31 de agosto de 2007

Ontem lendo O diário da Lulu me deparei com uma questão interessante que fala sobre os livros serem na maioria tristes. É que os alunos dela reclamaram que o estudo da literatura é chato e deprimente, pois lêem um livro depressivo atrás do outro.

É verdade.

O tom da imensa maioria dos livros é mesmo triste né? O que interessa a maior parte das pessoas é o amor ou o drama. Ai me ocorreu um motivo: é que a tristeza, ao contrário da alegria, é um veneno que precisa ser posto para fora nem que seja sob a forma de palavras. Se fica em nós nos envenena; com o tempo mata.

Já a alegria nos cura e sai de nós naturalmente, pois irradia. Não é preciso nenhum ato nesse sentido.

Conheço muita gente que quando está absolutamente feliz não consegue nem escrever no blog, mas nas tristezas é o primeiro recurso que lhe ocorre para começar a elaborá-la...

E por falar em livro triste terminei de ler "A menina que roubava livros" ontem e chorei de soluçar por muitos e muitos minutos... Lindo, lindo, lindo, mas triste...

E tão sincrônico...

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