29 de maio de 2009

Hoje serão dois áudios. O primeiro fala do ego e as ilusões e infelicidade que ele causa.

Àudio Luiz Antônio Gasparetto: O ego: parte 1 e 2

O segundo é um exercício para o fluxo de dinheiro, mas pode e deve ser aplicado para trabalhar a libertação de todos os papéis pré-determinados que temos na vida. Sabe aquele roteiro de como devemos agir/pensar/sentir enquanto pais, casal, filhos, nora, genro, sogros, parentes, professores e o escambáu a quatro? É, aquele script do mal que nos foi transmitido culturalmente e que só serve para criar expectativas e cobranças nocivas, pois impedem que vivamos as situações e pessoas com a sensibilidade da nossa alma? Esse mesmo.

Àudio Luiz Antônio Gasparetto: S.O.S. Dinheiro

25 de maio de 2009

Esse áudio é um dos que considero como mais importante no processo do despertar da consciência. Nele o Gasparetto está, a maior parte do tempo, literalmente gritando. Sabe aquela "comida de rabo" que a gente, às vezes, merece levar para entrar no prumo? É esse áudio.

Ele fala do poder pessoal, mas principalmente de como nos destituímos dele em favor do outro, por nada, como consequência da educação e cultura distorcidas.

No último post a Elaine comentou que tinha medo de ter poder irrestrito sobre a própria vida e eu fiquei pensando nisso. Sim, é claro que eu já tive esse medo, mas um dia me dei conta, com clareza absoluta, que sempre tive esse poder, só que como era inconsciente, eu creditava os acontecimentos ao destino, à vontade de Deus, aos carmas. O problema da falta de consciência é que você paga um preço, na maior parte do tempo negativo, por ela. Hoje prefiro saber o que estou pagando, porque TUDO tem seu preço: coisas boas e ruins - e perceber que existem ajustes a serem feitos e me divertir com isso.

Percebo que outro forte motivo para não queremos tamanho poder, é a fantasia de que poderemos fazer um uso absolutamente nocivo do mesmo. Como nós, seres imperfeitos, cheios de defeitos, malvados e amargurados, invejosos e vaidosamente babacas podemos querer manipular a realidade, mesmo que apenas a nossa, se ela recaí sobre a de outras pessoas? E é ai que vemos o quão distante estamos da Fonte da Vida, pois esse grau de poder implica num alinhamento profundo e constante com a FONTE, com Aquele que muitos chamam de Deus... Você não vai conseguir mais do que consegue atualmente, se não se alinhar com Ele, se não rever as suas posturas interiores e não se trabalhar positivamente. Percebe?

A única decisão de fato a ser tomada é se você quer passar a assumir integral responsabilidade por você, ou não.



Áudio: Luiz Antônio Gasparetto: Poder pessoal - Parte 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10.

22 de maio de 2009

Um àudio do Gasparetto sobre as armadilhas do coração, ou seja, as crenças que temos em relação às relações afetivas que nos são nocivas e prejudiciais. A qualidade dos àudios não está lá essas coisas, portanto regulem pra ficar menos grave e conseguirem escutar melhor.

Luiz Antônio Gasparetto: Armadilhas do coração - Parte 1 e Parte 2.

15 de maio de 2009

Parece, apenas parece-me, que você está apto a manipular a sua própria realidade quando consegue ter consciência nos sonhos e alterá-los pela própria vontade. É a terceira vez em menos de uma semana que leio alguém diferente dizer isso.

Ai me dei conta que manipulo sonhos há mais de 20 anos. É, se tenho pesadelos, sei que são pesadelos, observando os aspectos absurdos e interfiro neles, os mudo. Mas não só pesadelos, veja: hoje sonhei que estava fazendo uma viagem para passar o final de semana no sítio de uns amigos e me dei conta que o tempo seria invernal e que na mala, apenas levava roupas leves, para o calor. Comecei a me sentir angustiada e fazer mil planos de como comprar roupas para não passar frio, até que uma hora pensei: isso é um sonho, pois esses meus amigos não têm um sítio. Então vou refazer minha mala aqui mesmo e colocar roupas de inverno, aliás, vou colocar umas roupas bem legais que nem tenho e foi o que fiz ali mesmo, sentada no carro (via a mala se transformando à medida em que eu escolhia roupas, imaginando isso), ai segui tranquila no resto do sonho.

