5 de setembro de 2009

É fato que muito ainda existe em mim para aprender, porém não posso negar que as transformações que já me ocorreram até o presente momento em função do aprofundamento na prática dos princípios da "Lei da Atração" trouxeram-me resultados que, espero, perdurem minimamente por toda essa vida.

A semana poderia não ter sido nada fácil com gastos inesperados e mais um HD perdido, porém como mantive firme o propósito de me manter no bem-estar, foi cômodo lidar com todas as questões, pois o coração em nenhum momento ficou perturbado. É claro que a mente deu lá uma ou duas cutucadas, mas está cada vez mais fácil dizer-lhe: "se aquiete, pois isso é facilmente resolvido, e se não é, se inquietar por que mesmo"?

Não creio que tenha virado uma pessoa absolutamente zen, sequer sei se um dia chegarei a esse estado - "será que alguém é absolutamente zen nesse mundo"? Mas é fato que me sinto muito mais lúcida ao observar as circunstâncias e seus contextos, menos dramática e isso faz com que eu sofra menos, bem menos, quase nada.

Quando o sofrimento bate à porta, tenho procurado praticar o perdão. Isso mesmo; sento-me, respiro fundo e dano a perdoar a mim e aos outros, até mesmo circunstâncias e fatos da vida, até que me sinta bem novamente, minimamente em paz.

Algumas coisas e pessoas têm o poder de mexer negativamente comigo ainda. Assim como fatos e circunstâncias. Porém meu trabalho pessoal é para que isso chegue ao mínimo possível. E isso porque concordo plenamente com algumas das coisas que tenho lido, a principal delas: "não adianta querermos um mundo melhor se a energia que oferecemos ao nosso mundo é a da tristeza, revolta, insatisfação. Só contribuímos positivamente para algo se oferecermos alegria, paz amor e equilíbrio".

Outra noção que venho desenvolvendo - e da qual gosto muito, embora seja muito difícil - é aquela que surge da percepção de que o mundo abriga mesmo todos os valores e jeitos de ser e que é assim porque é assim que a gente consegue saber o que quer e a reconhecer do que é feito a nossa essência: pelo contraste. Nunca houve, e parece-me, nunca existirá mesmo um mundo completamente pacífico porque unificado no sentido de todos acreditarem numa coisa só, ou numa única forma de se viver. Tenho me observado profundamente no sentido de tomar ciência do quão arrogante sou quando acredito que todas as pessoas deveriam viver da forma como acho certo. Primeiro porque sou apenas uma pessoa que vive mínimas possibilidades dentro do contexto de possibilidades que esse mundo aloca, portanto sou beeeeeeeeeem pequena e insignificante diante do todo, mesmo sabendo que sou essencial e imprescindível ao mesmo e segundo porque esse mundo abriga infinitas possibilidades mesmo; já pensou então em quantas são as possibilidades existenciais disponíveis do Universo?

Começo a pensar que a paz em todos os graus e âmbitos, desde o pessoal até a mundial, passa simplesmente pelo respeito por si mesmo e pelo próximo com a sua peculiar e individual maneira de ser. Eu posso discordar dela quando me colocando naquela situação e respondo emocionalmente à mesma com mal-estar, o que significa que esta não faz parte do meu repertório energético e evolutivo no momento, porém não posso dizer que seja errado se a pessoa vive bem da forma como vive.

Não, não é fácil, a gente tropeça todos os dias na nossa vontade de que tudo fosse como a gente acha que devia, mas mesmo assim é um exercício gratificante.

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