31 de março de 2009



Que saudade do teu beijo;
do teu cheiro;
das tuas mãos em mim...

Saudade de você me morder os lábios...
Do tesão e do carinho...
Dos teus olhos cerrados...

Saudade.

29 de março de 2009

E se eu disser que o disco rígido está travando, vocês acreditam?

Não sei porque os técnicos não acreditam no que nós mulheres falamos quando o assunto são os nossos equipamentos... Essa forma de preconceito velado cansa. Agora toca eu levar amanhã de manhã - de novo - a HD pra ele fazer o que poderia ter feito ontem se tivesse levado a sério as minhas advertências.

Humpft!

28 de março de 2009

E eu sei que todas as profissões têm seus lados positivos e negativos. Sei. E sei que já escrevi sobre o que vou dizer aqui agora há muitos anos atrás no bolsa de mulher, meu primeiro blog. É que os anos passam e você, de repente, se depara com as mesmas coisas, porém você é diferente do que foi um dia e se surpreende.

A pior coisa da minha profissão é as pessoas me tirarem o direito de ter opiniões e questionamentos como se eu tivesse nascido "psicóloga" e me formado em "ser humano" e não o contrário. Aconteceu de novo por esses dias e eu até pensei em defender meu direito de falar sendo eu mesma, mas ai me peguei numa preguiça danada sabe? Até escrevi algo, mas ai pensei: "não, quero não"...

É, eu já fiquei muito puta da cara nessa minha vida com pessoas que simplesmente colocam tudo o que falo na caixinha do "ela está me interpretando": briguei, xinguei, e esbravejei; hoje não mais. Há anos entendi que quem é melindrado o será sempre e vestirá carapuças que nunca lhe foram destinadas e que não, não vale a pena me estressar com gente assim, mais fácil me afastar, pois quem não consegue o básico que é diferenciar profissão da pessoa, não conseguirá todo o resto, não é mesmo Rabicó? "Dasauto" a galera responde em coro!

E sim, muitas vezes me coloco como psicóloga, mas com pessoas que tenho liberdade e intimidade para tanto, que sabem que o faço com amor e não por necessidade de aparecer. Ai estão meus amigos que não me deixam mentir... Ao menos não sozinha! Rs!!

Viu? Prático, fácil e indolor!

;-)
Finalmente o micro está arrumado e eu voltei a ter conexão e velocidade de conexão!

Tô aqui baixando alucinadamente todos os episódios de séries, dos quais fui privada nas útlimas duas semanas e que alegria ver um episódio inteiro chegar no meu micro em 23 minutos!

;-D

24 de março de 2009

Engraçado foi o susto que o cara da telefônica levou quando ao chamar o firefox, esse abriu nessa minha página do blog e vendo a foto ele perguntou:

- É você?

Só não sei se ele estava espantado por jamais imaginar que essa minha cara de nerd pudesse assumir uma postura mais sensual, ou se era por achar a foto propaganda enganosa... rs...

Até pensei em dizer que a foto foi resultado dum momento de muita raiva, mas ai pensei: "não, melhor deixar quieto" e depois de dizer que sim, mirei atentamente meus pés...

Ele não comentou mais nada.

20 de março de 2009

Existem algumas afirmações que você pode fazer todos os dias para curar-se. Com base no livro da Louise Hay, "você pode curar a sua vida", peguei todos os males que me afligem, em maior e menor grau e fiz uma espécie de prece que recito ou leio todos os dias, como um mantra.

Ei-la:

Sou protegida pelo Amor Divino!

Eu sou una com TUDO DA VIDA!

Confio no meu Eu Superior!

Ouço com amor minha voz interior e me liberto de tudo o que é diferente da ação do amor.

O mundo é seguro e fraterno. Estou segura e em paz com a minha vida que é divinamente guiada e está sempre me levando na melhor direção; por isso confio no processo da vida: sei que ela está aqui para mim uma vez que tudo o que preciso vem a mim. Estou sempre no lugar certo, fazendo as coisas certas nas horas certas.

