31 de dezembro de 2009

Tem mais algumas coisas que aprendi esse ano e que acho importante dizer aqui:

Aprendi que é essencial a honestidade consigo e com o mundo quanto aos seus desejos. Admitir que quer e o que quer, mesmo que todos achem que você não deveria, ajuda a concentrar a energia para que seus sonhos se realizem. Mas essa honestidade não implica em sair contanto para todos os seus desejos, pois é verdade que tem um povo que adora torcer contra e a te dizer o porque, o que pode enfraquecer sua força. Então, algumas coisas é melhor guardar para si, mas admitir de coração aberto e honestamente que está seguindo naquela direção. Isso porque o Universo reage a todas as manifestações energéticas e pensar algo e afirmar verbalmente o contrário disso, faz com que as energias se confundam e a coisa não aconteça.

29 de dezembro de 2009

Esta é a última postagem desse ano. Hora de fazer o balanço e ver qual o saldo de 2009. De cara eu sei que foi positivo, mesmo que o ano tenha trazido perdas significativas como as do Érico e da Egle. Sem contar uma outra "perda" que determinou toda a mudança dum aspecto da minha vida, mas deixemos isso para lá, pois ainda é cedo para comentar.

Este foi o ano que me reconciliei com Deus. Foi o ano em que percebi que eu O tinha como inimigo e não como aliado; que achava que tinha de lutar fazer minha vontade prevalecer em relação à Dele, pois Ele não estava nunca meu favor. Foi o ano no qual comecei a entender um tanto de coisas e entendendo descobri que entender não faz com que aceitemos, embora adoremos achar que sim. Podemos entender e não aceitar e podemos aceitar algo sem entender.

Foi o ano em que conquistei a certeza de que Deus não faz nada inutilmente, não desperdiça uma ação e que mesmo que eu não saiba sua finalidade - e mesmo que morra de raiva na hora - aprendi que posso confiar na vida, em Deus e permanecer. Aliás, foi o ano em que optei por permanecer e não fugir. Consequentemente foi o ano no qual aprendi a ser um pouco mais paciente. Em 2010 continua o aprendizado.

Foi o ano em que deixei de perder tempo tentando conquistar quem não se conquista; que deixei de perder tempo com relações que me fazem mal, mesmo que o amor que as motive seja verdadeiro. Ou a forma de expressar o amor por mim me nutre, ou não adianta me amar, muito menos manter.

Foram descobertas feitas em meio a muita dor, pois perder ilusões sempre dói; MUITO. Porém é aquilo né? O alívio, tranquilidade, paz e contentamento que vem depois valem cada lágrima derramada no percurso.

Também foi o ano em que amigos jovens morreram, eu que nunca havia perdido um amigo até hoje. E não sei explicar porque, nem consigo entender, mas aceito que a vida é assim e que "apesar de" tenho de procurar ser feliz. Por mim e por eles. Então 2009 foi um ano bom, mas que lembrar dói. E hoje chorei no ônibus quando lembrei.

Foi um ano em que me senti muito amada e percebi o quanto ser amada faz bem. Por um homem e por amigos. Tenho certeza que tenho uma história de amor privilegiada, embora nem sempre fácil, e que não quero abrir mão dela ou dele por nada ou ninguém. Então descobri que é preciso focar no que queremos e que isso geralmente implica em abrir mão das coisas que não queremos,mas mantemos enquantro o que queremos não vem. E isso porque elas nos dispersam e fazem gastar energia com o que não vai dar em nada nem acrescentar nada. Descobri que quero viver esse amor cotidianamente, pois ele me nutre e eu adoro ser feliz; e ele me faz feliz.

Foi o ano em que, diferente de dois anos atrás, descobri que minha mãe está mesmo curada do coração e voltou a vitalidade que lhe é tão característica. E sou tão grata por isso, meu Deus! Deus e os médicos do Centro de Referência do Idoso do Hospital do Mandaqui. Tanto e tanto que uma das primeiras tarefas de 2010 é fazer uma carta aberta de agradecimento ao CRI.

Resumindo, 2009 foi ótimo por ter sido um ano de grandes aprendizagens, grandes desprendimentos e grandes conquistas. E sei que 2010 será muito, muito feliz, pois mais aprendizado virá e eu me sentirei cada dia mais livre, mais feliz e evoluindo ininterruptamente.

Feliz 2010 para TODO o MUNDO!

Que o amor divino se manifeste em cada um de nós e através de cada um de nós!

1 de dezembro de 2009

Foram entrevistas dadas e lidas, programas de TV e conversas com amigas que me fizeram perceber com clareza, nesses últimos dias, que a mulher precisa urgentemente se repensar. Não está dando tanta chatice e subjetividade. E o pior? A maior vítima disso tudo está sendo ela mesma.

Me pediram numa entrevista e dei um exemplo da diferença entre homens e mulheres:

Situação 1:
mulher promete ligar pro marido num dia de trabalho carregadíssimo, e por conta disso não o faz. Ele fica puto, mas entende que é trabalho e fica por isso mesmo.

Situação 2: marido promete ligar pra mulher num dia de trabalho carregadíssimo e não o faz. Ela fica puta, sabe que ele não ligou por ter MUITO trabalho, mas logo começa a pensar nos motivos ocultos de desgaste de amor e relação para ele não ter ligado e que está, provavelmente, escondendo na 'desculpa' de estar lotado de trabalho. Quase certeza que ela vai ligar para ele ao longo do dia tentando descobrir e/ou discutir isso. Chegando em casa - e por mais alguns dias - ela vai voltar no assunto inúmeras vezes.

Vi darem outro exemplo no programa Happy Hour da GNT: ela coloca o short e achando que não ficou realmente bom, vai perguntar para o namorado/marido a sua opinião. Ele olha e diz que ficou bom, pois não liga para as mesmas coisas que ela quando se trata de roupa. Ela não aceita a opinião dele e, insatisfeita, segue refazendo a pergunta até que ele, num esforço de ver dentro da ótica dela, diz que realmente está um pouco justo. Pronto! Terão uma discussão porque ele não foi sincero desde o começo dizendo o que pensava! Mas foi né? Ela é quem não o foi consigo mesma sobre o que achou da própria roupa e trocou. Não, preferiu ir aporrinhar o macho para ouvir dele o que já sabia e quando este cedeu e quis ser empático, se fodeu. E é clássico saber que se ele tivesse dito que não na primeira vez em que ela perguntou, também teria escutado por dizer que ela está gorda. C-h-a-t-a.

Outro exemplo extraio das conversas com as amigas solteiras e descasadas quando dizem e descrevem o homem que querem ter. Não querem. E não querem porque não querem um homem, querem uma mulher. Uma mulher que tenha pinto, testosterona, pegada forte e músculos, mas uma mulher. Isto por que esperam dos homens atributos que não são do masculino, são do feminino. Enchi o saco de uma amiga outro dia para que ela especificasse o que é "ser cuidada" por um homem - item principal da sua lista - e ela não soube dizer. Uma por ser esperta e me conhecer, então sabia que eu estava prontinha para lhe dar o bote. É, ela queria cuidados que mulher dá e não homem. Homem não cuida, o fato é esse. Ele vai te levar ao médico, ele vai te fazer companhia, vai te dar banho se preciso for, mas ele não vai passar muito tempo do dia dele - talvez mesmo nenhum tempo - se perguntando se você está bem, está feliz ou tendo prazer no seu cotidiano, simplesmente porque ele sabe que estas são coisas que só dizem respeito a você. E mesmo que ele saiba que você está infeliz, sabe também que só você pode ter as ações necessárias para mudar essa condição. O máximo que ele pode te dar é apoio. E ele, sinceramente e de coração super aberto, espera e quer que você seja capaz de cuidar de si mesma. Muitas mulheres querem ser tutoradas pelos homens, mesmo que esse nãos eja o caso específico da amiga com quem tive essa conversa.

E é claaaaaaaro que existem exceções, mas aqui estamos falando do grosso modo tá?

Essa mesma amiga me perguntou se eu achava que esse era o motivo do assustador aumento da homossexualidade masculina e consequentemente da feminina - por falta de opção - e obteve como resposta o que esperava: sim. Ai chegou a vez dela de achar que ia me encurralar, mas estava redondamente enganada, ao menos ainda... rs... Disse que como podia ser isso se sempre defendi que a homossexualidade não é adquirida, uma escolha, mas antes é inata, ou seja: uma capacidade para amar com a qual a pessoa já nasce. Mas é mesmo! Só que como aconteceu com o os olhos depois do advindo da televisão (há algumas décadas, diferente de hoje, as crianças nasciam der olhos fechados levando de 7 a 10 dias para abrí-los), que exigiu uma maior especialização ocular e esta tem se tornado ainda maior depois dos vídeos-games e computadores, fazendo com que, inclusive, os bebês nasçam com cérebros maiores e mais aptos a lidar com tecnologia, atualmente o bebê do sexo masculino já nasce com a pré-indisposição adquirida do pai à chatice feminina. Infelizmente não tenho como provar isso...

E de novo: não fossem as mulheres as maiores vítimas de si mesmas, eu até me calava. E não quero dizer que os homens sejam um primor e não tenham nada a melhorar, muito pelo contrário. Porém acho que diante de tanta chatice e exigência, eu também me recusaria sabe?

Conheço mulheres que, por exemplo, punem seus maridos por erros cometidos há anos atrás. Isso mesmo, anos e anos de punição porque ele errou. E sinceridade? A maioria das vezes quando você vai olhar a situação a fundo, ele não errou, ela é quem esperou dele coisas que ele não podia dar e, aliás, nunca prometeu dar. Ela é quem amou e apostou no pontencial dele e não na pessoa em si. Preferiu acreditar na ilusão e não no que de real tinha diante de si, uma vez que potencial nunca é manifesto e nem tem obrigação de vir a ser, minha gente. Falando sério? E quem é que aguenta ser punido por anos a fio? Mais: que ego é esse que se ofende de um tanto que promove a-n-o-s de punição? Não é se valorizar demais não?? Afinal, todos somos capazes de erros terríveis. T-o-d-o-s.

A maioria das mulheres se tornaram chatas por serem apegadas a coisas insignificantes que, pior de tudo, as fazem extremamente infelizes, simplesmente por não conseguirem focar no que realmente importa que é a simplicidade e leveza de SER. Vivem de sonhos e projetos irreais que levem muito pouco em consideração o que os homens realmente são e podem dar. Os exemplos que dei acima falam por si só do quanto se perdeu de foco atualmente. O resultado prático disso é que o homem cansa e um dia vai embora e o triste é que as mulheres seguem sem saber onde é que estão errando... Está duvidando de mim? Faça uma enquete perguntando às mulheres que você conhecem e que se sentem felizes nas relações e verá que o são justamente por amarem o que têm e não o que gostariam.

