28 de agosto de 2008

Desde muito cedo sou ligada nas questões espirituais. Entender Deus e as Suas leis sempre foi um desejo profundo, assim como entender e sentir a verdadeira fé.

Ao longo da minha vida passei por várias religiões e escolas iniciáticas, sempre em busca de um Deus que sossegasse meu coração e fosse aceito pela minha razão como minimamente plausível. A filosofia onde mais encontrei respostas que faziam sentido foi a espírita, mas mesmo ela com o passar do tempo se mostrou insatisfatória, principalmente em questões como carma e lei do merecimento. Basta observar a vida e ver que tem algo mal explicado e muita coisa não dita pelo meio do caminho.

Porém minha discordância profunda sempre foi com isso que chamam de Deus. Há muito tempo digo, num trocadilho do que está escrito na bíblia, que Deus – e não o homem – foi feito à nossa imagem e semelhança. Nunca consegui acreditar num Deus vingativo, possessivo, ciumento e autoritário como só um homem consegue ser. Desde minha primeira aula de religião, meu coração se rebelava e se recusava a sentir esse como o verdadeiro Deus.

Há quem ache que a Lei da Atração fala apenas sobre conquistas materiais, mas está redondamente engando quem pensa assim. A Lei da Atração, e tudo o que ela envolve veio, na verdade, falar de Deus; não o construído pelos homens, mas o de fato.

“O segredo” é a ponta de um iceberg imenso que se você resolve desvendar vai te levar a Ele e a entender qual é a transformação tão apregoada que nos reserva a Nova Era, ou o terceiro milênio. Hoje começamos a perceber que Deus não é uma entidade separada de nós; Ele nos habita. É parte nossa, assim como somos parte Dele; Somos codependentes. Isso mesmo: dependemos de Deus da mesma forma que Ele depende de nós para que a Sua Obra alcance êxito. É do profundo interesse de Deus que a gente dê certo, pois é a única forma Dele dar certo também.

O que mais gosto de quando tiramos Deus do além e o trazemos para dentro de nós, é de passarmos a nos relacionar com Ele de forma tão íntima que igrejas e mediadores dessa relação se tornam supérfluos. Ninguém precisa mais de padres ou pastores, de igrejas ou templos para saber qual a vontade Dele, pois a vontade Dele nos habita; é a nossa vontade.

Muitos hão de se questionar porque então começar essa conversa falando de ganhos materiais, se a finalidade é outra? Para chamar a atenção da humanidade já que dinheiro e bens materiais são o interesse mais comum entre os homens, seja pela falta ou pelo excesso? Quem é que neste planeta não quer uma vida com os confortos que o dinheiro oferece? Sim, existem os que não queiram, mas são minoria da minoria. E Deus é assim: não se manifesta contra o homem, mas sempre a seu favor.

A Louise Hay em suas meditações faz sempre alusão ao fato de que respiramos sem jamais nos preocupar com o suprimento de oxigênio. Que confiamos plenamente que ele sempre estará disponível às nossas necessidades, e que isso é a verdadeira fé e confiança em Deus. E que esse é o verdadeiro Deus sempre atendendo às nossas necessidades. E ela tem razão né? Pois em um mundo cada vez mais poluído, a gente confiar que nunca faltará oxigênio é um ato tão profundo de fé que não passa nem pelos resgistros da nossa consciência. Simplesmente sabemos. E então ela nos incentiva a levarmos essa fé para todos os aspectos da nossa vida.

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