29 de julho de 2007

Voltando à infância

Lembra das bonecas de papel que a gente comprava na banca, recortava e brincava de vestir? Como eu amava aquilo!!!

Esse é um site no mesmo princípio, mas o "melhor" é que as bonecas são celebridades e artistas ( tanto homens quanto mulheres) e os guarda-roupas baseados no jeito que estes costumam se vestir, ou em personagens que interpretaram.

Star Doll

Divirtam-se!
Até existem coisas para falar, mas nesse frio todo até as idéias congelam..

22 de julho de 2007

Rapaz! E eu esqueci de contar aqui que lá no CRI demos mais um passo pra entender porque a coisa anda tão caótica para as mulheres. E nem fui eu quem introduzi o assunto, mas não deixei de dar corda quando fiquei pasma ao saber que as mulheres de mais de 60 anos andam se pegando à tapa para garantirem os poucos machos vigentes.

E àquela minha estatística que prova que existe muito pouco homem disponível para o bando de mulher disponível existente (ainda tenho de fazer um gráfico para representar isso), soma-se mais um dado a nosso "desfavor": já não bastasse os homens nascerem em menor número, eles morrem mais cedo. Isso mesmo! Morrem em considerável maior número quando jovens e morrem igualmente mais do que as mulheres quando mais velhos... Não é de foder???

E discutindo isso lá no grupo, consegui ter um insigth significativo quanto ao motivo da qualidade masculina andar tão baixa. Com tanta mulher disponível eles não precisam mais investir em aprimoramento pessoal. Se você não o quer do jeito que ele é, literalmente - nessa proporção que deve andar por aqui de mais ou menos umas 60 mulheres para cada homem - tem quem queira!!! Sacou? Você se preocuparia em ser alguém melhor nessas condições de mercado? Dificilmente. Só se fosse uma pessoa ligada a essas questões, o que quase nenhum homem é...

Mas também ouvi uma coisa que já ouvi muitas vezes ditas por mulheres como justificativa para não se casarem atualmente e que me acendeu uma luzinha de alerta interno: o fato dos homens quererem saber da condição financeira da mulher antes de estabelecer laços, tem sido apontado como motivo para muitas mulheres não casarem-se. Muitas mulheres, num primeiro momento, interpretam isso como o cara querendo saber se vai poder soltar o corpo e usufruir do trabalho da companheira. E ela quando quer saber e baseia suas escolhas na capacidade do cara de ganhar dinheiro, está pensando em quê? Mas ela é mulher né? Culturalmente ela pode. E isso me dá uma gastura...

Porque será que os homens querem essa informação hoje em dia apenas de olho no golpe? Ou será que o cara está querendo saber se a fulana vai depená-lo caso o casamento venha a não dar certo? Por que sejamos sinceras: e ainda muitooooooooooooo comum mulheres que só pensam em pensão e divisão de bens favorável a elas na hora da separação. Acho justo, muito justo que os caras queiram defender o patrimônio que construíram, não achando que têm de pagar "multa" pelo insucesso da relação, uma vez que o fracasso da mesma também foi realizado, geralmente, a quatro mãos. E não venham me dizer que não existe uma enorme vingança feminina nessa hora, porque seria a mais pura hipocrisia. As mulheres querem que o cara "pague" pelo fracasso da relação como se elas não tivessem participado da mesma.

Não estou querendo dizer que não existam caras pilantras. Existem! E hoje em dia em maior número que antigamente. Mas as mulheres ainda são maioria esmagadora quando se trata de depenar cônjuges.
Vou falar um pouquinho sobre a "Lei da Atração" sobre a qual fala "O Segredo", pois é impressionante como as pessoas parecem fazerem questão de não entender algumas coisas.

Como bem disse a Giorgia: pensar positivo e atrair as coisas que você deseja não é um ato de 5 minutos. Para que se torne uma energia capaz de atrair realidades é preciso que você crie uma freqüência energética e só se faz isso criando uma freqüência de pensamento e sentimentos. Afirmar e pensar várias vezes ao dia aquela coisa; imaginá-la de forma que a sinta concretamente na sua vida é um trabalho a ser feito conscientemente até que pensar positivo se torne um hábito tão comum quanto é pensar negativo para maioria de nós.

