20 de outubro de 2008

Outro dia na mesa dum bar, um amigo fez considerações sobre os Gasparetto, embora não tenha falado exatamente do Luiz Antônio Gasparetto, que é quem me interessa atualmente. Sexta passada, durante o almoço, um outro amigo que também ouviu as considerações me perguntou: "diante de tudo o que foi dito, como fica essa questão de estudar através do Gasparetto para você"? E eu respondi: "tranqüilo". Porém pensando depois vi que minha resposta ficou incompleta e complementei no dia seguinte por e-mail:

Ontem você me fez uma pergunta que hoje, pensando, vi que não respondi como queria:

Como lido com o que o Bliblibli disse sobre os Gasparetto.

O mais importante e que faltou dizer é que aprendi a não esperar perfeição dos meus mestres. Separo o que eles dizem, do que eles fazem e do que eles são, por dois motivos simples:

1) ninguém é perfeito mesmo nesse plano, tão dominados que somos pela energia circundante e nem por isso quer dizer que o que eles conseguem ver seja mentira. Eu já suspeitava disso, mas aquela estória do Cristo, mesmo que seja uma alegoria, me serviu pra ter isso claro: exigir perfeição é permanecer ancorado na ignorância, pois ao fazer isso, abrimos mão da nossa própria capacidade de perceber o UNIVERSO e suas leis. Eu os leio, os escuto e procuro manter minha mente aberta para o que me parece absurdo.

2) super relacionado ao primeiro: o que eles fazem não é o que são, pois agem no ego ainda e estão em processo de transformação, como eu. A essência está lá e eu acredito que o bem e a lucidez vem delas. O importante é aprender a distinguir não apenas as coisas que o meu ego diz, mas o que diz os egos circundantes, do que é a nossa essência.

Se eu for esperar perfeição dos meus mestres, vou sair daqui não!

;-)

Beijo cheinho de amor!

Marie

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