Conclusão: não sei se fico brava por ser tão lerda, ou feliz por perceber que eu estava no caminho há mais tempo do que supunha.

14 de maio de 2009

Aqui está o áudio para ouvir antes de dormir. Confesso que escutei mais esse do que o para a hora de acordar, pois nesse horário prefiro meditar e fazer as minhas afirmações pessoais, cultivar a sintonia com o bem.

Louise Hay: Meditação para a saúde do corpo e da mente - antes de dormir: Faixa 1; Faixa 2; Faixa 3; Faixa 4; Faixa 5; Faixa 6.


Quero ressaltar que os resultados chegam com a prática constante. Nada vai funcionar se você fizer uma ou duas vezes, uma ou duas semanas, pois, embora os resultados possam se parecer com mágica depois de um tempo, quando as coisas começam a acontecer numa velocidade grande, isso só rola depois que você fez o que os Abrahams chamam de pré-pavimentação. Aliás, é a sua pré-pavimentação negativa, feita por anos e anos seguidos pensando num futuro cheio de dificuldades, de uma vida dura e sofrida, de relações difíceis e causadoras de poucas alegrias e muitas lágrimas, que faz com que a virada de sintonia leve um tempo para acontecer. Pois se a tomada de posição em manter-se no positivo é sincera, você ainda terá muitos momentos de oscilação emocional e é por essas brechas que essas programações antigas ainda passarão e acontecerão na sua vida.

Também não estou dizendo que você nunca mais terá dificuldades a superar. Essa é uma crença infundada que criamos quando achamos que se fizermos tudo certo, estaremos protegidos daquilo que qualificamos como mal. Nós vivemos num mundo onde, minimamente, mortes acontecem e essas nos afetam. Além disso, vivemos num mundo onde todos criam deliberadamente e algumas criações tocam a nossa sensibilidade. Ainda. sem contar que o Universo tem um senso de humor peculiar e é muito, muito preciso: Ele quer que você saiba, detalhadamente e sem nenhuma sombra de dúvida, quais são as coisas capazes de te fazer feliz. Enquanto sentir que suas vibrações apresentam indefinições, por menores que sejam, Ele vai enviar experiências que te ajudem a perceber de forma cada vez mais clara o que você realmente deseja.

São inúmeras às vezes nas quais vejo pessoas que já têm algum conhecimento da Lei da Atração reclamarem que o Universo não entendem o que elas estão querendo, como se apenas dizer uma vez e gritar quando estão de saco cheio e desgostosas com a vida resolvesse o problema.

E uma parcela de "culpa" por esse comportamento é dos divulgadores do "O Segredo", quando disseram que basta que você peça uma vez e o Universo se incumbirá de realizar. Isso pode ser verdade, em algum momento quando você já está internamente tão modificado que o seu alinhamento com o Mesmo é tamanho, propiciando que Este se manifesta em sua vida sem nenhuma resistência da sua parte. Deu para entender né? No ponto evolutivo em que está a maioria de nós, temos é que trabalhar sim, e muito e cotidianamente para que esse alinhamento aconteça.

O que acaba acontecendo em decorrência dessa má informação é que as pessoas não dedicam nenhum poucos minutos do seu dia a pensar e sentir sobre as coisas que lhes fazem bem, e querem que o Universo tenha para com elas o carinho e consideração que elas mesmas se mostram incapazes de ter. Não rola né? O Universo é nosso espelho fiel: vai refletir exatamente aquilo que você Lhe mostrar. Pode acrescentar imagens, como se fossem uma paisagem ao fundo, mas essa sempre será pertinente ao contexto que você criou.

Todos temos dificuldades em algum ou em vários níveis e se não nos dispusemos a trabalhar-nos para superá-las, não existe nada no mundo que será capaz de mudar a nossa vida: nem Deus, nem Jesus. Você é e sempre será o instrumento pelo qual Eles poderão se manifestar e não, um instrumento nunca será eficaz se não se dispuser verdadeiramente a isso. Um bisturi de extrema precisão é capaz de realizar sua missão, mas apenas depois de ter se submetido à forja e ao processo delicado de afiação, nunca enquanto estiver no estado bruto do metal.