Olha, e é óbvio que isso tudo tem uma contextualização histórica que remonta ao feudalismo e nasce junto com a concepção de amor romântico, no entanto, independente da causa, acho que está mais do que na hora da mulher admitir que está errando na mão e se reformular para benefício de si mesma.

Defendo e seguirei defendendo a crença de que no dia em que a mulher cair em si, parar de se auto-sabotar e passar a ser generosa - de verdade - consigo e com o próximo, transformará o mundo. Até lá o que veremos é isso mesmo: homens cada vez mais arredios e mulheres cada vez mais sozinhas.
Eu sei, eu sei... Vocês pensaram que morri ou desisti do blog, mas não.. Ainda não! Estava aqui confabulando algumas coisas, nas duas últimas semanas, a principal delas é a condição da mulher atual.

E vou começar a falar sobre meus pensamentos defendendo "Lua Nova" tanto nas telas quanto nos livros. Me perdoem o que odeiam a série, mas quando os ouço falar e justificar, a única coisa que penso é: "não entenderam foi nada!".

De todos os livros que já li - e creiam-me, já li milhares deles - os da Stephenie Meyers são os que melhor descrevem os estados emocionais da paixão e suas consequências quando dá e quando não dá certo. Lua Nova, principalmente, mostra o quão chata fica uma mulher quando perde um grande amor. Veja, não é um amor qualquer que se perde, mas aquele que você sabe, tem certeza absoluta que será seu pelo resto da vida e que ninguém será capaz de te fazer esquecer, mesmo que você não o viva; mesmo que verdadeiramente ame outros. É isso que a Bella afirma quando diz ao Jacob no fim de Lua Nova: Eu te amo, mas nâo me faça escolher; porque será ele. Sempre foi ele". E essa é a mais irrevogável verdade.

E a Bella da tela está infinitamente menos chata que a dos livros, creiam-me. Durante a leitura, muitas vezes você pensa em desistir por não suportar a chatice absurda da personagem. Mas somos nós ali descritas né? Se algum homem quiser saber como ficamos quando ganhamos um pé na bunda, leia o livro. É naquela coisa que nos transformamos. Alguém que beija a morte de tão perto que chega dela.

Muita gente também critica o ator Robert Petterson e o seu personagem Eduard. A crítica mais elogiosa ao ator é aquela que diz que ele, ao interpretar, "parece um morto". Alôu?!? Ele é um morto! Um zumbi praticamente! E se está te deixando com essa sensação, parabéns! Sinaliza que está completamente dentro do personagem!

A maioria das criticas, no entanto, faz pensar que as pessoas estão esperando os vampiros de sempre, aqueles que estamos acostumados a ver através dos milhares de anos de inconsciente coletivo. E é esse o grande engano. Não são. São uma categoria diferente, como nós hoje somos pessoas diferentes daquelas que foram nossos ancestrais há 200 anos. Nem melhores, nem piores, apenas diferentes. É, até os estereótipos evoluem.

Eduard é um morto, principalmente no aspecto afetivo, e através da relação com a Bella vai descobrindo e ganhando contornos humanos que sequer chegou a ter enquanto vivo, visto que morreu aos 17 anos e à época só pensava em participar da guerra. Ele nunca amou ou se apaixonou, e tem de fazê-lo partindo somente do que ouviu falar sobre ao longo de 108 anos, ou seja: referencial interno, zero. Tanto e tanto que ele não suspeita que a paixão pela Bella seja isso. Inicialmente a sente como um desejo especial pelo sangue dela. E não é exatamente isso para qualquer um de nós? Não nos é o cheiro da pessoa amada completa e absolutamente diferente de qualquer outro?

Stephenie Meyrs não pretende discutir a relação amorosa. Parece apenas querer mostrar os contornos e o quanto esta pode expandir nossos limites, e faz isso perfeitamente. Ela conta uma história. Refletir sobre ela e papel nosso; ou não. Já tive várias Bellas e outros tantos Eduards no meu consultório ao longo dos quase 20 anos de profissão. Também já fui Bella e já fui Eduard, e é por isso que a história me cala tão fundo.

Não digo que o filme seja um clássico, porém ele não ousa criar outra história a partir do livro, e acho isso ótimo. Ele quer e conta a mesma história; dá vida àqueles personagens descritos no papel. É exatamente isso que espero de uma adaptação de livros. Tem muita gente que acredita que o cinema é a grande arte justamente por propor questionamento, porém eu acho que ainda o é até quando não questiona nada, apenas expõe e deixe que pensemos por nós mesmos, ou - de novo - não. É como tudo né, minha gente? Quando se está pronto a pensar algo de forma mais profunda, até desenho de criança motiva.

Tem um outro livro antigo que também fala da perda de um amor, mas principalmente da superação deste, de forma perfeita. É voltado também para o público adolescente - e porque será que são sempre os adolescentes que falam da intensidade da dor e da paixão tão bem? - chamado Júlia dos sete aos dezessete da Irene Hunt. Quem quiser ver os processos do ponto de vista feminino, leiam-no.

22 de novembro de 2009

Escrevi a um amigo agora dizendo o quanto me impressiona constatar que aos 42 me vejo novamente na posição de aprendiz, uma vez que tudo o que aprendi até agora me parece insuficiente para alcançar a vida e felicidade que almejo.

Não que seja inútil, porém me parece que o que sei serve mais para me fazer ver com clareza que nada sei de certo, para além de me fazer sofrer com afinco e dedicação. Há alguns dias penso nisso e hoje, diante do espelho, completamente pelada, rezei:

"Deus, nua e despida de tudo, por dentro e por fora, me entrego a Ti mais uma vez. Me oriente, me intua, e me guie, visto que nada sei dos caminhos que podem me levar aonde quero, uma vez que, constato, os velhos conhecimentos não servem à felicidade que almejo agora, tão acostumada que estou em fazer-me sofrer. Estou aqui Deus, disposta a aprender Contigo mais uma vez".

Quando abri os olhos me vi linda, como raramente consigo me achar. Estar desperta e alinhada com Deus realmente nos faz mais belos.

16 de novembro de 2009

Outro dia eu disse aqui que evitaria escrever sobre a Lei da Atração, mas fato é que isso me desmotivou a continuar a escrever no blog. Portanto, quem não quiser ler sobre a L.A. favor clicar no x ali em cima e passar bem!

De volta ao meu eu normal. Porque né? Nem sei porque tento essas coisas de tentar agradar quem nunca se agrada.

Amanhã falarei sobre a nossa destinação para a felicidade, conforme prometi para a Verônica!

;-)

15 de novembro de 2009

Deus conversa comigo




Sempre me deixou curiosa e fascinada o trajetória de vida da borboleta; nascer de um ovo amarelo, totalmente feia e peluda e viver se arrastando pelo chão, sempre tão grudada ao solo. Alimentar-se de folhas em plantas e árvores que, vistas da sua perspectiva, são imensas e demandam muita energia para serem alcançadas. Ir trocando de pele ao longo da vida, tornando-se mais vistosa, algumas vezes até mesmo "bonita", até que um dia sente a necessidade premente de dormir e para isso faz um casúlo onde se resguarda do mundo, e de onde, penso, espera sair igual ao que é quando despertar. Ou não.

Fico imaginando se enquanto lagarta, vislumbra que um dia se transformará num ser alado, belíssimo, que ganhará ares se transportando para lugares que como lagarta nunca ousou imaginar.

Sempre comparei nossa evolução espiritual à lagarta, por muitas vezes sentir que vivemos exatamente como elas: presos ao chão e à tarefa de nos manter vivos, olhando e sonhando com um mundo que parece sempre tão maior do que nós. E um belo dia ganhamos "asas", evoluímos espiritualmente e descobrimos que também somos capazes de nos libertarmos das "pernas curtas", do "corpo estranho", da "proximidade com o chão" e voarmos por lugares incríveis.

Borboletas sempre me fizeram pensar em Deus de uma forma especial, achando que foram criadas para nos falar de nós e da nossa evolução, através de uma linda metáfora.

Uma vez até criei a "Gang das borboletas" cujos membros seriam pessoas conscientes de que não importa qual seja a sua realidade agora, estão destinadas a se tornarem lindas através das suas vivências.

Há algum tempo, comecei a perceber que sempre que pedia a Deus um sinal referente ao caminho a seguir quando me sentia em dúvida e perdida, Ele me enviava borboletas. Eu as via ao longe, ou elas voavam diretamente na minha direção e pousavam em mim quando a resposta era afirmativa e simplesmente não apareciam quando a resposta era negativa.


Não é sempre que peço sinais a Deus e muitas vezes uso o tarô como forma dDle me contar o que está desejando que eu perceba. Mas algumas questões nos são mais delicadas e complexas por significarem muito afetivamente e ai nos embananamos por completo na busca de respostas. Foi o que aconteceu comigo ontem de manhã. Eu queria MUITO saber o que fazer numa determinada situação. Muito mesmo e estava completamente corroída por pensamentos opostos que me impediam de decidir. Joguei tarô por quatro vezes e não consegui me decidir se devia ou não fazer algo; o que era melhor para mim dentro de determinada situação.

Antes de jogar, como faço sempre, rezei pedindo a Deus que me mandasse um sinal claro, que eu pudesse entender e tomar uma decisão, através das cartas, mas nada. Eu via, mas não entendia. Nada era tão ruim, nada era tão bom. Parecia mais ser uma situação determinada a tal ponto que, na verdade, fazer ou não fazer nada, não modificaria o destino, porém... Eu não acredito nisso. Ao menos não dessa forma. Talvez o destino não possa ser mudado, mas podemos dificultar muitoo seu cumprimento, criando sofrimentos desnecessários.

Depois da quarta tirada rezei novamente dizendo: "Deus, eu sou meio tapada... Não! Eu sou completamente tapada, então me manda um sinal muito claro, por favor... Esses não estão conseguindo me deixar segura e nem tomar uma decisão".

Um segundo depois passa diante dos meus olhos, vinda pela janela aberta, uma borboleta num tom amarelo tão claro, que era quase branco. Passou diante de mim e pouso à minha direita, na caneca d'água que estava vazia. Ficou ali por uns 5 segundos e então voou para fora do quarto. Tem um pedaço de mata no fundo da minha casa e sim, lá eu vejo borboletas vez por outra, mas nunca, em todos os quase 3 anos que moro aqui, uma entrou no meu quarto. Era Deus mandando o sinal que eu havia pedido. Tanto e tanto que soube naquele momento, exatamente o que não deveria fazer.

Fiquei tão assombrada que sai do quarto. Poxa, mais um pouco Deus fala comigo, ou me joga uma bigorna na cabeça e pergunta: "entendeu agora"? O que, diante do ocorrido, não chego a duvidar que possa acontecer... rs...

