Aqui está o áudio para ouvir antes de dormir. Confesso que escutei mais esse do que o para a hora de acordar, pois nesse horário prefiro meditar e fazer as minhas afirmações pessoais, cultivar a sintonia com o bem.
Louise Hay: Meditação para a saúde do corpo e da mente - antes de dormir: Faixa 1; Faixa 2; Faixa 3; Faixa 4; Faixa 5; Faixa 6.
Quero ressaltar que os resultados chegam com a prática constante. Nada vai funcionar se você fizer uma ou duas vezes, uma ou duas semanas, pois, embora os resultados possam se parecer com mágica depois de um tempo, quando as coisas começam a acontecer numa velocidade grande, isso só rola depois que você fez o que os Abrahams chamam de pré-pavimentação. Aliás, é a sua pré-pavimentação negativa, feita por anos e anos seguidos pensando num futuro cheio de dificuldades, de uma vida dura e sofrida, de relações difíceis e causadoras de poucas alegrias e muitas lágrimas, que faz com que a virada de sintonia leve um tempo para acontecer. Pois se a tomada de posição em manter-se no positivo é sincera, você ainda terá muitos momentos de oscilação emocional e é por essas brechas que essas programações antigas ainda passarão e acontecerão na sua vida.
Também não estou dizendo que você nunca mais terá dificuldades a superar. Essa é uma crença infundada que criamos quando achamos que se fizermos tudo certo, estaremos protegidos daquilo que qualificamos como mal. Nós vivemos num mundo onde, minimamente, mortes acontecem e essas nos afetam. Além disso, vivemos num mundo onde todos criam deliberadamente e algumas criações tocam a nossa sensibilidade. Ainda. sem contar que o Universo tem um senso de humor peculiar e é muito, muito preciso: Ele quer que você saiba, detalhadamente e sem nenhuma sombra de dúvida, quais são as coisas capazes de te fazer feliz. Enquanto sentir que suas vibrações apresentam indefinições, por menores que sejam, Ele vai enviar experiências que te ajudem a perceber de forma cada vez mais clara o que você realmente deseja.
São inúmeras às vezes nas quais vejo pessoas que já têm algum conhecimento da Lei da Atração reclamarem que o Universo não entendem o que elas estão querendo, como se apenas dizer uma vez e gritar quando estão de saco cheio e desgostosas com a vida resolvesse o problema.
E uma parcela de "culpa" por esse comportamento é dos divulgadores do "O Segredo", quando disseram que basta que você peça uma vez e o Universo se incumbirá de realizar. Isso pode ser verdade, em algum momento quando você já está internamente tão modificado que o seu alinhamento com o Mesmo é tamanho, propiciando que Este se manifesta em sua vida sem nenhuma resistência da sua parte. Deu para entender né? No ponto evolutivo em que está a maioria de nós, temos é que trabalhar sim, e muito e cotidianamente para que esse alinhamento aconteça.
O que acaba acontecendo em decorrência dessa má informação é que as pessoas não dedicam nenhum poucos minutos do seu dia a pensar e sentir sobre as coisas que lhes fazem bem, e querem que o Universo tenha para com elas o carinho e consideração que elas mesmas se mostram incapazes de ter. Não rola né? O Universo é nosso espelho fiel: vai refletir exatamente aquilo que você Lhe mostrar. Pode acrescentar imagens, como se fossem uma paisagem ao fundo, mas essa sempre será pertinente ao contexto que você criou.
Todos temos dificuldades em algum ou em vários níveis e se não nos dispusemos a trabalhar-nos para superá-las, não existe nada no mundo que será capaz de mudar a nossa vida: nem Deus, nem Jesus. Você é e sempre será o instrumento pelo qual Eles poderão se manifestar e não, um instrumento nunca será eficaz se não se dispuser verdadeiramente a isso. Um bisturi de extrema precisão é capaz de realizar sua missão, mas apenas depois de ter se submetido à forja e ao processo delicado de afiação, nunca enquanto estiver no estado bruto do metal.
Quando você espera que as coisas aconteçam mágica e alheatoriamente, está apenas agindo de forma mimada e, tristemente, se privando de um enorme potencial evolutivo. Temos a maior dificuldade em lidarmos com o conceito que tudo é responsabilidade nossa em nossa vida, mas não é interessante que ainda assim arquemos 100% com as consequências de todas as nossas ações? Que nada, absolutamente nada, escape à Lei? Então, mais uma vez é uma questão de escolha. O o que você prefere: ser vítima inconsciente de si mesmo como tem acontecido até hoje, ou iniciar um processo no qual você saberá quais as consequências, pois sabe o que está escolhendo, mesmo quando não são as suas melhores escolhas?
Se você prefere assumir seu potencial e desenvolvê-lo, faça isso, mas trabalhe, dedique tempo a isso, estude, procure viver plenamente o presente sem desculpas! É a única forma, embora a forma não tenha uma fôrma, não tenha uma receita. O Universo determinará sua rota quando você verdadeiramente se dispuser se colocar a caminho.
P.s.: por ter escrito alguns conceitos digitando muito rápido e sem nunca ter pensado neles sob os aspectos aqui expostos, acredito não ser apenas eu a autora deste texto.
14 de maio de 2009
13 de maio de 2009
Uma das primeiras coisas que fiz e com a qual consegui bons resultados, principalmente físicos, como a diminuição do colesterol, foi ouvir os áudios da Louise Hay para a manhã e para antes de dormir.
Para quem quiser fazer a experiência por 60 dias e ver o resultado:
Louise Hay: meditação para a manhã.
Para quem quiser fazer a experiência por 60 dias e ver o resultado:
Louise Hay: meditação para a manhã.
10 de maio de 2009
9 de maio de 2009
- E as novidades?
- Tem nenhuma não. Tá tudo bem. E eu sabia que tinha dado a mesma resposta na nossa última conversa.
- Nada?
- Assim: as coisas muito significativas que estão acontecendo, estão acontecendo dentro de mim. E ai são muito longas para serem contadas assim num interurbano que tem de ser relativamente breve.
É, eu ando meio sem assunto, pois ando muito atenta a mim mesma. E embora sofra do mesmo mimetismo da humanidade, não consigo agir como a maioria das pessoas que acha normal e super bacana falar o tempo todo de si e apenas de si, não importando se o outro está interessado ou não.
Eu sempre me pergunto: o que isso sobre mim vai interessar a alguém?. Por isso o blog acaba sendo o lugar onde falo mais de mim. Aqui as pessoas veem por escolha e se não estão a fim de saber aquilo sobre mim, clicam no x e ponto.
Porém sei que nas relações essa minha característica acaba atrapalhando um pouco, ou muito. É que as pessoas não conseguem entender que, geralmente, não estou tão interessada em suas vidas quanto elas acham que eu deveria estar se as amo. Na maioria das vezes, quero saber coisas essenciais sobre elas e não aquele bláblábláblá incessante e irritante sobre o nada. "Você está feliz? Está tudo bem com você?" São perguntas sinceras que faço e muitas vezes, elas me nutrem e calam em suas respostas. Eu prefiro que a pessoa fale de si expontaneamente, mas odeio quando falam apenas pra preencher o silêncio sabe? Eu consigo me sentir bem mesmo se estiver calada perto de alguém. Poucas vezes o silêncio me é constrangedor.
E falar de mim nesse momento é falar muito dos meus processos internos e da percepção gradativa do quão é diferente a minha percepção do mundo, e de mim mesma, depois que descobri que a vida não é minha inimiga e que não estou numa batalha. Do quão profundamente isso vem mudando TODAS as perguntas que me faço e as respostas que recebo. Do quanto os medos que ainda tenho escondidos estão aflorando e então posso trabalhá-los com calma e com carinho.
É falar de como tenho deixado de ser inimiga de mim mesma na verdade, justamente quando me percebo ali, armada até o último fio de cabelo por conta de uma experiência passada que não deixei para trás... É falar sobre como me sinto cada vez mais conectada com o Universo e isso me torna cada vez mais terrena, mais capaz de viver aqui.
Nunca li e reli tantas vezes o mesmo livro: A lei Universal da Atração. Leio com cuidado, estudando cada parágrafo e sondando seus sentidos mais ocultos, pois é um livro de perguntas e respostas. De todos os que li até agora é o mais completo e profundo nos ensinamentos, embora aparentemente possa não parecer.
Até hoje nunca tinha tido um livro que eu pudesse dizer: "Nossa, ele realmente transformou a minha vida"! Agora tenho!
E sim, quando for falar dele o farei de forma muito, muito detalhada.
- Tem nenhuma não. Tá tudo bem. E eu sabia que tinha dado a mesma resposta na nossa última conversa.
- Nada?
- Assim: as coisas muito significativas que estão acontecendo, estão acontecendo dentro de mim. E ai são muito longas para serem contadas assim num interurbano que tem de ser relativamente breve.
É, eu ando meio sem assunto, pois ando muito atenta a mim mesma. E embora sofra do mesmo mimetismo da humanidade, não consigo agir como a maioria das pessoas que acha normal e super bacana falar o tempo todo de si e apenas de si, não importando se o outro está interessado ou não.
Eu sempre me pergunto: o que isso sobre mim vai interessar a alguém?. Por isso o blog acaba sendo o lugar onde falo mais de mim. Aqui as pessoas veem por escolha e se não estão a fim de saber aquilo sobre mim, clicam no x e ponto.
Porém sei que nas relações essa minha característica acaba atrapalhando um pouco, ou muito. É que as pessoas não conseguem entender que, geralmente, não estou tão interessada em suas vidas quanto elas acham que eu deveria estar se as amo. Na maioria das vezes, quero saber coisas essenciais sobre elas e não aquele bláblábláblá incessante e irritante sobre o nada. "Você está feliz? Está tudo bem com você?" São perguntas sinceras que faço e muitas vezes, elas me nutrem e calam em suas respostas. Eu prefiro que a pessoa fale de si expontaneamente, mas odeio quando falam apenas pra preencher o silêncio sabe? Eu consigo me sentir bem mesmo se estiver calada perto de alguém. Poucas vezes o silêncio me é constrangedor.
E falar de mim nesse momento é falar muito dos meus processos internos e da percepção gradativa do quão é diferente a minha percepção do mundo, e de mim mesma, depois que descobri que a vida não é minha inimiga e que não estou numa batalha. Do quão profundamente isso vem mudando TODAS as perguntas que me faço e as respostas que recebo. Do quanto os medos que ainda tenho escondidos estão aflorando e então posso trabalhá-los com calma e com carinho.
É falar de como tenho deixado de ser inimiga de mim mesma na verdade, justamente quando me percebo ali, armada até o último fio de cabelo por conta de uma experiência passada que não deixei para trás... É falar sobre como me sinto cada vez mais conectada com o Universo e isso me torna cada vez mais terrena, mais capaz de viver aqui.
Nunca li e reli tantas vezes o mesmo livro: A lei Universal da Atração. Leio com cuidado, estudando cada parágrafo e sondando seus sentidos mais ocultos, pois é um livro de perguntas e respostas. De todos os que li até agora é o mais completo e profundo nos ensinamentos, embora aparentemente possa não parecer.
Até hoje nunca tinha tido um livro que eu pudesse dizer: "Nossa, ele realmente transformou a minha vida"! Agora tenho!
E sim, quando for falar dele o farei de forma muito, muito detalhada.
7 de maio de 2009

Érico José Mingoni - 20/12/1974 à 06/05/2009
Érico, por ele mesmo:
"E quando se quer gritar bem alto, bem alto mesmo, como é que se faz?
Pra apaziguar as feras, pra espantar os fantasmas, pra dissipar o nevoeiro".
---000---
"Que tudo gire em torno da alegria, da vontade de viver. Por mais turbulência que apareça. Porque viver vale a pena. Mesmo que um minuto. Imagine então uma vida inteira?
É isso aí".
---000---
"Ter os pés no chão o tempo todo me entendia. Gosto de ter a cabeça nas nuvens"...
---000---
"Podem ser metáforas, parábolas, contos-de-fadas, histórias fabulosas ou o que quer que seja. Gosto da vida com temperos, com fantasias: pra que simplificar se o floreado salta aos olhos e aguça os ouvidos? Amores possíveis, grandes aventuras, detalhes saboreados, apesar de algumas vicissitudes da vida... uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi a criadora de minha própria vida." Clarice Lispector, sabe?!
Tento botar pra fora o turbilhão de coisas que está na cabeça e tentar externar o que o interior vê, querer que o outro me veja como eu o vejo, querer que as pessoas entendam o que e como eu entendo; talvez seja muito o querer, muitas as expectativas. A fantasia me (co)move. E acho difícil mudar, mesmo porque o rio ainda está longe e eu talvez seja mesmo um tolo, que não quer deixar de ser assim".
---000---
"... Mas quem perde tem a possibilidade de achar. E acho que não quero achar nada do que ficou pra trás. O horizonte à minha frente me interessa.
Go west, rapaz"!
---000---
"E o teu céu, que cor ele tem"?
---000---
"...Porque sou meio assim, tenho pressa.
Eu não soube sequer esperar pra nascer"...
---000---
"Muitas vezes, o final da história nem é tão feliz assim.
Queria saber onde foi que eu me apeguei aos finais felizes. A depender deles pra história ser completa.
Felizmente (ou infelizmente), nem todos os finais se encaixam.
O mocinho pode não ficar com a mocinha do filme. De repente, eles nem nasceram um pro outro. Podem aparecer no próximo filme com seus novos parceiros, com a casa nova, com o cachorro novo. Em outra cidade, em outro país. Em outro mundo talvez. Ou nem mostrem isso no próximo filme. Se houver a continuação.
Ou então, vão usar os mesmos atores em outra história, em outro contexto, em outra galáxia. Mexe um pouco o cabelo aqui, muda as roupas ali e pronto. Com um toque de mágica (não se encaixa falar sobre a fada madrinha da Cinderella aqui), são novos personagens. De velhas histórias. De novos mundos.
Porque as coisas nem sempre têm que fazer sentido. Como este post.
Enquanto isso, nossos filmes são rodados.
Estão gravando agora? Ou isso vai pro Vídeo Show"?
---000---
"Não, eu não gosto de despedidas.
Nunca gostei. Desde pequeno soube que não lidaria bem com perdas.
Levo quem vai, busco quem chega. Mas bate a tristeza com quem vai - o choro torce a boca e mareja os olhos... Não, não importa o tempo lá. Importa que não está mais aqui".
---000---
"E agora, que eu tenho "cara de nuvem"?
Com que cara fico eu?
Devo ir chover noutra freguesia"?
---000---
"...É engraçado como a memória da gente guarda TUDO, só precisa ser acionada. Deu pra lembrar os cheiros, os sabores, os gostos.
E as coisas caminham. A vida tem seus caminhos tortuosos (ainda bem, que linhas retas me dão sono), suas serras, suas paisagens... E a gente, ali, no meio disso tudo, naquela ansiedade toda pra ver onde a estrada atual vai levar, onde é a próxima encruzilhada pra se escolher o novo caminho.
Você pode só ficar sentado e ver as coisas passando pela sua janela. Ou arriscar. Sabe no que vai dar? Pois é. Nem eu. Mas quero ver.
Porque acho que tudo é assim. Feito de escolhas".
---000---
"...Nesses quase trinta anos de existência, posso dizer que muita gente me cercou. Alguns que se cercam ainda, outros que foram fincar suas raízes em outros terrenos, outros que foram como a brisa, que veio, refrescou o dia, suavizou as folhas das árvores e foi-se embora.
Brisa, tormenta, ventania ou as folhas que se projetam ao chão, em planos quase verticais, pela falta do que as embale quando caem. Acho que meus amigos são assim, como o vento, em suas tantas vontades, e que não pedem, se achegam, e deixam suas lembranças num caderno imaginário que volta e meia folheio.
E bate uma baita vontade de ter desenhado suas silhuetas, de ter colado nossas fotos, de ter escrito tudo num livro: pra nos reunirmos de novo, darmos boas risadas, rever nesse tempo todo tudo o que aconteceu. Ei, povo!!! Cadê vocês, hein??? Por onde têm andado?
E tem os novos, que se achegam de todas as procedências.
E ter vocês por perto é força. Nem sempre as escolhas que fazemos nos deixam ter a segurança que tentamos passar, mas que só os nossos abraços e sorrisos trocados valem todo o existir.
Quanto a você, meu chuchu®, alguém mais que amigo, que presencia cada coisa (!!!): te deixo aqui beijos e abraços muito apertados (daqueles, bem balunianos, só nossos)...
Ô pessoas, que bem vocês fazem!!!!!!
Acho que hoje tô meio nostálgico... (será?)
.............
Trilha sonora: Maria Bethânia - Brincar de viver (é, realmente, hoje a nostalgia me possui...)
---000---
"Refletir, transgredir, ouvir de novo a própria história quando contada pra alguém.
Verdades absolutas são muito irreais pra serem verdades.
Confiança, humildade, habilidade para aguentar o tranco, cair de pé no fim da queda"...
5 de maio de 2009
Um moleque ligou aqui:
- Alô, é da casa da Joana, aquela que tralálá-tralálá?
- Meu Deus...
- Você trabalha de roupa?
- Menino, quantos anos você tem?
- 18 (devia ter uns 14 na verdade).
- E você ainda passa trotes? Vai bater punheta ou comer alguém!
Tum, tum, tum, tum...
Minha prima tá rindo lá no outro quarto e eu também começo a rir...
Ai o telefone toca de novo e eu, achando que eram eles novamente, pós-susto, digo:
- Não atendam, é trote!!
E o telefone toca, desligam, toca de novo, desligam, toca, e toca, e toca até que minha mãe resolve dar pro meu irmão atender com voz de macho:
- Alô!
- ...
- Oi tia! Tudo bem e com a senhora??
- ...
- comigo tudo bem, pera, vou passar pra minha mãe.
- Oi Dezi!
- ...
- Não, é que tinham uns meninos passando trote aqui...
Nisso eu e prima Ana estamos dobradas de dar risada.
Minha mãe fala com minha tia, desliga. Logo em seguida o telefone toca, eu atendo:
- Moça, desculpa a ligação anterior, foi meu irmão quem ficou falando bobagens... (era a mesma voz)
- Desculpo sim, mas diz pra ele não ligar mais, pois tenho bina e posso ligar pro seu pai reclamando, tá?
- Tudo bem. Desculpa ai viu?
- Tudo bem.
Pois, rs... E num é que o moleque concluiu que eu era mesmo uma ameaça? rs...
- Alô, é da casa da Joana, aquela que tralálá-tralálá?
- Meu Deus...
- Você trabalha de roupa?
- Menino, quantos anos você tem?
- 18 (devia ter uns 14 na verdade).
- E você ainda passa trotes? Vai bater punheta ou comer alguém!
Tum, tum, tum, tum...
Minha prima tá rindo lá no outro quarto e eu também começo a rir...
Ai o telefone toca de novo e eu, achando que eram eles novamente, pós-susto, digo:
- Não atendam, é trote!!
E o telefone toca, desligam, toca de novo, desligam, toca, e toca, e toca até que minha mãe resolve dar pro meu irmão atender com voz de macho:
- Alô!
- ...
- Oi tia! Tudo bem e com a senhora??
- ...
- comigo tudo bem, pera, vou passar pra minha mãe.
- Oi Dezi!
- ...
- Não, é que tinham uns meninos passando trote aqui...
Nisso eu e prima Ana estamos dobradas de dar risada.
Minha mãe fala com minha tia, desliga. Logo em seguida o telefone toca, eu atendo:
- Moça, desculpa a ligação anterior, foi meu irmão quem ficou falando bobagens... (era a mesma voz)
- Desculpo sim, mas diz pra ele não ligar mais, pois tenho bina e posso ligar pro seu pai reclamando, tá?