Quando você espera que as coisas aconteçam mágica e alheatoriamente, está apenas agindo de forma mimada e, tristemente, se privando de um enorme potencial evolutivo. Temos a maior dificuldade em lidarmos com o conceito que tudo é responsabilidade nossa em nossa vida, mas não é interessante que ainda assim arquemos 100% com as consequências de todas as nossas ações? Que nada, absolutamente nada, escape à Lei? Então, mais uma vez é uma questão de escolha. O o que você prefere: ser vítima inconsciente de si mesmo como tem acontecido até hoje, ou iniciar um processo no qual você saberá quais as consequências, pois sabe o que está escolhendo, mesmo quando não são as suas melhores escolhas?

Se você prefere assumir seu potencial e desenvolvê-lo, faça isso, mas trabalhe, dedique tempo a isso, estude, procure viver plenamente o presente sem desculpas! É a única forma, embora a forma não tenha uma fôrma, não tenha uma receita. O Universo determinará sua rota quando você verdadeiramente se dispuser se colocar a caminho.

P.s.: por ter escrito alguns conceitos digitando muito rápido e sem nunca ter pensado neles sob os aspectos aqui expostos, acredito não ser apenas eu a autora deste texto.

13 de maio de 2009

Uma das primeiras coisas que fiz e com a qual consegui bons resultados, principalmente físicos, como a diminuição do colesterol, foi ouvir os áudios da Louise Hay para a manhã e para antes de dormir.

Para quem quiser fazer a experiência por 60 dias e ver o resultado:

Louise Hay: meditação para a manhã.

10 de maio de 2009

Têm umas coisas que parecem sem sentido nenhum e que, no entanto, têm feito muito sentido pra mim ultimamente...

"Viva como se não houvesse amanhã", é uma dessas coisas.

9 de maio de 2009

- E as novidades?
- Tem nenhuma não. Tá tudo bem. E eu sabia que tinha dado a mesma resposta na nossa última conversa.
- Nada?
- Assim: as coisas muito significativas que estão acontecendo, estão acontecendo dentro de mim. E ai são muito longas para serem contadas assim num interurbano que tem de ser relativamente breve.

É, eu ando meio sem assunto, pois ando muito atenta a mim mesma. E embora sofra do mesmo mimetismo da humanidade, não consigo agir como a maioria das pessoas que acha normal e super bacana falar o tempo todo de si e apenas de si, não importando se o outro está interessado ou não.

Eu sempre me pergunto: o que isso sobre mim vai interessar a alguém?. Por isso o blog acaba sendo o lugar onde falo mais de mim. Aqui as pessoas veem por escolha e se não estão a fim de saber aquilo sobre mim, clicam no x e ponto.

Porém sei que nas relações essa minha característica acaba atrapalhando um pouco, ou muito. É que as pessoas não conseguem entender que, geralmente, não estou tão interessada em suas vidas quanto elas acham que eu deveria estar se as amo. Na maioria das vezes, quero saber coisas essenciais sobre elas e não aquele bláblábláblá incessante e irritante sobre o nada. "Você está feliz? Está tudo bem com você?" São perguntas sinceras que faço e muitas vezes, elas me nutrem e calam em suas respostas. Eu prefiro que a pessoa fale de si expontaneamente, mas odeio quando falam apenas pra preencher o silêncio sabe? Eu consigo me sentir bem mesmo se estiver calada perto de alguém. Poucas vezes o silêncio me é constrangedor.

E falar de mim nesse momento é falar muito dos meus processos internos e da percepção gradativa do quão é diferente a minha percepção do mundo, e de mim mesma, depois que descobri que a vida não é minha inimiga e que não estou numa batalha. Do quão profundamente isso vem mudando TODAS as perguntas que me faço e as respostas que recebo. Do quanto os medos que ainda tenho escondidos estão aflorando e então posso trabalhá-los com calma e com carinho.

