28 de agosto de 2007

Algumas percepções acerca do fim de semana:

Na festa perfeita, uma das convidadas não tomou vinho porque o garçom não passou por ela. “Ela deve ter passado a festa inteira no banheiro então”, disse eu quando a aniversariante me contou, pois o serviço foi impecável e a comida e bebida absolutamente fartos. Depois pensando sobre o assunto me ocorreu que é pior né? A pessoa consegue ver o garçom ali, a alguns passos de onde está, e simplesmente não ir atrás do que deseja. Comodismo e fazer-se de vítima, geralmente se traduzem em ações simples assim.

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No P.S., mais precisamente no setor da radiografia, enquanto todos aguardavam, um fulano reclamava incessantemente da demora (que nem era tanta assim) utilizando-se, inclusive, de palavrões, na frente de crianças pequena. Precisei rezar uma hora para não o mandar calar a boca, pois é incrível como as pessoas se acham no direito de usarem o espaço comum para serem desagradáveis. Quando chamaram para entregar-lhe a radiografia, ele foi tirando aquele sarro desagradável e recebeu foi ordem de entrar novamente na sala e ficar quieto na hora de baterem a mesma, pois a sua radiografia não saiu. Há! Adivinha se ele não ficou quietinho esperando dessa vez.

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Não existe nada mais triste do que ver que alguém se tornou amargurada. Cheguei em casa e antes de dormir, rezei pedindo que Deus me permita passar pelos desabores da vida sem jamais perder a consciência de que o milagre faz parte dela. Que do mesmo jeito que tudo se desarruma de uma hora pra outra, também volta ao lugar do mesmo jeito.

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Tem gente que passa pela vida levando, sem aprender as lições necessárias, mesmo que a vida bata insistentemente na mesma tecla, de várias formas.

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A cada dia mais me convenço de que você determina a forma como a vida se mostra a você através da maneira como você se mostra a ela.

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Cadeiras estofadas para um P.S. não é algo legal, embora seja confortável. Voltei para casa cheia de sangue na roupa e não faço idéia de onde ele veio. Dedução lógica: das cadeiras que azul marinho da sala de espera do P.S. do Hospital do Mandaqui. Mas isso é um perigo: imagina se eu estou com alguma ferida aberta, ou mesmo com um corte e esperando socorro sento na cadeira que alguém também ferido sentou-se antes, mas que seja portador de alguma doença infecto-contagiosa... Sacou? Amanhã mesmo vou falar com a minha coordenadora para que ela fale com o pessoal do hospital de cima.

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