31 de março de 2007

E ontem fui ver Scoop do Woody Allen. E tenho gostado cada vez mais do Woody; tanto quanto menos auto-biográfico ele fica. Adorei o filme! Tem sacadas incríveis e a companhia também foi super agradável!

Agora eu já devo "dois cinemas"!!! ;o)
Afff... O Blogger põe esse banner maldito do Mercado Livre nos blogs e a gente tem de ficar mexendo no layout pra ficar o menos feio possível. Mas o ruim mesmo é ter de fazer propaganda forçada de uma empresa na qual não acredito e que sei lesa muitos usuários facilitando golpes.

Começando a pensar seriamente em pagar um domínio...
Recados para o Ano Novo!

Por Zíbia Gaspareto no livro Conversando Contigo.

É tempo de renovar! Há quanto tempo você não sai da rotina? Você alega que quer mudar, mas que o momento não é favorável, que a vida está difícil e até que o plano econômico do governo está puxando seu tapete.

Até quando vau dar desculpas como essas e continuar se escondendo, não querendo ver que só você é responsável pelos problemas que tem? Que quando você realmente quer alguma coisa, consegue?

Você se queixa da vida, subestima sua capacidade, mas no fundo, no fundo mesmo, não quer deixar a posição cômoda de não ter de enfrentar os desafios que a vida traz. Fica esperando que os outros façam essa parte para você. Afirma que é prudente e prefere não se expor, nem correr riscos de fracassos. Discorre muito bem sobre os perigos do caminho. Acredita estar se defendendo, prevenindo e se livrando de sofrimentos futuros.

Quanta ilusão! A vida é feita de desafios. É como um quebra-cabeça. Ela cria situações inesperadas e pressionam para que você encontre novos caminhos, desenvolva capacidades, descubra saídas. É um jogo fascinante onde você aprende a lidar com situações novas e inesperadas, tornando-se forte.

Ninguém pode jogar esse jogo por você. Ele é pessoal e intransferível. Por isso não adianta querer ficar parada, agarrada a coisas que você já conhece e que lhe dão uma falsa sensação de segurança. No universo tudo se movimenta e se transforma. A mudança virá de qualquer forma.

Você já tem problemas nas pernas porque não quer andar, no estômago porque não aceita as coisas novas, nos intestinos porque seleciona mal seus pensamentos, na vista porque não quer ver a verdade, no corpo porque seus medos retêm gordura para proteger-se. O que está esperando para reagir? Uma doença incurável que o faça acordar?

Neste final de ano saia desse vitimismo. Enfrente seus medos. Reaja. Compre livros de auto-ajuda (ai!!!!), faça afirmações positivas, reze, peça a Deus que lhe mostre a verdade. Tenha o firme propósito de no próximo ano começar vida nova! Esclareça-se, teste sua capacidade, faça um curso, arranje novas amizades. Ao invés de queixar-se, faça alguma coisa por você!

Abra sua mente e questione seus pensamentos. Jogue fora tudo que for negativo. Você só atrai coisas boas com pensamentos positivos. Ainda não percebeu isso? Seja qual for a situação que estiver enfrentando, firme propósito de pensar só no bem. É dessa forma que você vai ligar-se com a luz, descobrir que a vida é perfeita, toma conta de tudo e que você pode confiar. Que sua segurança está em aceitar as mudanças naturais fazendo o seu melhor. É assim que você se tornará forte e capaz. Experimente! Feliz Ano Novo!

Obs.: Não esqueça que você pode começar um Ano completamente Novo para você aqui e agora nesse dia 31 de Março, basta você querer!!!

30 de março de 2007

Parênteses (1)


Uma ligação inesperada no meio do dia do ex-namorado que não se vê há oito anos pode fazer a sua tarde mais feliz. Principalmente quando finalmente conseguem conversar sobre os motivos que culminaram no término do namoro. Algumas coisas interessantes que ouvi sobre mim mesma:

“Entendi e aceitei que você é uma pessoa fechada, quieta, que não fala muito sobre si mesma, e também não é uma pessoa melada. E eu preciso que me melem. Você é carinhosa, dá atenção, mas não mela. E minhas brigas eram para ver se você começava a me melar, me adular, me paparicar. O que eu consegui foi levar um pé na bunda”.

