23 de janeiro de 2009

Tá, e agora alguém, por extrema gentileza, me explica por que o aquecimento global esfriou o verão??
Fui comprar roupa: sai do GG e fui pro G, ainda justo, mas G! Viva euuuuuuuuuuu!

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Usar brinco de encaixar com fone de ouvido, não bom: perdi minha borboleta de strass e nem vi.. :-(

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Outro dia tomei metrô cedo - tipo 7:00 horas da manhã - e me assustei com o tanto de homem vestindo camisa rosa ou lilás.

Oi? É o novo preto?

Mas não me furtei de pensar que isso há 10 anos seria impossível. E que gosto de ver essa mudança.

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Ando meio de "saco-cheio" de ler manchetes assim:"Quem posta durante a lua-de-mel é viciado em internet".

Alô-ô-u meu povo!!! Em que século vocês vivem? E por que o ser humano é tão resistente à mudança?

Olha, em 1900 e bolinha quando a lua-de-mel era mesmo destinada à primeira, e geralmente "mal dada" noite de sexo entre os nubentes (antiga, eu??), vá lá; sair da cama e ir para a Internet, ou pra qualquer outro lugar, talvez fosse mesmo estranho... Mas hoje em dia, minha gente? Hoje, quando a maioria dos casais já se conhece sexualmente de trás para frente - ou seria melhor dizer: de trás e de frente? - e que quando termina o "evento casamento" os noivos estão tão cansados que a única coisa que querem é algumas horinhas de um bom sono? E ai tem aquele lance de que quando o cansaço é demais, você leva um tempo para se desligar da agitação e vai procurar uma coisa que te distraia e relaxe... Ou até mesmo que tenham feito sexo e ai um dos dois dorme e o outro está sem sono e resolve também se distrair enquanto o sono não chega? Hoje, quando o computador já substitui para muitos a televisão em interesse? Não né? Postar na lua-de-mel não é sinal de vício não.

Mas qualificar a postagem na lua-de-mel como vício com certeza denota uma resistência à mudanças e à percepção das transformações psicossociais que elas produzem no indivíduo e sociedade; Ai sim temos algo com problema. Principalmente porque, na minha opinião, demonstra que a tendência daqueles que produzem as "normas" individuais e sociais estão preocupados é em manter a hipocrisia através delas: você pode fazer qualquer coisa na sua lua-de-mel, desde que ninguém saiba e não vá contra às fantasias inocentes e incoerentes da sociedade.

Viciado é aquele que deixa de viver fora desse âmbito virtual e não quem se utiliza dele para socializar com aqueles de quem gosta e convive. Mesmo que seja na noite de núpcias!

20 de janeiro de 2009

Existe um tipo de ser humano que "pede" para passar por tudo o que existe de possibilidade de vivências nesse universo pelo simples fato de desconsiderarem o que não acontece no próprio quintal. São pessoas incapazes de aprender com a vivência alheia e até de reconhecer que a vivência alheia, por mais que lhe pareça absurda é possível e plausível de tão real.

É esse mesmo tipo de gente que depois reclama que a vida é uma montanha russa e que tudo acontece com eles...

18 de janeiro de 2009

Minha mãe deve andar com vontade de me matar.. Isso porque tenho pensado na questão do livre-arbítrio e ai quando vejo, já rebati as suas crenças que afloram naqueles comentários comuns, tipo: "Deus quis assim"!

Não, Deus não quis assim. Aliás Deus não quer absolutamente nada para as nossas vidas além de que aprendamos com as nossas próprias escolhas. Esse foi Seu desejo inicial e absoluto desde o momento em que se decidiu pela nossa criação e desde então segue prevalecendo a Sua vontade: por isso nos dotou de livre-arbítrio.

Eu sei, eu sei... É bem difícil entender e aceitarr que estamos à mercê de nós mesmos durante todas as nossas vidas e é muito mais fácil responsabilizar Deus do que a nós mesmos pelas coisas que nos acontecem de bom ou de ruim, mas... É um tremendo dum engano isso!

Para entender a questão do livre-arbítrio é preciso ater-se à sua concepção de Deus: Ele é um Ser sábio e justo que nunca desperdiça uma ação ou criação na sua opinião? Pense a respeito. Mas pense de verdade...

