, começo a rever meu conceito de que não acho loiros bonitos... Rapaz! Que homem é esse? Jonathan Rhys Meyers!!!! Depois do Josh Holloway (Sawyer) é o segundo que me deixa de queixo caído, mesmo com jeito de bom moço... rs.. E eu que tinha passado incólume pelo The Tudors, estou pensando seriamente em baixar e ver a série... rs...




Bach/Breack
e quem canta é o moçoilo lindo.. rs...


Moondance - Música da trilha sonora do filme August Rush - O som do coração.

O filme é bom. É, bom. Bom porque terminou e fiquei com a sensação de que faltava alguma coisa para ele ir para a categoria de filmaço, mesmo que todos os elementos estivessem ali: atores lindos e/ou consagrados como Robin Williams, Keri Russell, Jonathan Rhys Meyers e Terrence Howard em boas interpretações. Um enredo interessante, mas sei lá, sem se fixar em nenhum ponto de vista; solto. Isso acabou fazendo com que ficasse mal amarrado... Vale MESMO ser visto pela interpretação do Freddie Highmore como o menino Evan Taylor que tem, literalmente, a música na alma. A alegria dele quando em contato com a música é algo contagiante. E ai chegamos à trila sonora do filme que é lógico, amei! Tanto e tanto que às 2:45 hrs. estava eu abrindo o Dreamule pra baixá-la e só fui dormir quando ela estava todinha aqui, pois queria que fosse a primeira coisa que eu escutasse essa manhã.

4 de julho de 2008

Cor do amor sobre azul


Olhou para ele e seu coração se encheu de ternura. Lembrou-se do quanto aquele amor entrou em si pela porta dos fundos...

Nem quando o beijou pela primeira vez, tinha por ele qualquer coisa para além de uma curiosidade momentaneamente desperta por aquela boca que, subitamente, se insinuara junto à sua acordando nela o mesmo interesse que, às vezes, tinha em descobrir o sabor e a textura de uma fruta que lhe “sorria” em meio a outras.

Quando seus lábios encontraram os dele, sentiu imenso prazer naquela boca molinha cuja língua desafiava a sua de um jeito tão aveludado e suave, que projetou em sua mente e trouxe à sua boca a lembrança de um pêssego que, de tão caudaloso, escorre sumo ao ser mordido.

Por vários dias seguidos se encontraram mesmo que jurassem que não o fariam. Sempre havia um CD que queriam emprestar para que um novo grupo ou intérprete se tornasse conhecido; ou um livro que juravam que o outro ia adorar ler; ou ainda um filme que queriam assistir na certeza de uma boa companhia. Beijou-se muito e longamente, embora jurassem a si mesmos, assim que se viam a sós, que no dia seguinte, caso se encontrassem novamente, não o fariam. No entanto, quando se davam conta, já estavam entregues às carícias que suas bocas e mãos buscavam e promoviam em uníssono.

Bateram pé que não namorariam! Explicaram entre si os motivos; aceitaram e concordaram com as razões alheias e próprias. Porém em duas semanas assumiram que o faziam desde o primeiro dia. O que acontecera entre eles que fora tão forte a ponto de mudar as determinações internas que cada um havia firmado, a seu tempo, de que não se envolveriam tão cedo com outras pessoas? Fácil saber: o prazer que sentiam em estarem um na companhia do outro era imenso. Para muito além da química física, achavam bom estarem juntos fazendo o que fosse; e isso era algo tão raro de acontecer que intimamente consideraram burrice desperdiçar o que a vida achara por bem lhes oferecer.

Aliás, a química era o que por último acontecera entre eles; primeiro vieram a conversa fácil, as afinidades de valores, a oportunidade de serem eles mesmos, sem máscaras e sem medo de se decepcionarem. E em pouco tempo perceberam que quando a mente buscava por recordações de momentos felizes, os primeiros que lhes assomavam eram justos aqueles nos quais estavam juntos.

Tempos depois, conversando sobre o começo de namoro deles, ele revelara que se decidira por beijá-la por conta de um sonho. Neste, eles estavam entrando no cinema juntos quando o bilheteiro disse que os assentos ali eram numerados e que os deles eram em lugares opostos, encaminhando cada um para um lado. Ele se sentou no escuro e logo o filme começou. Achou muito ruim não poder comentar a trama com ela e buscando-a com os olhos dentro da sala de exibição, a viu sentada numa alta banqueta que tinha no balcão de um bar que lá havia, rodeada de rapazes que disputavam a sua atenção. Sentiu uma espécie de angústia e quis tirá-la logo dali, mesmo tendo o filme apenas começado. Para tanto decidiu chamar sua atenção ficando em pé e acenando. Inútil, ela não o via. Não se deu por rogado e começou a dizer seu nome em crescente desespero e mesmo assim ela agia como se dele não tivesse registro. Quando se decidiu por chegar até ela pulando por sobre a proteção que separava os dois espaços, o cinema se iluminou e ele a viu sair sorrindo de braços dados com um outro rapaz. Correu atrás deles e quando finalmente os alcançou viu, apavorado, que ela olhava apaixonadamente para o outro. Parou na frente deste disposto a disputar-lhe o afeto, espantando-o, no tapa se fosse preciso, e percebeu, estarrecido, que o outro era ele, sem ser.

