31 de agosto de 2008

Agosto mês do desgosto e do cachorro louco... Não boto fé nessas coisas, mas vamos combinar que o que aconteceu de merda nestes dois últimos dias do mês, não é brinquedo não!

Rapaz, tivesse o mês todo sido assim e eu chegava viva a Setembro não...

29 de agosto de 2008

Araras II

E teve o reencontro com o homem que eu sempre soube amar...

Num primeiro momento o que senti foi uma relativa falta de jeito com algumas gotas de timidez quando você desceu do carro. Brinquei apontando o número do hotel dizendo que ele realmente existia e a gente se abraçou. Ouvi as duas vezes nas quais perguntou se eu estava bem – enquanto nos desvencilhávamos - e mesmo assim só respondi com a cabeça, ao mesmo tempo em que me virava em direção às meninas para apresentá-los. Eu queria que elas o vissem, mas queria mais ainda sair correndo dali para poder estar a sós com você.

Uma vez dentro do carro exultei quando a primeira coisa que você disse foi que eu não havia mudado nada nesses 12 anos; ainda tinha o mesmo rosto. Fiquei feliz da maneira boba que só mulheres ficam com coisas assim. Achei engraçado você negar, quando eu disse que você também não mudou, dizendo que tem rugas que não tenho. Foi com carinho que olhei seu rosto e comentei que isso era resultado não da passagem dos anos, mas de você trabalhar exposto ao sol. Esse foi o primeiro momento em que olhei para você de verdade naquele dia. E olhando pensei: “ele continua lindo, meu Deus!!! Os mesmo olhos, o mesmo sorriso...” Depois disso, não podia olhar para você por muito tempo que me pegava viajando em pensamentos desse gênero e fosse lá o que eu estivesse dizendo, me fugia por completo. Agora você sabe o porquê de tantas histórias sem fim e sem nexo... rs...

Você disse: “vamos ao shopping?” e eu pensei: "não queria ficar com você no meio de uma multidão”, porém disse: “pode ser”. Resquícios do quê de timidez me impediam de dizer o que eu realmente queria, mas sou uma garota de sorte, na hora de estacionar você tornou a perguntar: "quer mesmo ficar aqui”? E então pcriei coragem para dizer: Pi, vim para ver você no mesmo esquema de sempre: qualquer lugar onde possamos sentar e conversar tranquilamente, só os dois. O carro e uma sombra de árvore numa rua qualquer está bom. “Vamos procurar outro lugar então”, era a única resposta que eu esperava que você desse...

Um lago, pedalinhos, árvores e um estacionamento sombreado por elas. “Quer descer”? Perguntou. “Não”, respondi. A conversa se inicia sem dificuldades. Você conta da sua vida e eu escuto admirando o homem no qual você se transformou, ou melhor, se consolidou.

A um dado momento falamos do passado e, no começo, me senti completamente sem jeito:

“A gente nunca teve esses problemas...”

“Não”
confirmei;

“Nunca chegamos nem a discutir né”?

“Não, nunca”.

“Combinávamos; tudo entre nós era tranqüilo”.

“Eu tinha ciúmes da situação"...

“Mas você nunca falou nada"...

“Não tinha porque falar, você não me enganou; eu aceitei que fosse daquele jeito, mas mesmo assim tinha ciúmes, só que segurava a onda. Sinto saudades daquele tempo...”

“Eu também sinto”.

“Ah! Se pudesse voltar”...

“Não ia adiantar nada; voltaríamos com a mesma cabeça da época e cometeríamos os mesmos erros”...

“Você só diz isso porque é bonzinho né? Comigo sempre foi muito bonzinho. Você não cometeu erro nenhum não. Você me escolheu, fui eu quem não quis ficar com você”...

“É, mas vamos dei...”

“E eu nunca te disse por que eu não quis ficar com você... Você nunca soube os meus motivos”...

“Não”...

“Agora vou te dizer: você é o homem da minha vida. Eu sempre soube que te amava e te queria; sabia lá atrás, sei hoje e se daqui a 50 anos me perguntarem, eu ainda saberei que é você”
... E eu falava sem olhar para o seu rosto, pois não queria perder o fluxo dos meus pensamentos... E foi só o olhando muito de vez em quando que contei os meus motivos, a parte da minha história com você que você desconhecia.