Se sua resposta for sim, então você há de convir que se Ele nos dotou de livre-arbítrio - que significa o poder de tomar as nossas próprias decisões e agir de acordo com o grau evolutivo no qual nos encontramos, ou seja, concordante com a nossa própria sabedoria - em nenhum momento Ele o revogaria para poder conduzir a nossa vida como melhor Lhe aprouver. Simplesmente não faz sentido!!! E em Deus tudo faz sentido! Se não vemos sentido é pela nossa própria incapacidade de enxergarmos além do véu do presente momento.

E, no entanto, isso não significa que estamos destituídos de proteção ou ajuda. Não! Pois quando tomamos uma decisão, quando desejamos algo, Deus começa a nos enviar todas as coisas necessárias para que avaliemos a situação e o nosso desejo, antes de que esse se concretize, mesmo que nosso desejo seja negativo. E falo disso por experiência própria e sobre algo que aprendi muito antes de saber que isso se chamava "lei da Atração".

Quem me conhece ou lê há muito tempo vai se lembrar do dia em que fui assaltada em 1994 como resposta ao meu pedido cotidiano - durante seis meses - para morrer. No primeiro segundo do assalto eu tinha plena consciência que ele era apenas a resposta ao meu pedido; que eu havia criado aquela situação com o meu pensamento e sentimento. Porém para mim também era nítido que naquele momento estava em minhas mãos - e apenas nelas - decidir se o gatilho seria acionado ou não. Eu tinha diante dos meus olhos um bandido que claramente estava a meu favor e um outro bem determinado a dar cabo de mim, tanto que no final das contas os dois discutiram feio para que prevalecesse a vontade do bandido que quis que eu descesse do carro, inclusive com ameaças de morte entre eles...

Claro que quando a minha ficha caiu, desejei ardentemente continuar viva e me comprometi em refazer a minha vida sem nunca mais pedir para morrer diante das grandes dificuldades, trato que venho cumprindo fielmente. Também era quase palpável para mim a presença de mais gente naquele carro, mesmo que eu não fosse capaz de vê-los fisicamente; e que a sua função era justamente auxiliar em que minha decisão final fosse cumprida, ou seja: manter a simpatia do bandido que dirigia o carro cada vez aumentando mais, e controlando a agressividade do bandido que estava atrás de mim e mantinha a arma apontada na minha direção o tempo todo. E antes do ocorrido houveram muitos e muitos sinais, inclusive um sonho me preparando para o que iria viver naquele dia.

Sei que muitos dirão: "você não morreu pela vontade de Deus"! E eu direi: "Sim, mas apenas em parte. Justamente a parte na qual a vontade Dele é que a minha vontade prevaleça diante do uso que faço do meu livre-arbítrio". E fosse qual fosse a minha decisão, eu arcaria com as consequências dela.

Acho que as pessoas preferem colocar a responsabilidade de tudo nas costas de Deus por terem medo de usarem seu livre-arbítrio diante do reconhecimento da própria ignorância. Medo de errar feio e sofrer né? Mas de novo é preciso que nos lembremos de "quem é Deus" e seja lá o que Ele for, é fato que Ele é pura bondade. Você pode mesmo tomar uma decisão errada baseando-se na sua ignorância; porém antes de concretizar seu desejo, Deus enviará muitas e muitas situações para que você amplie seu conhecimento sobre aquilo e possa adequar a sua vontade, ou até mesmo mudar de opinião, desejo.

O x é que tivemos uma educação completamente errada sobre as coisas realmente importantes nessa vida e vemos "mudar de opinião" como falha de caráter. Bonito é manter uma só postura mesmo que seja para se foder ali na frente. É, a grande responsável pelas mazelas da nossa vida é a nossa teimosia. A mania que temos de termos certezas absolutas sobre coisas que na verdade desconhecemos quase que por completo. O vício de sermos como aquela ferramenta que completa os endereços automaticamente no e-mail, sabe? Só que fazemos isso com as coisas que vemos: completamos sentidos, razões, motivações e consequências com um simples passar de olhos sobre uma situação ou alguém, ou seja, julgamos; e 99% das vezes de forma errada.