E Fico tão feliz por isso. Pois eu vinha achando que Deus havia me abandonado. Na noite anterior mesmo havia comentado com um amigo que quando e brigava com Deus, o xingava e etc. Ele costumava me responder prontamente, 100% das vezes pra me provar que eu estava errada. É, nem dava tempo de achar por 5 segundos sequer que eu estivesse com a razão, de tão rápido que Ele era em me fazer ver a verdade. Porém, desde que deixei de brigar e passei só a conversar e chorar, expondo calmamente meus pontos de vista, Ele não me respondia mais com rapidez. Muitas vezes não respondia mesmo.

Na madrugada da segunda-feira eu tive uma conversa muito sincera com Deus, seguindo um conselho da Catherine Ponder no livro "Leis dinâmicas da prosperidade". Abri meu coração e disse do quanto me sentia abandonada e traída por Ele. Do quão as coisas pareciam difíceis em algumas horas e que eu não tinha onde ou em quem me apoiar, principalmente porque a única coisa que vislumbrava era um monte de promessas não cumpridas da parte Dele. Chorei muito também. Falei tudo o que sentia e no fim disse que tudo bem, que eu ia seguir aqui, fazendo a minha parte e esperando - O chegar até mim. Porque faço o que faço, não para fazer Dele meu empregado ou seduzí-lo, mas por me sentir bem vivendo assim, me sentir mais feliz e calma.

É claro que eu gostaria de encontrar uma forma de entender a vida, E que acredito que entender as Leis do Universo facilite a minha jornada, o que não significa torná-la isenta de dificuldades, superação, empenho e determinação. No entanto, é como disse a um amigo outro dia: a gente faz o que é da nossa essência. E você sabe qual é a sua essência quando tudo rui, você perde a fé e até a esperança, porém segue fazendo as mesmas coisas do bem que sempre fez, só porque isso é você.

E até pensei, hoje, que posso ter interpretado errado o sinal de Deus, mas isso não importa sabe? Importa é que me sinto novamente acompanhada por Ele. Que Ele fala comigo outra vez de modo claro, e só isso já é suficiente para me deixar imensamente feliz por um bom tempo.

14 de novembro de 2009

Iching

"Primeiro choram e lamentam-se mas depois dão risadas. Superadas as dificuldades, enfim eles se unem. Duas pessoas exteriormente separadas estão unidas no coração. Embora entristecidas pelos obstáculos que as separam, permanecem fiéis uma à outra. Apesar de tudo e mesmo à custa de grandes lutas, elas vencerão e no fim estarão juntas. Então a tristeza se transformará em alegria".

2 de novembro de 2009

Nem é falta de assunto; eu ainda tenho um olhar abismado sobre alguns acontecimentos... Um deles o caso da menina da UNIBAN. Mas pense numa preguiça enooooooooooooorme de escrever nesse blog? É o que me acomete ultimamente.

Acho que no fundo estou com um tanto de bode da "liga das mulheres casadas" que habita a maioria das mulheres que conheço, até as mais liberadas e liberais e, ao mesmo tempo, cansada de bater na mesma tecla, pois acho que a mudança da mulher está ainda um tanto quanto distante. Já disse né? E várias vezes: fossem as mulheres mais generosas, até entre si, e o mundo seria um lugar completamente diferente.

Então vou ficar calada e cuidar da minha vida que ganho mais, não é mesmo minha gente?

Qualquer hora eu volto...

Ou não.

20 de outubro de 2009

Sou filha de pais severos e pouco afetivos, portanto bronca, pegação no pé, críticas e etc. nada conseguem no sentido de me motivar. Você escuta tanto e tanto que com o tempo, elas começam a entrar por um ouvido e sair pelo outro. Você cria resistência em todos os sentidos da palavra.

Quando alguém quiser me motivar, melhor adotar a tática de me dar recompensa, falar coisas bacanas, propor fazer coisas juntos.

Adoro a "dieta" da Silvia Popovick para emagrecer, por exemplo, onde o marido - médico endocrinologista, vejam só - a cada vez que ela tinha vontade de sair da dieta, a beijava até a vontade passar. Fala sério, tem método melhor?

13 de outubro de 2009

Fim de semana e feriado quieta em casa, por conta de dor de dente, mas nem quero comentar o assunto. Vale mais dizer que tive um domingo maravilhoso com a sobrinha mais velha e a prima, no meu quarto, ouvindo música brega - antigas e atuais - e rindo até chorar e doer a barriga quando ela perguntou sobre um senhor que viu na foto: "nossa, ele não tem um olho"? E eu seriamente respondo: "Ele morreu; agora não tem é mais nada". Sabe aquelas merdas que você só se dá conta que falou depois que falou? Pois. E todas passamos mal de tanto que rir, não do morto, mas da forma como foi dito, of course.

Sei que vai parecer coisa de tia coruja, e embora ela já tenha me pedido para que eu escrevesse aqui para ela, e nem precisava ser só no dia do seu aniversário - que está bem próximo, inclusive - tenho a dizer que escrevo só porque a Mariana, sobrinha em questão, é uma guria que me enche de orgulho por poder participar da sua vida e ver que aquele bebê chorão, que resistia em dormir, virou um mulherão e isso levando-se em conta o fato de ainda ser uma adolescente, imagina o que ainda não virá pela frente.

Ela não é perfeitinha, mas é linda, linda mesmo, por dentro e por fora. Capaz de lutar pelos seus sonhos e enfrentar seus maiores temores - e ela tem muitos - para não se ver aprisionada, pois o que mais quer nessa vida é ser livre e expandir-se. Conhecer, ver e aprender tudo o que puder. É irritadinha, mas se não fosse não seria uma Sermoud misturadinha com as Prado. O que a salva é o sangue dos Araújo, amém!

É uma sensação estranha essa da gente carregar no colo quem hoje senta na cama e troca confidências de adulto, mas é deliciosa também. E sei que sentirei a mesma emoção quando eu estiver com 80 anos, e ela com 58, e sentadas numa cama rirmos da mesma forma de coisas absolutamente bobas e inúteis. Não somos apegadas, mas ela sabe que pode contar comigo, sempre.

E que sempre serei sincera e direi o que ela precisa ouvir e não apenas o que quer ouvir, como quando me chamou no MSN para dizer que estava com uma super gripe e, conversando, lembrei que ela fazia parte do grupo de risco por trabalhar em Hotel, e que ainda não havia ido ao Hospital, o que insisti que fizesse o mais rápido possível. Ela: "Tia, te contei porque queria que você me acalmasse e não para que me colocasse mais medo". Eu: "tem horas que a única coisa que nos acalma, é fazer o que precisa ser feito Mary. O resto é conversa fiada". Ah! Não, não era a "Suína", mas mesmo assime la não pode vir à festa do meu aniversário esse ano.

A Mary é Kakaína. Um dia foi palmeirense roxa, daquelas que ganhou o uniforme e levou bem uns dias para querer usar outra roupa, quando criança. Porém uma vez ela viu o Kaká em campo e virou bandeira. Hoje diz que é São Paulina, mas o coração bate mesmo é pelo Kaká, jogue ele onde jogar. Aliás, o único e grande defeito dela é esse: não ser mais palmeirense.

Não é gay, mas afirma que casaria fácil com a Carla Bruni se essa a quisesse. E quem é que vai dizer que ela não tem bom gosto?

Tem uma boca linda, mas ainda não aprendeu a usá-la para beijar os rapazes dos quais gosta, deixa a timidez atrapalhar, vejam só vocês. Mas em sendo minha sobrinha, como diria minha prima Ana Maria, tenho fé que ela desencantará e ai, o amor vai sorrir para ela, pois ela bem o merece.

A primeira vez que tivemos um contato maior foi quando veio passar um feriado aqui em casa e nem a Luciana ou a Fabiana estavam. Era com elas que ela tinha maior convivência até então. Me olhou desconfiada quando viu que eu seria a única responsável por alegrar o fim-de-semana dela, aquela tia que fazia a comida e dizia se podia ou não fazer isso ou aquilo. Mas na hora de dormir, quando puxei a música tema do fim de semana "tudo azul, todo mundo blue", por conta da iluminação do quarto da outra tia, ela desanuviou e riu até não poder mais. Sim, foi um fim de semana pra lá de gostoso.

A situação mais cômica que nos aconteceu foi quando estávamos as duas deitadas na sala fazendo um relaxamento, já no sétimo estágio de profundidade, e o celular dela toca quase nos matando do coração, tamanho o susto. Se fôssemos gatos, teriam nos encontrado, horas depois, grudadas ao teto pelas unhas.

Não conheço o amor de mãe, mas sei que meu amor por ela é imenso, intenso e pode muito, muito mesmo e que sou muito feliz por tê-la por perto, pois para mim viver é isso: compartilhar e transformar momentos comuns em mágicos ao lado de quem se ama.

Amo você Maricota Maria Carlota do meu coração!!!

8 de outubro de 2009

"SOBRE ESCREVER: Às vezes tenho a impressão de que escrevo por simples curiosidade intensa. É que, ao escrever, eu me dou as mais... inesperadas surpresas. É na hora de escrever que muitas vezes fico consciente de coisas, das quais, sendo inconsciente, eu antes não sabia que sabia".

Clarice Lispector

5 de outubro de 2009

E já disse que tô achando as novas temporadas de House, Fringe e Supernatural do car**** de tão boas? Rapaz, quando você acha que vem mais do mesmo, os roteiristas sabem como te surpreender e criar histórias e desenlaçes ainda mais emocioantes!

Agora quero ver o que farão em Brothers e Sisters com a Kitty; leucemia para curá-la da chatice e criar empatia com o público que a tem rejeitado, será?
Depois de um longo e tenebroso inverno - leia-se: TPM assassina - eis-me de volta ao blog.

Para mim esse espaço sempre foi, primordialmente, um lugar de reflexão, algo que a TPM não permite... rs... Brincadeira fora, fato é que nos últimos dias tomei ciência de uma coisa de suma importância e que vem modificando profundamente minha maneira de encarar minhas relações.

Que eu já vivi minimamente metade da minha vida é fato, uma vez que terei muuuuuuuuuita sorte se morrer aos 84 anos, ou depois disso. Nunca fui a rainha da paciência, mas agora que ela está ainda menor. Não acho que devo perder meu tempo com bobagens, com gente que adora armar uma confusão e com pessoas que não se assumem, não tomam uma posição na vida, os eternos políticos e "em cima do muro". Nada contra se a pessoa quer e gosta de ser assim, bom pra ela, porém essas pessoas precisam dos outros pra fazerem confusão né? E eu estou fora. Fora porque a vida é curta, curtíssima e passa numa velocidade incrível. E quando a gente se dá conta, passou mais tempo administrando pessoas não tão legais assim, e engolindo sapos indevidos, do que sendo feliz propriamente dito, o que deve ser nosso objetivo primeiro.