Já por ai vê-se que acionar a "Lei da Atração" não é sentar e esperar ou querer que tudo caia do céu sem nenhum empenho. Existe um trabalho árduo a ser feito, talvez o mais árduo deles, pois refere-se a entrar em contato profundo consigo mesmo para conseguir alterar padrões de pensamentos que muitas vezes nem sabemos que temos. É ver vir a tona sentimentos de não merecer, de culpa, de pecado, de inadequação e toda sorte de "entulho" psíquico e emocional que carregamos e, geralmente, nem sabemos por quê.

Implica também que você se mova para as coisas acontecerem seja lá o que for que você deseje. Por exemplo: talvez você deseje ganhar uma bolada na loteria, então é óbvio que precisará sair de casa e fazer seus jogos até que isso aconteça, Se não sair de casa, minimamente terá de acessar um site para isso e fornecer o número do seu cartão de crédito; além de afirmar diariamente que ganhará, estabelecer um valor e visualizá-lo. Ou seja, nós somos os instrumentos que possibilitam a manifestação do Universo, sem a nossa colaboração Ele pode achar outros meios, mas ai, de que adianta?

E mais: quem está atuando na "Lei da Atração" passa por problemas igual a qualquer outra pessoa. A diferença é que acostumada a olhar tudo por um prisma positivo, se abala menos e consegue mais rapidamente sair deles, uma vez que não fica se lamentando ou achando que seu sofrimento é eterno.

Percebem? Atuar dentro d'o Segredo" é levar uma chave que já temos acionada e funcionando num determinado pólo, para o pólo oposto. E isso implica em trabalho, muito trabalho.

Algumas dicas para quem está afim de tentar seriamente empreender esse caminho:

- dois livros da Louise Hay: Você pode curar a sua vida e Ame-se e cure a sua vida. Sim, é auto-ajuda e não, eu não surtei. Ambos os livros fazem perguntas que pra quem está a fim de ser super honesto consigo mesmo vão ajudar a perceber quais são os vetores internos que regem a nossa vida. ambos podem ser feitos com uma pessoa em quem se confie e que poderá nos ajudar a ver além do que vemos.

- escreva suas afirmações em um caderno todos os dias até que você consiga que elas sejam a primeira coisa nas quais você pensa quando não tem mais nada pra pensar.

- faça quadros com as coisas que quer conquistar e olhe para eles todos os dias. Recorte de revistas as coisas que quer possuir e coloque-as em suas mãos; imagine que aquilo não é apenas uma imagem, mas verdadeiramente o que você deseja. Assim fica mais fácil visualizar e fazer surgir o sentimento de possuir aquilo. Isso também facilita você perceber que aquilo não é exatamente o que estava querendo quando consegue entrar na "cena". Uma economia enorme de "desejo".

- livre-se da vergonha de desejar o que quer que seja. Se a coisa não for adequada para você o Universo se encarregará de mostrar-lhe isso. Todo pensamento de recriminação traz por detrás um sentimento de não merecimento...

Como diz n'"O Segredo" o seu trabalho é o de desejar o do Universo é saber como e quando atender os teus desejos.


E se você não acredita e não está disposto a tentar, por favor, fique na sua - de boca f-e-c-h-a-d-a - e não tente contaminar com o seu pessimismo quem está tentando, mais do que conquistar coisas, viver melhor consigo mesmo. Por que uma coisa é inegável: nesse processo a primeira coisa a mudar é a nossa auto-estima!

Ah! E para os espíritas de plantão: Kardek e André Luiz mais de uma vez mencionaram em suas obras que a humanidade passaria por uma profunda transformação quando os homens passassem a entender e atuarem dentro da "lei da atração". Kardek mesmo dá as bases de como ela se realiza fisicamente e porquê em "A Gênese", quando fala do Fluído Cósmico Universal. Está lá; não com as mesmas palavras, não com a mesma facilidade de compreensão, mas está lá.

21 de julho de 2007

E a pergunta que não quer calar referente ao futebol é: porque as mulheres da seleção brasileira de futebol conseguem fazer 10 gols numa única partida e os homens não conseguem muitas vezes fazer nenhum?

20 de julho de 2007

falando de política, lembrei de comentar que minha mãe é a pessoa mais... Mais... Mais... Mais... "Há governo? Sou a favor"!!! que existe.

Passei a vida inteira ouvindo que se o Lula fosse eleito íamos mudar para a Suíça. Porém precisa vê-la defendendo o Lula inflamadamente por conta das vaias! E a discussão que tivemos porque não se deve fazer isso com o mandatário de uma nação... Mesmo que ele seja o Lula!
Eu: - Mãe! ACM morreu!

