28 de julho de 2008

A cada dia me convenço mais e mais sobre a Lei da Atração e que, portanto, só chega até nós o que permitimos. Percebo cada vez com mais clareza que a nossa vida nós construímos através das escolhas que fazemos a cada dia, e que escolher começa exatamente no momento em que determinamos como queremos pensar o nosso mundo e como queremos sentí-lo, pois são essas ações internas que determinam as nossas ações externas.

Tem gente que tem isso naturalmente, têm aqueles que precisam construir isso. Eu pertenço ao segundo grupo.

O meu processo atualmente tem se dado muito com audios, livros e vídeos de auto-ajuda, aquela mesma que muitos consideram apenas instrumentos para "tirar dinheiro dos trouxas". Eu mesma já fui uma detratora ferrenha dos tais livrinhos e até admitio que talvez esteja tendo sucesso com eles porque fiz um outro caminho anteriormente que me possibilitou estar aqui hoje, mas é interessante notar que atualmente percebo duas coisas: 1) Como em TUDO nessa vida, tem os bons e tem os charlatões, a auto-ajuda não ficaria isenta disso. Cabe ao seu bom senso e inteligência separar o joio do trigo e perceber o que é cabível e o que é ilusão tosca, mas lembrando que o conceito de tosco é sempre pertinente a cada um.

2) Mesmo que os livros digam que você tem de fazer isso e aquilo desse ou daquele jeito para chegar em determinado lugar, o seu processo quem faz é você. Você é quem está ali na prática do negócio, então é você quem observa os resultados e percebe o que te cabe e o que não te cabe no mesmo. Se você se força a fazer tudo exatamente como está descrito e em alcançar exatamente aqueles resultados, eu sugeriria repensar o seu processo de mudança, pois ao escolher esse caminho, mais uma vez você está delegando a terceiros a repsonsabilidade de si mesmo e, venhamos e convenhamos, o termo auto-ajuda tem significado completamente oposto a isso, não é mesmo? Mesmo porque o que todo processo de conhecimento de nós mesmos nos trazem de mais interessante não são as respostas e sim as perguntas, uma vez que respostas cada qual tem as suas.

Então, se por exemplo o instrumento que você está utilizando diz, como já li em diversos livros, que a maneira correta de respirar é inspirar por alguns segundos, digamos que 4, segurar a respiração pela metade do tempo - nesse caso por 2 segundos - expirar pelo mesmo tempo que inspirou - de novo 4 segundos - e tornar a prender a respiração pela metade do tempo - ou seja, 2 segundos - e assim sucessivamente até que essa forma de respirar se torne um hábito a cada vez que queremos algo, pois essa respiração nos ajuda a ter mais concentração, cabe a você experimentar e dizer se aquilo te serve ou não. Eu tentei e a conclusão que cheguei é a de que isso é tosco. Porquê? Primeiro por que eu passo tanto tempo contando a respiração que não consigo sentir e nem pensar em mais nada, ou seja concetração e foco zero; e segundo porque não é uma respiração natural e portanto, na minha opinião, não deve ser melhor do que respirar como o nosso organismo, ou Deus, nos fez para respirar. Um bebê não respira com pausas entre o inspirar e o expirar - juro que fui olhar de perto e observei atentamente durante alguns minutos - e eu não estou nessa vida pra Dizer que o Criador fez algo errado.

O importante é não se isentar de si mesmo durante o caminho até alcançar o seu objetivo. Voce tem inteligência e percepção suficiente pra isso e nunca deve abrir mão de usá-las, nem que Deus estivesse na sua frente dizendo para fazê-lo... O que Ele jamais faria, pois afinal não existe sentido algum te dotar de atributos para te pedir logo ali na frente que você abra mão deles...

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