- Tudo bem. Desculpa ai viu?
- Tudo bem.
Pois, rs... E num é que o moleque concluiu que eu era mesmo uma ameaça? rs...
4 de maio de 2009
A festa ontem foi maravilhosa! E não tinha como ser diferente né? rs..
Um dia lembro de fotografar minhas produções culinárias antes que elas desapareçam, juro! O molho de shimeji de ontem ficou espetacular!!! Mas quero, em especial, agradecer à Juliana que, gentilmente, picou muito shimeji e cebola roxa tornando decisivo que o almoço pudesse ser servido em tempo hábil. Thank's gata! Tu arrasou de faca na mão!
Quanto ao vinho uma constatação: bebida capaz de me deixar completamente "bêuba", é verdade. Superego suprimido é pouco... rs... Mas adouro o fato dele não me deixar com ressaca!
Ah! Um dia que começou comigo sendo paquerada enquanto esperava o ônibus, com direito ao cabra passar com o carro do outro lado da rua, e voltar minutos depois devagarinho e dando farol - embora eu me tornasse dura pela surpresa - só poderia ter terminado bem como acabou!
;-)
Um dia lembro de fotografar minhas produções culinárias antes que elas desapareçam, juro! O molho de shimeji de ontem ficou espetacular!!! Mas quero, em especial, agradecer à Juliana que, gentilmente, picou muito shimeji e cebola roxa tornando decisivo que o almoço pudesse ser servido em tempo hábil. Thank's gata! Tu arrasou de faca na mão!
Quanto ao vinho uma constatação: bebida capaz de me deixar completamente "bêuba", é verdade. Superego suprimido é pouco... rs... Mas adouro o fato dele não me deixar com ressaca!
Ah! Um dia que começou comigo sendo paquerada enquanto esperava o ônibus, com direito ao cabra passar com o carro do outro lado da rua, e voltar minutos depois devagarinho e dando farol - embora eu me tornasse dura pela surpresa - só poderia ter terminado bem como acabou!
;-)
2 de maio de 2009
Ô meu povo, bora combinar uma coisa? Entender o que alguém diz não significa em absoluto concordar com o ponto de vista da pessoa. Posso entender perfeitamente e ao mesmo tempo discordar completamente do que é dito.
Quando você conversa com alguém automaticamente está se abrindo para que a pessoa emita opinião própria a cerca do que está sendo dito e não é porque essa opinião é discordante da sua, que signifique que você não foi entendido. Mesmo porque para se discordar de algo é preciso compreender em profundidade o que foi dito. Às vezes, muito mais até do que aquele que disse, entendeu. É assim que novas perspectivas se criam, novas luzes recaem sobre um velho assunto e conversas se tornam produtivas.
Se você espera que as pessoas concordem com tudo o que você diz e só é capaz de se sentir acolhido quando isso acontece, você, na verdade, não está querendo conversa, apenas platéia. É muito, mas muito chato quando uma conversa se torna uma disputa por um ponto de vista, o que acontece geralmente com quem espera ter seu ponto de vista aplaudido. E eu sei que pode parecer que o seu interlocutor acabe entrando na "briga" para defender um ponto de vista tão inflexível e desejoso de aplauso quanto o seu, mas isso não é necessariamente verdade. Tenho observado que, na maioria das vezes, o que o outro quer é apenas defender o direito de ter uma opinião divergente da sua.
Uma situação nunca é feita por um único aspecto. A verdade é absoluta, porém a realidade criada a partir dela nunca o é. E mais a mais, ninguém pode dizer que conhece a verdade, ao menos nesse plano, pois a ciência mesmo vive se contradizendo sobre a maioria das coisas que descobre.
Porém, ter uma opinião discordante sobre um aspecto da vida alheia não significa desmerecer ou negar a sua vivência, outro comportamento que também observo comumente. Uma coisa é você dizer: "não acredito que exista apenas essa possibilidade de entendimento sobre o que você está vivendo ou viveu" é muito diferente de dizer: "não, não é nada disso, isso não existe! As coisas não são assim, você não sabe do que está falando". Aqui acho que vale lembrar sempre que o mundo não é o seu quintal e as experiências de vida podem ser - e geralmente são - possibilidades muito amplas e diferentes das suas. Resumindo: seu umbigo não é o centro do universo, ok?
Radicalismo e inflexibilidade sempre, sempre vão indicar apenas uma coisa: insegurança pessoal. Sim, você pode estar absolutamente seguro sobre um assunto e no entanto ser inseguro quanto ao seu próprio valor pessoal e, consequentemente, à importância que dão a você e isso o fará defender suas opiniões com um certo exagero, uma certa atitude defensiva e até agressividade, o que pode ser a causa de muita confusão.
Quando você conversa com alguém automaticamente está se abrindo para que a pessoa emita opinião própria a cerca do que está sendo dito e não é porque essa opinião é discordante da sua, que signifique que você não foi entendido. Mesmo porque para se discordar de algo é preciso compreender em profundidade o que foi dito. Às vezes, muito mais até do que aquele que disse, entendeu. É assim que novas perspectivas se criam, novas luzes recaem sobre um velho assunto e conversas se tornam produtivas.
Se você espera que as pessoas concordem com tudo o que você diz e só é capaz de se sentir acolhido quando isso acontece, você, na verdade, não está querendo conversa, apenas platéia. É muito, mas muito chato quando uma conversa se torna uma disputa por um ponto de vista, o que acontece geralmente com quem espera ter seu ponto de vista aplaudido. E eu sei que pode parecer que o seu interlocutor acabe entrando na "briga" para defender um ponto de vista tão inflexível e desejoso de aplauso quanto o seu, mas isso não é necessariamente verdade. Tenho observado que, na maioria das vezes, o que o outro quer é apenas defender o direito de ter uma opinião divergente da sua.
Uma situação nunca é feita por um único aspecto. A verdade é absoluta, porém a realidade criada a partir dela nunca o é. E mais a mais, ninguém pode dizer que conhece a verdade, ao menos nesse plano, pois a ciência mesmo vive se contradizendo sobre a maioria das coisas que descobre.
Porém, ter uma opinião discordante sobre um aspecto da vida alheia não significa desmerecer ou negar a sua vivência, outro comportamento que também observo comumente. Uma coisa é você dizer: "não acredito que exista apenas essa possibilidade de entendimento sobre o que você está vivendo ou viveu" é muito diferente de dizer: "não, não é nada disso, isso não existe! As coisas não são assim, você não sabe do que está falando". Aqui acho que vale lembrar sempre que o mundo não é o seu quintal e as experiências de vida podem ser - e geralmente são - possibilidades muito amplas e diferentes das suas. Resumindo: seu umbigo não é o centro do universo, ok?
Radicalismo e inflexibilidade sempre, sempre vão indicar apenas uma coisa: insegurança pessoal. Sim, você pode estar absolutamente seguro sobre um assunto e no entanto ser inseguro quanto ao seu próprio valor pessoal e, consequentemente, à importância que dão a você e isso o fará defender suas opiniões com um certo exagero, uma certa atitude defensiva e até agressividade, o que pode ser a causa de muita confusão.
1 de maio de 2009
Acordei pensando que o Livro do Eckhart não é muito fácil e que talvez fosse legal fazer um resumo aqui, dar algumas explicações sobre o que é ego, o que é corpo de dor e como a interação deles pode nos machucar profundamente. Mas ai lembrei que o Gasparetto fala do ego de uma outra forma, embora com o mesmo conteúdo, nesse vídeo que está dividido em 5 partes e resolvi disponibilizá-los aqui:
Vídeo: Luiz Antônio Gasparetto - O Mundo das amebas - parte 1.
Vídeo: Luiz Antônio Gasparetto - O Mundo das amebas - parte 2.
Vídeo: Luiz Antônio Gasparetto - O Mundo das amebas - parte 3.
Vídeo: Luiz Antônio Gasparetto - O Mundo das amebas - parte 4.
Vídeo: Luiz Antônio Gasparetto - O Mundo das amebas - parte 5.
O mais importante de entender é que o ego, o corpo de dor, ou as amebas como denomina o Gasparetto, acabam se tornando entidades quase autônomas dentro de nós. Quase porque não têm vida própria, mas conseguem atuar sobre a nossa essência, anular a nossa vontade, modificar nossas ações e nos levar a desvios que geram a nossa infelicidade. A vantagem é que elas são criações nossas, fruto da cultura e, portanto, podem ser eliminadas para que a alma possa existir e atuar em nós como a verdadeira representando do nosso ser.
Uma das aprendizagens que esses conteúdos possibilitam é a de você começar a cessar com as críticas. Tantas as feitas a você mesmo, quanto àquelas que você faz sobre tudo e qualquer coisa que cruze o seu caminho. Você começa a observar as coisas como são e a abster-se de julgá-las. Não é uma mudança radical, que ocorre de um dia pro outro, claro! - nunca é - mas você começa e entender que observar e entender são coisas diferente sde julgar, rotular e criticar. Mais, começa a perceber que é possível crescer, florecer e frutificar sem essas ações, apenas com atenção, cuidado e carinho por si e pelos outros.
Para quem já conversou com um dos meus guias espirituais, as amebas e o ego, é o que a Maria chama de egrégoras pessoais.
É com esses instrumentos que começamos a perceber que é possível se sentir contentamento cotidiano e que a felicidade não é algo inalcansável e muito menos apenas momentos. Basta que sejamos capazes de viver no aqui e agora, no momento presente.
Esses dias andei pensando o que seria do Twitter se todos ali estivesse fazendo um exercício de presença, se se ativessem apenas ao aqui e agora, esquecendo o passado e deixando o futuro em paz. Tai algo que eu gostaria de poder observar.
Vídeo: Luiz Antônio Gasparetto - O Mundo das amebas - parte 1.
Vídeo: Luiz Antônio Gasparetto - O Mundo das amebas - parte 2.
Vídeo: Luiz Antônio Gasparetto - O Mundo das amebas - parte 3.
Vídeo: Luiz Antônio Gasparetto - O Mundo das amebas - parte 4.
Vídeo: Luiz Antônio Gasparetto - O Mundo das amebas - parte 5.
O mais importante de entender é que o ego, o corpo de dor, ou as amebas como denomina o Gasparetto, acabam se tornando entidades quase autônomas dentro de nós. Quase porque não têm vida própria, mas conseguem atuar sobre a nossa essência, anular a nossa vontade, modificar nossas ações e nos levar a desvios que geram a nossa infelicidade. A vantagem é que elas são criações nossas, fruto da cultura e, portanto, podem ser eliminadas para que a alma possa existir e atuar em nós como a verdadeira representando do nosso ser.
Uma das aprendizagens que esses conteúdos possibilitam é a de você começar a cessar com as críticas. Tantas as feitas a você mesmo, quanto àquelas que você faz sobre tudo e qualquer coisa que cruze o seu caminho. Você começa a observar as coisas como são e a abster-se de julgá-las. Não é uma mudança radical, que ocorre de um dia pro outro, claro! - nunca é - mas você começa e entender que observar e entender são coisas diferente sde julgar, rotular e criticar. Mais, começa a perceber que é possível crescer, florecer e frutificar sem essas ações, apenas com atenção, cuidado e carinho por si e pelos outros.
Para quem já conversou com um dos meus guias espirituais, as amebas e o ego, é o que a Maria chama de egrégoras pessoais.
É com esses instrumentos que começamos a perceber que é possível se sentir contentamento cotidiano e que a felicidade não é algo inalcansável e muito menos apenas momentos. Basta que sejamos capazes de viver no aqui e agora, no momento presente.
Esses dias andei pensando o que seria do Twitter se todos ali estivesse fazendo um exercício de presença, se se ativessem apenas ao aqui e agora, esquecendo o passado e deixando o futuro em paz. Tai algo que eu gostaria de poder observar.
30 de abril de 2009
Hoje vou indicar mais um livro e falar um pouco sobre ele.
Dessa vez o livro é: Um novo mundo - O despertar de uma nova consciência do Eckhart Tolle
Nesse livro o Eckhart - um alemão eradicado nos Estados Unidos e que vem desenvolvendo desde os 29 anos um trabalho muito profundo de cunho espiritual - explica os mecanismos do ego e porque devemos nos desvencilhar do seu domínio, uma vez que nele está toda a base da violência do mundo atual. Isso porque o ego acabou por tornar-se uma instância apartada da alma, apto a sufocá-la e assim capaz de produzir em nós tanta dor que acabamos por reproduzí-la no ambiente que nos circunda e nas pessoas que amamos.
E é nesse livro que você começa a entender com profundidade o porquê da meditação ser um dos instrumentos mais eficiente de transformação pessoal.
Acho-o essencial a quem quer um caminho espiritual e, sim, que deve ser lido logo após a Louise Hay - ou até mesmo antes - mas com certeza antes de começarmos a colher muitas informações a cerca das Leis Universais, pois ele nos ajuda a trabalhar a resistência às mesmas que o ego promove, pois a aplicação delas está justamente destinada à extinção do ego.
Meu único senão é que ninguém ainda falou da função saudável do ego e como tenho pra mim, por observação, que Deus não desperdiça nenhuma das suas criações, o ego deve ter um objetivo bom para existir.
Dessa vez o livro é: Um novo mundo - O despertar de uma nova consciência do Eckhart Tolle
Nesse livro o Eckhart - um alemão eradicado nos Estados Unidos e que vem desenvolvendo desde os 29 anos um trabalho muito profundo de cunho espiritual - explica os mecanismos do ego e porque devemos nos desvencilhar do seu domínio, uma vez que nele está toda a base da violência do mundo atual. Isso porque o ego acabou por tornar-se uma instância apartada da alma, apto a sufocá-la e assim capaz de produzir em nós tanta dor que acabamos por reproduzí-la no ambiente que nos circunda e nas pessoas que amamos.
E é nesse livro que você começa a entender com profundidade o porquê da meditação ser um dos instrumentos mais eficiente de transformação pessoal.
Acho-o essencial a quem quer um caminho espiritual e, sim, que deve ser lido logo após a Louise Hay - ou até mesmo antes - mas com certeza antes de começarmos a colher muitas informações a cerca das Leis Universais, pois ele nos ajuda a trabalhar a resistência às mesmas que o ego promove, pois a aplicação delas está justamente destinada à extinção do ego.
Meu único senão é que ninguém ainda falou da função saudável do ego e como tenho pra mim, por observação, que Deus não desperdiça nenhuma das suas criações, o ego deve ter um objetivo bom para existir.
29 de abril de 2009
Mais um áudio para criar o hábito...
Áudio: Luiz Antônio Gasparetto: A verdadeira arte de ser forte
Amanhã posto sobre mais um livro.
Também estou querendo saber como postar aqui filmes que tenho e que dá muito trabalho buscar links em emule e torrent: eu mesma procurei e não os achei mais por lá. Alguma sugestão?
Áudio: Luiz Antônio Gasparetto: A verdadeira arte de ser forte
Amanhã posto sobre mais um livro.
Também estou querendo saber como postar aqui filmes que tenho e que dá muito trabalho buscar links em emule e torrent: eu mesma procurei e não os achei mais por lá. Alguma sugestão?
28 de abril de 2009
E aqui vai mais um áudio do Gasparetto, pois os tenho de quilo aqui.. rs...
Esse é bastante controverso e dá um tranco nos cristãos mais fervorosos e dogmáticos, pois mexe diretamente com aquilo que acreditamos ser Jesus Cristo. Então mais uma vez ressalto: mais importante que acreditar no que é dito, é lidar com a possibilidade e entender o conceito que está por detrás da estória tá?
Áudio: Luiz Antônio Gasparetto: O seu melhor te protege.
Esse é bastante controverso e dá um tranco nos cristãos mais fervorosos e dogmáticos, pois mexe diretamente com aquilo que acreditamos ser Jesus Cristo. Então mais uma vez ressalto: mais importante que acreditar no que é dito, é lidar com a possibilidade e entender o conceito que está por detrás da estória tá?
Áudio: Luiz Antônio Gasparetto: O seu melhor te protege.
"Há pouco tempo eu te disse que não existia no mundo ninguém com a sua capacidade de me ferir. Ninguém com tamanho potencial em me fazer doer como você. E embora isso possa parecer uma coisa ruim, e o tenha sido muitas vezes - só eu sei o quanto chorei - há muito tempo agradeço a Deus pela nossa relação, pois ela me deu casca. Pois é, levei tanta porrada que criei resistência; uma casca como a das baratas, capaz de resistir e suportar qualquer explosão atômica afetiva que desabe sobre mim. Se hoje sou uma pessoa para quem a opinião alheia pouco importa, inclusive a sua, isso é graças, única e exclusivamente, a você.
Você foi a minha última tentativa de ser outro alguém que pudesse ser amada incondicionalmente. Ah! Como eu quis ser diferente do que sou para poder ser amada sem censuras e críticas, mas mais uma vez vi que isso é impossível. Impossível por ser algo que não existe, seja com quem for, mas, principalmente, impossível porque você é uma pessoa que não se agrada de nada, ao menos em relação a mim. Se discordo, sou errada. Se concordo, também sou. Hoje foi apenas mais um perfeito exemplo disso: concordei com absolutamente tudo o que você disse e propôs; concordei com sinceridade e coração, pensei em alternativas viáveis para fazer o que você propunha reconhecendo que era o melhor para mim, e mesmo assim você achou por bem distorcer tudo o que eu disse e não disse, com intenções que absolutamente não manifestei ou tive, e assim desistir do nosso trato inicial e sair da conversa para fazer sozinho, o que disse que faria comigo. Pense em alguém com cara de tacho olhando para a tela do micro.
O fato é que você desistiu de ser Matt comigo... “(ou não) rs*”; você desistiu de mim.
E não, eu não acho ruim, muito pelo contrário, acho muito bom que isso finalmente tenha acontecido. Penso que deve ser muito difícil mesmo para alguém como você entender e conviver com alguém como eu, mesmo que apenas virtualmente. Principalmente quando você não entende que muitas vezes ser de uma determinada forma não é questão de vontade. Se eu pudesse ser como você - se características se comprassem em farmácia mesmo que durassem algumas poucas horas ou semanas - eu não seria obesa, simples assim.
E o "engraçado" é que não tenho dúvida nenhuma que você me ame do seu jeito. Mesmo que você nunca tenha sustentado qualquer mínima declaração que tenha feito nesse sentido por 24 horas seguidas, sei que o sentimento é real. E, no entanto, foi exatamente o fato de não sustentar que sempre me impediu de investir afetivamente numa relação como era desejo seu. E você nega o que estava demonstrando quando dá um jeito de transformar todas as coisas que sinto, acredito e vivencio em ilusões, sonhos e conto de fadas. Foi isso que você fez com o meu amor por você: o transformou em ilusão. Algo impossível de ser tornar real e palpável.
Algumas vezes me pego pensando, e acho até que já te perguntei isso diretamente, sobre o que você vê de positivo em mim que o faça gostar-me dessa maneira inusitada que de vez em quando você diz gostar de mim. Isso porque tirando a questão gramatical e a criatividade para escrever, não faço a menor idéia do que possa considerar legal em mim. Em contrapartida sei exatamente quais são os seus senões e críticas, tecidas ao longo desses quase 9 anos, a meu respeito. Não é triste isso? Eu acho.
Acho triste quando você diminui os meus valores e sentimentos. Acho triste quando você deixa de me escutar ou ler porque quer desesperadamente defender as suas teorias a meu respeito. Acho triste quando você tenta me encaixar em coisas que, de verdade, não sou eu. Já disse inúmeras vezes que você é uma das pessoas que mais me conhece, porém quando você "me erra" o faz de forma tão absurda que mal dá para acreditar que tenha sido a mesma pessoa.