E não sei como acabamos de mãos dadas... Lembro de ter visto a sua mão caída ao lado do banco, ali pertinho do freio de mão e de pensar que eu gostaria de ter a minha mão segura pela sua, porém não fiz nada nesse snetido e logo voltei a atenção para o que você dizia até que, depois de um tempo, sinto seus dedos se fecharem em torno de dois dos meus que foram ali se enfiarem nos seus. Você puxou minha mão para o seu colo e foi assim que passamos o resto do tempo ali. E tem coisas que nunca mudam. O jeito como você costuma passar os 3 dedos na palma da minha mão é uma delas e dão a impressão que não existiu entre nós nenhum intervalo de tempo entre o ontem e o hoje...

Não lembro o momento exato – e teria medo de mim se lembrasse – mas foi ali que você disse pela primeira vez para que eu não me preocupasse, não ficaríamos só nesse encontro, uma vez que a sua vida estava mais tranqüila e então você viria a São Paulo com freqüência me ver. Pena que por mais largo e sincero que meu sorriso tenha sido nesse momento, ele não chegou nem de perto de ser fiel ao sorriso que meu coração deu, afinal, de alguma forma você me queria de volta na sua vida... UAU! Só me restava descobrir como...

Sabe que em todos esses anos jamais pensei que não saber o motivo pelo qual não quis ficar com você pudesse tê-lo feito criar fantasias irreais quanto a isso? Pois. Nunca. Foi apenas ao ouvir o tom surpreso da sua voz quando saímos de lá para irmos beber alguma coisa, e eu disse que sempre soube que você chegaria aonde chegou, ou melhor, onde ainda irá chegar - me perguntando: “jura? Sério”? Que me fez pensar que na sua cabeça o motivo poderia ser a diferença financeira que existia entre nós na época ou que eu não acreditasse no seu potencial... Tai algo que preciso checar com você qualquer hora dessas.

Na fila do Mac Donald’s vi que não me recordava do quanto você é alto. Deve ter o quê, 1m85cm? Por ai né? E eu que passei os últimos anos reclamando que nunca beijei nenhum homem que me obrigasse a olhar pra cima... Tsc! rs...

À mesa foi a minha vez de falar um pouco mais do que você, de emocionar-me com o reencontro e segurar as lágrimas por mais de uma vez. E então foi a sua vez de me reassegurar que seguiremos nos vendo e de contar-me segredos restaurando a nossa cumplicidade. Carinhos nas mãos e nenhum beijo. Mais do que hora de me levar de volta ao hotel e seguir para a sua cidade. Levantamo-nos e já a caminho do carro, foi só quando olhei para a lixeira que lembrei que não tiramos a bandeja da mesa e pior, que sua carteira ficou sobre ela. Dei meia volta e você perguntando: “que foi; que aconteceu. Aonde você está indo”? me seguiu e soltou um som aliviado quando me viu pegar a carteira e colocá-la em sua mão. Pelo visto não era apenas eu quem estava fora de compasso com o encontro... rs...

Porém nenhum beijo né? Nenhum. A caminho do hotel, enquanto você falava, eu pensava: “tá, então é isso. Sou a ex-namorada que virou uma amiga queridíssima a ponto dele querer rever com freqüência, mas nada além disso. E será que dou conta de ficar revendo esse homem com tudo o que está desperto em mim? Ele precisava ter virado esse “homão” que mexe comigo mais do que já mexia antes? E ele é bravo, minha Nossa Senhora!!! Eu posso com isso? Bravo do jeito que adoro que um homem seja... É justo isso meu Jesus Cristinho? É? Você acha? Tudo o que eu adoro reunido num cabra só? Será que não é melhor eu pedir para ele me dar um tempo para eu ver se não adormeço isso tudo de novo? Sei lá, uns 12 anos de novo... Ai Senhor, o que eu faço”? Voltei a mim quando o ouvi perguntar confirmando qual o único dia em que eu não poderia te encontrar por conta do meu compromisso com o grupo de idosos.

Quando você parou o carro eu já estava “conformada”, tanto que nem ensaiei muito... Disse um “então é isso, a gente vai se falando e você me procura quando for a São Paulo” e fui para o beijar no rosto quando vi você vir na minha direção rindo e com uma cara de, ”mas você acha mesmo que vai ficar só nisso”? E me beijou!!!!! Para minha total surpresa me beijou! Ah! E quando se afastou e disse bem rente e baixinho: “sua boca ainda tem o mesmo gosto”?Que felicidade ouvir isso! Doze anos e você ainda se lembrava! Ai foram mais e mais beijos daquele jeito tão seu de me beijar e que sempre me incendeia!

De resto foi descobrir que a ligação do Domingo não foi você quem fez e você não saber explicar porque confirmou na segunda que tinha feito. Mas eu sei, eu entendi a armação do Astral, só não vou contar aqui essa é conversa para o nosso próximo encontro.

