29 de maio de 2009

Hoje serão dois áudios. O primeiro fala do ego e as ilusões e infelicidade que ele causa.

Àudio Luiz Antônio Gasparetto: O ego: parte 1 e 2

O segundo é um exercício para o fluxo de dinheiro, mas pode e deve ser aplicado para trabalhar a libertação de todos os papéis pré-determinados que temos na vida. Sabe aquele roteiro de como devemos agir/pensar/sentir enquanto pais, casal, filhos, nora, genro, sogros, parentes, professores e o escambáu a quatro? É, aquele script do mal que nos foi transmitido culturalmente e que só serve para criar expectativas e cobranças nocivas, pois impedem que vivamos as situações e pessoas com a sensibilidade da nossa alma? Esse mesmo.

Àudio Luiz Antônio Gasparetto: S.O.S. Dinheiro

25 de maio de 2009

Esse áudio é um dos que considero como mais importante no processo do despertar da consciência. Nele o Gasparetto está, a maior parte do tempo, literalmente gritando. Sabe aquela "comida de rabo" que a gente, às vezes, merece levar para entrar no prumo? É esse áudio.

Ele fala do poder pessoal, mas principalmente de como nos destituímos dele em favor do outro, por nada, como consequência da educação e cultura distorcidas.

No último post a Elaine comentou que tinha medo de ter poder irrestrito sobre a própria vida e eu fiquei pensando nisso. Sim, é claro que eu já tive esse medo, mas um dia me dei conta, com clareza absoluta, que sempre tive esse poder, só que como era inconsciente, eu creditava os acontecimentos ao destino, à vontade de Deus, aos carmas. O problema da falta de consciência é que você paga um preço, na maior parte do tempo negativo, por ela. Hoje prefiro saber o que estou pagando, porque TUDO tem seu preço: coisas boas e ruins - e perceber que existem ajustes a serem feitos e me divertir com isso.

Percebo que outro forte motivo para não queremos tamanho poder, é a fantasia de que poderemos fazer um uso absolutamente nocivo do mesmo. Como nós, seres imperfeitos, cheios de defeitos, malvados e amargurados, invejosos e vaidosamente babacas podemos querer manipular a realidade, mesmo que apenas a nossa, se ela recaí sobre a de outras pessoas? E é ai que vemos o quão distante estamos da Fonte da Vida, pois esse grau de poder implica num alinhamento profundo e constante com a FONTE, com Aquele que muitos chamam de Deus... Você não vai conseguir mais do que consegue atualmente, se não se alinhar com Ele, se não rever as suas posturas interiores e não se trabalhar positivamente. Percebe?

A única decisão de fato a ser tomada é se você quer passar a assumir integral responsabilidade por você, ou não.



Áudio: Luiz Antônio Gasparetto: Poder pessoal - Parte 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10.

22 de maio de 2009

Um àudio do Gasparetto sobre as armadilhas do coração, ou seja, as crenças que temos em relação às relações afetivas que nos são nocivas e prejudiciais. A qualidade dos àudios não está lá essas coisas, portanto regulem pra ficar menos grave e conseguirem escutar melhor.

Luiz Antônio Gasparetto: Armadilhas do coração - Parte 1 e Parte 2.

15 de maio de 2009

Parece, apenas parece-me, que você está apto a manipular a sua própria realidade quando consegue ter consciência nos sonhos e alterá-los pela própria vontade. É a terceira vez em menos de uma semana que leio alguém diferente dizer isso.

