10 de setembro de 2006

 

E mesmo tendo tido um fim de dia agradável com os amigos num inusitado picnic de aniversário que invadiu a noite de tão prazeiroso que estava, persiste aqui no peito uma tristeza que não sei dar nome. Ou sei, mas não quero.

Afinal ninguém tem culpa de nada... Não existe culpa em não se saber amar certo, não existe culpa em não se saber amar e também não há culpa em não amar quando se é amado. São apenas desencontros dos quais a vida está cheia. Dos quais a vida é feita.

Só que podia doer menos essa ausência. Aliás, podia não doer esta falta de você...

De vocês...

De nós...

Depois de anos tive uma absurda crise de ansiedade nas primeiras horas da manhã e passei o dia a espera do pedaço do céu que cairia sobre a minha cabeça. Graças a Deus nada aconteceu - ou talvez eu apenas não o saiba. O que sei é que há em mim um desejo cada vez maior de cair no mundo. Sabe aquela vontade de criar uma outra vida para ver se as coisas mudam? E nessas horas me lamento por ser tão covarde...

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