“Você até hoje foi a única mulher que eu olhei e pensei: com ela construo uma vida, tenho filhos e envelheço. Já tive outras mulheres, já morei com uma, mas nunca mais senti isso. Você continua sendo a única mulher com quem acho que construo o meu futuro”.

“Eu brigava, discutia, mas no fim quando parava pra refletir via que você tinha razão no que me dizia sobre a minha possessividade e ciúmes. Mas é que fiquei inseguro com você. Eu era um moleque que tinha um mulherão nas mãos. Me perdi”.


O que fez bem pro meu ego:

“- Como tá seu cabelo, curto, comprido?
- Curto e vermelho.
- Vermelho? Deve estar linda “pra porra” então”...


“- E você continua branquinha?
- A ponto de uma prima minha reclamar e me mandar tomar sol.
- Essa sua prima não sabe o que fala... Você é tesuda assim.”


“- E o sorriso continua igual?
- Continua, mas agora eu sou banguela...
- Sendo você não me importa; eu quero do mesmo jeito.
- Também tô cheia de rugas, celulite e flacidez...
- Não me importa... Em você eu encaro tudo.
- Danou-se! Rs...

(E é engraçado eu ouvir isso dele, pois ele foi o namorado que me disse: “O que salva é que você tem um rosto lindo. É pra ele que eu olho quando estamos transando. Se você não tivesse ia ficar difícil”... Ah! Os anos... Passam e apagam tudo né?)

O que achei engraçado saber depois de tanto tempo:

“- Eu dei uns beijos na I. (amiga em comum) depois de uns quatro meses que terminamos. Ela queria namorar, mas eu não quis. Eu queria mesmo era me vingar de você. Namorei a A. pelo mesmo motivo...
- Afff... Mas vingança burra hein? Primeiro porque eu não fiquei sabendo e segundo porque namorar com a A. é burrice por si só e você ainda acabou ficando com ela quatro anos...
- Eu me envolvi...
- Num digo: burrice.

Obs.: A. era uma guria que transitava pela mesma turma que eu e também era obesa, mas com quem nunca troquei uma palavra. Por quê? Por que ela dava em cima de todos os meus ex...

“Nossa! Você fala palavrão”...

“- Tô afim de sair com você. Matar a saudade. Beijar sua boca...
- Também tô, mas você disse há pouco que não trai sua namorada. Então vamos ter de esperar você terminar seu namoro para nos encontrarmos.
- Eu falei isso? Tava te xavecando! Eu traio minha namorada sim, com você eu traio”.

O que achei perigoso ouvir:

“A gente ainda vai acabar casando, você sabe, não sabe”?

“- Eu não sei se consigo não me envolver com você. Você tem certa razão em estar com medo... Mas eu não vou pegar no seu pé se isso acontecer.
- Eu sei, você nunca pegou no meu pé. Mas eu não quero que você sofra. Você não merece sofrer, muito menos por mim.
- Por quê? Você se menospreza assim?
- Não. É que eu sei que não sou a mulher que você precisa. Eu ainda não sou de melar ninguém e você ainda precisa que te melem. Se a gente voltar, você vai ficar bem com isso um mês, um ano, mas um dia o que você precisa vai falar mais alto, e você não vai simplesmente me dar um pé na bunda. Você vai voltar a brigar comigo tentando me transformar no que você quer que eu seja, mas que eu não sou.
- ... Você ainda é foda”...