É falar de como tenho deixado de ser inimiga de mim mesma na verdade, justamente quando me percebo ali, armada até o último fio de cabelo por conta de uma experiência passada que não deixei para trás... É falar sobre como me sinto cada vez mais conectada com o Universo e isso me torna cada vez mais terrena, mais capaz de viver aqui.

Nunca li e reli tantas vezes o mesmo livro: A lei Universal da Atração. Leio com cuidado, estudando cada parágrafo e sondando seus sentidos mais ocultos, pois é um livro de perguntas e respostas. De todos os que li até agora é o mais completo e profundo nos ensinamentos, embora aparentemente possa não parecer.

Até hoje nunca tinha tido um livro que eu pudesse dizer: "Nossa, ele realmente transformou a minha vida"! Agora tenho!

E sim, quando for falar dele o farei de forma muito, muito detalhada.

7 de maio de 2009


Érico José Mingoni - 20/12/1974 à 06/05/2009



Érico, por ele mesmo:


"E quando se quer gritar bem alto, bem alto mesmo, como é que se faz?
Pra apaziguar as feras, pra espantar os fantasmas, pra dissipar o nevoeiro".

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"Que tudo gire em torno da alegria, da vontade de viver. Por mais turbulência que apareça. Porque viver vale a pena. Mesmo que um minuto. Imagine então uma vida inteira?

É isso aí".

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"Ter os pés no chão o tempo todo me entendia. Gosto de ter a cabeça nas nuvens"...

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"Podem ser metáforas, parábolas, contos-de-fadas, histórias fabulosas ou o que quer que seja. Gosto da vida com temperos, com fantasias: pra que simplificar se o floreado salta aos olhos e aguça os ouvidos? Amores possíveis, grandes aventuras, detalhes saboreados, apesar de algumas vicissitudes da vida... uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi a criadora de minha própria vida." Clarice Lispector, sabe?!

Tento botar pra fora o turbilhão de coisas que está na cabeça e tentar externar o que o interior vê, querer que o outro me veja como eu o vejo, querer que as pessoas entendam o que e como eu entendo; talvez seja muito o querer, muitas as expectativas. A fantasia me (co)move. E acho difícil mudar, mesmo porque o rio ainda está longe e eu talvez seja mesmo um tolo, que não quer deixar de ser assim".

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"... Mas quem perde tem a possibilidade de achar. E acho que não quero achar nada do que ficou pra trás. O horizonte à minha frente me interessa.
Go west, rapaz"!

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"E o teu céu, que cor ele tem"?

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"...Porque sou meio assim, tenho pressa.
Eu não soube sequer esperar pra nascer"...

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"Muitas vezes, o final da história nem é tão feliz assim.
Queria saber onde foi que eu me apeguei aos finais felizes. A depender deles pra história ser completa.
Felizmente (ou infelizmente), nem todos os finais se encaixam.
O mocinho pode não ficar com a mocinha do filme. De repente, eles nem nasceram um pro outro. Podem aparecer no próximo filme com seus novos parceiros, com a casa nova, com o cachorro novo. Em outra cidade, em outro país. Em outro mundo talvez. Ou nem mostrem isso no próximo filme. Se houver a continuação.
Ou então, vão usar os mesmos atores em outra história, em outro contexto, em outra galáxia. Mexe um pouco o cabelo aqui, muda as roupas ali e pronto. Com um toque de mágica (não se encaixa falar sobre a fada madrinha da Cinderella aqui), são novos personagens. De velhas histórias. De novos mundos.
Porque as coisas nem sempre têm que fazer sentido. Como este post.
Enquanto isso, nossos filmes são rodados.
Estão gravando agora? Ou isso vai pro Vídeo Show"?

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"Não, eu não gosto de despedidas.
Nunca gostei. Desde pequeno soube que não lidaria bem com perdas.
Levo quem vai, busco quem chega. Mas bate a tristeza com quem vai - o choro torce a boca e mareja os olhos... Não, não importa o tempo lá. Importa que não está mais aqui".

---000---

"E agora, que eu tenho "cara de nuvem"?
Com que cara fico eu?
Devo ir chover noutra freguesia"?