Acordou banhado no mais gélido suor e não conseguiu conciliar mais o sono. Finalmente entendeu que maior que o seu medo de amá-la era o medo de perdê-la. Como pudera ser tão estúpido a ponto de achar que ela sempre estaria ali, disponível? É lógico que, mais dia menos dia, um outro iria adentrar a sua vida e mesmo que a amizade entre eles não terminasse, ela teria de dividir o seu tempo e a sua atenção com um amor que a tomaria infinitamente mais do que a amizade que tinham... E o tempo; ah! O tempo! Ele a levaria aos poucos para fora da sua vida. Inexorável... Não! Ele não suportava pensar sua vida sem a presença dela! Não sabia o que era aquilo, mas sabia que ela lhe era vital e mesmo sabendo que ela não lhe tinha mais do que amizade, resolveu tentar...

- Deu no que deu... Murmurou ela baixinho, enquanto lhe alisava os cabelos. São trinta anos de felicidade, e contra todas as expectativas, é você quem está prestes a partir e me deixar aqui...

Quantas vezes foram ambos silenciosamente criticados por ela ser quase vinte anos mais velha que ele? Incontáveis foram as vezes que percebera olhares de mudo rancor e despeito lançado em sua direção, por mocinhas que ficavam primeiro surpresas e depois indignadas ao perceberem que ele não era seu neto e muito menos seu filho, e sim seu homem; aquele que a amava. Inúmeras foram também as ocasiões onde senhoras perguntavam apenas para alfinetá-los: “é sua mãe”? E ele então se divertia as chocando ao responder a pergunta tascando-lhe um enorme beijo para logo em seguida perguntar: “te parece”? E ao lembrar disso ela sorriu...

É, se no começo a diferença de idade não fora evidente, pois ela aparentava ser bem mais nova do que verdadeiramente era, depois que fizera sessenta anos esta se tornara bastante aparente. E mesmo assim, quando ela o questionava, com sinceridade, se ele não preferia ir em busca de alguém mais nova, ele lhe respondia: “O corpo dela envelhecerá um dia, do mesmo jeito que o teu. Provavelmente até mais depressa. E prefiro as tuas poucas rugas conhecidas a qualquer lifting desconhecido. Além disso, que garantia tenho que dentro deste jovem corpo irá existir um espírito que eu possa amar e que me faça tão feliz quanto o teu me faz? Não é o teu corpo que amo e muito menos a forma que ele tem, é você. Ele me deu e dá felicidade, não nego, mas apenas porque é habitado por você. Não o fosse e não estaríamos aqui”.

Sorrindo passou mais uma vez a mão pela pele daquele rosto tão amado e agora inerte, incapaz de lhe dar um sorriso sequer, e se bem disse por não ter sido covarde em assumir o amor que ele lhe despertara a despeito de todas as oposições.

Antes dele, do amor apenas conhecera a dor. Depois dele conhecera a felicidade, não aquela de contos de fadas, feita de ilusões, mas a real, feita de cotidiano e de superações. Tiveram problemas, tiveram diferenças, tiveram incertezas e dificuldades como qualquer casal e relação, porém o amor e o bem estar em estarem juntos, sempre foram maiores e sempre fizeram valer a pena. Amou e foi amada como poucos tiveram o privilégio neste mundo...

Ele abriu os olhos e a fitou. Naquele olhar ela viu a imensidão de um amor que se despedia. Uma lágrima caiu dos seus olhos indo pingar sobre os lábios dele que se moviam num sorriso que logo congelaria e sobre o qual ela pousou os seus dizendo:

- Até breve meu amor e obrigado por haver compartilhado comigo tua imensa coragem e sabedoria.

Ele estava morto.

2 de julho de 2008

Uma vez acompanhei uma história de amor interessante que os comentários sobre o Frankstein do amor me fizeram lembrar.

A moça era absoluta e perdidamente apaixonada por um amigo meu que não valia nada, embora a amasse de verdade. Depois de muitas idas e vindas e muita confusão, eles terminaram em definitivo, pois ela percebeu que ele e a relação não a nutriam e nunca nutririam. Nesse término a minha relação com ela acabou abalada, pois não sei como, ela achou que eu tivesse responsabilidade sobre a última briga deles... Enfim, passados bem uns dois anos recebo uma ligação dela e um pedido de desculpas por ter confundido as bolas na hora do rompimento. Que gostava muito de mim e tanto que fazia questão absoluta de que eu fosse ao seu casamento. Pois é, enquanto chorava pelo ex, um colega de trabalho a consolava e com isso havia conquiistado o seu coração. Na igreja eu quase caio dura quando vejo o noivo entrar pela porta inaugurando o cortejo dos padrinhos. Rapaz!!! Ele era cara, o tamanho, o jeito, o sorriso e os olhos verdes e safados do meu amigo! Sério. Irmão gêmeo univitelíneo separados ao nascer! Mas segundo ela, o caráter era bem diferente. E a vontade que eu tinha de rir?? Nossa! Não fui na recepção, pois estava morrendo em pé numa super gripe e infelizmente perdi a chance de conversar com ele ou de mantermos contato...