“- Eu gosto de ser solteira.
- Agora você resumiu bem a nossa diferença: você gosta de ser solteira e eu gosto de não ser. Gosto de ter alguém do meu lado, só me sinto completo assim.
- Eu me sinto completa. O que quero não é alguém que me complete, mas alguém que me compartilhe.
- Você não gosta de dar satisfação.
- Nem é dar satisfação. É essa coisa de ter de fazer tudo junto o tempo todo. Com a gente mesmo isso atrapalhava; eu mandava você ir pra farra com seus amigos e você dava piti, por que não queria, só queria se eu estivesse junto...
- Eu ainda sou assim. Mas isso é por que você nunca amou ninguém. Quando você ama é assim: você quer dividir sua vida com o outro...
- Eu já amei sim, mas é que esse modo que vocês costumam amar pra mim soa como reducionismo e eu não quero reduzir minha vida, quero ampliar horizontes.
- ...”.

E páro por aqui, pois o que aconteceu depois é impróprio para menores e eu não sei quem lê esse blog... rs...

:oP

O que eu acho de tudo isso:

Não estou pensando no amanhã. Estou com saudade e vontade e ele já é um cabra grandinho. Vou deixar a vida me levar.

28 de março de 2007

Mudar (2)


Nos últimos anos o que fiz foi viver. Mas viver mesmo, sem fronteiras e sem amarras. Fiz tudo o que quis, fui tudo o que pude ser. Algumas vezes acertei em cheio; em outras errei feio! Fui tantas e tão diversa que muitas vezes me surpreendi com a face minha que via refletida na pupila alheia. Bebi de todos os méis, sorvi de todos os féis; fui santa e fui profana; trai e fui fiel. Conquistei amigos eternos e perdi alguns deles. Cometi erros imperdoáveis; perdoei mesmo quando jurei que não o faria; mesmo quando não queria; mesmo quando não devia. Revelei coisas que não podia; guardei segredos inconfessos. Conheci drogas, castidade e devassidão. Dei as melhores risadas; chorei as lágrimas mais amargas. Tomei porres. Amei sabendo que amava e não sabendo também. Sonhei. Me decepcionei. Me libertei de ilusões. Bati e apanhei pesado...

A tudo, absolutamente tudo, me entreguei.

Todas as minhas ações tiveram consequências. Todas as consequências me ensinaram algo sobre mim mesma. Agora é o momento de separar o joio do trigo; ver o que reconheço como sendo pro meu bem e botar fora as ações que me são prejudiciais. Leva um tempo, implica numa visita a todos os meus cômodos, numa faxina daquelas, mas vale a pena.

27 de março de 2007

E no dia 1º de Abril eu estarei aqui com mais 120 idosos!!!




São Paulo vai dar o início das celebrações no dia 1º DE ABRIL na AVENIDA PAULISTA às 09h00, com a CAMINHADA do AGITA MUNDO 2007. Participe da caminhada e traga seus amigos e familiares para celebrar o Dia Mundial da Atividade Física junto com o grupo de São Paulo que agitou o mundo!


Não, não é mentira... rs... mas bem que ter de acordar às seis da manhã pra isso podia ser... :oS
Mudar (1)


Comecei terapia aos 16 anos por não estar conseguindo lidar com a morte do meu pai e “parei” aos 31 anos. Ao todo foram 15 anos de análise e 3 terapeutas: uma mulher, um homem e outra mulher. Em média passei cinco anos com cada.

Minha primeira terapeuta, apesar de corporal, tinha uns traços ortodoxos e não abria a boca depois que fechava a porta da sala de atendimento e então, muitas e muitas sessões eu passei no mais absoluto silêncio, mesmo que por dentro fervilhasse de coisas por dizer. A sensação que tenho hoje olhando para esses cinco anos de psicoterapia com a Wilma, é de que metade deles passei num silêncio angustiante, aflitivo e improdutivo, por minha pura inabilidade em falar de mim se o outro não me introduzisse como assunto. Porém isso serviu para que eu jamais deixe de dizer um “e ai”? no inicio dos meus atendimentos. Junto aos atendimentos ela mantinha um Grupo de Movimento e este sim me fez muito bem. Foi lá que aprendi a trocar afeto; a abraçar de verdade e de forma integral alguém. Antes disso eu era aquele tipo de pessoa que retesa o corpo e fica duro feito tábua de tensão quando o outro se aproxima e o toca de forma carinhosa... Dá pra crer?