Eu me amo e me aprovo assim como o Universo o faz. Me expresso alegre e livremente, uma vez que sei que sou livre para pedir o que quero. Abro meu coração e canto as alegrias do amor. Falo com carinho e amor por que escolho dar voz apenas ao amor e a exalar só o bem. Meus pensamentos amorosos mantêm meu sistema imunológico forte e assim estou protegida tanto por dentro quanto por fora. Eu me curo com amor, pois sou o amor e a beleza da vida em plena expansão. É seguro sentir e expressar o que sinto já que meus sentimentos são normais e aceitáveis.

Perdoo a todos. Perdoo a mim mesma. Perdoo todas as experiências do passado. Eles estavam fazendo o melhor que podiam com a compreensão, consciência e conhecimento que tinham. Eu também. Eu nos liberto.

Eu fluo facilmente com as mudanças, pois sou flexível e me deixo mudar de direção quando relaxo e permito à vida fluir através de mim com facilidade. Hoje sinto que é seguro que eu mesma tome conta da minha vida. Sim, a vida me permite conduzi-la do mesmo modo que eu me permito ser conduzida. Por isso minha compreensão é clara e estou disposta a mudar com os tempos, já que o Universo é expansão de conhecimento e mutável. Sou a força criativa do meu mundo, e tenho todas as idéias e atividades divinas de que preciso para avançar e desta forma escolho amar a vida! Meus canais de alegria estão bem abertos, pois expresso a alegria de viver e permito-me desfrutar cada momento de cada dia. Torno-me jovem de novo! É seguro receber!

Escolho ser livre, portanto sou livre. Sou livre para ser alegre e assim respiro fundo e livremente. Liberto o passado com amor já que estou além das crenças em grupo ou do calendário. Estou livre de toda congestão e influência externas. Assim sendo, declaro paz e harmonia dentro e em torno de mim, pois estou à vontade em todas as áreas de minha vida e com todas as minhas emoções. Sou forte e capaz. Tudo está bem no meu mundo.

Tomo decisões com base nos princípios da verdade e repouso em segurança sabendo que apenas a Ação Certa está acontecendo em minha vida. Centro-me na segurança e aceito a perfeição da minha vida.

Aceito meu pleno poder como mulher e aceito todos os meus processos corporais como normais e naturais; também assumo a direção da minha mente e vida sendo uma mulher poderosa e dinâmica. Todas as partes do meu corpo funcionam com perfeição e sinto-me a vontade dentro do mesmo, tanto que absorvo e dou nutrição em perfeito equilíbrio. Uso meu poder sabiamente e agora estou disposta a ver minha própria beleza e magnificência, uma vez que é seguro me ver.

Eu me amo e me aceito. Tudo está bem no meu mundo.

16 de março de 2009

Há muito tempo eu tinha consciência de como era difícil as coisas melhorarem, parecia que estava imersa num "lodo" que dificultava qualquer ação, mas era um "lodo" estranho: para ações pesadas e negativas ele fluia feito água. Era para as atitudes contrárias a ele, as positivas, que a coisa emperrava. Com o tempo entendi que o tal lodo é, na verdade, um campo energético. Um campo formado por todos os elementos negativos que nos ensinam desde criança sobre nós e sobre a "realidade" que nos cerca. Flui facilmente quando a sua energia é igual à dele, e "emperra" quando sua vibração é destoante.

No começo pensar sobre o "lodo" e sentí-lo me dava uma sensação de aprisionamento e de fatalidade, pois parecia inútil lutar contra aquele lamaçal, uma vez que tudo parecia tão maior que eu, já que eu tentava, tentava e pouco saia do lugar. Hoje compreendi que da mesma forma que criamos um campo energético podemos criar outro e que é a nossa persistência e dedicação que fará com que isso aconteça com maior ou menor dificuldade. Explico-me:

Criamos e perpetuamos o campo energético negativo com todas as críticas constantes à nós, ao outro e à realidade dita concreta. Flui porque esse é o padrão reinante, ou seja, nossa bolha energética se funde a uma maior que é composta por todas as pessoas que vibram no mesmo padrão. Você desfaz esse campo quando se abstém das críticas, seja ao que for. Fazemos isso quando aceitamos a realidade; seja ela qual for. Não é preciso criticar para querer mudar, basta ter em si o desejo de aprimoramento. É uma inverdade que a auto-crítica é o único modo de sabermos o que precisamos melhorar.