Você não precisa concordar comigo; você não precisa me aceitar, mas você tem obrigação de respeitar quem sou; e isso é algo que você é incapaz de fazer. E embora eu saiba que não o faz com intenção, que sequer passa pela sua cabeça me qualificar como "inferior" a você, isso não muda nada, pois é o que você sempre fez, faz e seguirá fazendo todas as vezes em que tiver oportunidade. Você e qualquer pessoa que acredite que existe um, e só um, jeito certo de se atingir um objetivo, de se ser na vida, e que esse jeito é o próprio.
Nunca neguei que tenho dificuldades, algumas bem grandes em relação a algumas coisas, e inclusive de ver alguns aspectos meus com clareza – quem não tem? Porém você negar que tenho me empenhado verdadeiramente em promover as mudanças que desejo, não me ajuda em nada e nem à nossa relação. Você quer que eu mude, porém se minhas mudanças não vão de encontro ao que você quer que eu seja, ao que você acredita que seja o melhor para mim, você simplesmente invalida o que sou e me trata como se fosse exatamente a mesma pessoa que você conheceu há mais de 8 anos, ou seja: o único ser humano na face da terra incapaz de aprender qualquer coisa que seja com as próprias experiências de vida. Para mim não existe nada mais brochante numa relação.
E embora você provavelmente esteja pensando que tirei toda essa percepção do chapéu – mais uma ilusão minha - ela é a resposta àquela minha pergunta: porque, de repente, a minha questão corporal ganha uma importância desproporcional na nossa relação? Não, não é porque me incomoda como você prontamente respondeu. É porque ela se transforma numa disputa sobre “quem está certo” da sua parte. Você deixa isso claro quando é incapaz de motivar o que estou fazendo no momento e está dando certo. Quando não consegue acrescentar coisas para melhorar o desempenho e quer que eu largue o que tenho feito e faça do seu jeito. Quando você se preocupa com uma possibilidade de futuro ainda inexistente, mesmo que baseado num passado que também não existe mais e esquece-se de estar aqui para mim no presente. E juro: acreditei piamente que o começo da nossa conversa hoje tratava-se disso pela primeira vez. É... Você está coberto de razão quando diz que minha capacidade em iludir-me e acreditar em soluções mágicas e fantasiosas não é pequena.
Você tem medo que eu morra e realmente posso estar morta amanhã: atropelada por um carro e não necessariamente como consequência da minha obesidade. E também não é triste que "nossa última conversa" tenha terminado com você “vomitando” em mim a crença de que as suas escolhas e os seus desejos é que são certos?
Você sente prazer em ter e manter um corpo que desperta desejo. Eu tinha problemas quanto a isso se o desejo surgia num homem que não desejo. E embora eu entenda que para os homens seja difícil entender que o pau duro deles nem sempre seja tido como um elogio pelas mulheres, não entendo a necessidade de invalidar algo que eu precisava trabalhar em mim, fruto de um trauma de infância. É tão difícil assim conceber que forçar a barra sexualmente, não respeitar aquele "não" dito a qualquer momento durante o ato, possa causar muito mal a alguém? Você não imagina o rombo que essa sua recusa causava em mim a cada vez que me deparava com ela, embora entenda qual fosse a sua boa intenção por detrás disso, mas você nunca atingirá um bom intento desmerecendo as vivências alheias ao perder de vista que não somos pessoas iguais; a percepção de que na maioria das vezes sequer somos parecidos uns com os outros.
Você diz que me viu desistir várias vezes durante esses anos e, no entanto, não pode dizer que me viu entregar os pontos e perder a consciência de que desejo e quero fazer algo em relação a isso. E sim, não faço parte do clube dos "perfeitinhos" que escondem os fracassos embaixo do tapete para ninguém saber que eles não são exatamente como a máscara que usam. De todas as ilusões que crio, a única que sou incapaz de criar é aquela que faça qualquer pessoa acreditar que não sou quem sou. Impor um limite de proximidade não implica em desejo de não ser vista, é apenas o desejo de me proteger da dor que as relações geralmente causam quando as pessoas têm essa necessidade absurda de colocar tudo e todos em formas.
E entendo que você se pergunte porque, se tento de todas as maneiras, não me permito ao menos tentar da sua, que efetivamente é a que qualquer pessoa de bom senso no mundo sabe que dá certo e funciona. Explico: por ela ser enormemente restritiva; por eu não ter sido educada dentro dela como você foi; por implicar em abrir mão de tanta coisa que me é familiar e, consequentemente, implicar numa força de vontade que eu não tenho, pois se tivesse ao menos 1/10 da sua força de vontade, não seria obesa. Então são mudanças que vou fazendo aos poucos, por serem mudanças em todo um modo de viver, mas isso não interessa né? Não. Não interessa.
Enfim, quando o assunto é esse você já chega tão armado na conversa que sequer consegue me ouvir. E é exatamente por isso que esse não foi um e-mail e sim um texto no blog".
Você foi a minha última tentativa de ser outro alguém que pudesse ser amada incondicionalmente. Ah! Como eu quis ser diferente do que sou para poder ser amada sem censuras e críticas, mas mais uma vez vi que isso é impossível. Impossível por ser algo que não existe, seja com quem for, mas, principalmente, impossível porque você é uma pessoa que não se agrada de nada, ao menos em relação a mim. Se discordo, sou errada. Se concordo, também sou. Hoje foi apenas mais um perfeito exemplo disso: concordei com absolutamente tudo o que você disse e propôs; concordei com sinceridade e coração, pensei em alternativas viáveis para fazer o que você propunha reconhecendo que era o melhor para mim, e mesmo assim você achou por bem distorcer tudo o que eu disse e não disse, com intenções que absolutamente não manifestei ou tive, e assim desistir do nosso trato inicial e sair da conversa para fazer sozinho, o que disse que faria comigo. Pense em alguém com cara de tacho olhando para a tela do micro.
O fato é que você desistiu de ser Matt comigo... “(ou não) rs*”; você desistiu de mim.
E não, eu não acho ruim, muito pelo contrário, acho muito bom que isso finalmente tenha acontecido. Penso que deve ser muito difícil mesmo para alguém como você entender e conviver com alguém como eu, mesmo que apenas virtualmente. Principalmente quando você não entende que muitas vezes ser de uma determinada forma não é questão de vontade. Se eu pudesse ser como você - se características se comprassem em farmácia mesmo que durassem algumas poucas horas ou semanas - eu não seria obesa, simples assim.
E o "engraçado" é que não tenho dúvida nenhuma que você me ame do seu jeito. Mesmo que você nunca tenha sustentado qualquer mínima declaração que tenha feito nesse sentido por 24 horas seguidas, sei que o sentimento é real. E, no entanto, foi exatamente o fato de não sustentar que sempre me impediu de investir afetivamente numa relação como era desejo seu. E você nega o que estava demonstrando quando dá um jeito de transformar todas as coisas que sinto, acredito e vivencio em ilusões, sonhos e conto de fadas. Foi isso que você fez com o meu amor por você: o transformou em ilusão. Algo impossível de ser tornar real e palpável.
Algumas vezes me pego pensando, e acho até que já te perguntei isso diretamente, sobre o que você vê de positivo em mim que o faça gostar-me dessa maneira inusitada que de vez em quando você diz gostar de mim. Isso porque tirando a questão gramatical e a criatividade para escrever, não faço a menor idéia do que possa considerar legal em mim. Em contrapartida sei exatamente quais são os seus senões e críticas, tecidas ao longo desses quase 9 anos, a meu respeito. Não é triste isso? Eu acho.
Acho triste quando você diminui os meus valores e sentimentos. Acho triste quando você deixa de me escutar ou ler porque quer desesperadamente defender as suas teorias a meu respeito. Acho triste quando você tenta me encaixar em coisas que, de verdade, não sou eu. Já disse inúmeras vezes que você é uma das pessoas que mais me conhece, porém quando você "me erra" o faz de forma tão absurda que mal dá para acreditar que tenha sido a mesma pessoa.
Você não precisa concordar comigo; você não precisa me aceitar, mas você tem obrigação de respeitar quem sou; e isso é algo que você é incapaz de fazer. E embora eu saiba que não o faz com intenção, que sequer passa pela sua cabeça me qualificar como "inferior" a você, isso não muda nada, pois é o que você sempre fez, faz e seguirá fazendo todas as vezes em que tiver oportunidade. Você e qualquer pessoa que acredite que existe um, e só um, jeito certo de se atingir um objetivo, de se ser na vida, e que esse jeito é o próprio.
Nunca neguei que tenho dificuldades, algumas bem grandes em relação a algumas coisas, e inclusive de ver alguns aspectos meus com clareza – quem não tem? Porém você negar que tenho me empenhado verdadeiramente em promover as mudanças que desejo, não me ajuda em nada e nem à nossa relação. Você quer que eu mude, porém se minhas mudanças não vão de encontro ao que você quer que eu seja, ao que você acredita que seja o melhor para mim, você simplesmente invalida o que sou e me trata como se fosse exatamente a mesma pessoa que você conheceu há mais de 8 anos, ou seja: o único ser humano na face da terra incapaz de aprender qualquer coisa que seja com as próprias experiências de vida. Para mim não existe nada mais brochante numa relação.
E embora você provavelmente esteja pensando que tirei toda essa percepção do chapéu – mais uma ilusão minha - ela é a resposta àquela minha pergunta: porque, de repente, a minha questão corporal ganha uma importância desproporcional na nossa relação? Não, não é porque me incomoda como você prontamente respondeu. É porque ela se transforma numa disputa sobre “quem está certo” da sua parte. Você deixa isso claro quando é incapaz de motivar o que estou fazendo no momento e está dando certo. Quando não consegue acrescentar coisas para melhorar o desempenho e quer que eu largue o que tenho feito e faça do seu jeito. Quando você se preocupa com uma possibilidade de futuro ainda inexistente, mesmo que baseado num passado que também não existe mais e esquece-se de estar aqui para mim no presente. E juro: acreditei piamente que o começo da nossa conversa hoje tratava-se disso pela primeira vez. É... Você está coberto de razão quando diz que minha capacidade em iludir-me e acreditar em soluções mágicas e fantasiosas não é pequena.
Você tem medo que eu morra e realmente posso estar morta amanhã: atropelada por um carro e não necessariamente como consequência da minha obesidade. E também não é triste que "nossa última conversa" tenha terminado com você “vomitando” em mim a crença de que as suas escolhas e os seus desejos é que são certos?
Você sente prazer em ter e manter um corpo que desperta desejo. Eu tinha problemas quanto a isso se o desejo surgia num homem que não desejo. E embora eu entenda que para os homens seja difícil entender que o pau duro deles nem sempre seja tido como um elogio pelas mulheres, não entendo a necessidade de invalidar algo que eu precisava trabalhar em mim, fruto de um trauma de infância. É tão difícil assim conceber que forçar a barra sexualmente, não respeitar aquele "não" dito a qualquer momento durante o ato, possa causar muito mal a alguém? Você não imagina o rombo que essa sua recusa causava em mim a cada vez que me deparava com ela, embora entenda qual fosse a sua boa intenção por detrás disso, mas você nunca atingirá um bom intento desmerecendo as vivências alheias ao perder de vista que não somos pessoas iguais; a percepção de que na maioria das vezes sequer somos parecidos uns com os outros.
Você diz que me viu desistir várias vezes durante esses anos e, no entanto, não pode dizer que me viu entregar os pontos e perder a consciência de que desejo e quero fazer algo em relação a isso. E sim, não faço parte do clube dos "perfeitinhos" que escondem os fracassos embaixo do tapete para ninguém saber que eles não são exatamente como a máscara que usam. De todas as ilusões que crio, a única que sou incapaz de criar é aquela que faça qualquer pessoa acreditar que não sou quem sou. Impor um limite de proximidade não implica em desejo de não ser vista, é apenas o desejo de me proteger da dor que as relações geralmente causam quando as pessoas têm essa necessidade absurda de colocar tudo e todos em formas.
E entendo que você se pergunte porque, se tento de todas as maneiras, não me permito ao menos tentar da sua, que efetivamente é a que qualquer pessoa de bom senso no mundo sabe que dá certo e funciona. Explico: por ela ser enormemente restritiva; por eu não ter sido educada dentro dela como você foi; por implicar em abrir mão de tanta coisa que me é familiar e, consequentemente, implicar numa força de vontade que eu não tenho, pois se tivesse ao menos 1/10 da sua força de vontade, não seria obesa. Então são mudanças que vou fazendo aos poucos, por serem mudanças em todo um modo de viver, mas isso não interessa né? Não. Não interessa.
Enfim, quando o assunto é esse você já chega tão armado na conversa que sequer consegue me ouvir. E é exatamente por isso que esse não foi um e-mail e sim um texto no blog".
27 de abril de 2009
Há um tempo eu penso em dividir com as pessoas que acompanham o blog e se interessam pelo assunto, o que me ajudou a descobrir os desdobramentos da Lei da Atração, mas sempre titubeava, pois, na verdade, acho que é um processo particular e sei que, quando você se dispõe a ele o Universo se incumbe de fazer com que o que você precisa saber, chegue às suas mãos. Mas ai lembrei que eu mesma posso ser instrumento do Universo, não é mesmo? Então vou postar aqui os livros, autores, filmes e áudios que me ajudaram no caminho até o presente momento, um por vez, pois pretendo comentar algo sobre eles e o efeito que tiveram na minha experiência.
Mas gostaria de salientar que estas são apenas sugestões; sugestões que deram certo para mim. Com isso quero dizer que seu caminho e processo podem ser completamente diferentes mesmo usando os mesmos materiais, pois cada um está num lugar evolutivo e os conteúdos a serem trabalhados, podem ser completamente diferentes.
Acho que o essencial quando você sente vontade de começar são duas coisas:
1º) abrir a sua mente e estar pronto para ouvir/ler com atenção tudo o que está sendo dito e sempre se perguntar: "e se fosse verdade, como isso seria em mim, na minha vida"? Temos todo um roteiro pré-determinado de vida e valores que vão gritar bem alto quando você começar a pensar em possibilidades diferentes e é preciso curiosidade e abertura de alma e mente suficientes para se seguir em frente.
2º) Não leve ao pé da letra tudo o que dizem. As pessoas que fazem esses relatos, são humanas como você e estão em processo evolutivo, tanto quanto nos estamos, portanto têm uma percepção parcial da realidade, ainda que essa possa ser mais acurada que a nossa em alguns aspectos. Use os seus sentimentos para reter o que condiz com a sua essência e liberar aquilo que não tem nada a ver com você. Você sempre é o seu melhor guia espiritual, pois sua alma está diretamente conectada à fonte de tudo na vida que é Deus.
Porém faço um adendo: desconfie fortemente das coisas que seu sentimento berrar que são mentiras ou que te causem reações negativas fortes: isso, geralmente, é apenas um estado de negação profundo a algo que você sabe que é/tem, mas não gosta de ser/ter em hipótese nenhuma.
Bom, vamos aos primeiros:
Livro: Você pode curar sua vida - Louise Hay.
Uia, que chique! Fui procurar o link para o livro em uma livraria e achei logo foi o do pdf do livro on-line! Para quem não tem dificuldade de ler no computador... Minha busca consciente pela mudança se iniciou com esse livro. Tentei lê-lo há uns 12 anos atrás e ele acabou arremessado contra a parede quando meu namoro terminou: eu ainda não estava pronta para o processo. Há uns 3/4 anos eu o retomei e fiz todos os exercícios criteriosamente.
Na minha opinião ele propicia uma primeira e grande limpeza na alma. Sabe aquela coisa de jogar fora o que não te serve mais quando você pensa em fazer uma grande mudança de casa? É isso que o livro faz: tira aquelas coisas que você deixou entulhada na sua alma, principalmente com os exercícios de perdão.
A Louise também trabalha com as afirmações positivas e o que posso dizer além de: funciona!? Já que somos movidos por sistemas de crença, porque não escolhermos nós mesmos aquele que será capaz de trazer o melhor para as nossas vidas? Sim, no começo as afirmações te fazem sentir como falsa e mentirosa, mas com o tempo aquilo se infiltra e se torna tão verdadeiro que sem se dar conta, um dia você estará "brigando" por elas! Acho que esse processo se dá de forma interessante quando, depois de um tempo, você começa a questionar essas novas afirmações verdadeiramente, não no sentido da crítica do ego, mas com a alma. E quando isso acontece, surgem diante dos seus olhos lembranças ou questionamentos ainda mais profundos, que acabam sendo prontamente respondidos por você mesmo e que as tornam uma verdade absoluta e incontestável. Aqueilo que relatei ali embaixo sobre tratar a vida como uma inimiga? Foi uma percepção nascida desses processo.
Áudio: Luiz Antônio Gasparetto: Se deixe em Paz.
Audio Gasparetto: Se deixe em paz.
Eu sei, eu sei: tem muita gente que "odeia" o que o Gasparetto diz, mas ó, confia em mim: o cabra é bom. E o é não apenas em metafísica/espiritualidade, mas também como psicoterapeuta e faz um trabalho seríssimo e muito interessante na junção de ambos. Ele tem um jeito meio duro de falar, às vezes, e que bate direto no nosso orgulho besta, mas, geralmente, é aquilo que escrevi no adendo ali em cima: a gente só está querendo negar o que sabemos ser real. Abra sua mente; abra-se e escute o que ele tem a dizer; você dificilmente se arrependerá.
Mas gostaria de salientar que estas são apenas sugestões; sugestões que deram certo para mim. Com isso quero dizer que seu caminho e processo podem ser completamente diferentes mesmo usando os mesmos materiais, pois cada um está num lugar evolutivo e os conteúdos a serem trabalhados, podem ser completamente diferentes.
Acho que o essencial quando você sente vontade de começar são duas coisas:
1º) abrir a sua mente e estar pronto para ouvir/ler com atenção tudo o que está sendo dito e sempre se perguntar: "e se fosse verdade, como isso seria em mim, na minha vida"? Temos todo um roteiro pré-determinado de vida e valores que vão gritar bem alto quando você começar a pensar em possibilidades diferentes e é preciso curiosidade e abertura de alma e mente suficientes para se seguir em frente.
2º) Não leve ao pé da letra tudo o que dizem. As pessoas que fazem esses relatos, são humanas como você e estão em processo evolutivo, tanto quanto nos estamos, portanto têm uma percepção parcial da realidade, ainda que essa possa ser mais acurada que a nossa em alguns aspectos. Use os seus sentimentos para reter o que condiz com a sua essência e liberar aquilo que não tem nada a ver com você. Você sempre é o seu melhor guia espiritual, pois sua alma está diretamente conectada à fonte de tudo na vida que é Deus.
Porém faço um adendo: desconfie fortemente das coisas que seu sentimento berrar que são mentiras ou que te causem reações negativas fortes: isso, geralmente, é apenas um estado de negação profundo a algo que você sabe que é/tem, mas não gosta de ser/ter em hipótese nenhuma.
Bom, vamos aos primeiros:
Livro: Você pode curar sua vida - Louise Hay.
Uia, que chique! Fui procurar o link para o livro em uma livraria e achei logo foi o do pdf do livro on-line! Para quem não tem dificuldade de ler no computador... Minha busca consciente pela mudança se iniciou com esse livro. Tentei lê-lo há uns 12 anos atrás e ele acabou arremessado contra a parede quando meu namoro terminou: eu ainda não estava pronta para o processo. Há uns 3/4 anos eu o retomei e fiz todos os exercícios criteriosamente.