Meu segundo terapeuta conheci na faculdade. Foi meu professor e na divisão das turmas para as aulas nas “salas pequenas”, quando ele viu que cai na sua turma, ficou tão genuinamente contente que me decidi naquele momento por me tornar sua paciente. Nunca fiquei um atendimento sequer em silêncio e ele foi a primeira relação significativa com o masculino, verdadeiramente positiva que tive. A relação sempre foi tão boa e profunda que quando me formei ele me convidou a integrar o staf do seu consultório. O Cris me ensinou que sou uma mulher de peso para além daquele que a balança marca. Ensinou-me a ver em mim qualidades e apoiou sem reservas a minha inteligência. Também me fez a pergunta que levei cerca de 12 anos para entender e conseguir responder a mim mesma para então começar a mudar: “Por que você tem de afundar junto com as pessoas que ama"? Alguns processos são lentos.

Minha terceira terapeuta foi indicação de uma prima. Também nunca permaneci em silêncio com ela, pelo contrário: foi com ela que aprendi a não ter medo da minha ira e a expressá-la integralmente. Foi no processo com ela que tive, aos 29 anos, a primeira briga com a minha mãe; mas briga mesmo, daquelas de gritar e revidar ofensas, de vomitar todos os sapos que havia engolido por anos a fio. Quase morri no dia seguinte e no outro e no outro, mas o importante é que consegui romper com a minha passividade emocional. Com ela comecei a aprender que até meus defeitos tinham de ser aceitos e amados, já que a perfeição inexiste. Aprendi que defeitos fazem parte e dão cor à vida. Com a Kaká eu vim à tona em todas as minhas facetes. Ela também me fez uma pergunta que nunca consegui responder, mas neste caso acho que esta pergunta foi feita por ela não ter conseguido me alcançar numa determinada questão. Isso nunca a diminuiu aos meus olhos, tanto que quando alguém me pede indicação de um terapeuta fodástico é a ela que encaminho.

Depois destes 15 anos estava apta a cuidar de mim mesma e nunca mais pisei num consultório enquanto analisanda. Afinal o objetivo da terapia é um dia você ser capaz de ser seu próprio terapeuta.

26 de março de 2007

No dial deste blog a música Evidências na voz de Chitãozinho e Xororó. Amo essa música, amo! Ana Carolina também ama, tanto que a gravou, mas eu prefiro colocá-la, desta vez, na forma soba qual a conheci e aprendi a cantar.

Não existem canções que te tiram a roupa e deixam nua no meio de uma avenida movimentada como a Avenida Paulista? Pois. Esta é uma que faz isso comigo.

25 de março de 2007

Piadinha boa, mas infame... rs...


Quem contou foi a Giulia, sobrinha de 7 anos:

- Tia, qual foi o peixe que subiu no prédio e se matou?

- Não sei.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA... TUM!
“A gente nem imagina que mudar de estatura muda tanto a dimensão do mundo...”
Críticos

Existem dois tipos de pessoas: as que pensam o que os outros pensam; e as que pensam a partir do que os outros pensam.

As primeiras destroem o que as outras pessoas produzem para fingirem a si mesmos que são autênticas; as segundas constroem porque são autênticas.
Do amor

Corpos se separam.
Amores se encontram onde quer que se vá.
Amor a gente carrega conosco para onde for.
Meu Epitáfio

Vivo de tal forma que espero, ao morrer, não que as pessoas chorem sobre o meu caixão, mas que ao se aproximarem de mim, ali, pensem com carinho:

"Ela me ajudou a ser mais feliz."

24 de março de 2007

Mulheres de boa safra

Existem mulheres que são como vinhos: quanto mais velhas melhores.