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"...É engraçado como a memória da gente guarda TUDO, só precisa ser acionada. Deu pra lembrar os cheiros, os sabores, os gostos.
E as coisas caminham. A vida tem seus caminhos tortuosos (ainda bem, que linhas retas me dão sono), suas serras, suas paisagens... E a gente, ali, no meio disso tudo, naquela ansiedade toda pra ver onde a estrada atual vai levar, onde é a próxima encruzilhada pra se escolher o novo caminho.
Você pode só ficar sentado e ver as coisas passando pela sua janela. Ou arriscar. Sabe no que vai dar? Pois é. Nem eu. Mas quero ver.
Porque acho que tudo é assim. Feito de escolhas".

---000---

"...Nesses quase trinta anos de existência, posso dizer que muita gente me cercou. Alguns que se cercam ainda, outros que foram fincar suas raízes em outros terrenos, outros que foram como a brisa, que veio, refrescou o dia, suavizou as folhas das árvores e foi-se embora.
Brisa, tormenta, ventania ou as folhas que se projetam ao chão, em planos quase verticais, pela falta do que as embale quando caem. Acho que meus amigos são assim, como o vento, em suas tantas vontades, e que não pedem, se achegam, e deixam suas lembranças num caderno imaginário que volta e meia folheio.
E bate uma baita vontade de ter desenhado suas silhuetas, de ter colado nossas fotos, de ter escrito tudo num livro: pra nos reunirmos de novo, darmos boas risadas, rever nesse tempo todo tudo o que aconteceu. Ei, povo!!! Cadê vocês, hein??? Por onde têm andado?
E tem os novos, que se achegam de todas as procedências.
E ter vocês por perto é força. Nem sempre as escolhas que fazemos nos deixam ter a segurança que tentamos passar, mas que só os nossos abraços e sorrisos trocados valem todo o existir.
Quanto a você, meu chuchu®, alguém mais que amigo, que presencia cada coisa (!!!): te deixo aqui beijos e abraços muito apertados (daqueles, bem balunianos, só nossos)...
Ô pessoas, que bem vocês fazem!!!!!!

Acho que hoje tô meio nostálgico... (será?)

.............

Trilha sonora: Maria Bethânia - Brincar de viver (é, realmente, hoje a nostalgia me possui...)

---000---

"Refletir, transgredir, ouvir de novo a própria história quando contada pra alguém.
Verdades absolutas são muito irreais pra serem verdades.
Confiança, humildade, habilidade para aguentar o tranco, cair de pé no fim da queda"...


5 de maio de 2009

E mais um áudio do Gasparetto:

Àudio: Luiz Antônio Gasparetto: Sem medo de errar
Um moleque ligou aqui:

- Alô, é da casa da Joana, aquela que tralálá-tralálá?

- Meu Deus...

- Você trabalha de roupa?

- Menino, quantos anos você tem?

- 18 (devia ter uns 14 na verdade).

- E você ainda passa trotes? Vai bater punheta ou comer alguém!

Tum, tum, tum, tum...


Minha prima tá rindo lá no outro quarto e eu também começo a rir...

Ai o telefone toca de novo e eu, achando que eram eles novamente, pós-susto, digo:

- Não atendam, é trote!!

E o telefone toca, desligam, toca de novo, desligam, toca, e toca, e toca até que minha mãe resolve dar pro meu irmão atender com voz de macho:

- Alô!
- ...
- Oi tia! Tudo bem e com a senhora??
- ...
- comigo tudo bem, pera, vou passar pra minha mãe.
- Oi Dezi!
- ...
- Não, é que tinham uns meninos passando trote aqui...


Nisso eu e prima Ana estamos dobradas de dar risada.

Minha mãe fala com minha tia, desliga. Logo em seguida o telefone toca, eu atendo:

- Moça, desculpa a ligação anterior, foi meu irmão quem ficou falando bobagens... (era a mesma voz)

- Desculpo sim, mas diz pra ele não ligar mais, pois tenho bina e posso ligar pro seu pai reclamando, tá?

- Tudo bem. Desculpa ai viu?

- Tudo bem.


Pois, rs... E num é que o moleque concluiu que eu era mesmo uma ameaça? rs...

4 de maio de 2009

A festa ontem foi maravilhosa! E não tinha como ser diferente né? rs..