Por muitas vezes, e por muitos anos, deixei as coisas "passarem" fingindo que nada aconteceu. As escondi embaixo do tapete, segui rindo e brincando com quem havia me machucado em nome de um afeto, de uma educação e da polidez, mas é fato: essas pessoas nunca entendem esse gesto como uma gentileza, uma segunda chance e oportunidade de reescrever aquela história com um outro final. Sequer se dão conta do quão desagradável possa ser com aquele jeito tão seu e do qual ninguém reclama, só porque, culturalmente, entendemos que educação é deixar os grosseiros e encrenqueiros serem quem são enquanto nós, os auto-nomeados corretos, nos policiamos a cada gesto... Não queremos nos igualar e somos hipócritas profissionais.

Aos 42 anos também quero liberdade de ser o que sou e de viver longe de gente assim. Mesmo porque a tolerância que eu aplicava com essas pessoas nunca funcionou de fato: bastava uma rusga, um tropeço numa palavra mal colocada e o lixo escondido desabava sobre a minha cabeça trazendo no bojo mágoas e ressentimentos profundos. E eu não quero esses sentimentos, não combinam com a minha essência, nem me fazem bem.

É como bem disse um amigo esse final de semana, quando mudamos, pessoas e experiências que antes cabiam, deixam de caber, pois nenhuma relação vale um desgaste constante. E não quero perder muito tempo do tempo que ainda me sobra colocando coisas embaixo do tapete por que uns e outros acham que não é preciso evoluir e criar postura.

Algumas pessoas vão culpar meu envolvimento com a Lei da Atração, por essa "intolerância", porém não é não. Acredito que chegaria à mesma conclusão em ela, ela apenas adiantou o percurso, me fazendo ver determinadas coisas com mais clareza.

P.s: Brunno, este post não se aplica a você. Nosso caso é outro.

26 de setembro de 2009

24 de setembro de 2009

Minha mãe nunca disse "eu te amo" para ninguém. Nem para meu pai, nem para os filhos, sequer para a sua própria mãe. Para ela palavras "o vento leva" e o que comprova o amor são atitudes. E justifica: "seu pai vivia me dizendo "eu te amo" e, no entnato, nunca deixou de seguir atrás de um rabo-de-saia. Ao ouvir isso pensei: "foi atrás do 'eu te amo' que não ouvia em casa". A argumentação da minha mãe seria minimamente plausível, se ela fosse alguém afetivo, que transborda afeto em gestos, carinhos, mas não é. Dura com gestos, palavras e qualquer demonstração de afeto. Uma bruta mesmo. E digo isso com todo amor e respeito que lhe tenho.

Meu pai era um ser híbrido: tinha capacidade para o afeto e palavras afetivas - habilidade essa que falta à minha mãe - porém também sabia ser bruto como ninguém quando lhe interessava. Eu o vi ser afetivo com minha irmã, é por isso que sei que ele o era, não por vivência própria. Do meu pai conheci apenas a brutalidade. Para ele "eu tinha a péssima mania de me atirar nos braços das pessoas, querer beijos", desde muito nova. E se durante muitos anos me senti mal com isso, já fazem outros tantos que isso não me machuca mais. Porque um dia entendi que amor é assim mesmo: você sente, mas nunca da mesma forma, mesmo que a sociedade insista em dizer que pais devem amar seus filhos de forma igual.

Diante desse quadro restou saber o que fazer de mim, podada que fui ao longos da infância, o que me fez chegar à adolescência sem saber muito como demonstrar e dizer para as pessoas que eu gostava delas. Lembro que aos 14 anos conversei com uma amiga sobre isso, a Claudinha. Eu invejava sua espontaneidade afetiva e o resultado disso nas pessoas; pedi que me ensinasse, pois tinha certeza que não queria ser como minha mãe, nem tampouco como meu pai. O que ela me disse foi muito simples: "se você quer, faça acontecer. Beije e abrace, ande de mãos dadas mesmo com as amigas. Vai ser difícil no começo, mas um dia você vai estar fazendo isso com naturalidade". Me determinei e comecei, mas não foi fácil. Eu tinha toda uma inibição, além do olhar repreendedor dos meus pais que carregava na mente.

Aos 16 comecei terapia e um grupo de movimento que me ajudou por demais no contato físico com outras pessoas, que até por outras questões pessoais, principalmente com o masculino, era muito complicado. Foram 3 anos de treino, todas as sextas-feiras. Foi lá que o Gilberto identificou e me ajudou a desenvolver o abraço que todas as pessoas elogiam. Toda sexta-feira, terminado o grupo, a gente se despedia abraçando os demais participantes. Era um abraço real que tinha a intenção de agradecer por a pessoa ter estado no grupo e compartilhado de momentos tão íntimos e delicados, muitas vezes, nos ajudando a superar dificuldades. E o Gilberto ficava na expectativa do meu abraço e sentia tanto prazer nessa hora, que o mantinha por um bom tempo e no começo sempre dizia: "isso, se entrega! Deixa a energia vir para os braços, para o peito; isso! Agora o coração. É isso mulher! Teu abraço é especial, pois você abraça de coração aberto". Pode parecer estranho a muita gente, mas sim, eu aprendi a demonstrar afeto nos muitos anos de terapia e trabalhos corporais. Um trabalho muitas vezes árduo, pois você tem de superar toda a aversão que muitas vezes sente e a vontade de sair correndo, ou de que um buraco abra e você se enfie nele.

Sei que muitas pessoas que me vêm hoje em dia acham que minha afetividade é natural, mas não é: é fruto de muito treino e terapia; de muito choro e superação. Também entram nessa lista outras habilidades que desenvolvi e traumas que superei. Afinal não foi àtoa que fiz 15 anos de terapia. É, não foram 15 dias, nem 15 meses; FORAM 15 ANOS mesmo. Dos 16 aos 30 anos ralei muito emocionalmente para chegar onde cheguei, porque terapia não é fácil e nem indolor, embora seja bom.

O resultado prático disso tudo que escrevi acima é que, afetivamente, quero tudo. Quero palavras e gestos de amor. Não quero meio pacote; me contentar só com uma parte. Quero ouvir "eu te amo" e sentir que sou realmente amada. Quero gestos de amor, demonstrações de carinho, mimo e buquês de rosas vermelhas. Não preciso ser melada, é verdade, e nem faz meu tipo. Eu mesma não sou de melar ninguém, porém quem amo não fica sem gestos e palavras de carinho constantes. E isso porque aprendi ao longo dos anos, que não ter nunca nenhuma palavra doce, nenhum gesto carinhoso não me alimenta ou motiva a permanecer na relação. Críticas podem até ser boas, mas como tudo, em excesso, só destroem.

O mais importante é que viver meus pais foi bom. Talvez tenha vindo deles o maior aprendizado que poderei esperar nessa vida e que é justamente entender que as pessoas podem me amar sem nunca conseguirem demonstrar isso com gesto e palavras doces. E que se eu não tive alternativa com meus pais, nas minhas demais relações posso entender e aceitar que a pessoa seja assim, mas posso também escolher não conviver, pois é algo que no dia-a-dia me machuca muito.

19 de setembro de 2009

Amo, adoro, venero essa música. Essa não é a minha versão preferida dela, mas hoje é a que melhor traduz meu estado de espírito!

Que vocês tenham um sábado simplesmente m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o!

15 de setembro de 2009

É chato, muito chato

Gente, vamos falar hoje de coisas chatas? Vou contar algumas das coisas que acho chatas, muito chatas e fui cortando aos poucos da minha vida, lentamente, muito mais para evitar ferir a suscetibilidade alheia do que por qualquer outro motivo, pois por incrível que pareça, além das pessoas não sacarem que é uma postura chata, ainda se magoam por você dizer-lhes não.

É chato, muito chato quando você pede para alguém fazer algo por você só para se manter no seu conforto. Aquele copo d'água que sentado no sofá você pede para pessoa sentada ao seu lado ir buscar? Pois. Chato, muito chato. Desagradável mesmo. Principalmente por trazer implícita a crença de que você acredita que o seu descanso vale mais do que o da outra pessoa. E aqui se aplicam também todas aquelas coisas que você não faz por motivos pessoais, que pode ser até uma certa dificuldade, ou ignorância e desconhecimento de causa e transfere para as outras pessoas na forma de "pedir um favor". Se você não quer gastar seu tempo desenvolvendo uma habilidade, o que te leva a crer que pode gastar o tempo de outra pessoa com isso, mesmo que essa outra pessoa já tenha essa habilidade desenvolvida? Porque, sim, ela pode levar menos tempo na execução, mas estará deixando de dedicar-se a qualquer outra coisa do seu próprio interesse para dedicar-se a você em algo que você mesmo não está disposto a investir seu tempo, então não, né meu povo? Se esforce, peça ajuda, mas nada de querer gastar o tempo dos outros em coisas que você pode fazer por si mesmo.

Outra coisa chata, muito chata é querer enfiar suas verdade goela abaixo dos outros. Se você conta algo a alguém o está autorizando que lhe dê sua opinião, está abrindo-se ao diálogo, o que não implica na imposição de idéias por nenhuma das partes. As suas idéias são as suas idéias, porém não isso não significa que elas não possam ser ampliadas por uma visão diferente. No entanto, "ampliar" é bem diferente de querer, a qualquer custo, que o outro negue a própria percepção tomando o que você acredita como verdade absoluta e inquestionável, só porque é dita por você. Não respeitar o direito alheio de ser e ver o que bem entende é chato, muito chato. Porém também é extremamente chato contar algo esperando que o outro sempre bata palmas para tudo o que você diz e acha. Se quer unanimidade grave um vídeo ou fale na frente do espelho.

Mais uma das coisas chatas, muito chatas: mimimi constante. Minha gente: as pessoas gostam é de quem está bem, quem tem alegria e sorrisos a distribuir. Bom-humor, alegria, e boa disposição são atrativos irresistíveis e conquistam qualquer um. Toleramos um amigo em situação difícil - ou vários - porque sabemos que são momentos que passam, por circunstâncias podem até durar um pouco mais, mas passam. Se a pessoa é dada a reclamar de tudo e sempre está com problemas, de baixo astral e deprimida, não rola. Primeiro porque a pessoa está contando com compaixão e pena para atrair a atenção sobre si quando no fundo o que deseja é despertar amor. Vai não. Segundo por que o que receberá é uma espécie de esmola que, como toda caridade, tem dia de cessar e então essa pessoa vai acabar é só, uma vez que essa postura é MUITO chata. Mimimi é um ótimo repelente de gente.