Ai me dei conta que manipulo sonhos há mais de 20 anos. É, se tenho pesadelos, sei que são pesadelos, observando os aspectos absurdos e interfiro neles, os mudo. Mas não só pesadelos, veja: hoje sonhei que estava fazendo uma viagem para passar o final de semana no sítio de uns amigos e me dei conta que o tempo seria invernal e que na mala, apenas levava roupas leves, para o calor. Comecei a me sentir angustiada e fazer mil planos de como comprar roupas para não passar frio, até que uma hora pensei: isso é um sonho, pois esses meus amigos não têm um sítio. Então vou refazer minha mala aqui mesmo e colocar roupas de inverno, aliás, vou colocar umas roupas bem legais que nem tenho e foi o que fiz ali mesmo, sentada no carro (via a mala se transformando à medida em que eu escolhia roupas, imaginando isso), ai segui tranquila no resto do sonho.

Conclusão: não sei se fico brava por ser tão lerda, ou feliz por perceber que eu estava no caminho há mais tempo do que supunha.

14 de maio de 2009

Aqui está o áudio para ouvir antes de dormir. Confesso que escutei mais esse do que o para a hora de acordar, pois nesse horário prefiro meditar e fazer as minhas afirmações pessoais, cultivar a sintonia com o bem.

Louise Hay: Meditação para a saúde do corpo e da mente - antes de dormir: Faixa 1; Faixa 2; Faixa 3; Faixa 4; Faixa 5; Faixa 6.


Quero ressaltar que os resultados chegam com a prática constante. Nada vai funcionar se você fizer uma ou duas vezes, uma ou duas semanas, pois, embora os resultados possam se parecer com mágica depois de um tempo, quando as coisas começam a acontecer numa velocidade grande, isso só rola depois que você fez o que os Abrahams chamam de pré-pavimentação. Aliás, é a sua pré-pavimentação negativa, feita por anos e anos seguidos pensando num futuro cheio de dificuldades, de uma vida dura e sofrida, de relações difíceis e causadoras de poucas alegrias e muitas lágrimas, que faz com que a virada de sintonia leve um tempo para acontecer. Pois se a tomada de posição em manter-se no positivo é sincera, você ainda terá muitos momentos de oscilação emocional e é por essas brechas que essas programações antigas ainda passarão e acontecerão na sua vida.

Também não estou dizendo que você nunca mais terá dificuldades a superar. Essa é uma crença infundada que criamos quando achamos que se fizermos tudo certo, estaremos protegidos daquilo que qualificamos como mal. Nós vivemos num mundo onde, minimamente, mortes acontecem e essas nos afetam. Além disso, vivemos num mundo onde todos criam deliberadamente e algumas criações tocam a nossa sensibilidade. Ainda. sem contar que o Universo tem um senso de humor peculiar e é muito, muito preciso: Ele quer que você saiba, detalhadamente e sem nenhuma sombra de dúvida, quais são as coisas capazes de te fazer feliz. Enquanto sentir que suas vibrações apresentam indefinições, por menores que sejam, Ele vai enviar experiências que te ajudem a perceber de forma cada vez mais clara o que você realmente deseja.

São inúmeras às vezes nas quais vejo pessoas que já têm algum conhecimento da Lei da Atração reclamarem que o Universo não entendem o que elas estão querendo, como se apenas dizer uma vez e gritar quando estão de saco cheio e desgostosas com a vida resolvesse o problema.

E uma parcela de "culpa" por esse comportamento é dos divulgadores do "O Segredo", quando disseram que basta que você peça uma vez e o Universo se incumbirá de realizar. Isso pode ser verdade, em algum momento quando você já está internamente tão modificado que o seu alinhamento com o Mesmo é tamanho, propiciando que Este se manifesta em sua vida sem nenhuma resistência da sua parte. Deu para entender né? No ponto evolutivo em que está a maioria de nós, temos é que trabalhar sim, e muito e cotidianamente para que esse alinhamento aconteça.

O que acaba acontecendo em decorrência dessa má informação é que as pessoas não dedicam nenhum poucos minutos do seu dia a pensar e sentir sobre as coisas que lhes fazem bem, e querem que o Universo tenha para com elas o carinho e consideração que elas mesmas se mostram incapazes de ter. Não rola né? O Universo é nosso espelho fiel: vai refletir exatamente aquilo que você Lhe mostrar. Pode acrescentar imagens, como se fossem uma paisagem ao fundo, mas essa sempre será pertinente ao contexto que você criou.