Quando fazemos afirmações positivas, meditamos e nos ligamos ao bem começamos a criar um novo campo energético ao nosso redor. É preciso tempo e dedicação para que este se torne forte o suficiente para nos permitir caminhar no "lodo" sem sermos aprisionados por ele. Se passamos anos e mais anos da nossa vida construindo um campo energético negativo, mesmo que por pura e completa ignorância, porque achamos que apenas a nossa vontade momentânea é capaz de eliminar o que construímos e transformar as nossas vidas num oásis? Nem as religiões pregam essa mágica! E ai não fazemos a mudança interna acontecer, mas queremos a plena recompensa pelos nossos parcos esforços. Isso é a egrégora do negativismo fazendo-nos ficar exatamente onde estamos. Lembrando-nos que uma egrégora não é inteligente, mas é capaz de ações.

E não, não é fácil mesmo mudar, pois convivemos num mundo e com pessoas com vibrações contrárias ao bem e constantes. Muitas vezes alguém vem e consegue jogar seus esforços no chão e te tirar do sério. Tudo bem: somos humanos em processo de evolução. E com o tempo você vai percebendo que fica cada vez mais difícil te atingirem, cada vez mais suave a sua reação ao ser atingida, e cada vez mais fácil retornar ao estado positivo depois. Porque sair do padrão não é sentido mais como fracasso ou derrota; você não errou ou pecou. É apenas parte de um processo de aprendizagem e para aprender é preciso cometer erros, ter insucessos, que na verdade são, como já disse aqui outras vezes, situações de contraste para você avaliar melhor o que quer e como quer. Muitas vezes o "erro" é apenas um lembrete do Universo afim de que você não esqueça onde quer chegar.

Alguém deve estar se perguntando: como criar uma espécie de bolha energética positiva ao nosso redor pode facilitar o nosso caminhar nesse lodo de negatividade no qual estamos imersos, se somos uma "bolhinha" diante dum "oceano de lodo"? No momento me ocorre algo assim: é como se a junção de todos os que estão nesse caminho criasse estradas pelas quais se pode transitar energeticamente. Eu estou aqui e me ligo a alguém num mesmo timbre energético que está na zona Sul da cidade e com outro que está no nordeste do país. O fio dessa ligação cria um caminho que facilita o nosso trânsito e de todos aqueles que depois se ligam à mesma vibração. Assim, no oceano de negativismo criamos uma rede, como um teia de aranha e passamos a transitar por ela. Não sei de onde vem isso, nem como poderei comprovar isso, mas é a imagem que surge claramente na minha mente. E é por isso que quando mais pessoas se voltam e se dedicam a essa mudança estrutural, o caminho de todos se facilita: além de aumentar o campo energético positivo no planeta, vão surgindo mais caminhos nessa rede.

E volto a frisar e refrisar: é preciso empenho, dedicação e paciência nesse processo. Exercício cotidiano. E muito, mas muito menos birra e mimo. Não é em segundos que se desfaz algo que levamos anos estruturando - assim como na terapia viu? Nem é batendo o pé e exigindo que o Universo se molde à nossa vontade e à nossa inação. É preciso trabalho diário em ajustar-se às Leis Universais. E quando conseguimos nos ajustar, as coisas fluem e ai sim a vida realmente parece mágica.

11 de março de 2009

Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ

Vou republicar um texto aqui sobre o amor... É que o acho importante. Algo sobre o qual devemos refletir e do qual devemos cuidar sempre.