Porém, contudo, todavia, portanto e porquanto também é chato, muito chato, a pessoa que quer agradar excessivamente para conquistar os outros. Alegria excessiva, bom-humor excessivo, bondade excessiva, disponibilidade excessiva cheiram à falsidade e têm efeito contrário ao desejado. Isso porque denotam uma auto-estima rebaixada. Só quem não acredita na própria autenticidade como suficiente para conquistar os outros é tão bonzinho assim. Somos todos seres sujeitos a dor-de-barriga, mal-humor, TPM e etc. Não gostamos de todas as mesmas coisas que todos à nossa volta gostam, tão pouco deixamos de ter opiniões diferentes. Ser extremamente cordato é chato por não desafiar, não ampliar possibilidades, não convidar à superação. Todos gostamos de nos superar, de desvendar aspectos desconhecidos e de evoluir e é apenas a diversidade que nos possibilita isso. Não é à toa que existe um ditado popular que diz exatamente que "toda unanimidade é burra".

Outra coisa chata, muito chata, é gente que só quer falar de si. Não, não tem desculpa. Todos queremos ouvir e sermos ouvidos e nada pior que aquela pessoa que te apressa na conversa só para poder falar de si. Falta quase dizer: "acabou? Posso voltar a falar de mim depois desses longos 15 minutos que lhe cedi"? E, geralmente, essas são as mesmas pessoas que mais reclamam que os outros só falam deles. E o fazem justamente porque estarem extremamente ligados na própria necessidade de falarem sobre si mesmos... Hã, captaram? O interesse real pelo outro é perto de zero e ele só consta mesmo como pinico, pois é óbvio que alguém assim vai desfiar um rosário de lamúrias no seu ouvido.]

Se você se identificou com alguma das alternativas - ou todas - e reclama que não tem amigos e vive só, a solução é só uma: deixe de ser chato!

12 de setembro de 2009

Eu gosto tanto do refrão dessa música... A letra é bem triste, mas o refrão é uma forma tão bonita de dizer: eu te amo. Talvez porque amo Girassol... Enfim, adoro essa música:

O Girassol
IRA!
Composição: Edgard Scandurra

Eu tento me erguer
Às próprias custas
E caio sempre nos seus braços
Um pobre diabo é o que sou...

Um girassol sem sol
Um navio sem direção
Apenas a lembrança
Do seu sermão...

Você é meu sol
Um metro e sessenta e cinco
De sol
E quase o ano inteiro
Os dias foram noites
Noites para mim...

Meu sorriso se foi
Minha canção também
Eu jurei por Deus
Não morrer por amor
E continuar a viver...

Como eu sou um girassol
Você é meu sol...(3x)

Eu tento me erguer
Às próprias custas
E caio sempre nos seus braços
Um pobre diabo é o que sou...

Um girassol sem sol
Um navio sem direção
Apenas a lembrança
Do seu sermão...

Morro de amor
E vivo por aí
Nenhum santo
Tem pena de mim...

Sou agora
Um frágil cristal
Um pobre diabo
Que não sabe esquecer
Que não sabe esquecer...

Como eu sou um girassol
Você é meu sol...(4x)

Não sou perigosa quando estou com ódio, raiva, irritada, triste, magoada, com inveja ou qualquer outro sentimento negativo.

Sou perigosa quando me canso.

E eu cansei.

8 de setembro de 2009

Outro dia analisando com uma amiga o porque de eu ter tanto amigo gay, a conclusão foi que se não é assim, eu acabava me enrolando com o cabra. Duas semanas depois, conversando com Guilherme Bracco sobre uma terceira pessoa, ele lasca:

- Minha "fílea", homem que se aproxima de você, só duas possibilidades: ou é gay, ou quer te comer.

Olhei para ele com os olhos arregalados pelo mais genuíno espanto:

- Meu Deus! Eu bem cheguei a essa conclusão dias atrás!!! Você já sabia disso há quanto tempo?

- Eu? Há anos, muitos anos!

- E porque nunca me disse?

- E eu lá sabia que você não sabia?

- Pois! Mas não sabia! Só descobri isso há duas semanas!!!

É, sou lenta para algumas fichas... Mas é muito bom saber que mais alguém percebe as mesmas coisas que a gente né? Sinal que não estou vendo demais, nem tão pouco me superestimando.

7 de setembro de 2009

Reclamaram que esse blog anda chato de um tempo para cá e como a reclamação, embora indireta partiu de alguém de quem eu gosto bastante, vou me esforçar pra falar menos da Lei da atração e mais das coisas da minha vida, ou das minhas impressões sobre ela.

Para (re)começar vou contar que o ex que ligava bêbado (Oi Rê! rs), ligou sóbrio dessa vez. E eu bem achei que a gente seria poupado de, mais uma vez, conversar sobre o porque não vamos ficar juntos e casar, como ele insiste em dizer que será nosso destino. Mas teve jeito não e a conversa embora divertida, descambou para o "a gente".

Foi bom porque, sóbrio, provavelmente ele lembra de tudo depois e acho que, então, foi mesmo a última vez que falamos disso. Ruim porque desde então ele não fala mais comigo pelo MSN ou Orkut. É, nunca é bom ouvir que não vai rolar. Ouvir que a pessoa que você acha que mais combina com você no mundo, tem certeza que ela combina é com outro.

E a conversa ainda teve umas revanches da minha parte, digamos assim, pois há 3 anos atrás, eu, num momento de carência absoluta pensei: "será que não sou louca em deixar esse homem passar? Acho que nunca vou encontrar outro alguém que me ame como ele ama, pois taí um cabra insistente, melhor tentar ser feliz com ele, quem sabe com o tempo também não venha a amá-lo profundamente?" e então, aceitei tentar de novo. Combinamos de nos encontrar no dia seguinte e ele simplesmente ligou desmarcando as 8:00 hrs da manhã, aliás como já tinha feito outras vezes, só que nessas eram apenas encontros comuns. Quando ligou duas semanas depois, a conversa foi diferente e ele confessou que tinha certeza que eu o faria sofrer um monte novamente e por isso acabava não se aproximando. No fundo ele sempre soube que nunca correspondi ao seu amor como deveria ser.

Então, no meio da conversa, enchi mesmo a boca para dizer que ele se fodeu, pois a última chance que teve jogou pela janela. Nunca disse que sou santa né? Ele ainda argumentou que não veio porque não acreditou em mim, pois não viu meus olhos, meu jeito dizendo que a gente ia ficar junto e teve de ouvir de volta que não viu porque ele não compareceu ao compromisso marcado comigo, se tivesse vindo, se não fosse um bundão, teria visto. Ele foi obrigado a admitir e ficar quieto.

Também expliquei pela milésima vez que não pretendia acabar o namoro, pois embora eu não fosse absolutamente maluca por ele, eu gostava dele e do nosso namoro. Porém ele se tornou tão ciumento e implicante, que quando recomeçou a discussão de sempre pois não íamos ficar os dois trancados no quarto dele que era o que ele queria, vi que ele jamais ia cumprir a promessa de parar de brigar por bobagens e resolvi terminar. Assim, questão de 5 minutos entre decidir e fazer.

Essa não é uma conversa fácil de ter nem para mim que, supostamente, estava na posição mais confortável, até mesmo porque não tem como não ficar embevecida pelas coisas que ele fala e lembra a meu respeito. Coisas que eu, por dar menos importância, esqueci; como algumas situações nas quais transamos porque eu provoquei e os momentos ou lugares não eram, digamos assim, totalmente adequados. O ego fica todo pirilampo quando você escuta o cabra dizendo que gostaria de ir para cama com você de novo e os motivos pelo qual ele quer isso. Mas é vaidade né? Vaidade pura. Você sabe que ama outra pessoa e tem por aquela um carinho tão grande que é melhor não fazer isso com ninguém, muito menos consigo mesma. Eu não posso impedir que ele seja apaixonado por mim, nem que ele ligue para me dizer isso, porém tenho o dever de não deixar ele se iludir quanto a gente ter alguma chance. Agora não temos mais.

Também fui sincera em dizer que foi melhor mesmo a gente não ter casado, pois eu teria largado dele se um dia o outro aparecesse separado e me querendo, e ai foi a gente rir, quando a ficha dele caiu e ele acabou dizendo que é sorte dele então ser bundão em relação à mim... Porém não é isso. Se eu tivesse casado com ele, acho que o outro não ia retornar para a minha vida nesse momento, mesmo porque eu não permitiria isso. No entanto, hoje tenho consciência da minha incapacidade de amar plenamente outro homem que não seja o meu e, então, prefiro não entrar numa relação onde sei que não posso oferecer o que a pessoa merece receber: a possibilidade de vir a ser amado plenamente.

Como o ex lê esse blog, o intento aqui é dizer-lhe mais uma vez que ele sempre terá um capítulo muito especial na minha história. Que tem uma coisa que como homem, até hoje, só ele me fez entender e que é o significado de se fazer "amor" e que isso jamais vou esquecer. E que é em nome disso que prefiro manter a distância e o respeito que sempre tive por ele. A gente pode se encontrar, mas será apenas como amigos e eu vou esperar o tempo que ele precisar pra fazer isso de forma confortável para ele.

5 de setembro de 2009

É fato que muito ainda existe em mim para aprender, porém não posso negar que as transformações que já me ocorreram até o presente momento em função do aprofundamento na prática dos princípios da "Lei da Atração" trouxeram-me resultados que, espero, perdurem minimamente por toda essa vida.

A semana poderia não ter sido nada fácil com gastos inesperados e mais um HD perdido, porém como mantive firme o propósito de me manter no bem-estar, foi cômodo lidar com todas as questões, pois o coração em nenhum momento ficou perturbado. É claro que a mente deu lá uma ou duas cutucadas, mas está cada vez mais fácil dizer-lhe: "se aquiete, pois isso é facilmente resolvido, e se não é, se inquietar por que mesmo"?

Não creio que tenha virado uma pessoa absolutamente zen, sequer sei se um dia chegarei a esse estado - "será que alguém é absolutamente zen nesse mundo"? Mas é fato que me sinto muito mais lúcida ao observar as circunstâncias e seus contextos, menos dramática e isso faz com que eu sofra menos, bem menos, quase nada.

Quando o sofrimento bate à porta, tenho procurado praticar o perdão. Isso mesmo; sento-me, respiro fundo e dano a perdoar a mim e aos outros, até mesmo circunstâncias e fatos da vida, até que me sinta bem novamente, minimamente em paz.

Algumas coisas e pessoas têm o poder de mexer negativamente comigo ainda. Assim como fatos e circunstâncias. Porém meu trabalho pessoal é para que isso chegue ao mínimo possível. E isso porque concordo plenamente com algumas das coisas que tenho lido, a principal delas: "não adianta querermos um mundo melhor se a energia que oferecemos ao nosso mundo é a da tristeza, revolta, insatisfação. Só contribuímos positivamente para algo se oferecermos alegria, paz amor e equilíbrio".