Todos temos dificuldades em algum ou em vários níveis e se não nos dispusemos a trabalhar-nos para superá-las, não existe nada no mundo que será capaz de mudar a nossa vida: nem Deus, nem Jesus. Você é e sempre será o instrumento pelo qual Eles poderão se manifestar e não, um instrumento nunca será eficaz se não se dispuser verdadeiramente a isso. Um bisturi de extrema precisão é capaz de realizar sua missão, mas apenas depois de ter se submetido à forja e ao processo delicado de afiação, nunca enquanto estiver no estado bruto do metal.

Quando você espera que as coisas aconteçam mágica e alheatoriamente, está apenas agindo de forma mimada e, tristemente, se privando de um enorme potencial evolutivo. Temos a maior dificuldade em lidarmos com o conceito que tudo é responsabilidade nossa em nossa vida, mas não é interessante que ainda assim arquemos 100% com as consequências de todas as nossas ações? Que nada, absolutamente nada, escape à Lei? Então, mais uma vez é uma questão de escolha. O o que você prefere: ser vítima inconsciente de si mesmo como tem acontecido até hoje, ou iniciar um processo no qual você saberá quais as consequências, pois sabe o que está escolhendo, mesmo quando não são as suas melhores escolhas?

Se você prefere assumir seu potencial e desenvolvê-lo, faça isso, mas trabalhe, dedique tempo a isso, estude, procure viver plenamente o presente sem desculpas! É a única forma, embora a forma não tenha uma fôrma, não tenha uma receita. O Universo determinará sua rota quando você verdadeiramente se dispuser se colocar a caminho.

P.s.: por ter escrito alguns conceitos digitando muito rápido e sem nunca ter pensado neles sob os aspectos aqui expostos, acredito não ser apenas eu a autora deste texto.

13 de maio de 2009

Uma das primeiras coisas que fiz e com a qual consegui bons resultados, principalmente físicos, como a diminuição do colesterol, foi ouvir os áudios da Louise Hay para a manhã e para antes de dormir.

Para quem quiser fazer a experiência por 60 dias e ver o resultado:

Louise Hay: meditação para a manhã.

10 de maio de 2009

Têm umas coisas que parecem sem sentido nenhum e que, no entanto, têm feito muito sentido pra mim ultimamente...

"Viva como se não houvesse amanhã", é uma dessas coisas.

9 de maio de 2009

- E as novidades?
- Tem nenhuma não. Tá tudo bem. E eu sabia que tinha dado a mesma resposta na nossa última conversa.
- Nada?
- Assim: as coisas muito significativas que estão acontecendo, estão acontecendo dentro de mim. E ai são muito longas para serem contadas assim num interurbano que tem de ser relativamente breve.

É, eu ando meio sem assunto, pois ando muito atenta a mim mesma. E embora sofra do mesmo mimetismo da humanidade, não consigo agir como a maioria das pessoas que acha normal e super bacana falar o tempo todo de si e apenas de si, não importando se o outro está interessado ou não.

Eu sempre me pergunto: o que isso sobre mim vai interessar a alguém?. Por isso o blog acaba sendo o lugar onde falo mais de mim. Aqui as pessoas veem por escolha e se não estão a fim de saber aquilo sobre mim, clicam no x e ponto.

Porém sei que nas relações essa minha característica acaba atrapalhando um pouco, ou muito. É que as pessoas não conseguem entender que, geralmente, não estou tão interessada em suas vidas quanto elas acham que eu deveria estar se as amo. Na maioria das vezes, quero saber coisas essenciais sobre elas e não aquele bláblábláblá incessante e irritante sobre o nada. "Você está feliz? Está tudo bem com você?" São perguntas sinceras que faço e muitas vezes, elas me nutrem e calam em suas respostas. Eu prefiro que a pessoa fale de si expontaneamente, mas odeio quando falam apenas pra preencher o silêncio sabe? Eu consigo me sentir bem mesmo se estiver calada perto de alguém. Poucas vezes o silêncio me é constrangedor.