São mais encorpadas, têm melhores bouquets e propiciam melhores desgustações.

Eu estou em boa safra. E vc???
Partículas


O Silêncio me conta histórias que não gosto de ouvir.

O vazio me mostra coisas que não quero ver.

A verdade, por vezes, está mais no que se cala do que no que se fala.

Ser protegida, às vezes, dói mais do que ser exposta.

Dizer adeus nunca é bom mas, às vezes, é necessário.
Estou saindo do Recanto das Letras e então estou salvando no micro e deletando um a um os meus textos. Porém tem alguns pensametos que postei lá, mas que não quero salvar, quero postar aqui.

Eis um deles:


Ser singular

Ser singular tem o seu preço e este nem sempre é barato. Mas a cada vez que me deparo com a capacidade humana em ser absolutamente estúpida, certifico-me de que prefiro pagá-lo a fazer parte desse plural embrutecido.

22 de março de 2007

Hoje aconteceu uma coisa tããããão boa no atendimento, daquelas que salva o dia de qualquer mulher... Mais; salva a semana, quiçá o mês... rs...

Fui lá eu explicar uma coisa para a paciente e resolvi me usar de referência e comecei: "aconteceu assim e bliblibli, blábláblá; e eu tinha na época 30 anos e bleblebl"... E a paciente interrompeu com cara de espanto: "Pera ai!!! Quantos anos você tem agora? Por que assim: quando você foi embora semana passada minha mãe me perguntou a sua idade, pois te achou novinha, e eu disse: “ah não perguntei, mas uns 27 né mãe? Não passa de trinta. E ela concordou. Agora você vem me dizer que você tinha trinta anos numa época passada... Quantos anos você tem mulher"? E quando eu disse vou fazer quarenta no meio do ano, ela disse que nunca nessa vida ia achar que eu estava sequer perto de ter a idade que tenho...

Fala sério!!!! Conhecem elogio melhor para se fazer a uma mulher, ainda mais sendo espontâneo assim? Me faz lembrar Lemuel, que sempre fica muito bravo quando menciono minha idade, pois sempre acha que tô mentindo e roubando para mais... rs... Só Lemu mermo....

21 de março de 2007

Finalmente diagnosticada corretamente – sim por que consigo ser tão lesa às vezes, que esqueci que há mais de duas semanas eu estava com uma reforma colada à janela do meu quarto, ou seja: respirando pó de concreto e tijolo e cimento seguidamente – eu finalmente melhore da CRISE ALÉRGICA que me consumia. Sim a famosa Rinite. Mas graças à minha querida amiga médica de plantão Môniquita (vários vivas para ela!!! Viva!!! Viva!!! Viva!!! Viva!!!), eu sou um ser que respira novamente e dorme bem à noite, embora ainda não tenha conseguido repor todo o sono atrasado...

Mas quando eu tô pra pegar algo eu tô né? Bora combinar. E parece que tô na fase sabe? Infelizmente. Mal sai da crise alérgica e advinha se não me apareceu outra ...ite? Pois. Dessa vez foi a tal da Ciscite. Que costuma dar por excesso de uso, o que no meu caso, atualmente, é uma utopia perfeita sabe? Tão santa que eu ainda ando nessa minha vida. Mas quem sabe a cistite num é um prenúncio do universo... Vai que estou prestes a arrebentar a boca do balão e a coitadinha veio antes pra num ter de vir depois e estragar a festa?? Né? Otimismo a toda prova, eu sei...

Ainda mais pra alguém que, como eu, não sabe mais nem se sabe beijar... Imaginem ai... Tanto tempo faz que não dou um beijinho sequer. É como andar de bicicleta também? A gente nunca esquece, mesmo que desgoverne no começo? Mesmo que a gente ache que vai se estabacar de cara no muro? Pois.