Outra noção que venho desenvolvendo - e da qual gosto muito, embora seja muito difícil - é aquela que surge da percepção de que o mundo abriga mesmo todos os valores e jeitos de ser e que é assim porque é assim que a gente consegue saber o que quer e a reconhecer do que é feito a nossa essência: pelo contraste. Nunca houve, e parece-me, nunca existirá mesmo um mundo completamente pacífico porque unificado no sentido de todos acreditarem numa coisa só, ou numa única forma de se viver. Tenho me observado profundamente no sentido de tomar ciência do quão arrogante sou quando acredito que todas as pessoas deveriam viver da forma como acho certo. Primeiro porque sou apenas uma pessoa que vive mínimas possibilidades dentro do contexto de possibilidades que esse mundo aloca, portanto sou beeeeeeeeeem pequena e insignificante diante do todo, mesmo sabendo que sou essencial e imprescindível ao mesmo e segundo porque esse mundo abriga infinitas possibilidades mesmo; já pensou então em quantas são as possibilidades existenciais disponíveis do Universo?

Começo a pensar que a paz em todos os graus e âmbitos, desde o pessoal até a mundial, passa simplesmente pelo respeito por si mesmo e pelo próximo com a sua peculiar e individual maneira de ser. Eu posso discordar dela quando me colocando naquela situação e respondo emocionalmente à mesma com mal-estar, o que significa que esta não faz parte do meu repertório energético e evolutivo no momento, porém não posso dizer que seja errado se a pessoa vive bem da forma como vive.

Não, não é fácil, a gente tropeça todos os dias na nossa vontade de que tudo fosse como a gente acha que devia, mas mesmo assim é um exercício gratificante.

31 de agosto de 2009

28 de agosto de 2009

Agora vou falar sobre a ação na Lei da Atração, como prometi no começo da semana. Muita gente que assistiu "O Segredo" tem a impressão, pois o filme leva a isso, que basta desejar e tudo o que você deseja começa a cair no seu colo, não exigindo de você nenhuma ação. Essa é uma das maiores inverdades sobre o princípio dessa Lei.

Não sei se algum dia as coisas chegam a ser assim, completamente mágicas, mas sei que, sim, em alguns momentos você se diverte muito vendo-as simplesmente se materializarem na sua frente, porque você desejou algo e se alinhou perfeitamente com aquele desejo sem oferecer-lhe nenhuma resistência. À princípio, isso acontece muito com pequenas coisas, como o desejo de comer algo, ou ir a algum para lugar se divertir. Sábado, por exemplo, me deu vontade de comer esfiha do Habib's, mas deixei para lá, nem lembro porque, depois de entrar no site. Ah! os preços anunciados diferiam e muito com os cobrados no pedido... Enfim, acabei não fazendo a compra e comi outra coisa que tinha por aqui, mas a vontade ficou ali. Ontem quando chego em casa do trabalho, vejo que minha prima tinha comprado esfihas. Quais? Do Habib's! E sorri dela contando como foi o processo de decisão pelo que comprar até que de repente "teve a idéia" de serem as esfihas do Habib's. Digo eu que ela não teve nenhuma idéia, mas sim que captou aquilo que eu já havia deixado pairando por aqui...

Mas isso serve de começo para a gente entender o que acontece quando se coloca em prática a Lei da Atração, pois é isso que ela faz: nos inspira - e às outras pessoas pela Lei da influência - a termos - ou terem, já que ninguém vive só - as ações corretas que levarão à satisfação dos desejos, que sempre vão ser comuns a alguns, embora não a todos. Vejam: eu não influenciei o livre-arbítrio da minha prima. Foi ela quem chegando do trabalho sentiu vontade de comer algo e pensando em alternativas para escolher, captou o meu de esfihas e, consentindo com ele, fez o pedido.

Assim é para todas as coisas que você deseja. Porém, quando são coisas mais amplas e complexas, muitas vezes é preciso cuidar do alinhamento do sentimento antes, eliminando os senões e crenças negativas que existem em nós. É só depois de feito isso que as coisas começam a acontecer. Portanto, algumas coisas levam um tempo de amadurecimento para se concretizarem.

Quando acontece o alinhamento e você fica ali mentalizando o que quer, na forma como quer, "sonhando acordado" com aquilo, chegam até você inspirações referentes àquele assunto. Ações, atitudes, conversas, informações que quando você vê, concretizam de forma mais rápida aquilo que, muitas vezes, pra outras pessoas parece mais difícil e exige muito mais esforço da parte delas.

Agir sempre será necessário, pois é da condição do nosso mundo, porém a qualidade e quantidade de ação a serem feitas pode e são plenamente influenciadas pela magnetização do desejo que vai, no astral, se ligando a outros desejos semelhantes e inter-dependentes e, desta forma, criando o caminho necessário para a sua manifestação.

25 de agosto de 2009

Trecho do Livro de Catherine Ponder "Leis Dinâmicas da Prosperidade"


Você Não Consegue Nada De Graça


"Concordo com Emerson de que já é tempo de se salientar que a lei da compensação é a lei fundamental da vida. Prefiro considerar essa lei para a prosperidade como sendo de radiação e atração: o que você irradia em seus pensamentos, sentimentos, imagens e palavras, você atrai para a sua vida e os seus negócios. Mas você não consegue nada de graça.

A razão pela qual ainda existe miséria neste universo de exuberante abundância é que muita gente não entendeu esta lei fundamental da vida; ainda não compreendeu que precisa irradiar, a fim de atrair, e que o que irradiamos, invariavelmente, atraímos. Hoje em dia, a maioria das pessoas ainda tem que aprender que não se pode conseguir nada de graça, mas sim tem que dar antes de receber, ou tem que semear antes de colher. Quando, em termos de prosperidade, não se dá ou não se semeia, não se entra em contato com a exuberante abundância divina e, portanto, não há meios de comunicação, através dos quais a rica e ilimitada essência do universo possa jorrar suas riquezas em abundância".


Aqui o livro em formato word (office 2007): Leis Dinâmicas da Prosperidade

24 de agosto de 2009

Tenho ou tive amigos que idolatravam uns deuses estranhos.

Um desses deuses - na verdade são deusas - é a depressão. Conheço quem a chamasse de "grande dama" e a atendesse como se seu "chamado" fosse o ecoar irresistível do canto da sereia, que nos impede de resistir obrigando-nos a nos atirarmos em seus braços até sermos engolidos por ela.

A outra deusa que vejo ser cultuada é a carência, embora nesse caso as pessoas não percebam que estão transformando uma sensação, sentimento, em entidade diante da qual se tornam impotentes e que acabam por venerar. A carência gera a depressão e no fim das contas, as pessoas se curvam diante a própria incapacidade de se darem prazer. E isso tudo é culpa de papai Freud e da filosofia que incutiram em nós a crença de que somos impotentes diante dos nossos estados psíquicos e emocionais. Mas até a página 5 que é aquela onde profissionais de ambas correntes filosóficas - rá! - são aptos e instrumentalizados para o ajudar a dominá-las e fazer com que você tenha uma vida mais prazerosa e feliz. Retroalimentação é isso minha gente!

Interessante é perceber que o que as pessoas deprimidas, melancólicas e cronicamente carentes não conseguem perceber, é que em alimentando esses estados de espírito que geram um campo energético, afastam de si justamente o que dizem ser o seu desejo maior de possuir e que em não possuindo, causam-lhe carência e consequente depressão: o outro.

Por que podemos dizer o que quisermos, justificarmo-nos através das teorias mais lógicas que nosso ego for capaz de criar, porém a verdade incontestável é que energias negativas criam um campo energético ao nosso redor que afastam as pessoas. É, por que nem adianta fazer tipo né? Se fazer de alegre e de bem com a vida sem ser, pois o inconsciente alheio capta a energia verdadeira que lhe causa um desconforto que acaba por afastá-lo, mesmo que a pessoa não consiga nomear com precisão o porquê. Ninguém quer ficar ao lado de alguém crônica e eternamente deprimido, melancólico e que reclama de tudo. Ninguém, nem quem é assim. Prova é é que essas pessoas quando idealizam alguém para si não imaginam um melancólico, depressivo e adepto do "mimimi", mas sim alguém de bem com a vida, alegre, capaz de lhe trazer o bem-estar que ela mesmo não consegue se dar. Mais: quem cultiva e se apega a esses estados de espírito acha que está desejando amor e, no entanto, apenas está contando com a caridade alheia. Com a capacidade do outro em sentir compaixão e empatia por esse jeito todo tristinho de ser. Porém a realidade é o que essas pessoas vêm no seu cotidiano: não rola; e então está estabelecido um ciclo vicioso e viciado que elas se sentem impotentes em mudar. E nem preciso falar sobre a bobagem que é esperar do outro o que só a gente mesmo é capaz de se dar, pois somos os únicos com aptidão para saber o que, de fato, nos faz feliz. Já escrevi sobre isso mais de uma vez aqui.

Desde que comecei a estudar a Lei da Atração, me intrigava - embora eu compreenda e aceite plenamente que tudo aquilo sob o que colocamos nossos foco se materializa em nossas vidas - a explicação de que nossos fracassos em atrairmos o que desejamos se deve - 100% das vezes - ao fato de colocarmos o foco na falta, mesmo quando juramos de pés juntos que ele está na abundância. Olhava para essas pessoas que conheço e sei que algumas conhecem o princípio da Lei da Atração e, portanto, faziam exercícios de imaginação ativa, onde se imaginavam tendo alguém com quem compartilhar a vida, porém sem conseguir transformar isso em verdade. Onde é que eles erravam? Onde eu errava?

Foi só quando comecei a ler "O Universo Conspira a seu Favor" que finalmente entendi o que é estar com o foco na falta: é achar toda e qualquer justificativa para se querer algo. Toda vez que você se diz que quer algo por essa ou aquela razão, na verdade está colocando o foco do desejo na falta e não na presença daquilo na sua vida, portanto, na manifestação da abundância do Universo.

Qualquer motivo, justificativa, por mais lógica e justa que seja, será sempre um desejo focado na falta. E isso porque somos seres que nascem com três objetivos e direitos adquiridos e irrevogáveis: o de sermos livres; o de sermos felizes e o de evoluirmos. Todas as nossas ações, sentimentos e pensamentos se voltam, por fim, para atender essas três necessidades básicas a qualquer ser humano vivente neste planeta. O objetivo primeiro e único de nascermos. A nossa missão, para aqueles que acham que devemos ter uma para termos aparecido nesse mundo, é vivermos de forma que o nosso bem-estar seja constante. Sei que já disse isso aqui em outros posts, mas eu ainda não entendia que a única justificativa que nos mantém alinhados com A FONTE e nos torna capazes de receber tudo aquilo que Ela tem guardado para nós é o famoso: porque sim!