E falar de mim nesse momento é falar muito dos meus processos internos e da percepção gradativa do quão é diferente a minha percepção do mundo, e de mim mesma, depois que descobri que a vida não é minha inimiga e que não estou numa batalha. Do quão profundamente isso vem mudando TODAS as perguntas que me faço e as respostas que recebo. Do quanto os medos que ainda tenho escondidos estão aflorando e então posso trabalhá-los com calma e com carinho.

É falar de como tenho deixado de ser inimiga de mim mesma na verdade, justamente quando me percebo ali, armada até o último fio de cabelo por conta de uma experiência passada que não deixei para trás... É falar sobre como me sinto cada vez mais conectada com o Universo e isso me torna cada vez mais terrena, mais capaz de viver aqui.

Nunca li e reli tantas vezes o mesmo livro: A lei Universal da Atração. Leio com cuidado, estudando cada parágrafo e sondando seus sentidos mais ocultos, pois é um livro de perguntas e respostas. De todos os que li até agora é o mais completo e profundo nos ensinamentos, embora aparentemente possa não parecer.

Até hoje nunca tinha tido um livro que eu pudesse dizer: "Nossa, ele realmente transformou a minha vida"! Agora tenho!

E sim, quando for falar dele o farei de forma muito, muito detalhada.

7 de maio de 2009


Érico José Mingoni - 20/12/1974 à 06/05/2009



Érico, por ele mesmo:


"E quando se quer gritar bem alto, bem alto mesmo, como é que se faz?
Pra apaziguar as feras, pra espantar os fantasmas, pra dissipar o nevoeiro".

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"Que tudo gire em torno da alegria, da vontade de viver. Por mais turbulência que apareça. Porque viver vale a pena. Mesmo que um minuto. Imagine então uma vida inteira?

É isso aí".

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"Ter os pés no chão o tempo todo me entendia. Gosto de ter a cabeça nas nuvens"...

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"Podem ser metáforas, parábolas, contos-de-fadas, histórias fabulosas ou o que quer que seja. Gosto da vida com temperos, com fantasias: pra que simplificar se o floreado salta aos olhos e aguça os ouvidos? Amores possíveis, grandes aventuras, detalhes saboreados, apesar de algumas vicissitudes da vida... uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi a criadora de minha própria vida." Clarice Lispector, sabe?!

Tento botar pra fora o turbilhão de coisas que está na cabeça e tentar externar o que o interior vê, querer que o outro me veja como eu o vejo, querer que as pessoas entendam o que e como eu entendo; talvez seja muito o querer, muitas as expectativas. A fantasia me (co)move. E acho difícil mudar, mesmo porque o rio ainda está longe e eu talvez seja mesmo um tolo, que não quer deixar de ser assim".

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"... Mas quem perde tem a possibilidade de achar. E acho que não quero achar nada do que ficou pra trás. O horizonte à minha frente me interessa.
Go west, rapaz"!

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"E o teu céu, que cor ele tem"?

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"...Porque sou meio assim, tenho pressa.
Eu não soube sequer esperar pra nascer"...