Um dia lembro de fotografar minhas produções culinárias antes que elas desapareçam, juro! O molho de shimeji de ontem ficou espetacular!!! Mas quero, em especial, agradecer à Juliana que, gentilmente, picou muito shimeji e cebola roxa tornando decisivo que o almoço pudesse ser servido em tempo hábil. Thank's gata! Tu arrasou de faca na mão!

Quanto ao vinho uma constatação: bebida capaz de me deixar completamente "bêuba", é verdade. Superego suprimido é pouco... rs... Mas adouro o fato dele não me deixar com ressaca!

Ah! Um dia que começou comigo sendo paquerada enquanto esperava o ônibus, com direito ao cabra passar com o carro do outro lado da rua, e voltar minutos depois devagarinho e dando farol - embora eu me tornasse dura pela surpresa - só poderia ter terminado bem como acabou!

;-)

2 de maio de 2009

Ô meu povo, bora combinar uma coisa? Entender o que alguém diz não significa em absoluto concordar com o ponto de vista da pessoa. Posso entender perfeitamente e ao mesmo tempo discordar completamente do que é dito.

Quando você conversa com alguém automaticamente está se abrindo para que a pessoa emita opinião própria a cerca do que está sendo dito e não é porque essa opinião é discordante da sua, que signifique que você não foi entendido. Mesmo porque para se discordar de algo é preciso compreender em profundidade o que foi dito. Às vezes, muito mais até do que aquele que disse, entendeu. É assim que novas perspectivas se criam, novas luzes recaem sobre um velho assunto e conversas se tornam produtivas.

Se você espera que as pessoas concordem com tudo o que você diz e só é capaz de se sentir acolhido quando isso acontece, você, na verdade, não está querendo conversa, apenas platéia. É muito, mas muito chato quando uma conversa se torna uma disputa por um ponto de vista, o que acontece geralmente com quem espera ter seu ponto de vista aplaudido. E eu sei que pode parecer que o seu interlocutor acabe entrando na "briga" para defender um ponto de vista tão inflexível e desejoso de aplauso quanto o seu, mas isso não é necessariamente verdade. Tenho observado que, na maioria das vezes, o que o outro quer é apenas defender o direito de ter uma opinião divergente da sua.

Uma situação nunca é feita por um único aspecto. A verdade é absoluta, porém a realidade criada a partir dela nunca o é. E mais a mais, ninguém pode dizer que conhece a verdade, ao menos nesse plano, pois a ciência mesmo vive se contradizendo sobre a maioria das coisas que descobre.

Porém, ter uma opinião discordante sobre um aspecto da vida alheia não significa desmerecer ou negar a sua vivência, outro comportamento que também observo comumente. Uma coisa é você dizer: "não acredito que exista apenas essa possibilidade de entendimento sobre o que você está vivendo ou viveu" é muito diferente de dizer: "não, não é nada disso, isso não existe! As coisas não são assim, você não sabe do que está falando". Aqui acho que vale lembrar sempre que o mundo não é o seu quintal e as experiências de vida podem ser - e geralmente são - possibilidades muito amplas e diferentes das suas. Resumindo: seu umbigo não é o centro do universo, ok?

Radicalismo e inflexibilidade sempre, sempre vão indicar apenas uma coisa: insegurança pessoal. Sim, você pode estar absolutamente seguro sobre um assunto e no entanto ser inseguro quanto ao seu próprio valor pessoal e, consequentemente, à importância que dão a você e isso o fará defender suas opiniões com um certo exagero, uma certa atitude defensiva e até agressividade, o que pode ser a causa de muita confusão.

1 de maio de 2009

Acordei pensando que o Livro do Eckhart não é muito fácil e que talvez fosse legal fazer um resumo aqui, dar algumas explicações sobre o que é ego, o que é corpo de dor e como a interação deles pode nos machucar profundamente. Mas ai lembrei que o Gasparetto fala do ego de uma outra forma, embora com o mesmo conteúdo, nesse vídeo que está dividido em 5 partes e resolvi disponibilizá-los aqui:

Vídeo: Luiz Antônio Gasparetto - O Mundo das amebas - parte 1.
Vídeo: Luiz Antônio Gasparetto - O Mundo das amebas - parte 2.
Vídeo: Luiz Antônio Gasparetto - O Mundo das amebas - parte 3.
Vídeo: Luiz Antônio Gasparetto - O Mundo das amebas - parte 4.
Vídeo: Luiz Antônio Gasparetto - O Mundo das amebas - parte 5.