Todos os meus desejos se justificam nos meu direito a eles e no fato de que vivê-los vai me acrescentar experiência e resultar em expansão. Traduzindo, desejar com o foco certo é por exemplo dizer-se: "quero relacionamentos felizes porque me sinto bem quando estou recebendo a atenção de alguém especial, tanto quanto quando estou dando minha atenção a alguém especial. Gosto da sensação de alegria que isso me traz, do quentinho no coração e da experiência de compartilhar minha vida com alguém. Gosto dos carinhos e da cumplicidade que existe entre um casal; de aprender a conciliar desejos. De ter alguém para andar de mãos dadas na rua e dormir de conchinha".

Percebe que em momento algum essa afirmação é uma justificativa e, portanto, não se foca na ausência de um amor? Não fala de carência e não menciona tristeza? Ela poderia se resumir apenas a: "quero viver um amor porque me sinto bem fazendo isso e adoro tudo o que ele acrescenta à minha vida". E isso pode ser afirmado e será verdade absoluta para qualquer aspecto das nossas vidas.

"Quero uma casa, pois adoro todas as experiências que concretizar esse desejo me trarão". Ou ainda: "quero uma casa, pois adoro poder criar um espaço onde tudo refletirá a minha filosofia de vida e onde posso fazer com que a harmonia, a alegria e a paz prevaleçam. Onde o trabalho em mantê-la e conservá-la vai me ensinar, com prazer, muitas coisas sobre mim mesma e sobre a vida. Onde poderei receber amigos exercendo meus gostos e habilidades pessoais e com muita alegria". Deu para perceber a diferença de se pensar que se quer uma casa porque todo mundo precisa ter seu canto, porque as pessoas com as quais se mora atualmente adoram cultivar os aspectos negativos e discussões, ou não respeitam o seu espaço individual? Por mais que essas justificativas sejam lógicas e reflitam a uma realidade atual, a única coisa que vão fazer é atrair mais dessa realidade para as nossas vidas, ou seja, fazer com que tudo permaneça exatamente como é.

Quando você entende e começa a focar sua energia apenas no "porque sim", nos motivos que realmente te fazem sentir bem vivenciando algo, o Universo começa a emitir sinais de que está concretizando seus desejos. Eu, por exemplo, ultimamente só ganho presentes para casa e de pessoas que sequer sabem que sonho em ter meu cantinho em breve.

E isso não significa ou implica que as coisas cairão nos nossos colos. Muita gente acha isso sobre a Lei da Atração né? Mas estão redondamente enganados! Essa delimitação do desejo e alinhamento emocional com o bem-estar feito antes de se começar a agir, implica apenas em se estar alinhado com A FONTE (Deus), o que fará com que se seja inspirado por Ele a fazer apenas as coisas certas para atingirmos nossos objetivo, sem desperdiçarmos tempo, energia, ou sofrermos desilusões no percurso.

Mas sobre isso eu falo um outro dia.
Hoje estou disponibilizando os links com os àudios do Gasparetto novamente e procurei um site que me desse mais que os 30 dias do Rapideshare. Achei o Megaupload, que â princípio me dá 90 dias com o arquivo on-line.

Se alguém não conseguir baixar, por favor, avisem no comentário tá?

Áudios do Gasparetto:

- A verdadeira arte de ser forte.
- Se deixe em paz.
- O teu melhor te protege
- Altos e baixos.
- Sem medo de errar.
- A conquista da luz.
- A força da palavra.
- A verdadeira espiritualidade - Parte 1 e Parte 2
- As armadilhas do coração - Parte 1 e Parte 2.
- Poder pessoal - Partes 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10.
- S.O.S, Dinheiro
- O ego - Partes 1 e 2.

Áudios da Louise Hay

- Meditação para a saúde do corpo e da mente - Partes 1, 2, 3, 4, 5, e 6.

- Meditação para a manhã.

Vídeo Gasparetto

- O mundo das Amebas - Partes 1,2,3,4,e 5.
Semana passada escutei um áudio do Gasparetto no qual ele ensinava um exercício para desobstruir os nossos caminhos energéticos através de um mantra muito simples que você se repete antes de dormir, pois ai está num estado de semi-hipnose e tem acesso mais fácil ao seu inconsciente.

O mantra é: "Tudo é fácil para mim".

Ele vem combater as crenças profundamente arraigadas de que a vida é difícil, que você tem de sofrer muito e se empenhar muito mesmo para conseguir as mínimas coisas da sua vida. Resumindo: que aos reinos dos céus só tem acesso os pobres e sofredores.

Fiz o exercício relaxando, respirando e repetindo esse mantra até adormecer e, caracas! Vocês nem imaginas a qualidade de sonhos que tive. Perseguições mil, tudo muito, muito difícil de conseguir, muita ansiedade, medo e angústia devido a milhares de detalhes a serem superados. E era daqueles sonhos que você acorda para ir ao banheiro e volta a dormir voltando para o mesmo sonho! E isso por três noites seguidas. E eu acordava exausta, com dor no peito, porém determinada a ir até o fim. No fim da terceira noite, estou num perrengue danado no sonho, quando escuto uma voz de mulher (a minha) dizer: "CHEGA! Tudo isso são ilusões. As coisas realmente são fáceis e acontecem com facilidade". e acordei logo depois, surpresa, mas me sentindo tranquila pela primeira vez. Essa noite foi de sonhos absolutamente tranquilos, embora eu tivesse feito o exercício como nas demais noites. Ainda os seguirei fazendo por mais alguns dias.

Ai ontem uma amiga veio almoçar aqui e depois do almoço eu estava lhe contando sobre minhas impressões com esse processo e ela disse uma coisa bem bacana, que reflete mesmo a realidade. Ela não foi criada em nenhum tipo de religião, então nunca acreditou que para merecer algo tivesse de sofrer, de subir escadarias de joelho, que carregasse um pecado original pelo qual tivesse de pagar em sofrimentos e penitência. Também nunca se sentiu inferior a nada e nem que tivesse um Deus superior, exigente e carrasco. E fato é que por conta de não acreditar nessas coisas a vida dela se traduz em que tudo o que ela quer vem de forma fácil. Ela realmente tem uma vida fácil.

E aqui vamos falar um pouco sobre o fácil, pois no mesmo áudio O Gasparetto chama nossa atenção para um detalhe que era um engano que eu cometia e que, aposto, a maioria de nós comete. Fácil não quer dizer rápido. Somos nós que criamos essa associação de que tudo só é fácil se chega até nós sem causar nenhuma espera, porém isso não é verdade. As coisas têm o seu tempo de acontecerem, o próprio ritmo. Um exemplo é que uma semente posta na terra para germinar o faz de maneira fácil, sem impedimentos, porém tem o seu próprio tempo de execução do projeto para o qual foi predestinada. Até chegar no estágio de broto, e dai até chegar no de ser uma planta capaz de gerar flores e frutos existe um tempo que é respeitado e acontece sem que haja entraves. Uma criança que tenha todos os recursos para desenvolver-se livremente até a fase adulta - portanto de maneira fácil - irá levar uma determinada quantidade de tempo para atingir as condições que a classificarão enquanto tal. Ela pode e provavelmente se desenvolverá um pouco mais e melhor e até mais rápido do que uma que não tem, mas em média, ambas levarão o mesmo tempo, só que com resultados diferentes.

Então, reafirmando: ser fácil não significa ser rápido. Significa, sim, travar uma relação sem entraves energéticos com o que se quer e respeitando o tempo de germinação e desenvolvimento que os processos possuem.

Uma outra sugestão do áudio é que você pegue uma coisa na qual você realmente tenha facilidade e transfira para aquelas nas quais você não tem. Por exemplo: você tem muita facilidade em atrair pessoas e fazer amigos, porém não tem em atrair dinheiro. Imagine que o dinheiro são pessoas e que, portanto, você tem para com ele a mesma facilidade que tem com pessoas. Isso vale para todos os aspectos que você deseja trabalhar em si, desde relacionamentos, até saúde.

O processo de imaginação ativa é bom por despertar os sentimentos que se alinharão com A FONTE e assim garantirão a realização dos seus desejos.

E sobre desejos vou falar a seguir, num post em separado, pois é um assunto que merece destaque especial.

20 de agosto de 2009

O Universo é bem objetivo. Acabo de chegar de um encontro com amigos, dentre eles com um que conheço há seis anos pela Internet e telefone, mas que pessoalmente só nos encontramos agora, pois ele mora fora de São Paulo, numa cidade de Minas Gerais.

A certa altura, sentados lado a lado na mesa do bar, ele diz:

- Antes de chegar aqui, fiquei me perguntando como seria minha reação diante de você. Será que haveria estranheza? Será que descobriria uma pessoa completamente diferente? Um certo nervosismo me acometeu. Mas nos primeiros minutos já constatei que não. Estar com você é realmente estar com alguém que conheço há anos, você é exatamente como sempre te vi ser pela internet e telefone.

Em quinze dias ele foi a terceira pessoa a me dizer isso. É, escutei isso de três pessoas que conhecia apenas pela telinha e que finalmente encontrei pessoalmente. Gratificante e tranquilizante.

E o engraçado é que no caso desse amigo, nos conhecemos comigo fazendo uma crítica feroz aos textos dele num site de literatura. Algo do que, confesso, tinha uma certa vergonha. Eu e meus dedos vorazes e ferozes. Porém hoje, qnd encinou esse fato para contar às demais pessoas presentes como nos conhecemos, ele diz que, na verdade, eu o libertei. Bem aquilo sabe? O que ele mais temia era receber uma crítica como a que fiz, mas depois de recebê-la, resolveu escrever realmente da forma como queria, mas se continha. Hoje ele é um dos poetas que mais gosto. Muito, muito bom mesmo.

E minha constatação final é a mesma que disse-lhe em algum momento a mesa: há muito descobri que não perco nada por ser autêntica.

16 de agosto de 2009

Acho engraçado que quando resolvo baixar a guarda e admitir para mim mesma que não tem jeito, meu coração também não é capaz de deixar de amar um outro alguém de um jeito diferente e especial, mesmo que concretamente não exista nada que justifique, explique ou sustente esse amor, ou mesmo de que ele se concretize numa relação formal; quando resolvo apenas deixar fluir o sentimento e viver a pessoa da melhor forma que posso, dentro das limitações que também existem, e me deixo ser mais doce, tudo desanda terrivelmente entre nós...

E não é a primeira vez que isso acontece em relação a essa pessoa, em específico. Na verdade já perdi a conta das vezes em que isso aconteceu. Parece que tem coisa que não é realmente para ser...

12 de agosto de 2009

Vai tomar no cu, antes que eu me esqueça!


Hoje o programa da Oprah foi muito interessante, pois era sobre a obesidade mórbida na adolescência.