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"Muitas vezes, o final da história nem é tão feliz assim.
Queria saber onde foi que eu me apeguei aos finais felizes. A depender deles pra história ser completa.
Felizmente (ou infelizmente), nem todos os finais se encaixam.
O mocinho pode não ficar com a mocinha do filme. De repente, eles nem nasceram um pro outro. Podem aparecer no próximo filme com seus novos parceiros, com a casa nova, com o cachorro novo. Em outra cidade, em outro país. Em outro mundo talvez. Ou nem mostrem isso no próximo filme. Se houver a continuação.
Ou então, vão usar os mesmos atores em outra história, em outro contexto, em outra galáxia. Mexe um pouco o cabelo aqui, muda as roupas ali e pronto. Com um toque de mágica (não se encaixa falar sobre a fada madrinha da Cinderella aqui), são novos personagens. De velhas histórias. De novos mundos.
Porque as coisas nem sempre têm que fazer sentido. Como este post.
Enquanto isso, nossos filmes são rodados.
Estão gravando agora? Ou isso vai pro Vídeo Show"?

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"Não, eu não gosto de despedidas.
Nunca gostei. Desde pequeno soube que não lidaria bem com perdas.
Levo quem vai, busco quem chega. Mas bate a tristeza com quem vai - o choro torce a boca e mareja os olhos... Não, não importa o tempo lá. Importa que não está mais aqui".

---000---

"E agora, que eu tenho "cara de nuvem"?
Com que cara fico eu?
Devo ir chover noutra freguesia"?

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"...É engraçado como a memória da gente guarda TUDO, só precisa ser acionada. Deu pra lembrar os cheiros, os sabores, os gostos.
E as coisas caminham. A vida tem seus caminhos tortuosos (ainda bem, que linhas retas me dão sono), suas serras, suas paisagens... E a gente, ali, no meio disso tudo, naquela ansiedade toda pra ver onde a estrada atual vai levar, onde é a próxima encruzilhada pra se escolher o novo caminho.
Você pode só ficar sentado e ver as coisas passando pela sua janela. Ou arriscar. Sabe no que vai dar? Pois é. Nem eu. Mas quero ver.
Porque acho que tudo é assim. Feito de escolhas".

---000---

"...Nesses quase trinta anos de existência, posso dizer que muita gente me cercou. Alguns que se cercam ainda, outros que foram fincar suas raízes em outros terrenos, outros que foram como a brisa, que veio, refrescou o dia, suavizou as folhas das árvores e foi-se embora.
Brisa, tormenta, ventania ou as folhas que se projetam ao chão, em planos quase verticais, pela falta do que as embale quando caem. Acho que meus amigos são assim, como o vento, em suas tantas vontades, e que não pedem, se achegam, e deixam suas lembranças num caderno imaginário que volta e meia folheio.
E bate uma baita vontade de ter desenhado suas silhuetas, de ter colado nossas fotos, de ter escrito tudo num livro: pra nos reunirmos de novo, darmos boas risadas, rever nesse tempo todo tudo o que aconteceu. Ei, povo!!! Cadê vocês, hein??? Por onde têm andado?
E tem os novos, que se achegam de todas as procedências.
E ter vocês por perto é força. Nem sempre as escolhas que fazemos nos deixam ter a segurança que tentamos passar, mas que só os nossos abraços e sorrisos trocados valem todo o existir.
Quanto a você, meu chuchu®, alguém mais que amigo, que presencia cada coisa (!!!): te deixo aqui beijos e abraços muito apertados (daqueles, bem balunianos, só nossos)...
Ô pessoas, que bem vocês fazem!!!!!!

Acho que hoje tô meio nostálgico... (será?)

.............

Trilha sonora: Maria Bethânia - Brincar de viver (é, realmente, hoje a nostalgia me possui...)

---000---

"Refletir, transgredir, ouvir de novo a própria história quando contada pra alguém.
Verdades absolutas são muito irreais pra serem verdades.
Confiança, humildade, habilidade para aguentar o tranco, cair de pé no fim da queda"...


5 de maio de 2009

E mais um áudio do Gasparetto:

Àudio: Luiz Antônio Gasparetto: Sem medo de errar
Um moleque ligou aqui:

- Alô, é da casa da Joana, aquela que tralálá-tralálá?

- Meu Deus...