Mãe:- ACM? Jura? Tadinho...

Eu - Tadinho mesmo, se for verdade o que dizem sobre a vida após a morte esse ai vai se lascar lá em cima...
E andando hoje na rua ouvi de alguém num ajuntamento pequeno de pessoas que conversavam num portão:

"...problema no reverso e eles sabiam. É por isso que acho a TAM uma empresa meia-boca"...

A TAM dançou!
Foi uma tragédia.

Anunciada.

E outras haverão enquanto não se tomar providências reais.

Congonhas foi construído para uma São Paulo que há muito deixou de existir... É igual a ter um presídio do Carandirú plantado no coração da cidade: uma bomba que vez por outra vai explodir. Se tirou o Carandirú, já é hora de remover Congonhas. E diante do ministério público que decide pelo fechamento do aeroporto escuto, atônita, os repórteres globais perguntarem sobre o impacto econômico que isso terá sobre a vida dos brasileiros...

E não lamento pelos que foram, lamento pelos familiares e amigos que ficaram no vácuo de um afastamento indesejado e por nós que restamos ainda nesse mundo caótico de valores completamente invertidos. Não, não quero morrer; mas seria bom viver sem ter de ouvir determinadas bobagens.

16 de julho de 2007

Por que sou assim né? Passada a raiva fico apenas com a tristeza da constatação do que não é, e a dúvida quanto a se um dia foi de verdade...

E eu que nunca entendi essas coisas de ex-namorados se tratarem como estranhos agora vivo isso. Aquele cara que namorei por mais de um ano e que me comeu durante uns oito, hoje encontro e finjo que mal conheço... Logo eu que não sabia namorar ninguém de quem não pudesse ser amiga; de quem não fosse amiga antes justo para não passar por essa situação depois...

*suspiro*
Hoje é uma segunda com cara de Domingo, porque ontem foi um Domingo com cara de sexta...

E eu não tô bem, embora não saiba dizer exatamente o que não tá bem em mim...

15 de julho de 2007

Não sei porque hoje acordei fazendo uma lista mental das mulheres que conheço e que estão avulsas: Eu, minha irmã, Sandra, Adriana, Sandra, Clara, Flávia, Cristiane, Ana Maria, Daniela, Simone, Francine, Aline, Ana Lúcia, Cléria, Mariana, Mírian, Eliana, Sandra, Lilian, Thaiz, Rossana, Giu, Cristina, Mariana, Fernanda, Rosana, Simone... Bete? Kalu? Não sei se ainda estão, mas enfim...

Essa pequena lista tem mulheres pra todos os tipos e gostos, tanto físico quanto psiquico. São mulheres de todas as raças, idades, cores, tamanhos, personalidades, temperamentos, mas todas têm um traço em comum: são mulheres que moram em São Paulo, que batalham suas vidas, trabalham, são divertidas - dentro do limite que uma mulher consegue ser divertida, é claro... rs... - e no entanto não encontram um par, a maior parte do tempo estão sozinhas...

Talvez eu esteja inconscientemente me dizendo que amar é uma questão de sorte, pois se fosse questão de possuir atributos capazes de conquistar, esse minha lista seria reduzidíssima...

Talvez esteja querendo me convencer que a qualidade dos homens anda baixa - o que é verdade - e que estas mulheres estejam sozinhas por que optaram pelo "antes só do que mal acompanhada"... Alguns podem achar que a questão é física, de peso, de beleza, mas nesse minha listinha ai tem mulheres lindíssimas e que namoraram muito menos que eu nessa vida. Mulheres magras, gostosas, tudo o que os hoemns costumam dizer que querem e curtem. Outros dirão que são mulheres exigentes, mas isso é papo de homem né? Homem é quem costuma achar que qualquer exemplar da espécime masculina sempre vale a pena e sempre merece o investimento. Já perceberam como tem homem que acha que homem é sensato, ponderado e maduro sempre? Incrível como homem consegue ser sem noção da própria raça!!!

O que é eu não sei, mas é fato que esse bando de mulher estar solteira é sinal de alguma coisa muito significativa... Dei uma passada de olhos pelo meu perfil no Orkut e a lista de homens sozinhos é de exatamente: nenhum! Podem até não estar namorando, mas todos, absolutamente todos estão de rolo com alguém, (menos os homossexuais, ai sim tem uns sozinhos e sem rolo).

