30 de setembro de 2006

 


Tenho pensado muito que de nada adianta você ser ou ter algo do qual não possa fazer uso.

Comecei a pensar isso desde quando fiz o post sobre o abuso. Se num primeiro momento engordar foi uma reação de proteção, com o passar dos anos se transformou numa afirmação de que realmente acredito que a responsabilidade pelo que me aconteceu estava na minha beleza e que tenho de evitar que isso volte a acontecer tornando-me não desejável e incapaz de reconhecer-me bonita. Isso aos meus olhos, porque sempre tem alguém que te deseja, mesmo que apenas fisicamente. Sexo e tesão são energias poderosas.

O que venho me dizendo com frequência nos últimos dias é que tenho o direito de ser o que sou e de usufruir o que sou independente do que o outro pensa sobre mim. E que se alguém se meter a engraçadinho merece é levar um tremendo murro no meio das fuças.

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