O mais importante de entender é que o ego, o corpo de dor, ou as amebas como denomina o Gasparetto, acabam se tornando entidades quase autônomas dentro de nós. Quase porque não têm vida própria, mas conseguem atuar sobre a nossa essência, anular a nossa vontade, modificar nossas ações e nos levar a desvios que geram a nossa infelicidade. A vantagem é que elas são criações nossas, fruto da cultura e, portanto, podem ser eliminadas para que a alma possa existir e atuar em nós como a verdadeira representando do nosso ser.

Uma das aprendizagens que esses conteúdos possibilitam é a de você começar a cessar com as críticas. Tantas as feitas a você mesmo, quanto àquelas que você faz sobre tudo e qualquer coisa que cruze o seu caminho. Você começa a observar as coisas como são e a abster-se de julgá-las. Não é uma mudança radical, que ocorre de um dia pro outro, claro! - nunca é - mas você começa e entender que observar e entender são coisas diferente sde julgar, rotular e criticar. Mais, começa a perceber que é possível crescer, florecer e frutificar sem essas ações, apenas com atenção, cuidado e carinho por si e pelos outros.

Para quem já conversou com um dos meus guias espirituais, as amebas e o ego, é o que a Maria chama de egrégoras pessoais.

É com esses instrumentos que começamos a perceber que é possível se sentir contentamento cotidiano e que a felicidade não é algo inalcansável e muito menos apenas momentos. Basta que sejamos capazes de viver no aqui e agora, no momento presente.

Esses dias andei pensando o que seria do Twitter se todos ali estivesse fazendo um exercício de presença, se se ativessem apenas ao aqui e agora, esquecendo o passado e deixando o futuro em paz. Tai algo que eu gostaria de poder observar.

30 de abril de 2009

Hoje vou indicar mais um livro e falar um pouco sobre ele.

Dessa vez o livro é: Um novo mundo - O despertar de uma nova consciência do Eckhart Tolle

Nesse livro o Eckhart - um alemão eradicado nos Estados Unidos e que vem desenvolvendo desde os 29 anos um trabalho muito profundo de cunho espiritual - explica os mecanismos do ego e porque devemos nos desvencilhar do seu domínio, uma vez que nele está toda a base da violência do mundo atual. Isso porque o ego acabou por tornar-se uma instância apartada da alma, apto a sufocá-la e assim capaz de produzir em nós tanta dor que acabamos por reproduzí-la no ambiente que nos circunda e nas pessoas que amamos.

E é nesse livro que você começa a entender com profundidade o porquê da meditação ser um dos instrumentos mais eficiente de transformação pessoal.

Acho-o essencial a quem quer um caminho espiritual e, sim, que deve ser lido logo após a Louise Hay - ou até mesmo antes - mas com certeza antes de começarmos a colher muitas informações a cerca das Leis Universais, pois ele nos ajuda a trabalhar a resistência às mesmas que o ego promove, pois a aplicação delas está justamente destinada à extinção do ego.

Meu único senão é que ninguém ainda falou da função saudável do ego e como tenho pra mim, por observação, que Deus não desperdiça nenhuma das suas criações, o ego deve ter um objetivo bom para existir.

29 de abril de 2009

Mais um áudio para criar o hábito...

Áudio: Luiz Antônio Gasparetto: A verdadeira arte de ser forte

Amanhã posto sobre mais um livro.

Também estou querendo saber como postar aqui filmes que tenho e que dá muito trabalho buscar links em emule e torrent: eu mesma procurei e não os achei mais por lá. Alguma sugestão?

28 de abril de 2009

E aqui vai mais um áudio do Gasparetto, pois os tenho de quilo aqui.. rs...

Esse é bastante controverso e dá um tranco nos cristãos mais fervorosos e dogmáticos, pois mexe diretamente com aquilo que acreditamos ser Jesus Cristo. Então mais uma vez ressalto: mais importante que acreditar no que é dito, é lidar com a possibilidade e entender o conceito que está por detrás da estória tá?