Amor, o nosso Deus de pés de barro.


Num dos trabalhos que faço estamos aprofundando a discussão em torno do amor e isso começou pela desmistificação ideal romântico criado para manter e efetivar o poder, tanto nominal quanto econômico, e que acabou por substituir Deus na atualidade, se tornando, na nossa compreensão, a única e imprescindível forma de sermos felizes. Pede-se ao amor hoje em dia o que se pedia a Deus antigamente. Espera-se que o amor nos faça sentir todo o prazer e satisfação que antes obtínhamos de várias fontes.

Isso se tornou algo tão sério e internalizado que hoje nos medimos - e somos medidos - no nosso valor pessoal pela nossa capacidade em conquistar e manter alguém. Você pode ser ótimo em todas as áreas da sua vida, mas se for solteiro provavelmente se sentirá como uma grande porcaria, e o contrário também se aplica: uma pessoa pode ser a expressão absoluta da mediocridade em todos os aspectos da sua vida, e no entanto, se conseguir manter relacionamentos estáveis e duradouros é bem provável que tenha de si - e que tenham dela - uma avaliação muito positiva.

Só por ai podemos começar a pensar o preço que nos cobra esse ideal de amor inatingível que colocam e assumimos como meta das nossas vidas. Um amor que tem de ser heróico a ponto de justificar o abandono de nós mesmos em função de sermos completamente satisfeitos pelo outro e, já não bastasse isso, pela responsabilidade de satisfazê-lo com igual plenitude. Sim, porque nesse amor temos de ser o ar que ele respira tanto quanto ele tem de ser o nosso. E isso se aplica à variações que a principio usamos para justificarmo-nos aos nossos próprios olhos nos dizendo que permitimos que o outro tenha uma existência própria sim. Permitimos, porém desde que essa existência seja entranhada pela nossa, quiçá subjugada. Ambos podemos trabalhar, mas o trabalho jamais pode ser mais importante do que as nossas existências e jamais suplantar as nossas necessidades; é lícito que se tenha diversão, no entanto, desde que, de longe ou de perto, sejamos, mutuamente, o passatempo preferido um do outro. E isso só para dar uma parca idéia do que falo.

Se você ainda não conseguiu perceber porque esse ideal de amor é inatingível eu simplifico e conto: porque esperamos que o outro faça por nós o que só nós podemos fazer e, principalmente, porque nos propomos a fazer pelo outro o impossível.

O que o amor nos assegura então, configurado desta forma é, 99% das vezes frustração por não termos nossas necessidades atendidas e impotência ao percebemos que nem com nossos melhores esforços conseguimos atender as necessidades alheias.

E isso acontece não é por maldade alheia ou incompetência nossa não. Acontece porque nossas necessidades se transformam e novas se criam constantemente em acordo com a nossa psique que é mutante. Então, por melhor que seja a intenção que se tenha a única coisa certa é que frustrações e impotência sempre farão parte de qualquer relação amorosa, porém naquela que é baseada em falsas premissas a quantidade acaba por ser massacrante e nos faz sentir uma infelicidade profunda.

O que concluímos após essa primeira rodada de discussões é que o amor – não romântico, mas de fato – só pode acontecer quando cada um se incumbe da responsabilidade de se fazer feliz e se propõe a compartilhar com o outro esse processo de conquista, até contando com a sua colaboração efetiva para que a felicidade ocorra sem, no entanto, depositar sobre os ombros alheios a obrigação de nos fazer feliz.

Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ

10 de março de 2009

Gente, tem muita coisa importante sendo divulgada pela Clara! Por favor, se você ama a si mesmo, ao planeta e quer ter uma vida melhor, não deixe de visitá-la e apoiar as ações que ela propõe.

Obrigada!

8 de março de 2009

Estávamos num bar/restaurante e a conversa rolava sobre o que alguém deveria ter dito, na opinião do meu amigo, para evitar que eu corresse de uma relação há muitos, muitos anos atrás. Para entender é preciso dizer que meu amigo, queridíssimo e gostosíssimo por sinal, acabou uma relação recentemente...