Bom seria se tivesse um curso né? Porque veja bem, não estou querendo namorar, nem casar. Não que, caso se configure, eu fuja, mas no momento estou mais interessada mesmo em reaprender, treinar, me divertir... Tai, podia mesmo ter um curso né? rs...

Ou posso dar uma de vítima e perguntar no melhor estilo Chapollin Colorado: quem poderá me salvar nessa hora? Alguém?? rs...

11 de março de 2007

Poupem-me da falsa humildade...

E por falar em "sou humilde"... Lembrando da famigerada fala da Cláudia Raia para o Diego no dia no qual visitou a casa do BBB7: "Você tá se achando"... Gostaria de dizer - mesmo que poucos se interessem pelo que eu acho - que, na minha opinião, poucas coisas conseguem ser tão perversas quanto a falsa humildade que a dita "boa educação" prega.

Não existe nada de humilde em esconder os seus talentos. Isso é feito, aliás, em nome da mais absoluta arrogância, uma vez que a crença que existe por detrás dessa falsa humildade é: “não demonstre o quão bom você é para não diminuir o pobre coitado ao lado que nunca chegará onde você está”; fala sério minha gente! Isso lá é humildade? Achar que o outro nunca vai ser capaz de ser tão bom quanto você é em algo? Não, não é humildade, é prepotência.

Quem é bom mesmo não esconde seus talentos, não os camufla e nem pensa em fazê-lo porque tem plena consciência que qualquer pessoa pode ser tão bom quanto, ou até melhor que ele... Quem é bom em algo, o é com simplicidade e sem afetação e isso não tem nada a ver com essa pretensa humildade que todos pregam e esperam ver.

Quem é bom em algo aceita pontos de vistas adversos e até contrários, pois tem ciência que não encerra a verdade e nem o absolutismo das possibilidades. Tem tranqüilidade do que é e não a rigidez do que se pretende fingir ser.... Captou?

Assim sendo: seja você mesmo; seja bom no que você for e de verdade; não sinta vergonha disso e nem ache que não existirá no mundo pessoas tão boas quanto ou até melhores que você, porque haverão. Não esconda seus talentos, por que eles são dádivas divinas que você desenvolveu e isso não é vergonhoso e nem pode ser tratado como se fosse! Chega dessa hipocrisia que vem corrompendo a humanidade!!!

Pronto! Desabafei!

Ah! E pra você que acabou de levar um susto porque eu assisto Big Brother e gosto, me deixa hein? Rs... Tem tantas coisas ditas bregas e de mau gosto que eu curto; tu nem faz idéia...

Aliás, é a isso, justamente, que devo toda a minha singuralidade.
Depois que eu digo que não valho nada...


Bliblibli diz:
Bom dia! Super beijo!

(R)Marie(R) diz:
Bom dia!!!

(R)Marie(R) diz:
tudo certo?

Bliblibli diz:
tranquilo e vc?

(R)Marie(R) diz:
tranquila tb

Bliblibli diz:
oba! Tem um minuto?

(R)Marie(R) diz:
tenho

Bliblbli diz:
Fulana vem vindo pra cá agora... Vou te mandar um e-mail que ela me mandou

(R)Marie(R) diz:
:|

Bliblbli diz:
quero que veja uma foto dela no e-mail, tá?

(R)Marie(R) diz:
mande!

(R)Marie(R) diz:
a filha casa e a lua de mel é sua? rs

Bliblbli diz:
sim.....rssssssss

Bliblbli diz:
ciclana dormiu aqui esta noite...

(R)Marie(R) diz:
(emoticon com um cachorrinho desmaiando)

(R)Marie(R) diz:
tá praticando exorcismo?? rs

(R)Marie(R) diz:
comendo todos os demônios que conhece... rs...

Bliblbli diz:
hahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahaha...

Bliblibli diz:
e vc nem viu demônio ainda

Bliblbli diz:
calma

Bliblbli diz:
e-mail já ta chegando

(R)Marie(R) diz:
rsrsrs.. esperando

(R)Marie(R) diz:
num chegou nada

Bliblbli diz:
foi?