Na minha opinião ele propicia uma primeira e grande limpeza na alma. Sabe aquela coisa de jogar fora o que não te serve mais quando você pensa em fazer uma grande mudança de casa? É isso que o livro faz: tira aquelas coisas que você deixou entulhada na sua alma, principalmente com os exercícios de perdão.
A Louise também trabalha com as afirmações positivas e o que posso dizer além de: funciona!? Já que somos movidos por sistemas de crença, porque não escolhermos nós mesmos aquele que será capaz de trazer o melhor para as nossas vidas? Sim, no começo as afirmações te fazem sentir como falsa e mentirosa, mas com o tempo aquilo se infiltra e se torna tão verdadeiro que sem se dar conta, um dia você estará "brigando" por elas! Acho que esse processo se dá de forma interessante quando, depois de um tempo, você começa a questionar essas novas afirmações verdadeiramente, não no sentido da crítica do ego, mas com a alma. E quando isso acontece, surgem diante dos seus olhos lembranças ou questionamentos ainda mais profundos, que acabam sendo prontamente respondidos por você mesmo e que as tornam uma verdade absoluta e incontestável. Aqueilo que relatei ali embaixo sobre tratar a vida como uma inimiga? Foi uma percepção nascida desses processo.
Áudio: Luiz Antônio Gasparetto: Se deixe em Paz.
Audio Gasparetto: Se deixe em paz.
Eu sei, eu sei: tem muita gente que "odeia" o que o Gasparetto diz, mas ó, confia em mim: o cabra é bom. E o é não apenas em metafísica/espiritualidade, mas também como psicoterapeuta e faz um trabalho seríssimo e muito interessante na junção de ambos. Ele tem um jeito meio duro de falar, às vezes, e que bate direto no nosso orgulho besta, mas, geralmente, é aquilo que escrevi no adendo ali em cima: a gente só está querendo negar o que sabemos ser real. Abra sua mente; abra-se e escute o que ele tem a dizer; você dificilmente se arrependerá.
26 de abril de 2009
A transcendência não é algo fácil de se lidar. Isso porque você tem consciência de que aquilo que se apresenta a você, poderia ser facilmente tido ou interpretado como alucinação, ilusão, mas você sente com todas as fibras do seu ser que não é. E é justamente o sentir que te garante a veracidade, pois embora a psicologia e psiquiatria tenham evoluído enormemente no sentido de desvendar a mente e suas possibilidades sãs ou doentias, ninguém nunca falou de alucinação afetiva.
Os sentimentos podem ser manipulados, adoecidos, porém isso se dá após a alteração da mente, não antes. E quando você quer voltar a estabelecer a realidade, basta atentar para os sentimentos, pois eles são o primeiro a se revelarem tal como são de fato.
Os sentimentos podem ser manipulados, adoecidos, porém isso se dá após a alteração da mente, não antes. E quando você quer voltar a estabelecer a realidade, basta atentar para os sentimentos, pois eles são o primeiro a se revelarem tal como são de fato.
25 de abril de 2009
24 de abril de 2009
Porque uma coisa é fato: se você está pensando em desvendar e praticar os princípios da Lei da Atração pare e pense muito bem se você está disposto a pagar o preço. Porque embora a melhora material aconteça, ela se torna quase insignificante perto de todo o resto. Você vai mudar completamente. Sua visão de mundo, seus sentimentos, suas posturas, nada será o mesmo depois de um tempo.
É um caminho sem volta e no qual você será revirado do avesso várias vezes. Estava comentando isso com um amigo no Sábado mesmo: que sinto, muitas vezes que me pegam pela ponta dos dois dedões dos pés, pelo lado de dentro, e puxam até eu sair pela boca do lado do avesso. E isso pode doer um bocado, pois é claro, você fica completamente exposta.
Mas sinceramente? Acho que vale super a pena.
É um caminho sem volta e no qual você será revirado do avesso várias vezes. Estava comentando isso com um amigo no Sábado mesmo: que sinto, muitas vezes que me pegam pela ponta dos dois dedões dos pés, pelo lado de dentro, e puxam até eu sair pela boca do lado do avesso. E isso pode doer um bocado, pois é claro, você fica completamente exposta.
Mas sinceramente? Acho que vale super a pena.
Nos últimos dias me dei conta de uma coisa: sempre encarei a vida como uma adversária, algo contra o qual eu sempre devia lutar para superar. Nunca me ocorreu que ela fosse, na verdade, minha aliada. Uma energia à qual eu deveria me unir para poder fluir junto e chegar mais facilmente aonde quero.
Foi lendo diariamente aquela oração de afirmações que postei ali embaixo, que isso foi ficando cada vez mais claro dentro de mim, até que um dia, em meio a um comecinho de crise, pensei para me acalmar: "minha vida é divinamente guiada" e então me dei conta que minha postura diante da vida era completamente oposta a isso, pois sempre me armava ao menor movimento contrário ao que eu acredito que ela deva fazer.
Se acredito em um Deus que quer o melhor para mim, mesmo que o melhor nem sempre seja satisfazer os meus desejos do meu jeito, porque o trato como meu inimigo? Porque desconfio das suas ações e sempre as vejo como algo do qual tenho de me defender em princípio, ou até que constate que o que aconteceu, geralmente, foi o melhor para mim?
Essa crença nos é infiltrada quando crescemos ouvindo coisas como: "a vida é dura"; "é uma batalha"; "matamos um leão por dia". Isso não é necessariamente verdade. Conheço pessoas que têm uma vida produtiva embora esta não seja difícil. Onde tudo aquilo a que a pessoa se propõe se resolve com facilidade o que faz, inclusive, com que ela sempre tenha tempo para se dedicar a novos projetos.
E é engraçado notar que essas pessoas não têm a menor dúvida do valor que têm e não querem "se provar" através das situações, o que causa dificuldades. São pessoas que não duvidam que merecem tudo o que desejam e um pouco mais. E não, não são pessoas egoístas, muito pelo contrário: são de uma generosidade ímpar, pois sempre estão convidando os demais a partilharem da sua jornada; agregam valor.
Então meu trabalho atual tem sido o de me dizer, a cada vez que me pego pensando na vida com uma certa sensação de receio, que ela não é uma inimiga da qual preciso me defender. Sei que algumas situações passadas poderiam me levar a pensar isso, mas hoje não mais. Hoje eu sei coisas que antes não sabia e posso responder de forma diferente às situações.
E nem consigo descrever aqui a diferença enorme que essa mudança de perspectiva causa em mim. O trabalho é de formiguinha, pois essa crença é arraigada. Então muda-se um pouco a cada dia. E já aprendi nesse processo que quando você acha que mudou o suficiente, novos aspectos surgem até que você tenha trabalhado todos os elementos daquela crença e ela tenha se transformado, ou até mesmo deixado de existir. Porém confesso que já sinto muito mais ânimo em olhar o mundo, pois este deixou de ser um campo de batalha e passou a ser um lugar de descobrimento e aventuras.
Foi lendo diariamente aquela oração de afirmações que postei ali embaixo, que isso foi ficando cada vez mais claro dentro de mim, até que um dia, em meio a um comecinho de crise, pensei para me acalmar: "minha vida é divinamente guiada" e então me dei conta que minha postura diante da vida era completamente oposta a isso, pois sempre me armava ao menor movimento contrário ao que eu acredito que ela deva fazer.
Se acredito em um Deus que quer o melhor para mim, mesmo que o melhor nem sempre seja satisfazer os meus desejos do meu jeito, porque o trato como meu inimigo? Porque desconfio das suas ações e sempre as vejo como algo do qual tenho de me defender em princípio, ou até que constate que o que aconteceu, geralmente, foi o melhor para mim?
Essa crença nos é infiltrada quando crescemos ouvindo coisas como: "a vida é dura"; "é uma batalha"; "matamos um leão por dia". Isso não é necessariamente verdade. Conheço pessoas que têm uma vida produtiva embora esta não seja difícil. Onde tudo aquilo a que a pessoa se propõe se resolve com facilidade o que faz, inclusive, com que ela sempre tenha tempo para se dedicar a novos projetos.
E é engraçado notar que essas pessoas não têm a menor dúvida do valor que têm e não querem "se provar" através das situações, o que causa dificuldades. São pessoas que não duvidam que merecem tudo o que desejam e um pouco mais. E não, não são pessoas egoístas, muito pelo contrário: são de uma generosidade ímpar, pois sempre estão convidando os demais a partilharem da sua jornada; agregam valor.
Então meu trabalho atual tem sido o de me dizer, a cada vez que me pego pensando na vida com uma certa sensação de receio, que ela não é uma inimiga da qual preciso me defender. Sei que algumas situações passadas poderiam me levar a pensar isso, mas hoje não mais. Hoje eu sei coisas que antes não sabia e posso responder de forma diferente às situações.
E nem consigo descrever aqui a diferença enorme que essa mudança de perspectiva causa em mim. O trabalho é de formiguinha, pois essa crença é arraigada. Então muda-se um pouco a cada dia. E já aprendi nesse processo que quando você acha que mudou o suficiente, novos aspectos surgem até que você tenha trabalhado todos os elementos daquela crença e ela tenha se transformado, ou até mesmo deixado de existir. Porém confesso que já sinto muito mais ânimo em olhar o mundo, pois este deixou de ser um campo de batalha e passou a ser um lugar de descobrimento e aventuras.
23 de abril de 2009
Eu estou bem. As coisas mais ou menos entraram no curso dentro de mim e a vida seguiu em frente.
Mas tem alguns "detalhes" dos últimos dias que eu não queria deixar esquecidos... Como esse trecho da conversa com um amigo...
"Toda relação pautada em brechas é inexistente, de fato. Brechas são espaços de tempo você espera acontecer na vida da outra pessoa para que esta possa se dedicar a você um pouquinho; não é um tempo que ela deliberadamente cria na própria vida para se dedicar a você porque te quer e sente como sendo importante estar com você, saber de você, compartilhar um pouco e com isso sentir que a própria vida fez mais sentido. Penso nisso há um bom tempo já. Só não sei porque algumas das relações que considero afetivamente como as mais importantes para mim acabam caindo nessa condição... Por eu não pedir/cobrar as pessoas acham que não quero ou não preciso? Por eu não reclamar e aceitar as condições que as situações têm, acabo sendo mais fácil de lidar e exijo menos atenção e empenho, pois crio a fantasia que sempre estarei lá e sempre serei passível de ser "reconquistada"? É, começo a brincar com a hipótese de que é a minha passividade decorrente de bom-sendo que acaba complicando a minha vida. Porém no fundo acho é que, na verdade, não sou tããããão importante e nem tããããõ amada e significativa quanto, às vezes, querem me fazer crer; simples assim".
Mas tem alguns "detalhes" dos últimos dias que eu não queria deixar esquecidos... Como esse trecho da conversa com um amigo...
"Toda relação pautada em brechas é inexistente, de fato. Brechas são espaços de tempo você espera acontecer na vida da outra pessoa para que esta possa se dedicar a você um pouquinho; não é um tempo que ela deliberadamente cria na própria vida para se dedicar a você porque te quer e sente como sendo importante estar com você, saber de você, compartilhar um pouco e com isso sentir que a própria vida fez mais sentido. Penso nisso há um bom tempo já. Só não sei porque algumas das relações que considero afetivamente como as mais importantes para mim acabam caindo nessa condição... Por eu não pedir/cobrar as pessoas acham que não quero ou não preciso? Por eu não reclamar e aceitar as condições que as situações têm, acabo sendo mais fácil de lidar e exijo menos atenção e empenho, pois crio a fantasia que sempre estarei lá e sempre serei passível de ser "reconquistada"? É, começo a brincar com a hipótese de que é a minha passividade decorrente de bom-sendo que acaba complicando a minha vida. Porém no fundo acho é que, na verdade, não sou tããããão importante e nem tããããõ amada e significativa quanto, às vezes, querem me fazer crer; simples assim".
19 de abril de 2009
Anorexia e Obesidade – Segunda Parte.
A meu ver, o que forma o tipo de crença primordial e disfuncional no portador de distúrbio alimentar, parece ser o fato de sempre haver perto deste alguém afetivamente significativo e que é ou excessivamente preocupado com a forma física, ou obsessivamente despreocupado da mesma. Às vezes ocorrem os dois. E sempre será aquele que promover o abandono que determinará se o distúrbio acarretará em obesidade ou anorexia. Diria que isso acontece por, na dinâmica dessa relação, ocorrer um excesso de mensagens de duplo vínculo - usando um termo que ouvi pela primeira vez estudando Pichon Rivière, e que significa a emissão de uma única mensagem, uma frase, por exemplo, mas que carrega dois significados opostos onde um infere amor e o outro rejeição. Ou seja, é um extrapolar na interação onde alguém insiste em dizer que devemos ser amados pelo que somos, ao mesmo tempo em que essa pessoa demonstra claramente não conseguir amar os outros pelo que eles são, sempre impondo condições físicas, afetivas e comportamentais e comprovando, assim, ser afetivamente tão disfuncional quanto o portador de distúrbio alimentar se torna.
É por esse motivo – e usando como premissa a teoria dos três Ds, também de Pichon Rivière, que diz que nas relações grupais, e a família é um grupo, sempre existe um depositante, um depositário e algo a ser depositado que apenas, caso o depositário não aceite mais essa função na dinâmica do grupo, mudará de lugar se não for elaborado por todos os membros do grupo - que o tratamento dessa disfunção pede pela intervenção familiar, na maioria das vezes. Traduzindo em miúdos: se não se fizer terapia familiar, um se cura e outro adoece em seu lugar, mas não necessariamente com a mesma patologia.
Mas por que um desenvolve anorexia e o outro obesidade?
O x é que o obeso desiste do controle depois que se dá conta que isso não é possível e vai em busca de formas alternativas de prazer e encontra a mais fácil na comida; já o anoréxico não, ele perversamente insiste e amplia o grau de controle que deseja ter: se não pode controlar o mundo, pode controlar a si mesmo. Grosso modo, poderíamos dizer que o obeso se vinga do amor; o anoréxico se vinga da necessidade de amor. O obeso procura o prazer que não encontra fora no comer, e tende a prolongar isso indefinidamente. O anoréxico encontra prazer em sobreviver se negando prazer, fingindo que não necessita dele.
E porque ele faz isso? Justamente porque vive na falta. Sei que é lugar comum na psicologia culpabilizar as figuras parentais por promoverem os nossos distúrbios – minimamente os seus primórdios – eu mesma pareci fazer isso lá em cima, e embora alguns realmente façam por merecer essa responsabilização em algum grau, fato é que ninguém teve os pais que quiseram 100% do tempo, e nem receberam deles toda a atenção que precisavam. Porque, então, nos portadores desse distúrbio essa falta parece ser sentida de forma mais exarcebada a ponto de causá-lo? Não sei, mas acho que é pelo mesmo motivo que o adicto é adicto. Nasce com essa conformação por motivos que transcendem o aqui e o agora.
Também é comum as pessoas se perguntarem, principalmente diante da anorexia: “onde estão os pais dessas pessoas que não percebem isso e não tomam uma providência”? E mesmo que os pais tenham o perfil que descrevi lá em cima, é comum e esperado que você os encontre atentos ao problema de peso dos filhos depois que este atinge de um determinado patamar, e é isso que me faz responder que emocionalmente estão exatamente no mesmo lugar que os pais do obeso, que também se tornam impotentes em lidar com o distúrbio do filho, mesmo quando esse é ainda leve. A comida mexe com aspectos muitos primitivos da nossa psique. Não é fácil tirar a comida de alguém e nem obrigar alguém a comer. Você pode amarrar o anoréxico e o obeso mórbido - e a fase de internação é literalmente assim - e controlar a alimentação e consequentemente, por um tempo, a disfunção, via coação, porém na primeira oportunidade ambos vão retomar os padrões anteriores se as causas emocionais não forem tratadas.
A meu ver, o que forma o tipo de crença primordial e disfuncional no portador de distúrbio alimentar, parece ser o fato de sempre haver perto deste alguém afetivamente significativo e que é ou excessivamente preocupado com a forma física, ou obsessivamente despreocupado da mesma. Às vezes ocorrem os dois. E sempre será aquele que promover o abandono que determinará se o distúrbio acarretará em obesidade ou anorexia. Diria que isso acontece por, na dinâmica dessa relação, ocorrer um excesso de mensagens de duplo vínculo - usando um termo que ouvi pela primeira vez estudando Pichon Rivière, e que significa a emissão de uma única mensagem, uma frase, por exemplo, mas que carrega dois significados opostos onde um infere amor e o outro rejeição. Ou seja, é um extrapolar na interação onde alguém insiste em dizer que devemos ser amados pelo que somos, ao mesmo tempo em que essa pessoa demonstra claramente não conseguir amar os outros pelo que eles são, sempre impondo condições físicas, afetivas e comportamentais e comprovando, assim, ser afetivamente tão disfuncional quanto o portador de distúrbio alimentar se torna.
É por esse motivo – e usando como premissa a teoria dos três Ds, também de Pichon Rivière, que diz que nas relações grupais, e a família é um grupo, sempre existe um depositante, um depositário e algo a ser depositado que apenas, caso o depositário não aceite mais essa função na dinâmica do grupo, mudará de lugar se não for elaborado por todos os membros do grupo - que o tratamento dessa disfunção pede pela intervenção familiar, na maioria das vezes. Traduzindo em miúdos: se não se fizer terapia familiar, um se cura e outro adoece em seu lugar, mas não necessariamente com a mesma patologia.
Mas por que um desenvolve anorexia e o outro obesidade?
O x é que o obeso desiste do controle depois que se dá conta que isso não é possível e vai em busca de formas alternativas de prazer e encontra a mais fácil na comida; já o anoréxico não, ele perversamente insiste e amplia o grau de controle que deseja ter: se não pode controlar o mundo, pode controlar a si mesmo. Grosso modo, poderíamos dizer que o obeso se vinga do amor; o anoréxico se vinga da necessidade de amor. O obeso procura o prazer que não encontra fora no comer, e tende a prolongar isso indefinidamente. O anoréxico encontra prazer em sobreviver se negando prazer, fingindo que não necessita dele.
E porque ele faz isso? Justamente porque vive na falta. Sei que é lugar comum na psicologia culpabilizar as figuras parentais por promoverem os nossos distúrbios – minimamente os seus primórdios – eu mesma pareci fazer isso lá em cima, e embora alguns realmente façam por merecer essa responsabilização em algum grau, fato é que ninguém teve os pais que quiseram 100% do tempo, e nem receberam deles toda a atenção que precisavam. Porque, então, nos portadores desse distúrbio essa falta parece ser sentida de forma mais exarcebada a ponto de causá-lo? Não sei, mas acho que é pelo mesmo motivo que o adicto é adicto. Nasce com essa conformação por motivos que transcendem o aqui e o agora.
Também é comum as pessoas se perguntarem, principalmente diante da anorexia: “onde estão os pais dessas pessoas que não percebem isso e não tomam uma providência”? E mesmo que os pais tenham o perfil que descrevi lá em cima, é comum e esperado que você os encontre atentos ao problema de peso dos filhos depois que este atinge de um determinado patamar, e é isso que me faz responder que emocionalmente estão exatamente no mesmo lugar que os pais do obeso, que também se tornam impotentes em lidar com o distúrbio do filho, mesmo quando esse é ainda leve. A comida mexe com aspectos muitos primitivos da nossa psique. Não é fácil tirar a comida de alguém e nem obrigar alguém a comer. Você pode amarrar o anoréxico e o obeso mórbido - e a fase de internação é literalmente assim - e controlar a alimentação e consequentemente, por um tempo, a disfunção, via coação, porém na primeira oportunidade ambos vão retomar os padrões anteriores se as causas emocionais não forem tratadas.