E ai foi beijar de novo em despedida e confesso que engoli um “eu te amo” que ia escapando facinho, facinho. Pode ser bobagem, mas achei cedo... Rapaz, bobagem mesmo não é? Perto de tudo o que eu disse no carro, o “eu te amo” era leve e de fácil digestão! Quase um digestivo mesmo... rs...

Mas é isso Pi: Amo!

28 de agosto de 2008

Desde muito cedo sou ligada nas questões espirituais. Entender Deus e as Suas leis sempre foi um desejo profundo, assim como entender e sentir a verdadeira fé.

Ao longo da minha vida passei por várias religiões e escolas iniciáticas, sempre em busca de um Deus que sossegasse meu coração e fosse aceito pela minha razão como minimamente plausível. A filosofia onde mais encontrei respostas que faziam sentido foi a espírita, mas mesmo ela com o passar do tempo se mostrou insatisfatória, principalmente em questões como carma e lei do merecimento. Basta observar a vida e ver que tem algo mal explicado e muita coisa não dita pelo meio do caminho.

Porém minha discordância profunda sempre foi com isso que chamam de Deus. Há muito tempo digo, num trocadilho do que está escrito na bíblia, que Deus – e não o homem – foi feito à nossa imagem e semelhança. Nunca consegui acreditar num Deus vingativo, possessivo, ciumento e autoritário como só um homem consegue ser. Desde minha primeira aula de religião, meu coração se rebelava e se recusava a sentir esse como o verdadeiro Deus.

Há quem ache que a Lei da Atração fala apenas sobre conquistas materiais, mas está redondamente engando quem pensa assim. A Lei da Atração, e tudo o que ela envolve veio, na verdade, falar de Deus; não o construído pelos homens, mas o de fato.

“O segredo” é a ponta de um iceberg imenso que se você resolve desvendar vai te levar a Ele e a entender qual é a transformação tão apregoada que nos reserva a Nova Era, ou o terceiro milênio. Hoje começamos a perceber que Deus não é uma entidade separada de nós; Ele nos habita. É parte nossa, assim como somos parte Dele; Somos codependentes. Isso mesmo: dependemos de Deus da mesma forma que Ele depende de nós para que a Sua Obra alcance êxito. É do profundo interesse de Deus que a gente dê certo, pois é a única forma Dele dar certo também.

O que mais gosto de quando tiramos Deus do além e o trazemos para dentro de nós, é de passarmos a nos relacionar com Ele de forma tão íntima que igrejas e mediadores dessa relação se tornam supérfluos. Ninguém precisa mais de padres ou pastores, de igrejas ou templos para saber qual a vontade Dele, pois a vontade Dele nos habita; é a nossa vontade.

Muitos hão de se questionar porque então começar essa conversa falando de ganhos materiais, se a finalidade é outra? Para chamar a atenção da humanidade já que dinheiro e bens materiais são o interesse mais comum entre os homens, seja pela falta ou pelo excesso? Quem é que neste planeta não quer uma vida com os confortos que o dinheiro oferece? Sim, existem os que não queiram, mas são minoria da minoria. E Deus é assim: não se manifesta contra o homem, mas sempre a seu favor.

A Louise Hay em suas meditações faz sempre alusão ao fato de que respiramos sem jamais nos preocupar com o suprimento de oxigênio. Que confiamos plenamente que ele sempre estará disponível às nossas necessidades, e que isso é a verdadeira fé e confiança em Deus. E que esse é o verdadeiro Deus sempre atendendo às nossas necessidades. E ela tem razão né? Pois em um mundo cada vez mais poluído, a gente confiar que nunca faltará oxigênio é um ato tão profundo de fé que não passa nem pelos resgistros da nossa consciência. Simplesmente sabemos. E então ela nos incentiva a levarmos essa fé para todos os aspectos da nossa vida.

24 de agosto de 2008

21 de agosto de 2008

Araras I


O final de semana em Araras foi maravilhoso em todos os sentidos. Primeiro porque finalmente pude passar dias com duas amigas com as quais convivo cotidiana e virtualmente há 8 anos. Pessoas com as quais divido as dores e os amores. E embora eu já as tivesse encontrado em várias ocasiões, nunca ficamos alguns dias juntas. Foi a primeira vez. E é muito bom saber que a virtualidade só existe e pesa pros idiotas mesmo. Não, nem vou entrar no mérito da questão, cada qual entenda como quiser, mas que isso é fato, é.