(R)Marie(R) diz:
sim

Bliblbli diz:
cuidado ao abrir

Bliblbli diz:
se vc tiverum infarto peço que me perdoe......te adoro

(R)Marie(R) diz:
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

(R)Marie(R) diz:
só posso te dizer uma coisa do fundo do meu coração.............

Bliblibli diz:
vc é a unica que pode me dizer qualquer coisa...

(R)Marie(R) diz:
tu é um cabra corajoso!!!

Bliblibli diz:
hahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahaha

Bliblibli diz:
Chorando de rir aqui do "exorcismo"


(R)Marie(R) diz:
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

(R)Marie(R) diz:
né? rs

(R)Marie(R) diz:
afff.. Fulana seguida de ciclana, e em menos de 24 horas, só pode ser pra desmanchar macumba! rs

Bliblibli diz:
adorei essa!!! rsssssssssssssssssss

Bliblibli diz:
to recomeçando do zero

(R)Marie(R) diz:
Mesmo né?

Bliblibli diz:
Profissionalmente, amorosamente, sexualmente... nao tem jeito.....sou humilde.....assumo

(R)Marie(R) diz:
sexualmente eu diria que tu tá recomeçando do -20.. rs
A vida tá em dívida com vc depois de hoje e uma dívida boa hein?? Pode cobrar!!

Bliblibli diz:
vc é terrivel!!!!

(R)Marie(R) diz:
(emoticon de olhinhos piscando meigamente) eu? euzinha?? imagina.. rs
Hoje, depois de um mês tentando curar a sinusite sem apelar para antibióticos me rendi. Cansei de fazer crise sobre crise. Mas o mais interessante foi o fato de a decisão por qual antibiótico tomar, foi feita junto com um amigo meu, veterinário, que me ligou momentos antes de eu ir à farmácia.

Quis saber ele qual antibiótico eu ia tomar e eu disse que ia repetir o último: amoxilina. Ele sugeriu então que eu tentasse a ampicilina que é tomada num espaço de tempo menor, mas ele acha que tem efeito melhor pra essas infecções e fez a recomendação: tomar respeitando super os horários e por no mínimo sete dias. Quando eu desliguei minha mãe diz:

- É impressão minha ou você acaba de ser receitada pelo veterinário?

- Fui sim! Preservação da espécie, sabe como é né?!

rsrsrs...

Brigadão João!!! Já estou tomando direitinho a ampicilina viu?

6 de março de 2007

Depois do post no qual falei dele, Godofredo andou eufórico.. Não sabia se andava na tela ou em mim, pulava de um no outro sem decidir-se e eu no maior esforço pra não esquecer que era ele e estapear.

Ai Godofredo sumiu. Dois dias sem dar as caras e achei que ele havia seguido seu caminho de grilo e se embrenhado na mata. Foi quando ele ressurgiu acompanhado de um grilo menor que ele... Os dois na tela, os dois em mim, os dois na tela... Hum... Entendi tudo: era a namorada de Godofredo.

Agora Godofredo raramente aparece. Quem vem aqui vez ou outra é minha nora; como que a pedir desculpas por ter levado daqui meu filho grilo ingrato, mas fica pouco como quem tem de voltar para casa pra fazer a janta...

Tem nada não Godofredo. Um dia você terá grilinhos e verá o quanto doe essa saudade...

4 de março de 2007

O final de semana foi de doçura e cores, por ter sido todo compartilhado com amigos muito queridos.

E mesmo assim, ou talvez até por isso, fiquei com um travo estranho, meio amargo, na boca. E ele começou quando na sexta, eu e um amigo com o qual peguei carona, comentávamos a dificuldade que é conseguir reunir as pessoas...

