20 de agosto de 2009

O Universo é bem objetivo. Acabo de chegar de um encontro com amigos, dentre eles com um que conheço há seis anos pela Internet e telefone, mas que pessoalmente só nos encontramos agora, pois ele mora fora de São Paulo, numa cidade de Minas Gerais.

A certa altura, sentados lado a lado na mesa do bar, ele diz:

- Antes de chegar aqui, fiquei me perguntando como seria minha reação diante de você. Será que haveria estranheza? Será que descobriria uma pessoa completamente diferente? Um certo nervosismo me acometeu. Mas nos primeiros minutos já constatei que não. Estar com você é realmente estar com alguém que conheço há anos, você é exatamente como sempre te vi ser pela internet e telefone.

Em quinze dias ele foi a terceira pessoa a me dizer isso. É, escutei isso de três pessoas que conhecia apenas pela telinha e que finalmente encontrei pessoalmente. Gratificante e tranquilizante.

E o engraçado é que no caso desse amigo, nos conhecemos comigo fazendo uma crítica feroz aos textos dele num site de literatura. Algo do que, confesso, tinha uma certa vergonha. Eu e meus dedos vorazes e ferozes. Porém hoje, qnd encinou esse fato para contar às demais pessoas presentes como nos conhecemos, ele diz que, na verdade, eu o libertei. Bem aquilo sabe? O que ele mais temia era receber uma crítica como a que fiz, mas depois de recebê-la, resolveu escrever realmente da forma como queria, mas se continha. Hoje ele é um dos poetas que mais gosto. Muito, muito bom mesmo.

E minha constatação final é a mesma que disse-lhe em algum momento a mesa: há muito descobri que não perco nada por ser autêntica.

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