Usar o livre-arbítrio é simples e seguro. Basta estarmos abertos a mantermos uma conversa com Deus após tomarmos uma decisão e ficarmos receptivos para podermos entender o que Ele nos diz com as coisas que vai mandando para as nossas vidas. E conseguimos isso nos mantendo atentos a como nos sentimos em relação ao que desejamos. Muitas vezes algo que parece correto nos faz sentir péssimos e algo aparentemente errado nos faz sentir ótimos. O sentimento é a forma de comunicação da nossa alma conosco e esta está sempre diretamente conectada à Deus, portanto, é a forma que Deus tem de falar diretamente conosco. Se mesmo aparentemente certo te faz sentir mal, é que aquilo não é certo para você, mesmo que o seja para o resto do mundo. E aqui é preciso ter fé absoluta em Deus, e essa é a parte mais difícil.

Difícil por que a idéia que temos de Deus é muito contaminada pelas religiões. Porque o Deus que nos apresentaram como verdadeiro é punitivo e orgulhoso, impaciente e vingativo. E como você tem fé absoluta e entrega a sua vida nas mãos de alguém assim? Impossível! Vai contra o nosso instinto de preservação!!! Por isso nossa fé é tão fraca e vacilante...

Assim sendo, para aqueles que estão dispostos e determinados a terem uma vivência mais verdadeira de Deus é preciso esquecer as religiões e recomeçar do zero. Começar por sentir a presença Dele na sua própria vida e perceber como Ele sempre nos trata com bondade e benevolência.

É preciso entender e aceitar que tudo o que vivemos é criação única e exclusivamente nossa e que essa é a maior prova da sabedoria Divina.

17 de janeiro de 2009

Gostei do que escrevi no comentário dela. Reproduzo aqui. Fala sobre a São Paulo na qual vivo.

Então Rê, o que venho pensando desde que li seu post sobre os preços absurdos das coisas e etc… É que existem dois “Brasis” mesmo e que eu vivo num privilegiado.

Moro perto do Horto Florestal como você sabe e aqui somos atendidos por um hospital público estadual: o complexo do Mandaqui, aquele no qual, inclusive, presto trabalho voluntário com o Gonçalo junto à terceira idade. Aqui em casa ninguém tem assistência médica: nem minha mãe que está completando 70 anos e nem meu sobrinho que tem 3 anos e 10 meses e, inclusive, teve o seu parto realizado num outro hospital público da região e que também é de excelência: o da Cachoeirinha que é destinado a partos de alto-risco. Em todos eles recebemos tratamento de primeiro mundo e qualidade e essa é uma opinião unânime aqui em casa e de gente que sim, já esteve e tratou-se em hospitais particulares e de primeira linha em São Paulo, antes da falência.

Para aqueles que reclamam de demora, basta lembrar que nos convênios e médicos particulares também existe uma demora para se conseguir atendimento. Eu mesma esperei 3 meses por uma consulta com a dermatologista que me tirou as bolinhas em Dezembro. Particular…

Sem falar nos remédios que são distribuídos no hospital mesmo. Olha, sei que economizo e MUITO só com esses dois quesitos, principalmente com minha mãe que aos 70 anos tem uma disfunção cardíaca e que precisa de medicamentos de alto custo. Tenho calafrios em pensar o quanto não me custaria isso em convênios e farmácias, o que me faz dizer que jamais a mudarei dessa região enquanto ela viver, mas ainda tem mais…

TODOS os meus sobrinhos menores de 18 anos estudam em escola pública. Três deles em Guarulhos, e sim, o ensino é de qualidade. Eles teem, inclusive, atividades extra-curriculares na escola tais como aula de informática, italiano, educação ecológica, culinária, natação e ginástica olímpica, que foram as que escolheram dentre outras que não estou lembrando nesse momento.

O mais novo vai começar na pré-escola numa escola pública aqui perto em Fevereiro e terá, dentre outras coisas transporte escolar gratuíto: sim, uma perua vem buscá-lo e entregá-lo na porta de casa sem custo algum para nós. O uniforme também é dado pela prefeitura assim como todo o material escolar.

Sei que é uma realidade restrita ainda, mas isso me anima a acreditar que do mesmo jeito que encontraram solução para esse pedaço da Cidade, encontrarão para as demais partes. Um diferencial que percebo é o envolvimento da comunidade com o trabalho voluntário junto às entidades públicas o que, invariavelmente, aumenta a qualidade dos serviços prestados.