Duas e meia da manhã, faxineiros já passando pano no chão, ambos já um tanto alcoolizados, sugiro que saiamos em busca de um outro local para continuarmos a conversa, o que fazemos. Pagamos a conta e na saída, ele ficou para trás carimbando o papel do estacionamento. Eu já estava lá quando ele me alcançou e passando o braço por meus ombros, disse:

- Então, eu terminei um relacionamento agora e queria saber se a gente não pode ficar junto pra ver no que dá. Vamos tentar...

Eu, com os olhos esbugalhados de espanto, penso: "Jesus amado, que é isso agora? A gente podia até dar uns amassos, mas ficar junto pra ver no que dá?", disse:

- Caracas! Você tá falando sério?

- Não né? Tô continuando a conversa da mesa...

- Putz, não me assusta, porra!

E caímos na gargalhada no meio do estacionamento.



Cara, conversa de bêbado tem hora que consegue ser hilária né?



E hoje: bom dia ressaca!

7 de março de 2009

Quando consigo resolver um problema por mim mesma sinto-me bem, muito bem. Não porque esteja provando a mim mesma que sou "a boa", mas por sentir que amplio meu Universo Pessoal quando aprendo novas formas de fazer algo.

Ai, outro dia, tive uma conversa interessante com um amigo sobre relacionamentos onde comentava-se que é normal a mulher passar o comando de certas coisas, como as finanças, por exemplo, quando se casa ou vai morar junto. Falava-se sobre ser atribuição de papel do masculino e de como os homens realmente acham que isso é função deles e que podem fazer isso melhor do que nós na maioria das vezes. E que quando a mulher não faz isso, o homem entende que é por falta de confiança nele.

E depois fiquei pensando, pensando e me fiz várias perguntas, dentre elas: por que confiar no "nosso homem" tem de passar por anular-se? Há anos cuido da minha vida financeira e administro o dinheiro da minha casa, qual o motivo de simplesmente passar isso para um homem se é algo que posso fazer sem problema algum? Porque depois a gente acomoda e perde a mão, e isso sim é ruim se eventualmente somos forçadas a retomar o controle das nossas vidas, por necessidades outras.

As coisas não podem ser simplesmente compartilhadas, comunicadas e feitas em conjunto? Um sempre tem de estar com as rédeas nas mãos e o outro sempre se submetendo?

Quando penso em unir-me a alguém, penso realmente em unir, compartilhar e até ceder, mas nunca em abrir mão de mim mesma ou dos meus potenciais para a pessoa se sentir melhor consigo mesma. Quero ser importante na vida da pessoa. Quero ser querida, cuidada, e não acho que isso resuma-se a questão "praticas". O Outro cuida de mim quando acredita no meu potencial, quando me ensina novas formas de fazer, quando me permite ser.

Eu não quero e nem consigo abrir mão de mim mesma na relação, unicamente para o outro se sentir mais confortável. Ficar me sentindo mal pro outro se sentir bem não rola, pois com o tempo é isso que massacra a acaba com a relação. Não peço que a pessoa desista de nada dela, amo-a integralmente sempre, e se alguma coisa nela não tiver trânsito para mim, entendo que tenho de me afastar e não exigir que ela mude. Mudar é sempre uma decisão pessoal e intransferível. Então não vejo sentido em desistir de mim, das minhas coisas, simplesmente porque, culturalmente, é assim que vem sendo feito ao longo dos séculos.

Principalmente por que, os séculos vêm mostrando que essa é uma receita de relacionamento mais do que falida.

6 de março de 2009

O arcebispo excomungou a mãe e a equipe médica, mas o estuprador não. Ah! A igreja católica... O perfeito exemplo da estagnação na qual um homem, ou vários, podem permanecer.

Mas também se esperava o que de quem nega até o holocausto?

