7 de setembro de 2009

Reclamaram que esse blog anda chato de um tempo para cá e como a reclamação, embora indireta partiu de alguém de quem eu gosto bastante, vou me esforçar pra falar menos da Lei da atração e mais das coisas da minha vida, ou das minhas impressões sobre ela.

Para (re)começar vou contar que o ex que ligava bêbado (Oi Rê! rs), ligou sóbrio dessa vez. E eu bem achei que a gente seria poupado de, mais uma vez, conversar sobre o porque não vamos ficar juntos e casar, como ele insiste em dizer que será nosso destino. Mas teve jeito não e a conversa embora divertida, descambou para o "a gente".

Foi bom porque, sóbrio, provavelmente ele lembra de tudo depois e acho que, então, foi mesmo a última vez que falamos disso. Ruim porque desde então ele não fala mais comigo pelo MSN ou Orkut. É, nunca é bom ouvir que não vai rolar. Ouvir que a pessoa que você acha que mais combina com você no mundo, tem certeza que ela combina é com outro.

E a conversa ainda teve umas revanches da minha parte, digamos assim, pois há 3 anos atrás, eu, num momento de carência absoluta pensei: "será que não sou louca em deixar esse homem passar? Acho que nunca vou encontrar outro alguém que me ame como ele ama, pois taí um cabra insistente, melhor tentar ser feliz com ele, quem sabe com o tempo também não venha a amá-lo profundamente?" e então, aceitei tentar de novo. Combinamos de nos encontrar no dia seguinte e ele simplesmente ligou desmarcando as 8:00 hrs da manhã, aliás como já tinha feito outras vezes, só que nessas eram apenas encontros comuns. Quando ligou duas semanas depois, a conversa foi diferente e ele confessou que tinha certeza que eu o faria sofrer um monte novamente e por isso acabava não se aproximando. No fundo ele sempre soube que nunca correspondi ao seu amor como deveria ser.

Então, no meio da conversa, enchi mesmo a boca para dizer que ele se fodeu, pois a última chance que teve jogou pela janela. Nunca disse que sou santa né? Ele ainda argumentou que não veio porque não acreditou em mim, pois não viu meus olhos, meu jeito dizendo que a gente ia ficar junto e teve de ouvir de volta que não viu porque ele não compareceu ao compromisso marcado comigo, se tivesse vindo, se não fosse um bundão, teria visto. Ele foi obrigado a admitir e ficar quieto.

Também expliquei pela milésima vez que não pretendia acabar o namoro, pois embora eu não fosse absolutamente maluca por ele, eu gostava dele e do nosso namoro. Porém ele se tornou tão ciumento e implicante, que quando recomeçou a discussão de sempre pois não íamos ficar os dois trancados no quarto dele que era o que ele queria, vi que ele jamais ia cumprir a promessa de parar de brigar por bobagens e resolvi terminar. Assim, questão de 5 minutos entre decidir e fazer.

Essa não é uma conversa fácil de ter nem para mim que, supostamente, estava na posição mais confortável, até mesmo porque não tem como não ficar embevecida pelas coisas que ele fala e lembra a meu respeito. Coisas que eu, por dar menos importância, esqueci; como algumas situações nas quais transamos porque eu provoquei e os momentos ou lugares não eram, digamos assim, totalmente adequados. O ego fica todo pirilampo quando você escuta o cabra dizendo que gostaria de ir para cama com você de novo e os motivos pelo qual ele quer isso. Mas é vaidade né? Vaidade pura. Você sabe que ama outra pessoa e tem por aquela um carinho tão grande que é melhor não fazer isso com ninguém, muito menos consigo mesma. Eu não posso impedir que ele seja apaixonado por mim, nem que ele ligue para me dizer isso, porém tenho o dever de não deixar ele se iludir quanto a gente ter alguma chance. Agora não temos mais.

Também fui sincera em dizer que foi melhor mesmo a gente não ter casado, pois eu teria largado dele se um dia o outro aparecesse separado e me querendo, e ai foi a gente rir, quando a ficha dele caiu e ele acabou dizendo que é sorte dele então ser bundão em relação à mim... Porém não é isso. Se eu tivesse casado com ele, acho que o outro não ia retornar para a minha vida nesse momento, mesmo porque eu não permitiria isso. No entanto, hoje tenho consciência da minha incapacidade de amar plenamente outro homem que não seja o meu e, então, prefiro não entrar numa relação onde sei que não posso oferecer o que a pessoa merece receber: a possibilidade de vir a ser amado plenamente.

Como o ex lê esse blog, o intento aqui é dizer-lhe mais uma vez que ele sempre terá um capítulo muito especial na minha história. Que tem uma coisa que como homem, até hoje, só ele me fez entender e que é o significado de se fazer "amor" e que isso jamais vou esquecer. E que é em nome disso que prefiro manter a distância e o respeito que sempre tive por ele. A gente pode se encontrar, mas será apenas como amigos e eu vou esperar o tempo que ele precisar pra fazer isso de forma confortável para ele.

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