Na viagem fiz coisas inéditas tais como ir a uma festa de peões. Isso mesmo: um rodeio. E fiquei lá de longe olhando aquela coisa toda acontecendo na arena e pensando se é mesmo uma judiação com os animais, porque o touro de verdade parece que se diverte. Mas deve ser, pois meu coração se alegrava muito quando o touro dava umas corneadas nos caras e os lançava nas alturas, uma sensação de vingança sabe? Pois. E como em tudo nessa vida se aprende uma lição relevante, não foi diferente nesse rodeio: você sabia que numa confusão de arquibancada - briga - você jamais deve correr em direção à saída para se proteger, caso esteja no meio desta? Pois. Eu não sabia. E nem a Fran. E quando a confusão veio e o povo saiu correndo a gente logo começou a correr em direção à saída. Quer dizer: a Fran foi, eu não, porque a Mirian grudou no meu braço e começou a me arrastar pra cima gritando: “sobe, sobe” e eu subi né? Porque a mulher de 1m61cm virou um touro e saiu me arrastando... E eu gritei: “mas e a Fran? Temos de achar a Fran”! E ela respondeu: “ela volta, ela volta”! Quando chegamos lá no alto, ela me mandou segurar nas grades e esperar passar. Foi o que fiz né? Havia outra alternativa não. E passou. E a Fran realmente voltou antes mesmo de terminar a confusão, que uma vez finda resultou na seguinte explicação: quando há briga, confusão, todos correm pra saída e ai a multidão se afunila nela e acontecem os pisoteamentos e a tragédia fica maior do que precisaria ser. Pelo contrário, ninguém vai para os lugares mais altos e as confusões geralmente acontecem do meio para baixo, o que torna os lugares mais altos os mais seguros. É, meu bem, são 10 anos de experiência em estádios de futebol...

Mas não bastasse isso no quarto do hotel enquanto conversávamos sobre a minha mania de salvar o outro que chegava – veja só que eu usei o verbo no passado - ao ponto de ir pro buraco junto, mais ou menos o que escrevi no post abaixo, tive de ouvir: “Pois, e ainda não mudou né? Ao invés de se proteger fica gritando: a Fran, a Fran e tentando ir atrás dela”! Foda né? Mudar é mesmo um trocinho lento...

Por falar em mudança: estava ouvindo a Louise Hay e uma ficha caiu quanto à aceitação de si mesmo. Eu sempre pensava quando ouvia isso: “mas se me aceitar como sou vou querer me mudar não. Afinal, aceitar é estar em paz com o que sou e se estou em paz com o que sou, porque mudar”? Na minha cabeça era o incômodo comigo mesma que motivava a minha mudança. Ledo engano. Finalmente entendi que quando aceito o que sou, é porque estou olhando verdadeiramente para quem sou. Sem subterfúgios, sem querer dourar a pílula, sem negar-me por ter vergonha do que sou por me achar errada. E é só quando me olho sem máscaras que consigo ver o que verdadeiramente preciso mudar, e que essa necessidade não tem a ver com ser aceita socialmente, em receber a aprovação alheia, mas para viver melhor comigo mesma.

Enfim, de resto com as meninas foi sombra, comida - muita comida já que a Fran e sua família se incumbiram de nos alimentar e muito bem pelos dois dias, com direitoa churrasco inclusive - e água fresquíssima - cerveja, e refrigerantes também, passeio na praça e pela cidade! Ah! Devo também fazer menção honrosa à família da Fran: à sua mãe, pai e principalmente à Maria Laura, sua irmã que é uma fofa absoluta!

20 de agosto de 2008

Então, realmente eu quero escrever todas as impressões e sentimentos acerca do meu final de semana, mas ainda estou na fase em que a presença é mais forte que a lembrança...

Logo, logo eu venho aqui contar. Prometo!

11 de agosto de 2008

Sábado haveria ensaio e eu almoçaria depois com uns amigos. O diretor desmarcou o ensaio e por conta do tempo chuvoso, decidi ficar em casa para fazer o que ainda não havia feito: decorar o texto que sofreu modificações. Torpedei os amigos e já estava aqui entretida com as falas e entonações, quando um deles me liga e diz: "desculpe interromper seu estudo, mas estou passando ai pra almoçarmos. Você tem 20 minutos". (Aliás esse amigo diz que eu e uma outra amiga em comum somos as mulheres mais homens que ele tem: sempre lindas, cheirosas, arrumadas e femininas, mas nunca o deixamos esperando para terminar de nos arrumarmos.) E foi assim que chegamos ao restaurante japonês às 14:00 horas e saimos de lá às 19:00. Não, não passamos essas 5 horas comendo... rs... Mas sim praticando nosso esporte preferido: conversar.