4 de março de 2009

Estava aqui pensando no meu processo de mudança e em como vivo hoje, infinitamente melhor e mais feliz do que há um ano atrás embora, aparentemente, pouca coisa tenha mudado naquilo que chamam de "minha realidade concreta". Foram mudanças pequenas, mas significativas o suficiente para coroarem a minha mudança interna. Pois é, mudei internamente e acho que para muito melhor, embora isso não signifique que vez por outra não tenha alguma crise, porém essas duram infinitamente menos do que antes.

Estava pensando especificamente que as pessoas dizem que cansaram, que não aguentam mais viver de um determinado jeito e, no entanto, elas não estão cansadas o suficiente para abrirem mão do seu "modus operandis". Tem uma amiga que vai achar que esse post é para ela, mas não é; embora sirva-lhe.

Quase sempre, quando dizem: "quero que minha vida mude", na verdade o que querem é que a vida se submeta aos seus caprichos, o que nunca vai acontecer. Não adianta fazer birra, bater o pé e espernear: o universo não se comove.

Em várias ocasiões eu achava que tinha cansado, mas não tinha: estava só numa queda-de-braço inútil com a vida. Inútil, pois ela sempre ganha. Quando cansei de verdade, implicou em não ter mais forças de tentar fazer nada do meu jeito mais. Eu sequer tinha forças. Decidi, então, seguir conselhos, o que deu muito errado, pois além de não me conformar com os outros governando minha vida, eles o faziam de uma forma que a minha auto-estima foi parar no chinelo, pelo lado da sola, sabe como é?

Então fiz uma última tentativa: me abri para Deus. Como digo hoje em dia: "me coloquei no caminho". Só que eu não sabia para onde ia e nem como iria. Eu não sabia nada, absolutamente nada! Só tinha uma intuição de que seria ligado ao entendimento das Leis Universais através da Lei da Atração. hoje sei que a intuição é a maneira de Deus se comunicar conosco. Com isso, de um modo bem simples, eu disse a Deus naquele momento: "eis-me aqui, faça-se em mim segundo a sua vontade". E esperei. Esperei que Ele me mandasse as coisas que iriam compor minha jornada e até hoje, 3 anos depois, Ele ainda não cessou de fazê-lo. E sei que jamais cessará.

É claro que no percurso não deixei de ser eu mesma: questionadora, estudiosa e um tanto quanto desconfiada, porém me abri verdadeiramente ao processo abrindo mão de tudo o que eu achava e sabia, de TODAS as minhas certezas. Afinal, eu estava tão infeliz com a minha vida que perder um ano ou três me dedicando a um experimento, não iria piorar nada.

Não piorou mesmo, só melhorou.

Hoje sou profundamente grata a todo o sofrimento que passei, pois entendo que ele foi o caminho que me trouxe até aqui. Sou grata a cada lágrima, a cada vez que senti meu coração dilacerado; sou grata ao cansaço profundo que se abateu sobre mim após 38 anos de luta insana. Sou grata pela minha coragem de me abandonar a Deus verdadeiramente, e com isso entender que Ele está em mim e que então tenho o poder de decidir absolutamente tudo na minha vida e fazê-las acontecer.

E se hoje você está se sentindo perdido e cansado a ponto de desistir, só posso dizer: "desista"! E desistindo, entregue-se a Deus com simplicidade e verdade. Ele vai saber como te despertar da mesma forma que me despertou, basta que você peça que Ele lhe indique o caminho.

Ainda hoje quando tenho uma questão que quero resolver, não para ser "a boa", mas para expandir meu universo pessoal adquirindo novos conhecimentos, peço a Deus que me ajude e Ele nunca falha. Chego a ficar impressionada com a maneira sábia com que Ele conduz a questão; é sempre interessantíssimo!

2 de março de 2009



Ganhei esse selo da Lila e junto um même: contar os seus 7 segredos de beleza. Vamos a eles:

1) Beber água; beber muita água. Mais do que os dois litros recomendados, se possível. Eu não bebia muita água, mas ai me dispus a parar de beber qualquer outra coisa até acostumar e deu certo: hoje bebo água naturalmente e sinto falta se por acaso tiver só outras coisas para beber.