Quanto a gastos e preços, acho que ai é questão de educação pessoal mesmo sabe? Há séculos descobri a 25 de Março, o Brás e agora a Lapa. Se você esquecer “a etiqueta com a marca em algum canto da peça” que diz pro outro que você pode ser alguém de um determinado status, encontra produtos bons e de qualidade por preços justos. Mas é preciso educar-se quanto a “querer parecer” e a “ser”.

Sim, os lugares nem sempre são os mais confortáveis de se andar e a beleza por vezes passa é bem longe mesmo, mas quando quero passear escolho lugares que atendam minha necessidade de belo; pra comprar preciso apenas que a minha necessidade de bons negócios seja atendida.

Aqui o transporte público também é eficiente e de qualidade com veículos novos e bem conservados; mas andando essa semana pela zona sul fiquei feliz em ver que todos os ônibus que fazem o percurso pela APAE oferecem fácil acesso à deficientes físicos e suas cadeiras de rodas.

Todas as praças e calçadas dessa região foram refeitas pelo prefeito e a Avenida Engenheiro Caetano Álvares, que há anos vinha sendo usada como lugar de caminhadas ganhou, no canteiro central, uma pista apropriada para isso.

Essa é a São Paulo onde moro e a cidade que amo. Sei que ela não é toda assim, mas acabo tendo fé que, mesmo sendo imensa, as coisas estão mudando para melhor nela e que um dia todos viverão nas mesmas condições que eu…

16 de janeiro de 2009

E juro, juro!! Tentei assistir à última semana de "A Favorita", mas não deu. Quando colocaram a Flora na ambulância sem nenhum policial junto, já me irritei por demais, porém quando abrem a porta e ela simplesmente desapareceu de lá de dentro, eu levantei e fui procurar algo que respeitasse a minha inteligência.

Colocar uma assassina perigosa sem policial e sem escolta numa ambulância é ficção demais até pra mim! E ela conseguir bater no enfermeiro com um tanque de oxigênio e abrir a porta pesadíssima da ambulância sem que o motorista e acompanhante ouçam nada e nem sintam o carro balançar é forçar demais na minha opinião...

Mas hoje verei o último capítulo, só rezo pra que não me mate de raiva... rs...

15 de janeiro de 2009

Começo a acreditar que a eterna insatisfação é uma das doenças mais crônicas da qual pode sofrer o ser humano. E a mais grave delas também, pois te incapacita para a felicidade. Qualquer felicidade.

14 de janeiro de 2009

3 dias lutando contra um worm.bagle sem sucesso. Hoje desisti: vou formatar o micro, mas só depois de ir ali resolver um problema com o auto atendimento do HSBC.

Humpft! Odeio banco incompetente!

Ahhhhhhhhhhhh! Mas é tão bom receber ligação de quem sente nossa falta on-line e se preocupa!

7 de janeiro de 2009




-... Amo muito!
- Eu sei... Eu também amo.
E eis aqui as regras gerais da reforma ortográfica:


HÍFEN

Não se usará mais:

1. quando o segundo elemento começa com s ou r, devendo estas consoantes ser duplicadas, como em "antirreligioso", "antissemita", "contrarregra", "infrassom".
Exceção: será mantido o hífen quando os prefixos terminam com r -ou seja, "hiper-", "inter-" e "super-"- como em "hiper-requintado", "inter-resistente" e "super-revista"2. quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente. Exemplos: "extraescolar", "aeroespacial", "autoestrada".


TREMA

Deixará de existir, a não ser em nomes próprios e seus derivados.


ACENTO DIFERENCIAL


Não se usará mais para diferenciar:


1. "pára" (flexão do verbo parar) de "para" (preposição);


2. "péla" (flexão do verbo pelar) de "pela" (combinação da preposição com o artigo)
;

3. "pólo" (substantivo) de "polo" (combinação antiga e popular de "por" e "lo");


4. "pélo" (flexão do verbo pelar), "pêlo" (substantivo) e "pelo" (combinação da preposição com o artigo);


5. "pêra" (substantivo - fruta), "péra" (substantivo arcaico - pedra) e "pera" (preposição arcaica).



