31 de maio de 2007

De repente teus lábios surgiram diante dos meus e foram se aproximando, se aproximando... Tocaram-me suavemente, num roçar singelo e despretensioso. Senti a curva do teu lábio inferior roçar por entre os meus e não resisti a um mordisco. Senti a umidade da sua língua lamber o meio da minha boca, ainda fechada, como quem delicadamente pede passagem. Me abri para você que me penetrou de uma só vez para então mover-se de encontro à minha língua de forma suave; mas exigente. Você amoleceu e tornou úmido tudo em mim. Eu sabia que era um sonho, mas depois de tanto tempo, não me importei: entreguei-me sem lutar à você. Não, eu não acordei...

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