12 de setembro de 2008

Uma das coisas que tenho aprendido é a diferenciar aquilo que é da minha vontade - portanto que vem da minha alma - daquilo que nasce do meu medo - ou seja, vem do meu ego e de fatores contrários à alma.

Somos condicionados ao medo desde pequenos, vide que a primeira palavra que aprendemos é: não. E crescemos sofrendo uma série de ameaças feitas em nome de evitar os "perigos" que nos cercam. Então, apesar de termos desejos nascidos da alma desde a nossa primeira tomada de ar, a medida em que nosso consciente vai se desenvolvendo dentro das premissas do medo vai transformando-os, corrompendo-os a ponto de um dia não sabermos o que é nossa vontade real e o que é o nosso medo.

O que venho percebendo é que geralmente a nossa vontade real é interpretada pelo nosso ego como: loucura, idiotice, bobagem, maluquice. E ai você se pergunta porquê? E a mente passa a desfilar uma série de "razões" que devem ser analizadas para se desfazerem as ilusões do medo. Sim, porque fica claro que algumas são bobas mesmo. Já outras nem tanto, é bem sutil o processo de ilusão, às vezes...

Nenhum comentário: