13 de janeiro de 2008

Ando pensando no excesso ultimamente... Comecei com o meu excesso de peso e dai divaguei para um monte de outros excessos: de informação, de exposição, de contato, de capacidade para amar, de gente ocupando um mesmo coração...

E a questão que tem me tomado é: quando há várias vertentes convergindo sobre vários pontos do "eu", sentimos tudo com a intensidade devida, ou privilegiamos alguns em detrimento de outros? Pior: deixamos de sentir como deveríamos alguns, pois outros se sobressaem naturalmente? Exemplifico: sei que temos a possibilidade de amar várias pessoas da mesma forma e ao mesmo tempo, porém ao fazê-lo e termos reciprocidade, desfrutamos verdadeiramente da vivência desse amor?

Acho que não. Alguns se sobressaem e acabam levando com eles a nossa atenção e dedicação... E deve ser dai - do reconhecimento da nossa própria incapacidade de viver de maneira igual vários amores concomitantes - que vem a nossa necessidade de sermos exclusivos, escolhidos... Nossa ânsia de fidelidade. Porque se assim não for, que importa sermos únicos se todos receberão seu quinhão?

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