É, cá com os meus botões acho que o problema é mesmo demográfico: tem pouco homem hetero e solteiro em SP autalmente...

E ai, vamos começar a importar homens ou a exportar mulheres?

13 de julho de 2007

Tenho sentido falta de escrever com arte... Parece que andei tão preocupada com a objetividade e os porquês - como se eles houvessem sempre - que me esqueci que a arte não explica, mas faz compreender... A mim mesma e ao outro.
Me internem! Sou uma louca alucinada por downloads que tem de formatar o micro muito, muito em breve, porém que não consegue deixar de baixar "só mais este"...

9 de julho de 2007

Hoje o dia não foi fácil. Acordei com uma TPM assassina, mas só fui me dar conta disso quando precisei me conter para não arrumar uma briga por bobagem com a minha mãe. Logo em seguida tive de sair corrida do MSN para evitar discutir feio com um amigo e resolvi voltar pra cama mesmo sendo duas e meia da tarde... Quem sabe se eu tirasse um cochilo e começasse o dia novamente as coisas mudariam de figura. Mudaram. No entanto, acho que mais por conta de um amigo que ligou e acabou me dando o colo e a distração das quais eu estava tão precisada.

O engraçado é como eu consigo ignorar a pressão no cérebro e a tensão nos ombros que são enormes - creiam-me! - quando acordo de TPM. Ou, e é mais provável, a verdade é que não quero admitir pra mim mesma que sou tão suscetível à minha alteração hormonal; e alguma mulher quer? Desconheço.

É estranho tornar-se um ser mais guiado pelas reações emocionais do que pela razão. Perceber que você está sendo incoerente, exagerada, mas não conseguir parar de ser...

Saber que aquela raiva assassina é infundada e mesmo assim precisar controlar-se fortemente para não sair sacudindo os outros ou arremeçando coisas...

É doloroso também, ao menos pra mim...

É doloroso, pois consigo me dar conta de toda a minha fragilidade de um jeito que não sei explicar...

As lágrimas aliviam, porém não resolvem nem a pressão física e nem a emocional...

E sinto raiva, pois sou um ser sem direito a fragilidade. Tenho uma vida a construir! Mesmo não sabendo se quero seguir o modelo de pessoa bem sucedida que vejo por ai pra poder ter algum valor reconhecido e acolhimento. Às vezes quero, mas sei que é em nome de um pouco de paz, mesmo que uma paz com um preço tão alto.

E, sim, minha crítica é social: se esse modelão fosse mesmo bom e eficaz, o mundo não estava a merda que está. As pessoas seriam felizes de verdade e a depressão não seria o mal do nosso século, seguida de perto pela Síndrome do Pânico. E interessante é notar que ambas são doenças que decorrem do sufocamento e aniquilamento da essência e da autenticidade de se existir segundo o que se é...

Mas a verdade é uma só: se você não trabalha das oito às seis, não ganha seu salário, não compra sua casa, não tem lá seu carrinho, não casa e não tem filhos uma grande parcela das pessoas vai olhar e apontar o dedo pra você como se você fosse um perdedor; alguém que "desperdiça" a vida, mesmo que geralmente sejam os que vivem com esses objetivos os que não têm muito tempo para olhar para o outro de verdade, sejam estes cônjuges, filhos, parentes ou amigos...

Na minha turma, aquela de rua onde passamos a infância e a adolescência, somos 5 os que não casaram: três homens e duas mulheres. Sou de uma geração onde homens e mulheres não casam e não tem nenhum problema nisso, não somos menos e nem menos bem sucedidos por isso.

Casamento não é meio de vida e nem solução. Deve ser um encontro e se este não acontecer, porque forçar? Só pra me tornar ao olho alheio alguém com atributos capazes de manter um pinto na beirada da minha cama? Não! Conheço muita mulher que faz isso a um preço alto demais. Se um dia esse encontro acontecer comigo, me casarei. Não sou contra o casamento! Só não acho que ele é a chave absoluta para a felicidade; nem minha e nem de ninguém.

E escolhi uma profissão não convencional onde, se não se atende criança e adolescente, geralmente, começa-se a trabalhar no horário no qual os demais estão parando. E ganho, atendendo dois ou três pacientes, muito mais do que a maioria da população brasileira ganha trabalhando 4o horas semanais. Se atender 10 pacientes, ganho quase que o mesmo que um executivo trabalhando apenas 10 horas semanais... Percebe? E recebo encaminhamento de pacientes que pra mim é, indiscutívelmente, a maior prova da minha capacidade profissional.