Hoje que sei da lei da atração e dos seus efeitos entendo porque ele ser tão parecido e ter-se casado com ela...

1 de julho de 2008

Se tem uma coisa na qual eu não acredito no amor é na conquista. Talvez porque eu tenha sofrido de rejeição paterna e tenha passado a minha infância e começo de adolescência tentando ser alguém que meu pai pudesse amar. Não adiantou. Eu quis me transformar em outra pessoa e, no entanto, só consegui ser cada vez mais eu mesma.

Não entendo que se façam coisas no sentido de convencer ou mostrar ao outro que o que sou é passível de ser amado. Se sou, sou espontaneamente e o outro vê e em vendo, pode me amar ou não. É, ele também não tem muito controle sobre o que sente né? A gente ama ou desama sem motivo, simplesmente acontece. Não tem truque, não tem jogo de cena, não tem vontade ou razão que comande o nosso coração.

Mais ou menos. Assim: acho que a única coisa que podemos fazer com o nosso sentir é conformá-lo. Explico-me: conformar o sentimento é viver conformada em ter uma relação meia-boca com alguém de quem se gosta, mas não se ama, porque tem outras coisas consideradas mais importantes envolvidas; ou viver conformada que não se vai viver o grande amor porque ele não nos ama. O conformismo adormece e amortece o sentimento, e se ele é inevitável, prefiro só viver o segundo tipo. Que Deus me proteja de viver uma relação meia-boca seja lá pelo motivo que for.

Na minha vida afetiva não me lembro de ter sido conquistada. As coisas aconteceram ou não, mas sempre naturalmente. Primeiro surgia a paixão: às vezes a primeira vista, noutras nascida do convívio numa amizade; o namoro e a convivência mais íntima traziam o amor, ou não. E quando não, nada havia que o outro fosse, atuasse ou praticasse que me fizesse voltar atrás na decisão de romper. Da mesma forma que não sei viver sem receber amor, não sei viver sem dar o que considero justo o outro receber, pois todos têm o direito de serem amados e não apenas gostados. Arrogância suprema é a daquele que acredita que dar carinho basta. Lembro de um amigo que um dia me disse que admirava a minha capacidade e firmeza em terminar os relacionamentos e não cair nas armadilhas da carência, tanto minha quanto alheia. Para mim sempre foi muito claro que embora doa, quanto mais cedo eu liberar o outro, mais cedo ambos encontraremos a felicidade.

Talvez pela relação com o meu pai eu tenha essa necessidade primordial de me sentir amada para estar com alguém. Não sei amar sozinha, não consigo crer em que amar por dois funcione. Eu amo e quero amor de volta. Quero me sentir amada também. Posso ser maluca de paixão por alguém, mas se não sentir a reciprocidade, minha paixão não é um sentimento que vá se transformar em amor romântico. E se amo já e descubro que não sou amada da mesma forma, meu amor se fraterniza. O que não é esquecimento, é vero. É apenas encontrar a maneira sob a qual este sentimento possa sobreviver sem causar danos a ninguém, principalmente a mim mesma.

Claro que já adoeci de paixão, porém não gostei da pessoa na qual me transformei – que na verdade sou - quando obsedada pelo meu próprio sentir. Só vivi tormentos nessa situação e nem posso dizer que estes foram provocados pelo outro. Por isso, quando me dou conta que a qualidade do que sinto não me faz bem, empenho-me em me conformar com não viver aquilo. Não é fácil, pois tem dias em que dói muito. Você tem de viver num estado de atenção constante para desviar-se das armadilhas que existem pelo caminho e que sabe que se tropeçar nelas, te lançarão de volta ao sentimento que você tenta reformar.

Esquecer um amor é mais ou menos como ser um ex-viciado: você tem de evitar o "primeiro gole" pro resto da sua vida. Isso implica em evitar qualquer situação na qual possa ter seus sentimentos despertos e se por ventura isso não for possível, evitar entregar-se a fantasia de que aquilo seja mais do que demonstração de carinho.

E tem vezes nas quais nem isso é possível... Às vezes você ama e é amada, porém a pessoa está presa numa outra história que é igualmente importante, ou tem mais prioridade do que viver esse amor naquele momento... E a única opção que você tem é a de se conformar mais uma vez, pois caso contrário terá de aceitar não as migalhas do afeto alheio – a final ele corresponde ao seu amor – mas com as sobras do tempo que ele tem para dedicar-se à relação que tem com você. E viver a espera de que chegue o dia em que possam ficar juntos. Nesse caso é uma questão de auto-estima e conhecimento próprio saber se essa relação te nutre ou não.

A mim não nutre, embora dê alento.