É bom conversar com quem se entende porque se reconhece parecido. Principalmente porque quando falamos dos defeitos, estes não vêem em tom de acusação, é uma constatação; inclusive das dificuldades que aquilo traz pras nossas vidas e de que mudar pode não ser algo simples de se fazer. A outra grande vantagem é poder rir-se das nossas bobagens, sem que o outro entenda aquilo como menosprezo.

Muitas vezes a gente consegue nomear de uma forma melhor características nossas. Por exemplo: eu sempre sou chamada de ingênua, porém nunca consegui me ver como tal. É porque não sou. Na verdade eu escolho - escolhia - "fechar" o que as pessoas falam ao invés de com o que elas fazem. É assim: tô ali numa relação com alguém que se diz alguém que sempre cumpre com o que se determina. Ai com o passar do tempo vou vendo a pessoa se determinar, mas agir de forma completamente diferente e ao invés de dizer como a maioria: "Ah! É alguém que engana a si mesmo; é inconstante; é mentiroso", sigo valorizando a fala e as poucas vezes nas quais estas coincidem com as atitudes. Isso num é ingenuidade, é burrice mesmo. Uma burrice motivada pela medo de ser injusta, mas mesmo assim burrice. Extrema.

Dessa escolha acabo desembocando em outra que apelidamos no sábado de "Arrogância Crística" que é aquela mania besta que a maioria de nós tem de achar que sabe o que é certo e melhor pros outros e ai resolve permanecer em relações que pouco ou nada nos dão, em nome de poder "salvar" o outro, né? Exemplar perfeito de Cristo que somos, é claro.

Porém ressalto que essa menção a Cristo é errônea na acepção da sua divindade, pois Ele mesmo jamais ajudou qualquer pessoa que não tivesse Lhe pedido de forma clara e direta para fazê-lo. Chegava um cego até Ele e mesmo assim Ele perguntava: "O que queres"? É por conta disso a arrogância: porque a gente percebe que a pessoa tá ali sofrendo, ela mesmo admite, e então se propõe a salvar quem não está querendo ser salvo. Quem curte sofrer. Ou quem até está querendo ser salvo, mas não o será por nós, pois nada podemos de verdade por ninguém, além de nós mesmos, e mesmo assim a gente se mete a besta...

Nem preciso dizer que parei né? Pois. Aposentei-me!

7 de agosto de 2008

E tem muita coisa boa acontecendo na minha vida. MUITA! Desde a minha estréia como atriz agendada para Setembro, até uma viagem semana que vem que vai promover um reencontro que para mim é para lá de especial.

Mas uma coisa tenho de reconhecer: eu sou chataaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! Pqp! Controladora. Quero que tudo seja exatamente do jeitinho que planejei senão já emburro e faço bico.

Tenho uma certa dificuldade para lidar com mudanças, surpresas e o inexperado, mas venho trabalhando nisso, tanto que em poucos horas já pego no tranco. Antigamente isso levava meses!

6 de agosto de 2008

SONETO DE SEPARAÇÃO

Vinícius de Morais



De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante

1 de agosto de 2008

Essa é a outra música...



Bruna Caram: Estrada de nós dois.


Mi, não achei com a Simone cantando, mas com o Zeca Baleiro. Posto aqui para provar que adorei o presente! Já faz parte da nossa trilha sonora! ;-)

Beijo!
Enquanto isso, no MSN...

Marie diz:
e ai, conta: tá namorando?

Ana lucia diz:
Não. Aquilo era uma mala sem alça, sem rodinha e pesaaaada

Ana lucia diz:
"Fulano" piorado

Marie diz:
Caracas! amiga... Tu tem o dom né? Affff!

Ana lucia diz:
Nem diga! Agora eu só quero emprego

Ana lucia diz:
E ao contrario do Tim Maia, dar sem amar

Marie diz:
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Marie diz:
Eu quero amor.. rs...

Ana lucia diz:
Porque virgem de novo ninguém merece né?

Marie diz:
Eu tô assim... rs...

Ana lucia diz:
Como disse para o meu médico, eu nao tenho "perseguida"; só "esquecida"... Hahahahahaha!

Marie diz:
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Marie diz:
essa foi boa, ótima!

Ana lucia diz:
Pelo menos, sou uma recalcada assumida...

Marie diz:
Vou colocar essa no meu blog, me desculpe... rs



Já disse que me mato de rir com as minhas amigas no MSN?? Pois!