- Você trabalha de roupa?

- Menino, quantos anos você tem?

- 18 (devia ter uns 14 na verdade).

- E você ainda passa trotes? Vai bater punheta ou comer alguém!

Tum, tum, tum, tum...


Minha prima tá rindo lá no outro quarto e eu também começo a rir...

Ai o telefone toca de novo e eu, achando que eram eles novamente, pós-susto, digo:

- Não atendam, é trote!!

E o telefone toca, desligam, toca de novo, desligam, toca, e toca, e toca até que minha mãe resolve dar pro meu irmão atender com voz de macho:

- Alô!
- ...
- Oi tia! Tudo bem e com a senhora??
- ...
- comigo tudo bem, pera, vou passar pra minha mãe.
- Oi Dezi!
- ...
- Não, é que tinham uns meninos passando trote aqui...


Nisso eu e prima Ana estamos dobradas de dar risada.

Minha mãe fala com minha tia, desliga. Logo em seguida o telefone toca, eu atendo:

- Moça, desculpa a ligação anterior, foi meu irmão quem ficou falando bobagens... (era a mesma voz)

- Desculpo sim, mas diz pra ele não ligar mais, pois tenho bina e posso ligar pro seu pai reclamando, tá?

- Tudo bem. Desculpa ai viu?

- Tudo bem.


Pois, rs... E num é que o moleque concluiu que eu era mesmo uma ameaça? rs...

4 de maio de 2009

A festa ontem foi maravilhosa! E não tinha como ser diferente né? rs..

Um dia lembro de fotografar minhas produções culinárias antes que elas desapareçam, juro! O molho de shimeji de ontem ficou espetacular!!! Mas quero, em especial, agradecer à Juliana que, gentilmente, picou muito shimeji e cebola roxa tornando decisivo que o almoço pudesse ser servido em tempo hábil. Thank's gata! Tu arrasou de faca na mão!

Quanto ao vinho uma constatação: bebida capaz de me deixar completamente "bêuba", é verdade. Superego suprimido é pouco... rs... Mas adouro o fato dele não me deixar com ressaca!

Ah! Um dia que começou comigo sendo paquerada enquanto esperava o ônibus, com direito ao cabra passar com o carro do outro lado da rua, e voltar minutos depois devagarinho e dando farol - embora eu me tornasse dura pela surpresa - só poderia ter terminado bem como acabou!

;-)

2 de maio de 2009

Ô meu povo, bora combinar uma coisa? Entender o que alguém diz não significa em absoluto concordar com o ponto de vista da pessoa. Posso entender perfeitamente e ao mesmo tempo discordar completamente do que é dito.

Quando você conversa com alguém automaticamente está se abrindo para que a pessoa emita opinião própria a cerca do que está sendo dito e não é porque essa opinião é discordante da sua, que signifique que você não foi entendido. Mesmo porque para se discordar de algo é preciso compreender em profundidade o que foi dito. Às vezes, muito mais até do que aquele que disse, entendeu. É assim que novas perspectivas se criam, novas luzes recaem sobre um velho assunto e conversas se tornam produtivas.

Se você espera que as pessoas concordem com tudo o que você diz e só é capaz de se sentir acolhido quando isso acontece, você, na verdade, não está querendo conversa, apenas platéia. É muito, mas muito chato quando uma conversa se torna uma disputa por um ponto de vista, o que acontece geralmente com quem espera ter seu ponto de vista aplaudido. E eu sei que pode parecer que o seu interlocutor acabe entrando na "briga" para defender um ponto de vista tão inflexível e desejoso de aplauso quanto o seu, mas isso não é necessariamente verdade. Tenho observado que, na maioria das vezes, o que o outro quer é apenas defender o direito de ter uma opinião divergente da sua.