Escrevo bem e ganho dinheiro fazendo-o. Sou inquieta e estou sempre procurando novas coisas e novos modos de aumentar a minha renda... Às vezes tenho grana, às vezes passo aperto, mas não é assim na vida de quase todo mundo, mesmo do que têm emprego com carteira assinada? Porque o fato de ter mais tempo disponível para estar em casa me inferioriza, faz de mim uma "vagabunda"?

Não, ainda não comprei minha casa, mas estou na metade da minha vida e ainda tenho tempo disso, ou não. Desde que eu consiga pagar um lugar pra morar decentemente quando precisar fazê-lo, não é assim que vive a maior parte da população mundial? Porque isso tem de ser errado e um desperdício de dinheiro? Quem determinou isso? Muita gente trabalha feito um condenado pra comprar a casa própria e morre assim que consegue. Não, não estou dizendo que ter um lar é errado, estou apenas dizendo que não há garantias. Da mesma forma que não há fórmulas, não existe receita para se ser feliz.

Posso ser feliz sem nada disso e posso não ser. Posso ser feliz com isso tudo e posso não ser. Mas se eu não estou feliz hoje, não precisa ser necessariamente por ser solteira e não ter um saldo bancário de muitos reais, por não ter casa, carro, ou filhos. Tenho problemas e direito à tristeza, a dias ruins e a reclamar da vida tanto quanto qualquer pessoa. Não é o fato de viver de forma diferente que me revoga isso...

Até mesmo na questão sexual: se hoje estou sem ter quem me coma, sei que muitas mulheres têm um marido dormindo ao lado delas na cama e estão há muito mais tempo do que eu sem trepar! Eu só não sei se não tenho quem me coma, ou se não estou me colocando como comível pros outros... Vê? Nada é garantia de nada!

A única garantia que temos de ser feliz na vida é estarmos conectados a nós mesmos e nos trabalhando constantemente, mas sem fazer disso uma obsessão também. Até o psiquismo precisa de folgas para respirar. A gente pode não ter vindo a esse mundo a passeio, mas os tours estão previstos no processo!

Eu tenho defeitos e como disse hoje um amigo, "defeitos cabeludos", como qualquer pessoa. O problema é que pra "defeitos cabeludos" não existe cabeleireiro! É você quem tem de domar a sua juba - que mais se parece com uma medusa - diariamente e no "muque". Faço isso todos os dias; tomo tombos, consigo acertos e me conheço sempre mais. E me conhecendo mais, cada vez me torno mais ciente que sou um saco sem fundo... Tento entender porque me saboto e muito mais do que queria; em função disso me questiono sobre o quanto me amo verdadeiramente e não há um só dia no qual não esteja disposta a me tornar alguém melhor, mesmo que o que seja ser "melhor" pra mim seja diferente do que geralmente é ser "melhor" pros outros... Mesmo que eu não fale, não implica que nada esteja acontecendo ou que eu esteja passiva ou fugindo de mim mesma...

Concordo que ando me deixando incomodar mais do que devia por uma situação doméstica, porém é pra hoje começar a trabalhar em ignorar isso - já que não cabe a mim a solução - e voltar a concentrar-me totalmente apenas nas coisas que me dizem respeito...

Mas é como eu disse lááááááá em cima: hoje eu só precisava mesmo é de um pouco de colo....



A casa onde fui fica num condomínio, porém fica absolutamente isolada, cercada de mato por todos os lados. Acho que a casa mais próxima fica a cerda de uns 500 metros ou mais... Enfim, o mato cresce e cresce e cresce por lá, tanto e tanto que algumas ruas deixaram de existir tomadas pela mata.

Por incrível que pareça, esse buraco, por onde um amigo surgiria em breve diante dos meus olhos e da objetiva da máquina, é uma rua que foi completamente tomada pela mata a ponto de ter árvores altas no meio dela. Totalmente incrível a força da natureza. Só descobrimos a rua porque estávamos brincando de seguir as guias.

Reparem no pontinho branco, é o boné do meu amigo dentro da mata fechada...


Há umas três semanas fui passear na Serra da Cantareira, na casa de um amigo. Batendo perna lá, demos de cara com o meu amigo "quilinho", que foi o apelido que esse esquilo ganhou depois desse dia. O interessante foi perceber que ele fugiu de nós num primeiro momento, mas tão curioso a nosso respeito quanto nós ao seu, ele acabou retornando pro nosso campo de visão e a fazer um jogo de aparece esconde que durou alguns bons minutos...