16 de abril de 2009
Bom, acho necessário esclarecer a quem me ama: ele não fez nada, e nem me magoou. Vai fazer uma cirurgia amanhã e isso me colocou na concretude da minha situação: se ele morrer, simplesmente não vou ficar sabendo, pois não existo de fato. E isso é MUITO mais foda do que eu já sabia que era. MUITO mais.
A mim resta torcer e esperar pela ligação que ele vai fazer quando tiver condições de falar novamente, o que vai levar uns 15 dias, pois o pós-operatório é muito doloroso.
Para mim também é.
Cair fora é a decisão mais lógica, racional e a mais difícil também, pois nada me protege do sofrimento que já é.
Update: Não, eu não acho que ele vá morrer, apenas exagerei na implicação das possíveis consequências; e isso não muda nada: não tenho acesso.
A mim resta torcer e esperar pela ligação que ele vai fazer quando tiver condições de falar novamente, o que vai levar uns 15 dias, pois o pós-operatório é muito doloroso.
Para mim também é.
Cair fora é a decisão mais lógica, racional e a mais difícil também, pois nada me protege do sofrimento que já é.
Update: Não, eu não acho que ele vá morrer, apenas exagerei na implicação das possíveis consequências; e isso não muda nada: não tenho acesso.
15 de abril de 2009
E evitei com toda força descer assim e topar com minha mãe na cozinha - que se plantou na dita cuja desde cedo - mas já era quase meio-dia e eu estava há 14 horas sem comer, e mesmo que não tivesse fome alguma, não quero me maltratar mais do que o inevitável. Até pensei em maquiagem na tentativa de disfarçar os olhos, porém ia ser mais estranho ainda e chamar muuuuuuuito mais atenção. O jeito era tentar não ficar de frente para ela e muito menos olhá-la. E tudo porque eu não quero explicar o que não tem explicação. E também porque não quero a trilha sonora de dor-de-cotovelo dela ecoando pela casa. Sim, ela tem uma ladinho sádico e sempre arruma a música perfeita para esses momentos...
E eu estava conseguindo ter sucesso na empreitada até que parei na pia para lavar meu copo e ela parou em pé na frente do fogão me olhando de lado, pois é claro que eu estava muito atenta na louça que lavava; ela diz:
- Você tá com o rosto inchado?
- Tô.
- Porque? Tá todo inchado, até os olhos.
- Não sei.
- Tá com alergia?
- Acho que sim, troquei o creme de rosto esses dias.(mentiraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!)
- Ou andou chorando?
- Não.
- Brigou com algum dos namorados? (ela acredita mesmo que tenho vários e não levo nenhum a sério)
- Não.
- Olha lá heim? Essa noite sonhei que você estava casando e meus sonhos são sempre um responso.
Ai eu tive que rir né? Gargalhar mesmo.
Não, eu não quis saber detalhes. Virei as costas e subi.
E eu estava conseguindo ter sucesso na empreitada até que parei na pia para lavar meu copo e ela parou em pé na frente do fogão me olhando de lado, pois é claro que eu estava muito atenta na louça que lavava; ela diz:
- Você tá com o rosto inchado?
- Tô.
- Porque? Tá todo inchado, até os olhos.
- Não sei.
- Tá com alergia?
- Acho que sim, troquei o creme de rosto esses dias.(mentiraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!)
- Ou andou chorando?
- Não.
- Brigou com algum dos namorados? (ela acredita mesmo que tenho vários e não levo nenhum a sério)
- Não.
- Olha lá heim? Essa noite sonhei que você estava casando e meus sonhos são sempre um responso.
Ai eu tive que rir né? Gargalhar mesmo.
Não, eu não quis saber detalhes. Virei as costas e subi.
Ai fui dar uma de engraçadinha e fui lá no livro da Louise Hay ver a crença limitativa que gera edema, porque né? Os olhos só não estão mais inchados, porque são só dois. O que leio?
"O que ou quem você não quer largar"?
Assim mermo, sem vaselina nem nada...
Toma!
"O que ou quem você não quer largar"?
Assim mermo, sem vaselina nem nada...
Toma!
E a música que toca no dial da minha mente quando acordei pela segunda vez essa manhã, quando meu objetivo é simplesmente não pensar...
Angra Dos Reis
Letra: Renato Russo
Música: Renato Russo/Renato Rocha/Marcelo Bonfá
Deixa, se fosse sempre assim quente
Deita aqui perto de mim
Tem dias em que tudo está em paz
E agora os dias são iguais
Se fosse só sentir saudade
Mas tem sempre algo mais
Seja como for
É uma dor que dói no peito
Pode rir agora que estou sozinho
Mas não venha me roubar
Vamos brincar perto da usina
Deixa pra lá, a angra é dos reis
Por que se explicar se não existe perigo?
Senti seu coração perfeito
Batendo à toa e isso dói
Seja como for
É uma dor que dói no peito
Pode rir agora que estou sozinho
Mas não venha me roubar
Vai ver que não é nada disso
Vai ver que já não sei quem sou
Vai ver que nunca fui o mesmo
A culpa é toda sua e nunca foi
Mesmo se as estrelas começassem a cair
E a luz queimasse tudo ao redor
E fosse o fim chegando cedo
E você visse nosso corpo em chamas
Deixa pra lá
Quando as estrelas começarem a cair
Me diz, me diz pra onde a gente vai fugir?
Ao menos é rock and roll...
Angra Dos Reis
Letra: Renato Russo
Música: Renato Russo/Renato Rocha/Marcelo Bonfá
Deixa, se fosse sempre assim quente
Deita aqui perto de mim
Tem dias em que tudo está em paz
E agora os dias são iguais
Se fosse só sentir saudade
Mas tem sempre algo mais
Seja como for
É uma dor que dói no peito
Pode rir agora que estou sozinho
Mas não venha me roubar
Vamos brincar perto da usina
Deixa pra lá, a angra é dos reis
Por que se explicar se não existe perigo?
Senti seu coração perfeito
Batendo à toa e isso dói
Seja como for
É uma dor que dói no peito
Pode rir agora que estou sozinho
Mas não venha me roubar
Vai ver que não é nada disso
Vai ver que já não sei quem sou
Vai ver que nunca fui o mesmo
A culpa é toda sua e nunca foi
Mesmo se as estrelas começassem a cair
E a luz queimasse tudo ao redor
E fosse o fim chegando cedo
E você visse nosso corpo em chamas
Deixa pra lá
Quando as estrelas começarem a cair
Me diz, me diz pra onde a gente vai fugir?
Ao menos é rock and roll...
14 de abril de 2009
Sou como uma viúva: amo, mas quem amo vive uma outra vida, numa dimensão paralela à minha, embora nossos mundos tenham espaços que se contém. A diferença é que se a viúva precisa ir ao centro espírita para receber uma comunicação, quem sabe até uma carta psicografada - com muita sorte - a mim basta discar um número, tomar um ônibus para poder ver e estar com quem amo.
Sim, sou amada. Não tenho NENHUMA dúvida quanto a isso. E não, não é pretensão e nem ilusão da minha parte. Eu simplesmente sei; sempre soube.
E por amar foi que nunca me casei. Pois embora tenha me apaixonado por outros homens, sempre soube que o que eu sentia por eles não era amor - exceção feita a um só, que por ser muito parecido com quem amo em algumas coisas, teria "me levado ao altar" se tivesse tido coragem de bancar os próprios sentimentos. Hoje sinto uma certa gratidão por ele não ter conseguido fazer isso, uma vez que nos poupou de uma separação que é sempre dolorosa; mais do que já foi levar o pé na bunda naquela época.
Para além disso, nunca quis brincar com os sentimentos alheios: prometer algo que, sei, não poderei entregar. É, isso ainda é real. Se sei a quem amo, mesmo sabendo que não existe um nós - nem haverá - como envolver alguém que poderá querer mais do que o afeto que posso oferecer? Não dá! Ao menos para mim. Mesmo que hoje eu tenha decidido não ver mais quem amo... Mesmo que essa decisão esteja fazendo com que me sinta como se mil facas atravessam meu o corpo de dentro para fora e voltem.
E eu não vou, mais uma vez, lutar para esquecer, "seguir em frente", "me dar novas oportunidades", como muita gente irá me sugerir e dizer - por isso aos amigos o pedido encarecido: não digam! Não vou porque já fiz isso mais de uma vez e não deu certo: depois de muito ou pouco tempo, não importa, sempre me deparo com o mesmo amor. Não vou mais brigar com o que sinto, tentar matar o que não morre. Cansei disso. Cansei profundamente disso.
Não entendo o porquê de tudo isso, o motivo de terem tido tanto trabalho em reverter uma situação que estava estável e confortável, mas também não me importa mais. Talvez o objetivo fosse apenas esse: me fazer desistir para todo o sempre. É. Não tenho mais como carregar a esperança de um futuro, mesmo que em outra vida, como fiz até hoje. Dói demais a espera... Dói, mesmo que não doa.
Dói porque não tem como construir uma existência correndo o risco de um dia chegar à percepção de que teria trocado tudo (mesmo que eu ame profundamente esse tudo), pela oportunidade de ter vivido ao lado dele. Eu não consigo dar às coisas/pessoas o valor que sei que elas possuem quando as coloco em perspectiva com ele. Tudo se torna pequeno e insignificante, mesmo que eu tenha plena consciência que dentro de mim essas coisas/pessoas têm um valor inestimável.
Me manterei aberta para vida, mas não ao amor - ao menos esse tipo de amor - porque simplesmente não tem como não ser coerente comigo mesma. Também porque não quero novamente descobrir ali na frente que me iludi achando que esqueci o que não se esquece. Deve haver um sentido em tudo isso, mas não sei qual. E não sei se um dia saberei.
Fiz uma escolha há muitos anos e como consequência dela ele fez a escolha dele. Isso não tem volta. Nossas vidas são o que são em decorrência dessa escolha.
Ainda não comuniquei minha decisão; existe uma cirurgia no meio do caminho e cirugias são sempre delicadas. Espero fazer isso quando ele cumprir a promessa de ligar semana que vem e quase rezo para que ele não o faça; para que apenas deixemos de existir na vida um do outro como já aconteceu uma vez. É, sou covarde. Porém suspeito que meu desejo não será atendido. Hoje ele tem muitos modos de me encontrar. Então que Deus me dê forças para falar sem cair no choro e para conseguir explicar que preciso mais do que tenho e sei que quem poderia me dar, não tem essa disponibilidade. Porque não existe substituição, entende? Só não existe.
E escrevo tudo isso para que os me amam tomem ciência do motivo da minha ausência e mutismo nos próximos dias... É, conchei: preciso lamber minhas próprias feridas. Mas eu volto.
Sim, sou amada. Não tenho NENHUMA dúvida quanto a isso. E não, não é pretensão e nem ilusão da minha parte. Eu simplesmente sei; sempre soube.
E por amar foi que nunca me casei. Pois embora tenha me apaixonado por outros homens, sempre soube que o que eu sentia por eles não era amor - exceção feita a um só, que por ser muito parecido com quem amo em algumas coisas, teria "me levado ao altar" se tivesse tido coragem de bancar os próprios sentimentos. Hoje sinto uma certa gratidão por ele não ter conseguido fazer isso, uma vez que nos poupou de uma separação que é sempre dolorosa; mais do que já foi levar o pé na bunda naquela época.
Para além disso, nunca quis brincar com os sentimentos alheios: prometer algo que, sei, não poderei entregar. É, isso ainda é real. Se sei a quem amo, mesmo sabendo que não existe um nós - nem haverá - como envolver alguém que poderá querer mais do que o afeto que posso oferecer? Não dá! Ao menos para mim. Mesmo que hoje eu tenha decidido não ver mais quem amo... Mesmo que essa decisão esteja fazendo com que me sinta como se mil facas atravessam meu o corpo de dentro para fora e voltem.
E eu não vou, mais uma vez, lutar para esquecer, "seguir em frente", "me dar novas oportunidades", como muita gente irá me sugerir e dizer - por isso aos amigos o pedido encarecido: não digam! Não vou porque já fiz isso mais de uma vez e não deu certo: depois de muito ou pouco tempo, não importa, sempre me deparo com o mesmo amor. Não vou mais brigar com o que sinto, tentar matar o que não morre. Cansei disso. Cansei profundamente disso.
Não entendo o porquê de tudo isso, o motivo de terem tido tanto trabalho em reverter uma situação que estava estável e confortável, mas também não me importa mais. Talvez o objetivo fosse apenas esse: me fazer desistir para todo o sempre. É. Não tenho mais como carregar a esperança de um futuro, mesmo que em outra vida, como fiz até hoje. Dói demais a espera... Dói, mesmo que não doa.
Dói porque não tem como construir uma existência correndo o risco de um dia chegar à percepção de que teria trocado tudo (mesmo que eu ame profundamente esse tudo), pela oportunidade de ter vivido ao lado dele. Eu não consigo dar às coisas/pessoas o valor que sei que elas possuem quando as coloco em perspectiva com ele. Tudo se torna pequeno e insignificante, mesmo que eu tenha plena consciência que dentro de mim essas coisas/pessoas têm um valor inestimável.
Me manterei aberta para vida, mas não ao amor - ao menos esse tipo de amor - porque simplesmente não tem como não ser coerente comigo mesma. Também porque não quero novamente descobrir ali na frente que me iludi achando que esqueci o que não se esquece. Deve haver um sentido em tudo isso, mas não sei qual. E não sei se um dia saberei.
Fiz uma escolha há muitos anos e como consequência dela ele fez a escolha dele. Isso não tem volta. Nossas vidas são o que são em decorrência dessa escolha.
Ainda não comuniquei minha decisão; existe uma cirurgia no meio do caminho e cirugias são sempre delicadas. Espero fazer isso quando ele cumprir a promessa de ligar semana que vem e quase rezo para que ele não o faça; para que apenas deixemos de existir na vida um do outro como já aconteceu uma vez. É, sou covarde. Porém suspeito que meu desejo não será atendido. Hoje ele tem muitos modos de me encontrar. Então que Deus me dê forças para falar sem cair no choro e para conseguir explicar que preciso mais do que tenho e sei que quem poderia me dar, não tem essa disponibilidade. Porque não existe substituição, entende? Só não existe.
E escrevo tudo isso para que os me amam tomem ciência do motivo da minha ausência e mutismo nos próximos dias... É, conchei: preciso lamber minhas próprias feridas. Mas eu volto.
13 de abril de 2009
Anorexia e obesidade - Primeira parte

Vamos falar sobre distúrbio alimentar, mais precisamente sobre a anorexia e obesidade?
Sim, porque não dá pra falar da anorexia sem falar de obesidade, já que são, a meu ver, os pólos opostos de um mesmo distúrbio emocional, ou seja: se a questão alimentar fosse um pêndulo, num pólo você teria a anorexia, no oposto, a obesidade e no meio o equilíbrio. Passando de um pólo a outro, você teria a bulimia e o abuso do trato intestinal.
A minha proposta pessoal de fazer esse post surgiu depois de ler algumas coisas sobre a anorexia que julguei um tanto levianas a princípio, por tratarem o distúrbio como se fosse um modismo e não uma doença. Eu sei, eu sei, as anoréxicas defendem que é um estilo de vida – pró-ana, mia - mas não é: é uma doença passível de tratamento, embora não saibamos ainda se é passível de cura. Sei que é diante dessa postura de modismo – portanto escolha – que as pessoas formam conceitos, e preconceitos, embarcadas nessa onda emocional e não por mal.
A anorexia mata. A obesidade também. E ambas, depois de um determinado grau, trazem para o organismo deficiências que se tornam irreversíveis e diminuem a qualidade de vida do seu portador. A diferença é que a obesidade é mais socialmente aceita. Tal e qual a bebida que é droga e causa sérios danos do mesmo jeito que a cocaína, mas como todo mundo está acostumado e faz algum uso sem consequências, deixamos de notá-la como droga? Pois.
Além do que o obeso nos fala emocionalmente de algo que sobra, do excesso, e assim nos remete simbolicamente, embora seja uma mentira deslavada, à sensação afetiva de que ele não precisa de nada, nem de nós e isso nos deixa emocionalmente cômodos. Já o anoréxico... Esse conversa diretamente com a nossa impotência; com a “falta” num grau tão avançado que salta aos nossos olhos e mobiliza em nós uma atenção e um cuidado que acaba nos ferindo, pois o que ele nos diz incessantemente é que: não importa o que sejamos para ele nunca somos suficientemente bons a fim de nutri-lo afetivamente. O irônico aqui, se não fosse trágico e profundamente triste, é que a “falta” que move o portador de distúrbio alimentar, é justamente de ser amado exatamente “pelo que é” e “do jeito que é”.
Mas, o que é o distúrbio alimentar, mais precisamente a anorexia e a obesidade?
Dentro do meu entendimento, o distúrbio alimentar é caracterizado pela necessidade de controle obsessivo e que na anorexia se traduzirá numa compulsão pelo controle absoluto do que se come e do peso. Já a obesidade seria uma compulsão pelo descontrole, motivado pelo prazer imediato e sem resistência que a comida oferece, mas que também tem sua gênese no desejo de controle absoluto. Explico-me:
A personalidade que sofre um distúrbio alimentar quer determinar absolutamente tudo o que chega até ela, desde situações cotidianas a até, e principalmente, a afetividade daqueles que lhe são significativos. Porém a vida não é passível de controle nesse grau e quando esta personalidade começa a se dar conta da impossibilidade dos seus propósitos, transfere essa necessidade de controle para o próprio corpo. Entendam: não é que ela não receba amor, recebe, mas o amor que recebe nunca está qualificado como dentro das suas expectativas, ou seja: ela não consegue senti-lo como suficiente, pois não o considera, usando um termo de Winnicott do qual gosto muito, como sendo suficientemente bom.
E isso porque de fato e concretamente o portador de distúrbio alimentar sofreu rejeição. Seja pela separação dos pais, pelos pais serem ocupados demais com suas vidas e profissões para dar-lhe real atenção, ou até mesmo por ter pais com expectativas fantasiosas em relação aos filhos e que, portanto, estabelecem um grau de exigência muito alto, mesmo que não verbalizado. Ai não fica difícil deduzir porque ele tem necessidade de controle: quer a todo custo evitar o sofrimento que ser rejeitado causa.
É dessa forma que essa pessoa cria numa crença primordial de que não recebe amor por não ter merecimento/adequação e que, portanto, se quer ter isso, deve se transformar num outro alguém passível de ser amado como acredita que precisa ser. Um novo corpo, uma nova personalidade, a reinvenção de si mesmo está sempre como pano de fundo da pessoa que sofre de distúrbio alimentar.
E como existe uma necessidade de entender porque se foi rejeitado, e como a primeira e inaceitável resposta é que o fomos por não sermos suficientemente bons, projetamos no corpo e na sua forma o motivo para a rejeição. O obeso engorda e diz: “ninguém em ama porque sou gordo”; o anoréxico emagrece porque diz: “ninguém me ama porque sou gordo”. Sim, é justamente a mesma justificativa dada - embora com dinâmicas comportamentais diferentes frente à mesma constatação - que denota que os distúrbios têm a mesma gênese. A diferença de proposta reside no fato de que o obeso passa a usar o corpo para promover a rejeição que tanto teme e o anoréxico, na busca pela magreza, também promove a rejeição, porém acredita que existe um patamar onde será magro, e portanto, bonito o suficiente para promover a aceitação. Para ele é como se houve um padrão de beleza física tão irresistível que fizesse brotar o amor incondicional.

Vamos falar sobre distúrbio alimentar, mais precisamente sobre a anorexia e obesidade?