ALFABETO


Passará a ter 26 letras, ao incorporar as letras "k", "w" e "y".



ACENTO CIRCUNFLEXO ^



Não se usará mais:1. nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos "crer", "dar", "ler", "ver" e seus derivados. A grafia correta será "creem", "deem", "leem" e "veem"


2. em palavras terminados em hiato "oo", como "enjôo" ou "vôo" -que se tornam "enjoo" e "voo".



ACENTO AGUDO ´


Não se usará mais:


1. nos ditongos abertos "ei" e "oi" de palavras paroxítonas, como "assembléia", "idéia", "heróica" e "jibóia";

2. nas palavras paroxítonas, com "i" e "u" tônicos, quando precedidos de ditongo. Exemplos: "feiúra" e "baiúca" passam a ser grafadas "feiura" e "baiuca";


3. nas formas verbais que têm o acento tônico na raiz, com "u" tônico precedido de "g" ou "q" e seguido de "e" ou "i".
Com isso, algumas poucas formas de verbos, como averigúe (averiguar), apazigúe
(apaziguar) e argúem (arg(ü/u)ir), passam a ser grafadas averigue, apazigue,
arguem.

6 de janeiro de 2009

No dia 31 lembrei da reforma ortográfica que passaria a vigorar no dia 1º e os olhos encheram de lágrimas. Eu sei, sou doida. Nem eu mesma imaginava que o amor pela língua chegasse a tanto... Mas pense: nunca mais a eloqüência será a mesma... Será assim uma eloquência, mais chinfrim, mais sem graça... é, algumas palavras das quais gosto - sim, eu gosto de palavras - não serão mais as mesmas... No entanto, apenas na grafia, já que a sonoridade e a expressão continuam a mesma. E é óbvio que nisso de os olhos encherem-se de lágrimas há uma certa dose de drama né? Como bem diz um amigo meu: "custo a crer que você não tem sangue italiano correndo nas suas veias". Eu também custo. Principalmente quando a TPM me visita.

E há também uma certa dose de brasileirismo na onda de reclamações contra a reforma ortográfica, pois não lembro de ter visto, por exemplo, em nenhum dos últimos anos, qualquer pessoa escrever lingüiça seja lá onde fosse. E acertar o hífen? Sempre foi uma coisa rara, então não ficou mais confuso do que já era. E o acento diferencial pra pára(é uma das palavras que mais gosto); quem é que o escrevia além de mim? Lembro não... Porém brasileiro é assim: não se preocupa com algo até perdê-lo. Agora é capaz de todo mundo se tornar doutor no português, doravante arcaico, só para se recusar a fazer oficialmente o que vinha fazendo há décadas na informidade. É isso que chamo de brasileirismo: essa tendência ao anarquismo. Essa rebeldia do "se há governo sou contra", não importa qual seja o partido no poder.

E não posso negar que isso me cansa ultimamente.

3 de janeiro de 2009



Esta foi a última invenção culinária de 2008 que rolou num almoço onde ele queria comer risoto, e eu tive a idéia de fazer esse quando estava debaixo do chuveiro. Achei que devia ficar incrível um risoto de carne-seca e queijo coalho. E não é que acertei em cheio minha gente???

Para o risoto, o básico:

  • arroz arbório;
  • manteiga para refogar a cebola;
  • umas duas cebolas médias picadinhas, ou uma grande;
  • alho a gosto;
  • meio quilo de carne-seca demolhada pra tirar o sal, cozida e desfiada;
  • 500 gramas de queijo coalho ralado;
  • 2 litros de caldo de carne;
  • sal se precisar.
Ai é aquilo: derrete a manteiga, refoga o alho e a cebola e depois o arroz e vai adicionando o caldo de carne em "conchadas" e mexendo para que o cozimento se dê lentamente. quando o arroz começar a amolecer acrescenta a carne-seca e segue acrescentando o caldo de carne e mexendo. NO final é colocar o queijo coalho, mais uma concha de caldo e mexer. O queijo não derrete facilmente, por isso o risoto não fica "puxa".

Numa outra oportunidade, aqui em casa mesmo, fiz com alho-poró pensando no equilíbrio nutricional do prato sem salada. Ficou muito bom também!