Mais uma do Nino. Nessa ele está em seu estado natural...


E este é Nino, o gato branco de olhos azuis mais lindo que habita a barraca de uma senhora não muito gentil, mas que adora obrigá-lo a posar pra fotos...
 



Agora que consegui voltar a postar imagens... Esses são alguns dos enfeites que estão pendurados por toda a Liberdade no Festival das Estrelas.

Eu bem queria trazer um desses pra minha casa e colocar no meu quarto, mas Gui perguntou se meu quarto tinha um pé direito de cinco metros... :o(

Às vezes acho que sou uma gênia infantil t-o-t-a-l-m-e-n-t-e incompreendida!!!

8 de julho de 2007

E eu acho que deveria fazer uma sessão para comentar os filmes que tenho visto neste blog, mas como não tenho aptidão nenhuma pra crítica de cinema... Porém vou contar aqui algumas das minha aventuras cinematográficas dos últimos tempos.

Resolvi preencher uma lacuna cultural minha e ver, ou rever, alguns clássicos. Cidadão Kane - que foi considerado o melhor filme de todos os tempo - eu vi, assim como Casablanca, pela primeira vez. Embora tenha entendido a inovação de linguagem narrativa em Cidadão Kane, principalmente para a época em que ele foi filmado, não me parece razão suficiente para que seja considerado o melhor filme já que a história em si nada tem demais, uma história tão banal, tão comunzinha, sem grandes cargas dramáticas ou interpretações memoráveis, embora possua algumas cenas fortes... Mas vai ver que só vejo dessa forma porque não entendo de cinema né? Sei lá...

Já de Casablanca eu gostei bem mais. É um filme que conversa com você mesmo depois de terminado. Mexe com as suas emoções, mesmo não sendo um filme de falas sensacionais. Acho que o maior trunfo do filme é versar sobre emoções que conhecemos tão bem. Sentimentos que nascem de se levar um fora sem se saber o motivo; a vontade de vingar-se; a descoberta de que ainda se ama mesmo depois de tantos anos, da incapacidade de atingir o outro sem ferir a si mesmo e a capacidade de sacrificar-se em nome do amor... É um filme que merece uma segunda visita; tanto que deixei-o guardadinho aqui para uma noite dessas rever.

Revi Dançando na Chuva e adorei, é claro! Já contei que uma das minhas maiores decepções infantis foi quando me dei conta que a vida não era um musical? Que as pessoas não saiam por ai cantando e dançando quando coisas boas, ou não, lhes aconteciam? Juro que isso é verdade, que chorei quando me dei conta que o que acontecia na tela não era reflexo da vida real. Eu queria MUITO, mas MUITO que fosse... Até hoje gosto bastante de musicais; mas também não é qualquer musical já alguns são só pretexto pra espetáculos de dança... Ou seja: fica fácil de deduzir o quanto me diverti revendo "Dançado na chuva" e lembrando que quando eu era pequena cantava assim a música tema do filme:

A sim liriruei
Just sim liriruei
be for liriruei
nã nã nã liriruie...


"Segredos da Noite é um suspense que também merece a visita não apenas pela história em si, mas também pelas boas interpretações de Hobin Willians e Toni Collete que dão a medida certa desse trilher psicológico que se apóia na dualidade entre mentira e verdade para acontecer.

Vi também Os Infiltrados e, apesar de ser um filme violentíssimo, adorei. Sei que muitos vão arrancar os cabelos frente essa tela, porém sigo afirmando que DiCaprio transformou-se num ator de verdade; e que quem não concorda... rs... deveria se despir de pré-conceitos e ver os trabalhos mais recentes dele como se este fosse uma ator recém-lançado no mercado. Nos dois últimos filmes que vi dele fiquei plenamente convencida dos seus personagens.

E Jack Nicholson? Apesar de amá-lo, me digam que aquelas caretas que ele sempre faz nos seus filmes são uma espécie de piadinha interna dele, please? Como uma marca registrada que imprime a todos os seus personagens... Porque a coisa começou a ficar assim, meio que sem sentido, já repararam? Tá lá a maior cena; você quase sentada na mesa com ele e o DiCaprio achando que ele vai dizer que sabe que o moço é um dos infiltrados e o cara lasca umas duas ou três caretas no meio do diálogo que te arremessam novamente ao seu mundo e te fazem lembrar que aquilo é apenas um filme. Desnecessário...