Sim, porque não dá pra falar da anorexia sem falar de obesidade, já que são, a meu ver, os pólos opostos de um mesmo distúrbio emocional, ou seja: se a questão alimentar fosse um pêndulo, num pólo você teria a anorexia, no oposto, a obesidade e no meio o equilíbrio. Passando de um pólo a outro, você teria a bulimia e o abuso do trato intestinal.
A minha proposta pessoal de fazer esse post surgiu depois de ler algumas coisas sobre a anorexia que julguei um tanto levianas a princípio, por tratarem o distúrbio como se fosse um modismo e não uma doença. Eu sei, eu sei, as anoréxicas defendem que é um estilo de vida – pró-ana, mia - mas não é: é uma doença passível de tratamento, embora não saibamos ainda se é passível de cura. Sei que é diante dessa postura de modismo – portanto escolha – que as pessoas formam conceitos, e preconceitos, embarcadas nessa onda emocional e não por mal.
A anorexia mata. A obesidade também. E ambas, depois de um determinado grau, trazem para o organismo deficiências que se tornam irreversíveis e diminuem a qualidade de vida do seu portador. A diferença é que a obesidade é mais socialmente aceita. Tal e qual a bebida que é droga e causa sérios danos do mesmo jeito que a cocaína, mas como todo mundo está acostumado e faz algum uso sem consequências, deixamos de notá-la como droga? Pois.
Além do que o obeso nos fala emocionalmente de algo que sobra, do excesso, e assim nos remete simbolicamente, embora seja uma mentira deslavada, à sensação afetiva de que ele não precisa de nada, nem de nós e isso nos deixa emocionalmente cômodos. Já o anoréxico... Esse conversa diretamente com a nossa impotência; com a “falta” num grau tão avançado que salta aos nossos olhos e mobiliza em nós uma atenção e um cuidado que acaba nos ferindo, pois o que ele nos diz incessantemente é que: não importa o que sejamos para ele nunca somos suficientemente bons a fim de nutri-lo afetivamente. O irônico aqui, se não fosse trágico e profundamente triste, é que a “falta” que move o portador de distúrbio alimentar, é justamente de ser amado exatamente “pelo que é” e “do jeito que é”.
Mas, o que é o distúrbio alimentar, mais precisamente a anorexia e a obesidade?
Dentro do meu entendimento, o distúrbio alimentar é caracterizado pela necessidade de controle obsessivo e que na anorexia se traduzirá numa compulsão pelo controle absoluto do que se come e do peso. Já a obesidade seria uma compulsão pelo descontrole, motivado pelo prazer imediato e sem resistência que a comida oferece, mas que também tem sua gênese no desejo de controle absoluto. Explico-me:
A personalidade que sofre um distúrbio alimentar quer determinar absolutamente tudo o que chega até ela, desde situações cotidianas a até, e principalmente, a afetividade daqueles que lhe são significativos. Porém a vida não é passível de controle nesse grau e quando esta personalidade começa a se dar conta da impossibilidade dos seus propósitos, transfere essa necessidade de controle para o próprio corpo. Entendam: não é que ela não receba amor, recebe, mas o amor que recebe nunca está qualificado como dentro das suas expectativas, ou seja: ela não consegue senti-lo como suficiente, pois não o considera, usando um termo de Winnicott do qual gosto muito, como sendo suficientemente bom.
E isso porque de fato e concretamente o portador de distúrbio alimentar sofreu rejeição. Seja pela separação dos pais, pelos pais serem ocupados demais com suas vidas e profissões para dar-lhe real atenção, ou até mesmo por ter pais com expectativas fantasiosas em relação aos filhos e que, portanto, estabelecem um grau de exigência muito alto, mesmo que não verbalizado. Ai não fica difícil deduzir porque ele tem necessidade de controle: quer a todo custo evitar o sofrimento que ser rejeitado causa.
É dessa forma que essa pessoa cria numa crença primordial de que não recebe amor por não ter merecimento/adequação e que, portanto, se quer ter isso, deve se transformar num outro alguém passível de ser amado como acredita que precisa ser. Um novo corpo, uma nova personalidade, a reinvenção de si mesmo está sempre como pano de fundo da pessoa que sofre de distúrbio alimentar.
E como existe uma necessidade de entender porque se foi rejeitado, e como a primeira e inaceitável resposta é que o fomos por não sermos suficientemente bons, projetamos no corpo e na sua forma o motivo para a rejeição. O obeso engorda e diz: “ninguém em ama porque sou gordo”; o anoréxico emagrece porque diz: “ninguém me ama porque sou gordo”. Sim, é justamente a mesma justificativa dada - embora com dinâmicas comportamentais diferentes frente à mesma constatação - que denota que os distúrbios têm a mesma gênese. A diferença de proposta reside no fato de que o obeso passa a usar o corpo para promover a rejeição que tanto teme e o anoréxico, na busca pela magreza, também promove a rejeição, porém acredita que existe um patamar onde será magro, e portanto, bonito o suficiente para promover a aceitação. Para ele é como se houve um padrão de beleza física tão irresistível que fizesse brotar o amor incondicional.
6 de abril de 2009
Ontem ouvi meu irmão dizendo algo que, por vir dele, dentro do contexto atual, me surpreendeu: que ele aprendeu duas coisas na vida e que uma delas é que a mesma é feita de escolhas, que escolher é direito de todo ser humano e pauta a nossa existência.
Bravo!
Ai fico pensando que as pessoas se começam a entender isso, ainda estão longe de compreender, de fato, o que isso implica.
A vida é feita de aspectos positivos e negativos e a grande maioria das vezes uma mesma situação traz ambos em seu cerne. Ao que você dará importância é escolha sua. E o que vejo acontecer, a maioria das vezes, é que, embora os aspectos positivos sejam em maior número numa mesma situação, as pessoas se focam e frisam o negativo exaustivamente. Tanto que acabam sem ânimo e desgastadas para fazer algo que, efetivamente, mude apenas a própria vida pra melhor. O pretexto interno é de que não podemos mudar o mundo se não ficarmos atentos às coisas que não vão bem, não nos precavermos delas.
Eu não sei... A única coisa que tenho percebido claramente e cada vez mais, ultimamente, é que o mundo acaba se tornando um lugar mais chato, porque as pessoas vivem de mimimi e reclamando de alguma coisa 90% do tempo. Tem lá 25 coisas bacanas acontecendo num mesmo espaço-tempo na própria vida, e uma ou duas desagradáveis e o foco se fixa onde? No negativo. Por quê? Porque se escolhe e elege olhar a sua vida e o mundo por essas lentes e depois se reclama que nada flue, que nada dá certo, que nada caminha a nosso favor. Ai me pego pensando: do que adianta o Universo te enviar coisas boas se você as despreza - cotidianamente - em nome de algo que acredita ser "ter consciência"?
E não sei quanto a vocês, mas eu, pensando cá com os meus botões, todas as vezes nessa vida em que - de fato e de direito - estive diante de problemas insolúveis por minha falta absoluta de recursos pessoais diante delas, tive a ajuda vindo inesperadamente de algum lugar/pessoa que eu não fazia idéia e quem ajudou também não sabia da minha grande necessidade. Sim, essa é a AÇÃO DE DEUS. TODAS as vezes. No demais, quando os problemas na verdade são apenas desafios e dificuldades que tenho de ultrapassar, as coisas se resolvem quando me despreocupo - por vezes desisto - pois ai eu consigo ser criativa para achar a solução que o pensamento obsessivo impede. Simplificando: ligar-me aos aspectos negativos nunca me ajudou em nada.
A perfeição não existe. Mas a imperfeição também não, embora todos julguem, porque aprendemos a pensar assim: que aquilo que não é perfeito, é, implicitamente, imperfeito. O é, mas só conceitualmente.
E que seja! Porém quem disse que o imperfeito não pode nos trazer prazer e contentamento? Não pode nos nutrir, realizar e fazer, justo pelo que falta, com que a vida se mova? Pois é essa a exata perfeição do imperfeito: impulsionar-nos a seguir em busca. O x é quando isso se torna obsessivo e desqualifica qualquer coisa em nome dessa perfeição inalcançável.
Divagações, divagações...
Bravo!
Ai fico pensando que as pessoas se começam a entender isso, ainda estão longe de compreender, de fato, o que isso implica.
A vida é feita de aspectos positivos e negativos e a grande maioria das vezes uma mesma situação traz ambos em seu cerne. Ao que você dará importância é escolha sua. E o que vejo acontecer, a maioria das vezes, é que, embora os aspectos positivos sejam em maior número numa mesma situação, as pessoas se focam e frisam o negativo exaustivamente. Tanto que acabam sem ânimo e desgastadas para fazer algo que, efetivamente, mude apenas a própria vida pra melhor. O pretexto interno é de que não podemos mudar o mundo se não ficarmos atentos às coisas que não vão bem, não nos precavermos delas.
Eu não sei... A única coisa que tenho percebido claramente e cada vez mais, ultimamente, é que o mundo acaba se tornando um lugar mais chato, porque as pessoas vivem de mimimi e reclamando de alguma coisa 90% do tempo. Tem lá 25 coisas bacanas acontecendo num mesmo espaço-tempo na própria vida, e uma ou duas desagradáveis e o foco se fixa onde? No negativo. Por quê? Porque se escolhe e elege olhar a sua vida e o mundo por essas lentes e depois se reclama que nada flue, que nada dá certo, que nada caminha a nosso favor. Ai me pego pensando: do que adianta o Universo te enviar coisas boas se você as despreza - cotidianamente - em nome de algo que acredita ser "ter consciência"?
E não sei quanto a vocês, mas eu, pensando cá com os meus botões, todas as vezes nessa vida em que - de fato e de direito - estive diante de problemas insolúveis por minha falta absoluta de recursos pessoais diante delas, tive a ajuda vindo inesperadamente de algum lugar/pessoa que eu não fazia idéia e quem ajudou também não sabia da minha grande necessidade. Sim, essa é a AÇÃO DE DEUS. TODAS as vezes. No demais, quando os problemas na verdade são apenas desafios e dificuldades que tenho de ultrapassar, as coisas se resolvem quando me despreocupo - por vezes desisto - pois ai eu consigo ser criativa para achar a solução que o pensamento obsessivo impede. Simplificando: ligar-me aos aspectos negativos nunca me ajudou em nada.
A perfeição não existe. Mas a imperfeição também não, embora todos julguem, porque aprendemos a pensar assim: que aquilo que não é perfeito, é, implicitamente, imperfeito. O é, mas só conceitualmente.
E que seja! Porém quem disse que o imperfeito não pode nos trazer prazer e contentamento? Não pode nos nutrir, realizar e fazer, justo pelo que falta, com que a vida se mova? Pois é essa a exata perfeição do imperfeito: impulsionar-nos a seguir em busca. O x é quando isso se torna obsessivo e desqualifica qualquer coisa em nome dessa perfeição inalcançável.
Divagações, divagações...
E na festa, na sexta, sento pra comer o bolo e me sinto abraçada por trás; olho e dou de cara com uma das meninas que trabalhavam no local que sorrindo me diz:
- Finalmente te vejo sentada comendo! Até agora só vi você dançando, puxando trenzinho pelo salão e animando a festa por completo!
Eu ri, ela riu e se foi.
É verdade, eu larguei ou comi correndo - todas às vezes - porque tocava uma música que eu simplesmente não podia deixar passar sem me jogar na pista de dança.
Mas é engraçado o fato dela chegar em mim e comentar né? Talvez seja a surpresa, pois acho, apenas acho, que o que se espera de uma pessoa com o meu peso é que passe mesmo a festa sentada e comendo.
- Finalmente te vejo sentada comendo! Até agora só vi você dançando, puxando trenzinho pelo salão e animando a festa por completo!
Eu ri, ela riu e se foi.
É verdade, eu larguei ou comi correndo - todas às vezes - porque tocava uma música que eu simplesmente não podia deixar passar sem me jogar na pista de dança.
Mas é engraçado o fato dela chegar em mim e comentar né? Talvez seja a surpresa, pois acho, apenas acho, que o que se espera de uma pessoa com o meu peso é que passe mesmo a festa sentada e comendo.
31 de março de 2009
29 de março de 2009
E se eu disser que o disco rígido está travando, vocês acreditam?
Não sei porque os técnicos não acreditam no que nós mulheres falamos quando o assunto são os nossos equipamentos... Essa forma de preconceito velado cansa. Agora toca eu levar amanhã de manhã - de novo - a HD pra ele fazer o que poderia ter feito ontem se tivesse levado a sério as minhas advertências.
Humpft!
Não sei porque os técnicos não acreditam no que nós mulheres falamos quando o assunto são os nossos equipamentos... Essa forma de preconceito velado cansa. Agora toca eu levar amanhã de manhã - de novo - a HD pra ele fazer o que poderia ter feito ontem se tivesse levado a sério as minhas advertências.
Humpft!
28 de março de 2009
E eu sei que todas as profissões têm seus lados positivos e negativos. Sei. E sei que já escrevi sobre o que vou dizer aqui agora há muitos anos atrás no bolsa de mulher, meu primeiro blog. É que os anos passam e você, de repente, se depara com as mesmas coisas, porém você é diferente do que foi um dia e se surpreende.
A pior coisa da minha profissão é as pessoas me tirarem o direito de ter opiniões e questionamentos como se eu tivesse nascido "psicóloga" e me formado em "ser humano" e não o contrário. Aconteceu de novo por esses dias e eu até pensei em defender meu direito de falar sendo eu mesma, mas ai me peguei numa preguiça danada sabe? Até escrevi algo, mas ai pensei: "não, quero não"...
É, eu já fiquei muito puta da cara nessa minha vida com pessoas que simplesmente colocam tudo o que falo na caixinha do "ela está me interpretando": briguei, xinguei, e esbravejei; hoje não mais. Há anos entendi que quem é melindrado o será sempre e vestirá carapuças que nunca lhe foram destinadas e que não, não vale a pena me estressar com gente assim, mais fácil me afastar, pois quem não consegue o básico que é diferenciar profissão da pessoa, não conseguirá todo o resto, não é mesmo Rabicó? "Dasauto" a galera responde em coro!
E sim, muitas vezes me coloco como psicóloga, mas com pessoas que tenho liberdade e intimidade para tanto, que sabem que o faço com amor e não por necessidade de aparecer. Ai estão meus amigos que não me deixam mentir... Ao menos não sozinha! Rs!!
Viu? Prático, fácil e indolor!
;-)
A pior coisa da minha profissão é as pessoas me tirarem o direito de ter opiniões e questionamentos como se eu tivesse nascido "psicóloga" e me formado em "ser humano" e não o contrário. Aconteceu de novo por esses dias e eu até pensei em defender meu direito de falar sendo eu mesma, mas ai me peguei numa preguiça danada sabe? Até escrevi algo, mas ai pensei: "não, quero não"...
É, eu já fiquei muito puta da cara nessa minha vida com pessoas que simplesmente colocam tudo o que falo na caixinha do "ela está me interpretando": briguei, xinguei, e esbravejei; hoje não mais. Há anos entendi que quem é melindrado o será sempre e vestirá carapuças que nunca lhe foram destinadas e que não, não vale a pena me estressar com gente assim, mais fácil me afastar, pois quem não consegue o básico que é diferenciar profissão da pessoa, não conseguirá todo o resto, não é mesmo Rabicó? "Dasauto" a galera responde em coro!
E sim, muitas vezes me coloco como psicóloga, mas com pessoas que tenho liberdade e intimidade para tanto, que sabem que o faço com amor e não por necessidade de aparecer. Ai estão meus amigos que não me deixam mentir... Ao menos não sozinha! Rs!!
Viu? Prático, fácil e indolor!
;-)
24 de março de 2009
Engraçado foi o susto que o cara da telefônica levou quando ao chamar o firefox, esse abriu nessa minha página do blog e vendo a foto ele perguntou:
- É você?
Só não sei se ele estava espantado por jamais imaginar que essa minha cara de nerd pudesse assumir uma postura mais sensual, ou se era por achar a foto propaganda enganosa... rs...
Até pensei em dizer que a foto foi resultado dum momento de muita raiva, mas ai pensei: "não, melhor deixar quieto" e depois de dizer que sim, mirei atentamente meus pés...
Ele não comentou mais nada.
- É você?
Só não sei se ele estava espantado por jamais imaginar que essa minha cara de nerd pudesse assumir uma postura mais sensual, ou se era por achar a foto propaganda enganosa... rs...
Até pensei em dizer que a foto foi resultado dum momento de muita raiva, mas ai pensei: "não, melhor deixar quieto" e depois de dizer que sim, mirei atentamente meus pés...
Ele não comentou mais nada.
20 de março de 2009
Existem algumas afirmações que você pode fazer todos os dias para curar-se. Com base no livro da Louise Hay, "você pode curar a sua vida", peguei todos os males que me afligem, em maior e menor grau e fiz uma espécie de prece que recito ou leio todos os dias, como um mantra.
Ei-la:
Ouço com amor minha voz interior e me liberto de tudo o que é diferente da ação do amor.
O mundo é seguro e fraterno. Estou segura e em paz com a minha vida que é divinamente guiada e está sempre me levando na melhor direção; por isso confio no processo da vida: sei que ela está aqui para mim uma vez que tudo o que preciso vem a mim. Estou sempre no lugar certo, fazendo as coisas certas nas horas certas.
Eu me amo e me aprovo assim como o Universo o faz. Me expresso alegre e livremente, uma vez que sei que sou livre para pedir o que quero. Abro meu coração e canto as alegrias do amor. Falo com carinho e amor por que escolho dar voz apenas ao amor e a exalar só o bem. Meus pensamentos amorosos mantêm meu sistema imunológico forte e assim estou protegida tanto por dentro quanto por fora. Eu me curo com amor, pois sou o amor e a beleza da vida em plena expansão. É seguro sentir e expressar o que sinto já que meus sentimentos são normais e aceitáveis.
Perdoo a todos. Perdoo a mim mesma. Perdoo todas as experiências do passado. Eles estavam fazendo o melhor que podiam com a compreensão, consciência e conhecimento que tinham. Eu também. Eu nos liberto.
Eu fluo facilmente com as mudanças, pois sou flexível e me deixo mudar de direção quando relaxo e permito à vida fluir através de mim com facilidade. Hoje sinto que é seguro que eu mesma tome conta da minha vida. Sim, a vida me permite conduzi-la do mesmo modo que eu me permito ser conduzida. Por isso minha compreensão é clara e estou disposta a mudar com os tempos, já que o Universo é expansão de conhecimento e mutável. Sou a força criativa do meu mundo, e tenho todas as idéias e atividades divinas de que preciso para avançar e desta forma escolho amar a vida! Meus canais de alegria estão bem abertos, pois expresso a alegria de viver e permito-me desfrutar cada momento de cada dia. Torno-me jovem de novo! É seguro receber!
Escolho ser livre, portanto sou livre. Sou livre para ser alegre e assim respiro fundo e livremente. Liberto o passado com amor já que estou além das crenças em grupo ou do calendário. Estou livre de toda congestão e influência externas. Assim sendo, declaro paz e harmonia dentro e em torno de mim, pois estou à vontade em todas as áreas de minha vida e com todas as minhas emoções. Sou forte e capaz. Tudo está bem no meu mundo.
Tomo decisões com base nos princípios da verdade e repouso em segurança sabendo que apenas a Ação Certa está acontecendo em minha vida. Centro-me na segurança e aceito a perfeição da minha vida.
