7 de janeiro de 2008

Em 2007 dois filmes nacionais tiveram como títulos, respectivamente, os seguintes nomes: "Saneamento básico" e "O cheiro do ralo", pode? Pôde! E eu queria saber se eles combinam essas coisas...

Achei o primeiro filme engraçado. Me arrancou boas risadas, coisa difícil de acontecer em filmes; já o segundo... Nem consegui terminar de ver!

Porque no cinema nacional o que me deixa puta da vida logo de cara é a adoração por pobreza. Rapaz! Que coisa mais chata! E eu já começo vendo o filme me perguntando de quem é aquele Brasil ali retratado, porque meu não é. E nem daquelas pessoas que vão ao cinema. Muito menos da maioria que não vai. A mulher que faz a faxina aqui em casa tem uma televisão de 29 polegadas e tá de olho numa de plasma. Põe na tela umas locações feias, umas coisas velhas, uns ambientes decrépitos... Meu Deus num país fanático por novidades tecnológicas, os cineastas insistem em retratar as velharias... Depois ninguém sabe porque lá fora acham que somos um país caindo aos pedaços e sem a menor noção do que seja tecnologia.

E sim, eu entendi que tudo no "o cheiro do ralo" era a analogia ao fato do cara ser um grande m***** - até o marrom insistente de todos os cenários - mas não, nem assim teve graça.

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