1 de maio de 2009

Acordei pensando que o Livro do Eckhart não é muito fácil e que talvez fosse legal fazer um resumo aqui, dar algumas explicações sobre o que é ego, o que é corpo de dor e como a interação deles pode nos machucar profundamente. Mas ai lembrei que o Gasparetto fala do ego de uma outra forma, embora com o mesmo conteúdo, nesse vídeo que está dividido em 5 partes e resolvi disponibilizá-los aqui:

Vídeo: Luiz Antônio Gasparetto - O Mundo das amebas - parte 1.
Vídeo: Luiz Antônio Gasparetto - O Mundo das amebas - parte 2.
Vídeo: Luiz Antônio Gasparetto - O Mundo das amebas - parte 3.
Vídeo: Luiz Antônio Gasparetto - O Mundo das amebas - parte 4.
Vídeo: Luiz Antônio Gasparetto - O Mundo das amebas - parte 5.

O mais importante de entender é que o ego, o corpo de dor, ou as amebas como denomina o Gasparetto, acabam se tornando entidades quase autônomas dentro de nós. Quase porque não têm vida própria, mas conseguem atuar sobre a nossa essência, anular a nossa vontade, modificar nossas ações e nos levar a desvios que geram a nossa infelicidade. A vantagem é que elas são criações nossas, fruto da cultura e, portanto, podem ser eliminadas para que a alma possa existir e atuar em nós como a verdadeira representando do nosso ser.

Uma das aprendizagens que esses conteúdos possibilitam é a de você começar a cessar com as críticas. Tantas as feitas a você mesmo, quanto àquelas que você faz sobre tudo e qualquer coisa que cruze o seu caminho. Você começa a observar as coisas como são e a abster-se de julgá-las. Não é uma mudança radical, que ocorre de um dia pro outro, claro! - nunca é - mas você começa e entender que observar e entender são coisas diferente sde julgar, rotular e criticar. Mais, começa a perceber que é possível crescer, florecer e frutificar sem essas ações, apenas com atenção, cuidado e carinho por si e pelos outros.

Para quem já conversou com um dos meus guias espirituais, as amebas e o ego, é o que a Maria chama de egrégoras pessoais.

É com esses instrumentos que começamos a perceber que é possível se sentir contentamento cotidiano e que a felicidade não é algo inalcansável e muito menos apenas momentos. Basta que sejamos capazes de viver no aqui e agora, no momento presente.

Esses dias andei pensando o que seria do Twitter se todos ali estivesse fazendo um exercício de presença, se se ativessem apenas ao aqui e agora, esquecendo o passado e deixando o futuro em paz. Tai algo que eu gostaria de poder observar.

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