Do Matt Damon nada tenho a falar; interpretação impecável embora ele não seja um ator que me impacte, não sei o porquê. Vi Gênio Indomável com ele e gostei bastante, mas ele não é um ator que me sugira bons filmes quando vejo seu nome no elenco...

E pra terminar Totalmente Apaixonados só valeu ser visto pela cena onde Toby e Elaine, casal de namorados relativamente recém-separado, discutem no quarto durante o jantar oferecido na casa da irmã dele e melhor amiga dela, ao qual ela compareceu acompanhada do namorado - um daqueles intelectualóides metidos a besta que acham que palavras difíceis postas numa frase que ninguém entende são sinal de cultura e inteligência - e ele "descasca" o cara para ela enquanto todos na mesa de jantar escutam... Fazia tempo que não via uma crítica feita com um humor tão no ponto certo e com gostinho de catarse: algo que você sempre quis que alguém metido à besta que você conhece escutasse e se mancasse... O resto do filme é totalmente descartável, pois quem fez o roteiro desprezou, absolutamente, os bons argumentos e atores que tinha em mãos pra discutir de maneira inteligente e divertida a relação homem x mulher. Pena!
E eu até queria postar mais fotos, mas o blogger está de putaria nesse exato momento, quem sabe mais tarde...

Ontem também encontrei-me com a minha irmão Fá, que não via há um ano. Foi bom, mas foi estranho. Vou esperar ela me mandar as fotos para falar sobre... Tem coisas que só vendo junto pra se ter uma noção exata...



E pro Festival das Estrelas eu fui com duas das mais queridas estrelas da minha constelação: Fran e Gui.



Festival das estrelas

"TANABATA MATSURI"


Há cerca de 4.000 anos, as estrelas Vega e Altair foram a fonte de inspiração para o surgimento de uma estória na China.

Uma certa princesa Orihime e o seu amado, o pastor Kengyu, assim conhecido pelos japoneses, ao se conhecerem dedicaram-se apenas às paixões, esquecendo-se completamente das suas obrigações. Por esse motivo, foram transformados em duas estrelas e separados pela Via Láctea, mas foi permitido a ambos, um encontro anual, no mês de Julho. Ansiosos por este dia, eles passaram a se dedicar ao trabalho com mais afinco do que antes.

Baseado nessa lenda, surgiu o Festival das Estrelas que foi introduzido no Japão há aproximadamente 1.300 anos e em São Paulo desde 1979. Nos dias de TANABATA MATSURI, as pessoas costumam escrever os seus desejos em pequenos papéis chamados TANZAKU e pendurá-los em ramos de bambus enfeitados (SASSA DAKE). Segundo a crença, os pedidos feitos aos deuses do fundo do coração, serão atendidos como forma de gratidão pela dádiva recebida."


Ai estão os meus pedidos, só por garantia fotografados, pra que depois ninguém venha me dizer que "extraviaram-se"!

3 de julho de 2007

O Projeto “Conversas e Memórias” – que é um grupo de conversação formado por mais de 45 idosos, acima de 60 anos - é uma das melhores coisas que acontece na minha vida, atualmente. E isso porque lá paramos para pensar na vida de uma forma que muitas vezes não fazemos aqui fora e chegamos a umas conclusões bem interessantes...

Hoje foi dia de projeto e o grupo quis conversar sobre o caso dos adolescentes que bateram na empregada doméstica no Rio de Janeiro. Não quis com eles (e não quero aqui) repetir o absurdo todo dessa situação e nem as causas macro-cósmicas – sociais – que acabam incidindo sobre o indivíduo e fazendo com que fatos dessa estirpe acabem acontecendo com mais freqüência do que seria aceitável, uma vez que acho meio que inevitável que coisas como essas aconteçam em agrupamentos humanos, devido à plasticidade da condição humana. O ser humano não é naturalmente bom. Ele é bom e é ruim, ali tudo junto, agrupadinho na mesma pessoa...

O que quis discutir com eles é o micro-cosmo – família – que acontece antes do social e que me parece ser a primeira grande causadora dessa inversão de valores que resulta nessa enorme bagunça que hoje observamos acontecendo mais amiúde na nossa sociedade.

Algumas questões interessantes foram levantadas e transponho-as aqui, não para encerrar o assunto, mas para que olhemos para o que acontece com outros olhos, pois o que aconteceu no Rio é, muitas vezes, reflexo do que está acontecendo nas nossas casas, porém não queremos ver.