Aceito meu pleno poder como mulher e aceito todos os meus processos corporais como normais e naturais; também assumo a direção da minha mente e vida sendo uma mulher poderosa e dinâmica. Todas as partes do meu corpo funcionam com perfeição e sinto-me a vontade dentro do mesmo, tanto que absorvo e dou nutrição em perfeito equilíbrio. Uso meu poder sabiamente e agora estou disposta a ver minha própria beleza e magnificência, uma vez que é seguro me ver.
Eu me amo e me aceito. Tudo está bem no meu mundo.
Ei-la:
Sou protegida pelo Amor Divino!
Eu sou una com TUDO DA VIDA!
Confio no meu Eu Superior!
Eu sou una com TUDO DA VIDA!
Confio no meu Eu Superior!
Ouço com amor minha voz interior e me liberto de tudo o que é diferente da ação do amor.
O mundo é seguro e fraterno. Estou segura e em paz com a minha vida que é divinamente guiada e está sempre me levando na melhor direção; por isso confio no processo da vida: sei que ela está aqui para mim uma vez que tudo o que preciso vem a mim. Estou sempre no lugar certo, fazendo as coisas certas nas horas certas.
Eu me amo e me aprovo assim como o Universo o faz. Me expresso alegre e livremente, uma vez que sei que sou livre para pedir o que quero. Abro meu coração e canto as alegrias do amor. Falo com carinho e amor por que escolho dar voz apenas ao amor e a exalar só o bem. Meus pensamentos amorosos mantêm meu sistema imunológico forte e assim estou protegida tanto por dentro quanto por fora. Eu me curo com amor, pois sou o amor e a beleza da vida em plena expansão. É seguro sentir e expressar o que sinto já que meus sentimentos são normais e aceitáveis.
Perdoo a todos. Perdoo a mim mesma. Perdoo todas as experiências do passado. Eles estavam fazendo o melhor que podiam com a compreensão, consciência e conhecimento que tinham. Eu também. Eu nos liberto.
Eu fluo facilmente com as mudanças, pois sou flexível e me deixo mudar de direção quando relaxo e permito à vida fluir através de mim com facilidade. Hoje sinto que é seguro que eu mesma tome conta da minha vida. Sim, a vida me permite conduzi-la do mesmo modo que eu me permito ser conduzida. Por isso minha compreensão é clara e estou disposta a mudar com os tempos, já que o Universo é expansão de conhecimento e mutável. Sou a força criativa do meu mundo, e tenho todas as idéias e atividades divinas de que preciso para avançar e desta forma escolho amar a vida! Meus canais de alegria estão bem abertos, pois expresso a alegria de viver e permito-me desfrutar cada momento de cada dia. Torno-me jovem de novo! É seguro receber!
Escolho ser livre, portanto sou livre. Sou livre para ser alegre e assim respiro fundo e livremente. Liberto o passado com amor já que estou além das crenças em grupo ou do calendário. Estou livre de toda congestão e influência externas. Assim sendo, declaro paz e harmonia dentro e em torno de mim, pois estou à vontade em todas as áreas de minha vida e com todas as minhas emoções. Sou forte e capaz. Tudo está bem no meu mundo.
Tomo decisões com base nos princípios da verdade e repouso em segurança sabendo que apenas a Ação Certa está acontecendo em minha vida. Centro-me na segurança e aceito a perfeição da minha vida.
Aceito meu pleno poder como mulher e aceito todos os meus processos corporais como normais e naturais; também assumo a direção da minha mente e vida sendo uma mulher poderosa e dinâmica. Todas as partes do meu corpo funcionam com perfeição e sinto-me a vontade dentro do mesmo, tanto que absorvo e dou nutrição em perfeito equilíbrio. Uso meu poder sabiamente e agora estou disposta a ver minha própria beleza e magnificência, uma vez que é seguro me ver.
Eu me amo e me aceito. Tudo está bem no meu mundo.
16 de março de 2009
Há muito tempo eu tinha consciência de como era difícil as coisas melhorarem, parecia que estava imersa num "lodo" que dificultava qualquer ação, mas era um "lodo" estranho: para ações pesadas e negativas ele fluia feito água. Era para as atitudes contrárias a ele, as positivas, que a coisa emperrava. Com o tempo entendi que o tal lodo é, na verdade, um campo energético. Um campo formado por todos os elementos negativos que nos ensinam desde criança sobre nós e sobre a "realidade" que nos cerca. Flui facilmente quando a sua energia é igual à dele, e "emperra" quando sua vibração é destoante.
No começo pensar sobre o "lodo" e sentí-lo me dava uma sensação de aprisionamento e de fatalidade, pois parecia inútil lutar contra aquele lamaçal, uma vez que tudo parecia tão maior que eu, já que eu tentava, tentava e pouco saia do lugar. Hoje compreendi que da mesma forma que criamos um campo energético podemos criar outro e que é a nossa persistência e dedicação que fará com que isso aconteça com maior ou menor dificuldade. Explico-me:
Criamos e perpetuamos o campo energético negativo com todas as críticas constantes à nós, ao outro e à realidade dita concreta. Flui porque esse é o padrão reinante, ou seja, nossa bolha energética se funde a uma maior que é composta por todas as pessoas que vibram no mesmo padrão. Você desfaz esse campo quando se abstém das críticas, seja ao que for. Fazemos isso quando aceitamos a realidade; seja ela qual for. Não é preciso criticar para querer mudar, basta ter em si o desejo de aprimoramento. É uma inverdade que a auto-crítica é o único modo de sabermos o que precisamos melhorar.
Quando fazemos afirmações positivas, meditamos e nos ligamos ao bem começamos a criar um novo campo energético ao nosso redor. É preciso tempo e dedicação para que este se torne forte o suficiente para nos permitir caminhar no "lodo" sem sermos aprisionados por ele. Se passamos anos e mais anos da nossa vida construindo um campo energético negativo, mesmo que por pura e completa ignorância, porque achamos que apenas a nossa vontade momentânea é capaz de eliminar o que construímos e transformar as nossas vidas num oásis? Nem as religiões pregam essa mágica! E ai não fazemos a mudança interna acontecer, mas queremos a plena recompensa pelos nossos parcos esforços. Isso é a egrégora do negativismo fazendo-nos ficar exatamente onde estamos. Lembrando-nos que uma egrégora não é inteligente, mas é capaz de ações.
E não, não é fácil mesmo mudar, pois convivemos num mundo e com pessoas com vibrações contrárias ao bem e constantes. Muitas vezes alguém vem e consegue jogar seus esforços no chão e te tirar do sério. Tudo bem: somos humanos em processo de evolução. E com o tempo você vai percebendo que fica cada vez mais difícil te atingirem, cada vez mais suave a sua reação ao ser atingida, e cada vez mais fácil retornar ao estado positivo depois. Porque sair do padrão não é sentido mais como fracasso ou derrota; você não errou ou pecou. É apenas parte de um processo de aprendizagem e para aprender é preciso cometer erros, ter insucessos, que na verdade são, como já disse aqui outras vezes, situações de contraste para você avaliar melhor o que quer e como quer. Muitas vezes o "erro" é apenas um lembrete do Universo afim de que você não esqueça onde quer chegar.
Alguém deve estar se perguntando: como criar uma espécie de bolha energética positiva ao nosso redor pode facilitar o nosso caminhar nesse lodo de negatividade no qual estamos imersos, se somos uma "bolhinha" diante dum "oceano de lodo"? No momento me ocorre algo assim: é como se a junção de todos os que estão nesse caminho criasse estradas pelas quais se pode transitar energeticamente. Eu estou aqui e me ligo a alguém num mesmo timbre energético que está na zona Sul da cidade e com outro que está no nordeste do país. O fio dessa ligação cria um caminho que facilita o nosso trânsito e de todos aqueles que depois se ligam à mesma vibração. Assim, no oceano de negativismo criamos uma rede, como um teia de aranha e passamos a transitar por ela. Não sei de onde vem isso, nem como poderei comprovar isso, mas é a imagem que surge claramente na minha mente. E é por isso que quando mais pessoas se voltam e se dedicam a essa mudança estrutural, o caminho de todos se facilita: além de aumentar o campo energético positivo no planeta, vão surgindo mais caminhos nessa rede.
E volto a frisar e refrisar: é preciso empenho, dedicação e paciência nesse processo. Exercício cotidiano. E muito, mas muito menos birra e mimo. Não é em segundos que se desfaz algo que levamos anos estruturando - assim como na terapia viu? Nem é batendo o pé e exigindo que o Universo se molde à nossa vontade e à nossa inação. É preciso trabalho diário em ajustar-se às Leis Universais. E quando conseguimos nos ajustar, as coisas fluem e ai sim a vida realmente parece mágica.
No começo pensar sobre o "lodo" e sentí-lo me dava uma sensação de aprisionamento e de fatalidade, pois parecia inútil lutar contra aquele lamaçal, uma vez que tudo parecia tão maior que eu, já que eu tentava, tentava e pouco saia do lugar. Hoje compreendi que da mesma forma que criamos um campo energético podemos criar outro e que é a nossa persistência e dedicação que fará com que isso aconteça com maior ou menor dificuldade. Explico-me:
Criamos e perpetuamos o campo energético negativo com todas as críticas constantes à nós, ao outro e à realidade dita concreta. Flui porque esse é o padrão reinante, ou seja, nossa bolha energética se funde a uma maior que é composta por todas as pessoas que vibram no mesmo padrão. Você desfaz esse campo quando se abstém das críticas, seja ao que for. Fazemos isso quando aceitamos a realidade; seja ela qual for. Não é preciso criticar para querer mudar, basta ter em si o desejo de aprimoramento. É uma inverdade que a auto-crítica é o único modo de sabermos o que precisamos melhorar.
Quando fazemos afirmações positivas, meditamos e nos ligamos ao bem começamos a criar um novo campo energético ao nosso redor. É preciso tempo e dedicação para que este se torne forte o suficiente para nos permitir caminhar no "lodo" sem sermos aprisionados por ele. Se passamos anos e mais anos da nossa vida construindo um campo energético negativo, mesmo que por pura e completa ignorância, porque achamos que apenas a nossa vontade momentânea é capaz de eliminar o que construímos e transformar as nossas vidas num oásis? Nem as religiões pregam essa mágica! E ai não fazemos a mudança interna acontecer, mas queremos a plena recompensa pelos nossos parcos esforços. Isso é a egrégora do negativismo fazendo-nos ficar exatamente onde estamos. Lembrando-nos que uma egrégora não é inteligente, mas é capaz de ações.
E não, não é fácil mesmo mudar, pois convivemos num mundo e com pessoas com vibrações contrárias ao bem e constantes. Muitas vezes alguém vem e consegue jogar seus esforços no chão e te tirar do sério. Tudo bem: somos humanos em processo de evolução. E com o tempo você vai percebendo que fica cada vez mais difícil te atingirem, cada vez mais suave a sua reação ao ser atingida, e cada vez mais fácil retornar ao estado positivo depois. Porque sair do padrão não é sentido mais como fracasso ou derrota; você não errou ou pecou. É apenas parte de um processo de aprendizagem e para aprender é preciso cometer erros, ter insucessos, que na verdade são, como já disse aqui outras vezes, situações de contraste para você avaliar melhor o que quer e como quer. Muitas vezes o "erro" é apenas um lembrete do Universo afim de que você não esqueça onde quer chegar.
Alguém deve estar se perguntando: como criar uma espécie de bolha energética positiva ao nosso redor pode facilitar o nosso caminhar nesse lodo de negatividade no qual estamos imersos, se somos uma "bolhinha" diante dum "oceano de lodo"? No momento me ocorre algo assim: é como se a junção de todos os que estão nesse caminho criasse estradas pelas quais se pode transitar energeticamente. Eu estou aqui e me ligo a alguém num mesmo timbre energético que está na zona Sul da cidade e com outro que está no nordeste do país. O fio dessa ligação cria um caminho que facilita o nosso trânsito e de todos aqueles que depois se ligam à mesma vibração. Assim, no oceano de negativismo criamos uma rede, como um teia de aranha e passamos a transitar por ela. Não sei de onde vem isso, nem como poderei comprovar isso, mas é a imagem que surge claramente na minha mente. E é por isso que quando mais pessoas se voltam e se dedicam a essa mudança estrutural, o caminho de todos se facilita: além de aumentar o campo energético positivo no planeta, vão surgindo mais caminhos nessa rede.
E volto a frisar e refrisar: é preciso empenho, dedicação e paciência nesse processo. Exercício cotidiano. E muito, mas muito menos birra e mimo. Não é em segundos que se desfaz algo que levamos anos estruturando - assim como na terapia viu? Nem é batendo o pé e exigindo que o Universo se molde à nossa vontade e à nossa inação. É preciso trabalho diário em ajustar-se às Leis Universais. E quando conseguimos nos ajustar, as coisas fluem e ai sim a vida realmente parece mágica.
11 de março de 2009
Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
Vou republicar um texto aqui sobre o amor... É que o acho importante. Algo sobre o qual devemos refletir e do qual devemos cuidar sempre.
Amor, o nosso Deus de pés de barro.
Num dos trabalhos que faço estamos aprofundando a discussão em torno do amor e isso começou pela desmistificação ideal romântico criado para manter e efetivar o poder, tanto nominal quanto econômico, e que acabou por substituir Deus na atualidade, se tornando, na nossa compreensão, a única e imprescindível forma de sermos felizes. Pede-se ao amor hoje em dia o que se pedia a Deus antigamente. Espera-se que o amor nos faça sentir todo o prazer e satisfação que antes obtínhamos de várias fontes.
Isso se tornou algo tão sério e internalizado que hoje nos medimos - e somos medidos - no nosso valor pessoal pela nossa capacidade em conquistar e manter alguém. Você pode ser ótimo em todas as áreas da sua vida, mas se for solteiro provavelmente se sentirá como uma grande porcaria, e o contrário também se aplica: uma pessoa pode ser a expressão absoluta da mediocridade em todos os aspectos da sua vida, e no entanto, se conseguir manter relacionamentos estáveis e duradouros é bem provável que tenha de si - e que tenham dela - uma avaliação muito positiva.
Só por ai podemos começar a pensar o preço que nos cobra esse ideal de amor inatingível que colocam e assumimos como meta das nossas vidas. Um amor que tem de ser heróico a ponto de justificar o abandono de nós mesmos em função de sermos completamente satisfeitos pelo outro e, já não bastasse isso, pela responsabilidade de satisfazê-lo com igual plenitude. Sim, porque nesse amor temos de ser o ar que ele respira tanto quanto ele tem de ser o nosso. E isso se aplica à variações que a principio usamos para justificarmo-nos aos nossos próprios olhos nos dizendo que permitimos que o outro tenha uma existência própria sim. Permitimos, porém desde que essa existência seja entranhada pela nossa, quiçá subjugada. Ambos podemos trabalhar, mas o trabalho jamais pode ser mais importante do que as nossas existências e jamais suplantar as nossas necessidades; é lícito que se tenha diversão, no entanto, desde que, de longe ou de perto, sejamos, mutuamente, o passatempo preferido um do outro. E isso só para dar uma parca idéia do que falo.
Se você ainda não conseguiu perceber porque esse ideal de amor é inatingível eu simplifico e conto: porque esperamos que o outro faça por nós o que só nós podemos fazer e, principalmente, porque nos propomos a fazer pelo outro o impossível.
O que o amor nos assegura então, configurado desta forma é, 99% das vezes frustração por não termos nossas necessidades atendidas e impotência ao percebemos que nem com nossos melhores esforços conseguimos atender as necessidades alheias.
E isso acontece não é por maldade alheia ou incompetência nossa não. Acontece porque nossas necessidades se transformam e novas se criam constantemente em acordo com a nossa psique que é mutante. Então, por melhor que seja a intenção que se tenha a única coisa certa é que frustrações e impotência sempre farão parte de qualquer relação amorosa, porém naquela que é baseada em falsas premissas a quantidade acaba por ser massacrante e nos faz sentir uma infelicidade profunda.
O que concluímos após essa primeira rodada de discussões é que o amor – não romântico, mas de fato – só pode acontecer quando cada um se incumbe da responsabilidade de se fazer feliz e se propõe a compartilhar com o outro esse processo de conquista, até contando com a sua colaboração efetiva para que a felicidade ocorra sem, no entanto, depositar sobre os ombros alheios a obrigação de nos fazer feliz.
Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
Vou republicar um texto aqui sobre o amor... É que o acho importante. Algo sobre o qual devemos refletir e do qual devemos cuidar sempre.
Amor, o nosso Deus de pés de barro.
Num dos trabalhos que faço estamos aprofundando a discussão em torno do amor e isso começou pela desmistificação ideal romântico criado para manter e efetivar o poder, tanto nominal quanto econômico, e que acabou por substituir Deus na atualidade, se tornando, na nossa compreensão, a única e imprescindível forma de sermos felizes. Pede-se ao amor hoje em dia o que se pedia a Deus antigamente. Espera-se que o amor nos faça sentir todo o prazer e satisfação que antes obtínhamos de várias fontes.
Isso se tornou algo tão sério e internalizado que hoje nos medimos - e somos medidos - no nosso valor pessoal pela nossa capacidade em conquistar e manter alguém. Você pode ser ótimo em todas as áreas da sua vida, mas se for solteiro provavelmente se sentirá como uma grande porcaria, e o contrário também se aplica: uma pessoa pode ser a expressão absoluta da mediocridade em todos os aspectos da sua vida, e no entanto, se conseguir manter relacionamentos estáveis e duradouros é bem provável que tenha de si - e que tenham dela - uma avaliação muito positiva.
Só por ai podemos começar a pensar o preço que nos cobra esse ideal de amor inatingível que colocam e assumimos como meta das nossas vidas. Um amor que tem de ser heróico a ponto de justificar o abandono de nós mesmos em função de sermos completamente satisfeitos pelo outro e, já não bastasse isso, pela responsabilidade de satisfazê-lo com igual plenitude. Sim, porque nesse amor temos de ser o ar que ele respira tanto quanto ele tem de ser o nosso. E isso se aplica à variações que a principio usamos para justificarmo-nos aos nossos próprios olhos nos dizendo que permitimos que o outro tenha uma existência própria sim. Permitimos, porém desde que essa existência seja entranhada pela nossa, quiçá subjugada. Ambos podemos trabalhar, mas o trabalho jamais pode ser mais importante do que as nossas existências e jamais suplantar as nossas necessidades; é lícito que se tenha diversão, no entanto, desde que, de longe ou de perto, sejamos, mutuamente, o passatempo preferido um do outro. E isso só para dar uma parca idéia do que falo.
Se você ainda não conseguiu perceber porque esse ideal de amor é inatingível eu simplifico e conto: porque esperamos que o outro faça por nós o que só nós podemos fazer e, principalmente, porque nos propomos a fazer pelo outro o impossível.
O que o amor nos assegura então, configurado desta forma é, 99% das vezes frustração por não termos nossas necessidades atendidas e impotência ao percebemos que nem com nossos melhores esforços conseguimos atender as necessidades alheias.
E isso acontece não é por maldade alheia ou incompetência nossa não. Acontece porque nossas necessidades se transformam e novas se criam constantemente em acordo com a nossa psique que é mutante. Então, por melhor que seja a intenção que se tenha a única coisa certa é que frustrações e impotência sempre farão parte de qualquer relação amorosa, porém naquela que é baseada em falsas premissas a quantidade acaba por ser massacrante e nos faz sentir uma infelicidade profunda.
O que concluímos após essa primeira rodada de discussões é que o amor – não romântico, mas de fato – só pode acontecer quando cada um se incumbe da responsabilidade de se fazer feliz e se propõe a compartilhar com o outro esse processo de conquista, até contando com a sua colaboração efetiva para que a felicidade ocorra sem, no entanto, depositar sobre os ombros alheios a obrigação de nos fazer feliz.
Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
10 de março de 2009
Gente, tem muita coisa importante sendo divulgada pela Clara! Por favor, se você ama a si mesmo, ao planeta e quer ter uma vida melhor, não deixe de visitá-la e apoiar as ações que ela propõe.
Obrigada!
Obrigada!
8 de março de 2009
Estávamos num bar/restaurante e a conversa rolava sobre o que alguém deveria ter dito, na opinião do meu amigo, para evitar que eu corresse de uma relação há muitos, muitos anos atrás. Para entender é preciso dizer que meu amigo, queridíssimo e gostosíssimo por sinal, acabou uma relação recentemente...
Duas e meia da manhã, faxineiros já passando pano no chão, ambos já um tanto alcoolizados, sugiro que saiamos em busca de um outro local para continuarmos a conversa, o que fazemos. Pagamos a conta e na saída, ele ficou para trás carimbando o papel do estacionamento. Eu já estava lá quando ele me alcançou e passando o braço por meus ombros, disse:
- Então, eu terminei um relacionamento agora e queria saber se a gente não pode ficar junto pra ver no que dá. Vamos tentar...
Eu, com os olhos esbugalhados de espanto, penso: "Jesus amado, que é isso agora? A gente podia até dar uns amassos, mas ficar junto pra ver no que dá?", disse:
- Caracas! Você tá falando sério?
- Não né? Tô continuando a conversa da mesa...
- Putz, não me assusta, porra!
E caímos na gargalhada no meio do estacionamento.
Cara, conversa de bêbado tem hora que consegue ser hilária né?
E hoje: bom dia ressaca!
Duas e meia da manhã, faxineiros já passando pano no chão, ambos já um tanto alcoolizados, sugiro que saiamos em busca de um outro local para continuarmos a conversa, o que fazemos. Pagamos a conta e na saída, ele ficou para trás carimbando o papel do estacionamento. Eu já estava lá quando ele me alcançou e passando o braço por meus ombros, disse:
- Então, eu terminei um relacionamento agora e queria saber se a gente não pode ficar junto pra ver no que dá. Vamos tentar...
Eu, com os olhos esbugalhados de espanto, penso: "Jesus amado, que é isso agora? A gente podia até dar uns amassos, mas ficar junto pra ver no que dá?", disse:
- Caracas! Você tá falando sério?
- Não né? Tô continuando a conversa da mesa...
- Putz, não me assusta, porra!
E caímos na gargalhada no meio do estacionamento.
Cara, conversa de bêbado tem hora que consegue ser hilária né?
E hoje: bom dia ressaca!
7 de março de 2009
Quando consigo resolver um problema por mim mesma sinto-me bem, muito bem. Não porque esteja provando a mim mesma que sou "a boa", mas por sentir que amplio meu Universo Pessoal quando aprendo novas formas de fazer algo.
Ai, outro dia, tive uma conversa interessante com um amigo sobre relacionamentos onde comentava-se que é normal a mulher passar o comando de certas coisas, como as finanças, por exemplo, quando se casa ou vai morar junto. Falava-se sobre ser atribuição de papel do masculino e de como os homens realmente acham que isso é função deles e que podem fazer isso melhor do que nós na maioria das vezes. E que quando a mulher não faz isso, o homem entende que é por falta de confiança nele.
E depois fiquei pensando, pensando e me fiz várias perguntas, dentre elas: por que confiar no "nosso homem" tem de passar por anular-se? Há anos cuido da minha vida financeira e administro o dinheiro da minha casa, qual o motivo de simplesmente passar isso para um homem se é algo que posso fazer sem problema algum? Porque depois a gente acomoda e perde a mão, e isso sim é ruim se eventualmente somos forçadas a retomar o controle das nossas vidas, por necessidades outras.
As coisas não podem ser simplesmente compartilhadas, comunicadas e feitas em conjunto? Um sempre tem de estar com as rédeas nas mãos e o outro sempre se submetendo?
Quando penso em unir-me a alguém, penso realmente em unir, compartilhar e até ceder, mas nunca em abrir mão de mim mesma ou dos meus potenciais para a pessoa se sentir melhor consigo mesma. Quero ser importante na vida da pessoa. Quero ser querida, cuidada, e não acho que isso resuma-se a questão "praticas". O Outro cuida de mim quando acredita no meu potencial, quando me ensina novas formas de fazer, quando me permite ser.
Eu não quero e nem consigo abrir mão de mim mesma na relação, unicamente para o outro se sentir mais confortável. Ficar me sentindo mal pro outro se sentir bem não rola, pois com o tempo é isso que massacra a acaba com a relação. Não peço que a pessoa desista de nada dela, amo-a integralmente sempre, e se alguma coisa nela não tiver trânsito para mim, entendo que tenho de me afastar e não exigir que ela mude. Mudar é sempre uma decisão pessoal e intransferível. Então não vejo sentido em desistir de mim, das minhas coisas, simplesmente porque, culturalmente, é assim que vem sendo feito ao longo dos séculos.
Principalmente por que, os séculos vêm mostrando que essa é uma receita de relacionamento mais do que falida.
Ai, outro dia, tive uma conversa interessante com um amigo sobre relacionamentos onde comentava-se que é normal a mulher passar o comando de certas coisas, como as finanças, por exemplo, quando se casa ou vai morar junto. Falava-se sobre ser atribuição de papel do masculino e de como os homens realmente acham que isso é função deles e que podem fazer isso melhor do que nós na maioria das vezes. E que quando a mulher não faz isso, o homem entende que é por falta de confiança nele.
E depois fiquei pensando, pensando e me fiz várias perguntas, dentre elas: por que confiar no "nosso homem" tem de passar por anular-se? Há anos cuido da minha vida financeira e administro o dinheiro da minha casa, qual o motivo de simplesmente passar isso para um homem se é algo que posso fazer sem problema algum? Porque depois a gente acomoda e perde a mão, e isso sim é ruim se eventualmente somos forçadas a retomar o controle das nossas vidas, por necessidades outras.
As coisas não podem ser simplesmente compartilhadas, comunicadas e feitas em conjunto? Um sempre tem de estar com as rédeas nas mãos e o outro sempre se submetendo?
Quando penso em unir-me a alguém, penso realmente em unir, compartilhar e até ceder, mas nunca em abrir mão de mim mesma ou dos meus potenciais para a pessoa se sentir melhor consigo mesma. Quero ser importante na vida da pessoa. Quero ser querida, cuidada, e não acho que isso resuma-se a questão "praticas". O Outro cuida de mim quando acredita no meu potencial, quando me ensina novas formas de fazer, quando me permite ser.
Eu não quero e nem consigo abrir mão de mim mesma na relação, unicamente para o outro se sentir mais confortável. Ficar me sentindo mal pro outro se sentir bem não rola, pois com o tempo é isso que massacra a acaba com a relação. Não peço que a pessoa desista de nada dela, amo-a integralmente sempre, e se alguma coisa nela não tiver trânsito para mim, entendo que tenho de me afastar e não exigir que ela mude. Mudar é sempre uma decisão pessoal e intransferível. Então não vejo sentido em desistir de mim, das minhas coisas, simplesmente porque, culturalmente, é assim que vem sendo feito ao longo dos séculos.
Principalmente por que, os séculos vêm mostrando que essa é uma receita de relacionamento mais do que falida.
6 de março de 2009
4 de março de 2009
Estava aqui pensando no meu processo de mudança e em como vivo hoje, infinitamente melhor e mais feliz do que há um ano atrás embora, aparentemente, pouca coisa tenha mudado naquilo que chamam de "minha realidade concreta". Foram mudanças pequenas, mas significativas o suficiente para coroarem a minha mudança interna. Pois é, mudei internamente e acho que para muito melhor, embora isso não signifique que vez por outra não tenha alguma crise, porém essas duram infinitamente menos do que antes.
Estava pensando especificamente que as pessoas dizem que cansaram, que não aguentam mais viver de um determinado jeito e, no entanto, elas não estão cansadas o suficiente para abrirem mão do seu "modus operandis". Tem uma amiga que vai achar que esse post é para ela, mas não é; embora sirva-lhe.
Quase sempre, quando dizem: "quero que minha vida mude", na verdade o que querem é que a vida se submeta aos seus caprichos, o que nunca vai acontecer. Não adianta fazer birra, bater o pé e espernear: o universo não se comove.
Em várias ocasiões eu achava que tinha cansado, mas não tinha: estava só numa queda-de-braço inútil com a vida. Inútil, pois ela sempre ganha. Quando cansei de verdade, implicou em não ter mais forças de tentar fazer nada do meu jeito mais. Eu sequer tinha forças. Decidi, então, seguir conselhos, o que deu muito errado, pois além de não me conformar com os outros governando minha vida, eles o faziam de uma forma que a minha auto-estima foi parar no chinelo, pelo lado da sola, sabe como é?
Então fiz uma última tentativa: me abri para Deus. Como digo hoje em dia: "me coloquei no caminho". Só que eu não sabia para onde ia e nem como iria. Eu não sabia nada, absolutamente nada! Só tinha uma intuição de que seria ligado ao entendimento das Leis Universais através da Lei da Atração. hoje sei que a intuição é a maneira de Deus se comunicar conosco. Com isso, de um modo bem simples, eu disse a Deus naquele momento: "eis-me aqui, faça-se em mim segundo a sua vontade". E esperei. Esperei que Ele me mandasse as coisas que iriam compor minha jornada e até hoje, 3 anos depois, Ele ainda não cessou de fazê-lo. E sei que jamais cessará.
É claro que no percurso não deixei de ser eu mesma: questionadora, estudiosa e um tanto quanto desconfiada, porém me abri verdadeiramente ao processo abrindo mão de tudo o que eu achava e sabia, de TODAS as minhas certezas. Afinal, eu estava tão infeliz com a minha vida que perder um ano ou três me dedicando a um experimento, não iria piorar nada.
Não piorou mesmo, só melhorou.
Hoje sou profundamente grata a todo o sofrimento que passei, pois entendo que ele foi o caminho que me trouxe até aqui. Sou grata a cada lágrima, a cada vez que senti meu coração dilacerado; sou grata ao cansaço profundo que se abateu sobre mim após 38 anos de luta insana. Sou grata pela minha coragem de me abandonar a Deus verdadeiramente, e com isso entender que Ele está em mim e que então tenho o poder de decidir absolutamente tudo na minha vida e fazê-las acontecer.
E se hoje você está se sentindo perdido e cansado a ponto de desistir, só posso dizer: "desista"! E desistindo, entregue-se a Deus com simplicidade e verdade. Ele vai saber como te despertar da mesma forma que me despertou, basta que você peça que Ele lhe indique o caminho.
Ainda hoje quando tenho uma questão que quero resolver, não para ser "a boa", mas para expandir meu universo pessoal adquirindo novos conhecimentos, peço a Deus que me ajude e Ele nunca falha. Chego a ficar impressionada com a maneira sábia com que Ele conduz a questão; é sempre interessantíssimo!
Estava pensando especificamente que as pessoas dizem que cansaram, que não aguentam mais viver de um determinado jeito e, no entanto, elas não estão cansadas o suficiente para abrirem mão do seu "modus operandis". Tem uma amiga que vai achar que esse post é para ela, mas não é; embora sirva-lhe.
Quase sempre, quando dizem: "quero que minha vida mude", na verdade o que querem é que a vida se submeta aos seus caprichos, o que nunca vai acontecer. Não adianta fazer birra, bater o pé e espernear: o universo não se comove.
Em várias ocasiões eu achava que tinha cansado, mas não tinha: estava só numa queda-de-braço inútil com a vida. Inútil, pois ela sempre ganha. Quando cansei de verdade, implicou em não ter mais forças de tentar fazer nada do meu jeito mais. Eu sequer tinha forças. Decidi, então, seguir conselhos, o que deu muito errado, pois além de não me conformar com os outros governando minha vida, eles o faziam de uma forma que a minha auto-estima foi parar no chinelo, pelo lado da sola, sabe como é?
Então fiz uma última tentativa: me abri para Deus. Como digo hoje em dia: "me coloquei no caminho". Só que eu não sabia para onde ia e nem como iria. Eu não sabia nada, absolutamente nada! Só tinha uma intuição de que seria ligado ao entendimento das Leis Universais através da Lei da Atração. hoje sei que a intuição é a maneira de Deus se comunicar conosco. Com isso, de um modo bem simples, eu disse a Deus naquele momento: "eis-me aqui, faça-se em mim segundo a sua vontade". E esperei. Esperei que Ele me mandasse as coisas que iriam compor minha jornada e até hoje, 3 anos depois, Ele ainda não cessou de fazê-lo. E sei que jamais cessará.
É claro que no percurso não deixei de ser eu mesma: questionadora, estudiosa e um tanto quanto desconfiada, porém me abri verdadeiramente ao processo abrindo mão de tudo o que eu achava e sabia, de TODAS as minhas certezas. Afinal, eu estava tão infeliz com a minha vida que perder um ano ou três me dedicando a um experimento, não iria piorar nada.
Não piorou mesmo, só melhorou.
Hoje sou profundamente grata a todo o sofrimento que passei, pois entendo que ele foi o caminho que me trouxe até aqui. Sou grata a cada lágrima, a cada vez que senti meu coração dilacerado; sou grata ao cansaço profundo que se abateu sobre mim após 38 anos de luta insana. Sou grata pela minha coragem de me abandonar a Deus verdadeiramente, e com isso entender que Ele está em mim e que então tenho o poder de decidir absolutamente tudo na minha vida e fazê-las acontecer.
E se hoje você está se sentindo perdido e cansado a ponto de desistir, só posso dizer: "desista"! E desistindo, entregue-se a Deus com simplicidade e verdade. Ele vai saber como te despertar da mesma forma que me despertou, basta que você peça que Ele lhe indique o caminho.
Ainda hoje quando tenho uma questão que quero resolver, não para ser "a boa", mas para expandir meu universo pessoal adquirindo novos conhecimentos, peço a Deus que me ajude e Ele nunca falha. Chego a ficar impressionada com a maneira sábia com que Ele conduz a questão; é sempre interessantíssimo!
2 de março de 2009

Ganhei esse selo da Lila e junto um même: contar os seus 7 segredos de beleza. Vamos a eles:
1) Beber água; beber muita água. Mais do que os dois litros recomendados, se possível. Eu não bebia muita água, mas ai me dispus a parar de beber qualquer outra coisa até acostumar e deu certo: hoje bebo água naturalmente e sinto falta se por acaso tiver só outras coisas para beber.
2) Meditar no mínimo 15 minutos todos os dias. Manter a mente livre de passado ou futuro; manter-se a maior parte do tempo no aqui e agora o que gera um estado de contentamento constante, uma coisa que muitos chamam de alegria de viver.
3) Amar-se; perdoar-se; aceitar-se.
4) Afirmações e pensamentos positivos que se transformam em sentimentos positivos, o mais que você puder, ou seja, o dia todo. Substitua as constantes críticas feitas a si mesmo e aos outros, hábito de 99% das pessoas, por afirmações positivas.
5) Rir; bom-humor; leveza com as situações da vida sempre que possível e sempre é possível. A alegria previne e cura praticamente todas as doenças. Meu colesterol baixou quando deixei a alegria entrar novamente no meu cotidiano.
6) Sexo. Sozinha ou acompanhada, sexo sempre faz muito bem para pele e pro humor! ;-)
7) Produtos livres de sal: para o cabelo, para a pele, na comida. Sal, quanto menos, melhor.
Eu não ia passar pra ninguém, mas resolvi que vou sim, fazer o même comme il fault e vou passá-lo para pessoas que acho mesmo bonitas:
Clara;
Beth;
Fernanda;
Renata;
Elaine;
Giorgia;
Débora
Porém se alguém quiser compartilhar um segredo de beleza ai nos comentários, eu bem vou gostar viu?
1 de março de 2009
Vi o trailer de Divã ontem, quando fui ver: E se fosse você 2... E, ou sou muito lesada, ou sou muito lesada, porque aquilo é tão verossímil - inclusive ser orientação analítica - é tão cotidiano classe média brasileira... E então não entendi as críticas feitas por ai, pois o tal do nosso Cinema Nacional é expert em mostrar o óbvio e/ou feio do Brasil/brasileiro. É o que mais se produz por aqui: favelas, subúrbio, crime, pobreza, classe média alta abobalhada, ricos transviados, nordeste ressecado e folclore. Quando o povo acha que o filme é bom, geralmente são filmes "cabeça" que bem poderiam ser definidos como tendo sido produzidos, na sua maioria, numa metalinguagem que denuncia a viagem de quem escreveu. Sério, o povo parece e aparece geralmente drogado. Cinema de arte é feito arte moderna sabe? Nêgo põe lá uns quadradinhos de cores diferentes numa tela e chama de arte... Chato, muito chato.
Filme brasileiro, só alguns me acalmam a memória; Central do Brasil é um deles. O meu pé de Laranja Lima é o outro, mas ai por motivos absoluta e totalmente afetivos: meu primeiro livro. O céu de Sueli, O que é isso companheiro? Quando meus pais saíram de férias, Saneamento básico e Olga são bons. O cheiro do ralo é escroto, apesar de eu gostar de Shelton Melo. Meu nome é Jhonny e Benjamin, não me deixam formular uma opinião... É, o cinema nacional ganhou um up, e embora tenha bons filmes atualmente, ainda está longe de ser um cinema conceituado, pois ainda é, basicamente, de conceito.
Só vou ver filme nacional quando não quero nada com nada mesmo, como ontem. Dou risada e aplaudo a interpretação do Tony e da Glória, mas não, não faço nenhuma reflexão. Impossível!
E a minha opinião é que isso se dá porque cineasta e brasileiro têm um ranço né? É uma coisa esquisita por demais: nós somos os melhores do mundo para contarmos histórias e tramas, vide as novelas, mas ai na hora de ir para a telona, o povo quer se diferenciar e fazer aquilo que sabe fazer de melhor, não fazendo aquilo que sabe fazer de melhor. Querem inovar e o resultado é essa coisa marginal e borderline que é a maior parte do cinema nacional. Penso que o brasileiro é o único povo que se envergonha das coisas que sabe fazer bem, pois nunca valoriza ou acha importante aquilo que faz.
Filme brasileiro, só alguns me acalmam a memória; Central do Brasil é um deles. O meu pé de Laranja Lima é o outro, mas ai por motivos absoluta e totalmente afetivos: meu primeiro livro. O céu de Sueli, O que é isso companheiro? Quando meus pais saíram de férias, Saneamento básico e Olga são bons. O cheiro do ralo é escroto, apesar de eu gostar de Shelton Melo. Meu nome é Jhonny e Benjamin, não me deixam formular uma opinião... É, o cinema nacional ganhou um up, e embora tenha bons filmes atualmente, ainda está longe de ser um cinema conceituado, pois ainda é, basicamente, de conceito.
Só vou ver filme nacional quando não quero nada com nada mesmo, como ontem. Dou risada e aplaudo a interpretação do Tony e da Glória, mas não, não faço nenhuma reflexão. Impossível!
E a minha opinião é que isso se dá porque cineasta e brasileiro têm um ranço né? É uma coisa esquisita por demais: nós somos os melhores do mundo para contarmos histórias e tramas, vide as novelas, mas ai na hora de ir para a telona, o povo quer se diferenciar e fazer aquilo que sabe fazer de melhor, não fazendo aquilo que sabe fazer de melhor. Querem inovar e o resultado é essa coisa marginal e borderline que é a maior parte do cinema nacional. Penso que o brasileiro é o único povo que se envergonha das coisas que sabe fazer bem, pois nunca valoriza ou acha importante aquilo que faz.
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