O Orkut propiciou uma onda de reencontros quando do seu começo, mas essa onda já está passando. Hoje em dia as turmas continuam agendando encontros, mas cada vez é menor o número daqueles que neles comparecem. A vida, e o que achamos que são as suas demandas, volta a “tomar” as pessoas. Porém acredito que isso é fruto de um grande engano que as pessoas se propiciam. Manter amigos – relações - implica em investimento de tempo e afeto, e se tem uma coisa da qual as pessoas hoje fogem é justo de se investirem em algo. Todos querem o benefício das relações sem se dar ao trabalho da sua manutenção que só acontece quando a gente dá de si ao outro.

E um dos meus comentários foi de que as pessoas preferem voltar a se encontrarem nos velórios e que é só ai que se dão conta de que passaram a vida investindo nas coisas erradas. E não falo isso de orelhada não, falo porque vejo isso acontecer diariamente no Centro de Referência do Idoso do qual faço parte. A queixa de 90% dos idosos é justo a solidão que acaba fazendo com que caiam em depressão e tenham muitas doenças. E a cura deles está fortemente relacionada com as novas amizades que fazem no CRI. Para além das atividades que propiciamos.

É lícito e certo dedicar-se a um relacionamento amoroso e à família. O que é enganoso é o que a maioria das pessoas fazem: esperar que estes preencham de satisfação suas vidas sem que precisem de mais nada ou ninguém. E é enganoso porque os filhos crescem e vão cuidar das suas vidas solicitando menos a nossa presença e ajuda e o cônjuge pode morrer antes da gente... E isso geralmente acontece muito antes do que a gente espera.

E é engraçado a gente perceber que encontra tempo para fazer coisas degradáveis, mas necessárias, porém que dificilmente conseguimos encontrar tempo para fazermos coisas que nos dão real prazer como encontrar amigos para um bate-papo, por exemplo.

Antes de escrever esse texto fiz uma enquête entre meus amigos e pedi que eles me relatassem coisas das quais não gostam, mas para as quais encontram tempo, porque são necessárias. Tem quem odeie academia, mas vai a uma quatro vezes por semana. Tem quem odeie bordar, mas o faz porque preenche o tempo. Tem quem odeie passar roupa, lavar cozinha... Eu e uma amiga temos paura de dentista, mas vamos sempre.

Acaba sendo incompreensível como cavamos espaço para fazer as coisas que nós acreditamos nos serem benéficas, mesmo que não gostemos delas e, no entanto, não conseguimos achar algumas horas no mês para estar com pessoas que sabidamente nos fazem bem. Como bem disse o mesmo amigo do começo deste texto brincando com a enquête: a gente acha tempo para enxugar gelo e limpar carvão, mas não consegue tempo para fazer as coisas que realmente interessam. Aqui eu falo da amizade, mas sem ser reducionista, com certeza vamos conseguir aplicar este questionamento, sim porque tudo isso não passa de um questionamento, em outros aspectos da nossa vida. Quanto tempo você tem gasto cumprindo deveres e quanto do seu tempo você tem investido na conquista da sua felicidade?

Porque não adianta se enganar: felicidade decorre de prazer. Não existe chance de ser feliz se fizermos da nossa vida um eterno cumprir de deveres que no fundo consideramos necessários, mas enfadonhos. Não tem como chegar num final feliz se o processo não for prazeroso. Sofrimento não pode nunca acarretar em alegria, por serem em essência antagônicos. Numa conquista pode haver algum desprazer, algum esforço que gere dor, mas se a coisa não for predominantemente agradável e prazerosa, a felicidade não vai aparecer como um pote do ouro no final do arco-íris.

Quem quer ser feliz tem de começar hoje; agora. E tem de fazer isso começando a ter tempo para realizar aquelas coisas que são capazes de botarem um sorriso nos nossos rostos. Não existe outra forma, não existe atalho: felicidade implica em comprometimento em dar de si mesmo a si mesmo e às coisas e pessoas que podem, não fazerem a sua felicidade, mas colaborarem para que ela aconteça.


E ai, o que você anda fazendo para se fazer feliz?