A primeira grande conclusão que chegamos lá é que muito hoje é permitido em nome de que os pais se sintam amados pelos filhos. Muita bronca é evitada em nome dessa necessidade de sentir-se amado; desse amor que tem de acontecer a qualquer custo e ser completamente isento daquelas raivas tão saudáveis que a gente sempre tem de quem põe limites na nossa liberdade afim de que esta não se transforme em libertinagem.

Parece que não se diz “não” ao filho, por que não se agüenta sequer pensar que ele possa sentir raiva dos pais. E isso vem associado, ao meu ver, ao mito da felicidade que só é felicidade se isenta de problemas, conflitos e enfrentamentos. Hoje vivemos numa cultura que tem baixíssima tolerância a essas coisas e muito menos tolerância ainda à tristeza delas decorrente. Basta se manter em um estado mais melancólico e/ou depressivo por mais de 5 dias, mesmo que o mundo tenha desabado sobre a sua cabeça e você logo escuta de alguém: “vá ao psiquiatra e tome um remédio”.

Mas não é só essa a causa. Também parece que estas coisas vêm acontecendo por que a mulher saiu de casa para trabalhar e não tem mais tempo de olhar por esses filhos como antigamente. Verdade? Nem sempre. A mulher, mesmo quando ficava em casa, vivia tão absorvida por cuidar da casa - limpar, cozinhar, lavar, passar, compras - cuidar dos filhos: dar banho, trocar, dar comida, acompanhar tarefas escolares, levar a médicos – e cuidar do marido: receber seus amigos, acompanhá-lo em eventos sociais, manter uma “família de comercial de margarina” pra que ele pudesse se orgulhar - que poucas vezes também tinha tempo para dedicar-se verdadeiramente aos filhos. O diálogo era quase tão inexistente quanto é hoje.

Porém hoje, a maioria das mulheres que trabalha fora se culpa por não “estar junto” – como se isso resolvesse alguma coisa - e acaba querendo suprir a sua ausência com uma permissividade e um dar coisas – “veja, é por isso que mamãe precisa sair de casa todos os dias” - que provavelmente se voltará contra ela no futuro.

Por seu lado a maioria dos homens quer comodamente seguir na sua posição de provedor sem ter de envolver-se profundamente com o processo de educar os filhos.

Todo mundo quer e precisa de tempo para cuidar de si e das suas próprias necessidades e ambições. Filhos implicam em disponibilidade de tempo e investimento emocional, relações também. E ninguém anda muito afim disso, há tanto a se fazer e a se aprender ainda...

No fundo acho que se espera que também exista algum remedinho que vá transformar as más tendências das nossas crianças em virtudes. Que a educação que me nego a dar hoje seja corrigida magicamente amanhã. Mas como alguém precisa realizar a tarefa de olhar pela criança, se paga por isso. Babás são contratadas com esse objetivo; empregadas; escolas também.

Como bem concluiu o José Carlos Gulielmino hoje lá no grupo: “numa cultura onde tudo é terceirizado, terceirizou-se também a relação com os filhos”.

Só que esse fenômeno tem dois preços: um que você paga em dinheiro no ato em que transfere o cuidado a terceiros e um outro, afetivo, que você começa a pagar nesse momento, porém cuja noção da extensão da conta só terá mais tarde, quando descobrir que seu filho é um completo estranho para você.

Não, nem quando criamos um filho aquele em quem ele se torna é alguém que conheçamos profundamente. É incrível como as vivências são capazes de diferenciar as pessoas ao longo dos anos, e muitas vezes na convivência diária, nos damos conta de que aquela pessoa que cresceu sob nossas vistas se transformou em alguém absolutamente diversa do que imaginamos um dia.

Só aprende a ter consideração para com o outro quem um dia sentiu que houve consideração para consigo mesmo, e isso é o que as nossas crianças e os nossos adolescentes menos sentem, uma vez que são tratados como um fardo a ser transferido, um problema a ser solucionado, já que impedem o pleno desenvolvimento pessoal e profissional.

Com isso dá pra começar a perceber que o único caminho de transformação possível é aquele nos quais as pessoas começam a se comprometerem verdadeiramente nas relações, a se permitirem o trabalho que elas dão, pois se são trabalhosas são também prazerosas, principalmente quando são pautadas em amor e respeito verdadeiros.