2) Meditar no mínimo 15 minutos todos os dias. Manter a mente livre de passado ou futuro; manter-se a maior parte do tempo no aqui e agora o que gera um estado de contentamento constante, uma coisa que muitos chamam de alegria de viver.

3) Amar-se; perdoar-se; aceitar-se.

4) Afirmações e pensamentos positivos que se transformam em sentimentos positivos, o mais que você puder, ou seja, o dia todo. Substitua as constantes críticas feitas a si mesmo e aos outros, hábito de 99% das pessoas, por afirmações positivas.

5) Rir; bom-humor; leveza com as situações da vida sempre que possível e sempre é possível. A alegria previne e cura praticamente todas as doenças. Meu colesterol baixou quando deixei a alegria entrar novamente no meu cotidiano.

6) Sexo. Sozinha ou acompanhada, sexo sempre faz muito bem para pele e pro humor! ;-)

7) Produtos livres de sal: para o cabelo, para a pele, na comida. Sal, quanto menos, melhor.


Eu não ia passar pra ninguém, mas resolvi que vou sim, fazer o même comme il fault e vou passá-lo para pessoas que acho mesmo bonitas:

Clara;
Beth;
Fernanda;
Renata;
Elaine;
Giorgia;
Débora

Porém se alguém quiser compartilhar um segredo de beleza ai nos comentários, eu bem vou gostar viu?

1 de março de 2009

Vi o trailer de Divã ontem, quando fui ver: E se fosse você 2... E, ou sou muito lesada, ou sou muito lesada, porque aquilo é tão verossímil - inclusive ser orientação analítica - é tão cotidiano classe média brasileira... E então não entendi as críticas feitas por ai, pois o tal do nosso Cinema Nacional é expert em mostrar o óbvio e/ou feio do Brasil/brasileiro. É o que mais se produz por aqui: favelas, subúrbio, crime, pobreza, classe média alta abobalhada, ricos transviados, nordeste ressecado e folclore. Quando o povo acha que o filme é bom, geralmente são filmes "cabeça" que bem poderiam ser definidos como tendo sido produzidos, na sua maioria, numa metalinguagem que denuncia a viagem de quem escreveu. Sério, o povo parece e aparece geralmente drogado. Cinema de arte é feito arte moderna sabe? Nêgo põe lá uns quadradinhos de cores diferentes numa tela e chama de arte... Chato, muito chato.

Filme brasileiro, só alguns me acalmam a memória; Central do Brasil é um deles. O meu pé de Laranja Lima é o outro, mas ai por motivos absoluta e totalmente afetivos: meu primeiro livro. O céu de Sueli, O que é isso companheiro? Quando meus pais saíram de férias, Saneamento básico e Olga são bons. O cheiro do ralo é escroto, apesar de eu gostar de Shelton Melo. Meu nome é Jhonny e Benjamin, não me deixam formular uma opinião... É, o cinema nacional ganhou um up, e embora tenha bons filmes atualmente, ainda está longe de ser um cinema conceituado, pois ainda é, basicamente, de conceito.

Só vou ver filme nacional quando não quero nada com nada mesmo, como ontem. Dou risada e aplaudo a interpretação do Tony e da Glória, mas não, não faço nenhuma reflexão. Impossível!

E a minha opinião é que isso se dá porque cineasta e brasileiro têm um ranço né? É uma coisa esquisita por demais: nós somos os melhores do mundo para contarmos histórias e tramas, vide as novelas, mas ai na hora de ir para a telona, o povo quer se diferenciar e fazer aquilo que sabe fazer de melhor, não fazendo aquilo que sabe fazer de melhor. Querem inovar e o resultado é essa coisa marginal e borderline que é a maior parte do cinema nacional. Penso que o brasileiro é o único povo que se envergonha das coisas que sabe fazer bem, pois nunca valoriza ou acha importante aquilo que faz.