Uma situação nunca é feita por um único aspecto. A verdade é absoluta, porém a realidade criada a partir dela nunca o é. E mais a mais, ninguém pode dizer que conhece a verdade, ao menos nesse plano, pois a ciência mesmo vive se contradizendo sobre a maioria das coisas que descobre.

Porém, ter uma opinião discordante sobre um aspecto da vida alheia não significa desmerecer ou negar a sua vivência, outro comportamento que também observo comumente. Uma coisa é você dizer: "não acredito que exista apenas essa possibilidade de entendimento sobre o que você está vivendo ou viveu" é muito diferente de dizer: "não, não é nada disso, isso não existe! As coisas não são assim, você não sabe do que está falando". Aqui acho que vale lembrar sempre que o mundo não é o seu quintal e as experiências de vida podem ser - e geralmente são - possibilidades muito amplas e diferentes das suas. Resumindo: seu umbigo não é o centro do universo, ok?

Radicalismo e inflexibilidade sempre, sempre vão indicar apenas uma coisa: insegurança pessoal. Sim, você pode estar absolutamente seguro sobre um assunto e no entanto ser inseguro quanto ao seu próprio valor pessoal e, consequentemente, à importância que dão a você e isso o fará defender suas opiniões com um certo exagero, uma certa atitude defensiva e até agressividade, o que pode ser a causa de muita confusão.

1 de maio de 2009

Acordei pensando que o Livro do Eckhart não é muito fácil e que talvez fosse legal fazer um resumo aqui, dar algumas explicações sobre o que é ego, o que é corpo de dor e como a interação deles pode nos machucar profundamente. Mas ai lembrei que o Gasparetto fala do ego de uma outra forma, embora com o mesmo conteúdo, nesse vídeo que está dividido em 5 partes e resolvi disponibilizá-los aqui:

Vídeo: Luiz Antônio Gasparetto - O Mundo das amebas - parte 1.
Vídeo: Luiz Antônio Gasparetto - O Mundo das amebas - parte 2.
Vídeo: Luiz Antônio Gasparetto - O Mundo das amebas - parte 3.
Vídeo: Luiz Antônio Gasparetto - O Mundo das amebas - parte 4.
Vídeo: Luiz Antônio Gasparetto - O Mundo das amebas - parte 5.

O mais importante de entender é que o ego, o corpo de dor, ou as amebas como denomina o Gasparetto, acabam se tornando entidades quase autônomas dentro de nós. Quase porque não têm vida própria, mas conseguem atuar sobre a nossa essência, anular a nossa vontade, modificar nossas ações e nos levar a desvios que geram a nossa infelicidade. A vantagem é que elas são criações nossas, fruto da cultura e, portanto, podem ser eliminadas para que a alma possa existir e atuar em nós como a verdadeira representando do nosso ser.

Uma das aprendizagens que esses conteúdos possibilitam é a de você começar a cessar com as críticas. Tantas as feitas a você mesmo, quanto àquelas que você faz sobre tudo e qualquer coisa que cruze o seu caminho. Você começa a observar as coisas como são e a abster-se de julgá-las. Não é uma mudança radical, que ocorre de um dia pro outro, claro! - nunca é - mas você começa e entender que observar e entender são coisas diferente sde julgar, rotular e criticar. Mais, começa a perceber que é possível crescer, florecer e frutificar sem essas ações, apenas com atenção, cuidado e carinho por si e pelos outros.

Para quem já conversou com um dos meus guias espirituais, as amebas e o ego, é o que a Maria chama de egrégoras pessoais.

É com esses instrumentos que começamos a perceber que é possível se sentir contentamento cotidiano e que a felicidade não é algo inalcansável e muito menos apenas momentos. Basta que sejamos capazes de viver no aqui e agora, no momento presente.

Esses dias andei pensando o que seria do Twitter se todos ali estivesse fazendo um exercício de presença, se se ativessem apenas ao aqui e agora, esquecendo o passado e deixando o futuro em paz. Tai algo que eu gostaria de poder observar.