Chorei vendo os relatos, mais por gratidão, por não ter passado o que eles passam no grau em que passam, do que por qualquer outra coisa. Quando algumas pessoas me dizem que sempre encarei a obesidade com cabeça boa, costumo pensar: "é porque você não sabe o quanto sofri", mas hoje, vendo os relatos, olha, me pareceu mesmo que consegui enfrentar de forma melhor mesmo, talvez até por estar cercada de pessoas que também lidaram com a minha obesidade de forma mais carinhosa e humana.Obrigada aos meus queridos amigos e familiares, mais uma vez!

Porém o que me levou a escrever esse post foi um exercício que foi feito lá com a finalidade de fazer os adolescentes botarem a raiva para fora. É, raiva, se guardada, resulta ou em obesidade, ou em doença. O exercício consiste em dizer em voz alta: "estou com raiva por que..." e ai vai dizendo o que emerge.

Fiz o exercício by my self e é verdade, me dei conta que estou com raiva não especificamente de uma coisa que aconteceu, mas do que veio como consequência dela e também de algo que as pessoas me disseram essa semana, lá no tópico "tema da semana", porém que já ouvi diversas vezes ao longo da minha vida, principalmente das pessoas que discordam do meu jeito de ser...

Não entrei muito em contato com nenhuma dessas coisas por estar tentando ser uma pessoa mais elevada, deixar para lá né? Perdoar, soltar os balõezinhos e vê-los desaparecer no céu azul levando meus conteúdos negativos com eles, mas ó, tem hora que só um sonoro: "vai tomar no cu, antes que eu me esqueça!", resolve. E se você não pode dizer de viva voz, como é meu caso, vai por escrito mesmo!

É. Não existe atitude mais babaca do que dar uma mancada e querer colocar a culpa na pessoa com a qual você pisou na bola. IMATURIDADE do cacete mesmo! Vivi anos um relacionamento onde a pessoa primava por essa característica e nada, absolutamente nada, hoje em dia, desabona mais e me faz brochar completamente em relação a alguém, do que uma pessoa que tem esse tipo de comportamento. Balde de água pertíssimo do ponto de congelamento; mas assim, faltando pouquíssimo para o balde todo virar um enorme bloco de gelo, sabe como é? Não é o fim da picada? A pessoa dá mancada e além de não assumir, não se desculpar minimamente, ainda tenta virar a história justificando a própria idiotice como se fosse culpa minha! E com direito a sair irritado do MSN, sem se despedir e o batendo na minha cara! E a banana aqui nem percebe na hora, pois de verdade, não estava se incomodando com o fato, só não queria vê-lo acontecendo novamente com alguém que fosse verdadeiramente significativo... E quando vê que a pessoa não está mais on-line, acha que conexão caiu! No entanto, vai reler a conversa e pensa: "é, acho que não caiu, ele ficou foi puto e saiu. Mas puto porque mesmo"? Então é por isso que nesse momento digo: vai tomar no cu, antes que eu me esqueça"!

Agora o tema da semana: eu ser fantasiosa. É, tem gente que acha que não vejo a realidade como ela é e em decorrência disso não crio expectativas reais, ou não me esforço para mudar o tanto quanto as outras pessoas acham que eu deveria me esforçar. E, geralmente, para mudar coisas que incomodam essas pessoas e não a mim mesma... rs...

O x é que eu vejo a realidade exatamente como ela é. Porém discordo que ela tenha de ser como é. Acho e sempre achei, sendo BEM SINCERA, que se ater a uma realidade negativa e cheia de dificuldades, é uma desculpa esfarrapada que as pessoas se dão para seguirem na mesma merda de sempre. Afinal, se tudo é e sempre foi assim, porque se esforçar para fazer diferente, não é mesmo? Para que esforço, empenho pessoal e compromisso? Porque fracassar e recomeçar todos os dias fazendo ajustes aqui e ali, até se conseguir o que quer? Bobagem!!! Melhor ficar no confortável e triste lugar seguro. Mas me entendam: fazer diferente na minha concepção, não é apenas ter ações que nos levem a obter resultados diferentes. Essa é a parte final do trabalho. Fazer diferente, para mim, é mudar os sentimentos, as percepções, as premissas, as crenças. É tirar água de pedra. É arriscar-se a construir uma história sem precedentes e negando o que todo mundo toma como lugar comum.

Emagrecer, por exemplo, é consequência da mudança de atitude e crenças diante dos meus sentimentos, do meu amor-próprio, e da minha relação com as pessoas e não de uma dieta rígida e exercícios constantes, que ajudam e tornam possível, num segundo momento, não nego, mas que se for só isso, vai fazer com que eu viva emagrecendo e engordando indefinidamente, já que as causas internas, da alma, não foram olhadas, tratadas e modificadas. E é exatamente por não terem sido vistos, que muitos obesos que fizeram a gastroplastia, hoje são alcoólatras.

Imaginam, depois de ouvir várias vezes que eu era fantasiosa, que via o mundo atrávés de lentes cor-de-rosas, qual não foi minha alegria quando estudando a Lei da Atração, me deparo com a premissa: "se você fica olhando a realidade como ela é, está apenas criando mais dessa realidade; portanto, sonhe"! A-há! Porque sonhar cria sentimentos diferentes em relação à nossa realidade e nos dá a energia necessária para termos as ações capazes de transformá-la. E eles dizem mais: "se você pode imaginar algo, é porque esse algo é passível de ser materializado". E antes que alguém replique dizendo que não, peço que lembre-se do quão impossível e fantasioso eram os desenhos dos Jetsons com seus telefones, onde falávamos com a pessoa vendo-a em uma tela, e no quanto isso é real e banal hoje em dia. Isso para não citar todas as invenções que nasceram e foram tomadas como absoluta loucura quando sua idéia foi exposta a primeira vez.

E mesmo nas relações humanas, existe todo uma gama de possibilidades de relacionamentos acontecendo nesse exato momento no mundo em que vivemos, dos mais brutais aos mais ternos e perfeitos, mais ou menos comuns, é verdade, mas nem por isso fantasiosos! Fato é que quando você expõe um sonho, um desejo, um objetivo de vida, tem de olhar sempre com quem está falando. Se eu disser que quero algo que a pessoa com que estou falando faz todos os dias, não importa as circunstâncias - sexo por exemplo - essa pessoa vai me assegurar que meu sonho é muito fácil e possível de ser alcançado. Entretanto, se eu disser isso a alguém que não faz sexo há muito tempo, ou que nunca o fez em grande quantidade, e que encontra sempre, em qualquer coisa, um motivo para se desmotivar em relação ao mesmo, essa pessoa vai me dizer que minhas perspectivas são irreais e que tenho grande, enorme chance de me frustrar. Creiam-me, eu fiz esse teste. Então resumindo: as pessoas tendem a julgarem a realidade a partir do próprio umbigo e querem generalizar a própria experiência, pois Deus as livrem de terem de admitir para si mesmas que o problema pode não ser o mundo, mas elas próprias!

Você só vai tentar mudar algo, ou sua vida, se acreditar que isso possa acontecer. Essa é uma das premissas da motivação psicológica. Se você acreditar que sempre será uma luta difícil e com poucas chances de sucesso, mesmo que você se esforce e faça tudo ao seu alcance para fazer acontecer, seu empenho será nulo. Auto-sabotagem, pois, na verdade, a sua batalha será apenas uma mentira que você conta a si mesmo, para fingir que não está fazendo nada. E isso porque os ingredientes essenciais à vitória faltarão na sua luta: compromisso e dedicação.

Então é por tudo isso que digo hoje para as pessoas que me disseram ao longo da semana e dos anos que vivo num mundo de fantasias, ou tenho objetivos irreais: "vão tomar no cu, antes que eu me esqueça"!

Ah! E o tema da semana nem sempre vem para você perceber que estava errada sobre algo, mas também para você reafirmar para si mesma alguma posição que pode estar fragilizada pelo excesso de questionamento pessoal.


Tenho um jeito pouco usual de ser; você é um pouco diferente do que os homens costumam parecer. Mas não é que nossos jeitos combinam e acabam por fazer a nossa felicidade pouco comum nos dias atuais?

A vida, realmente, sabe sempre o que faz.

11 de agosto de 2009

Ai ontem escrevi esse post e fui ler o novo livro que comprei: "O Universo Conspira a seu Favor" - Esther e Jerry Hicks - Editora Ediouro e me deparei com os seguintes parágrafos:

"Seres físicos frequentemente resistem a quem procura informá-los sobre novos temas, por muitas razões. Em alguns casos, a pessoa acredita que sabe as respostas para todas as questões, porque permaneceu tão profundamente imersa nas tradições e crenças daqueles que estão ao seu redor, desde o tempo de seu nascimento, que não pode aceitar outras, diferentes, como válidas. Nem sequer considera idéias que fogem ao contexto aceito por sua família, seu círculo religioso ou seu país.

Em outros casos, as crenças que a criatura tem não se misturam ou se harmonizam com a nova informação que lhe é oferecida. Porque as novas idéias não combinam com as velhas idéias, a pessoa sente grande insegurança e procura se proteger mais ainda ou defender, com entusiasmo, tudo aquilo em que crê.

Em outros casos, aquele ser humano específico não está à procura de nada, de forma que um novo ou diferente estímulo parece invasivo — assim, a pessoa resiste. Sente a picada do desejo que manifestou, mas não recebeu durante tanto tempo — a ponto de desistir. Não quer mais. Decidiu que é fácil aceitar as coisas como são, achando que são absolutamente estáticas e rotineiras, dia após dia. Não aspiram mais a nenhuma mudança, acreditando que esse conformismo seja melhor do que querer mudar e não conseguir".

"...Aqueles que forem receptivos ao valor dessas palavras são os que já reconhecem que não há fim para a evolução. Aqueles que serão iluminados por esse livro, sem exceção, serão os que sabem que não têm todas as respostas. Nossa maior oferta é para aqueles sábios seres físicos que já concluíram, por sua experiência de vida, que
não há um ponto final para o crescimento. Para quem sabe que as respostas para cada questão formulada ao longo da vida chegarão claramente, ao mesmo tempo que atrairão novas perguntas e respostas, que por sua vez atrairão novas, claras e intensas perguntas...

O grande valor desse livro será reconhecido por aqueles que entenderem que não podem vivenciar o que está fora dos limites de suas crenças atuais. Por aqueles que, sábia, cuidadosa e deliberadamente, modificam ou substituem algumas crenças existentes. Suspeitam que talvez essas crenças arraigadas possam estar escondendo (ou mesmo reprimindo) sua ânsia por mais liberdade, crescimento e alegria. E, ainda, por aqueles que são corajosos o bastante para pensar claramente por si mesmos, usando
sua própria e valiosa experiência de vida de maneira muito ampla: como um processo pelo qual podem chegar a suas próprias conclusões".


Enfim, está tudo dito, não é mesmo?