Áudio: Luiz Antônio Gasparetto: O seu melhor te protege.
"Há pouco tempo eu te disse que não existia no mundo ninguém com a sua capacidade de me ferir. Ninguém com tamanho potencial em me fazer doer como você. E embora isso possa parecer uma coisa ruim, e o tenha sido muitas vezes - só eu sei o quanto chorei - há muito tempo agradeço a Deus pela nossa relação, pois ela me deu casca. Pois é, levei tanta porrada que criei resistência; uma casca como a das baratas, capaz de resistir e suportar qualquer explosão atômica afetiva que desabe sobre mim. Se hoje sou uma pessoa para quem a opinião alheia pouco importa, inclusive a sua, isso é graças, única e exclusivamente, a você.

Você foi a minha última tentativa de ser outro alguém que pudesse ser amada incondicionalmente. Ah! Como eu quis ser diferente do que sou para poder ser amada sem censuras e críticas, mas mais uma vez vi que isso é impossível. Impossível por ser algo que não existe, seja com quem for, mas, principalmente, impossível porque você é uma pessoa que não se agrada de nada, ao menos em relação a mim. Se discordo, sou errada. Se concordo, também sou. Hoje foi apenas mais um perfeito exemplo disso: concordei com absolutamente tudo o que você disse e propôs; concordei com sinceridade e coração, pensei em alternativas viáveis para fazer o que você propunha reconhecendo que era o melhor para mim, e mesmo assim você achou por bem distorcer tudo o que eu disse e não disse, com intenções que absolutamente não manifestei ou tive, e assim desistir do nosso trato inicial e sair da conversa para fazer sozinho, o que disse que faria comigo. Pense em alguém com cara de tacho olhando para a tela do micro.

O fato é que você desistiu de ser Matt comigo... “(ou não) rs*”; você desistiu de mim.

E não, eu não acho ruim, muito pelo contrário, acho muito bom que isso finalmente tenha acontecido. Penso que deve ser muito difícil mesmo para alguém como você entender e conviver com alguém como eu, mesmo que apenas virtualmente. Principalmente quando você não entende que muitas vezes ser de uma determinada forma não é questão de vontade. Se eu pudesse ser como você - se características se comprassem em farmácia mesmo que durassem algumas poucas horas ou semanas - eu não seria obesa, simples assim.

E o "engraçado" é que não tenho dúvida nenhuma que você me ame do seu jeito. Mesmo que você nunca tenha sustentado qualquer mínima declaração que tenha feito nesse sentido por 24 horas seguidas, sei que o sentimento é real. E, no entanto, foi exatamente o fato de não sustentar que sempre me impediu de investir afetivamente numa relação como era desejo seu. E você nega o que estava demonstrando quando dá um jeito de transformar todas as coisas que sinto, acredito e vivencio em ilusões, sonhos e conto de fadas. Foi isso que você fez com o meu amor por você: o transformou em ilusão. Algo impossível de ser tornar real e palpável.

Algumas vezes me pego pensando, e acho até que já te perguntei isso diretamente, sobre o que você vê de positivo em mim que o faça gostar-me dessa maneira inusitada que de vez em quando você diz gostar de mim. Isso porque tirando a questão gramatical e a criatividade para escrever, não faço a menor idéia do que possa considerar legal em mim. Em contrapartida sei exatamente quais são os seus senões e críticas, tecidas ao longo desses quase 9 anos, a meu respeito. Não é triste isso? Eu acho.

Acho triste quando você diminui os meus valores e sentimentos. Acho triste quando você deixa de me escutar ou ler porque quer desesperadamente defender as suas teorias a meu respeito. Acho triste quando você tenta me encaixar em coisas que, de verdade, não sou eu. Já disse inúmeras vezes que você é uma das pessoas que mais me conhece, porém quando você "me erra" o faz de forma tão absurda que mal dá para acreditar que tenha sido a mesma pessoa.

Você não precisa concordar comigo; você não precisa me aceitar, mas você tem obrigação de respeitar quem sou; e isso é algo que você é incapaz de fazer. E embora eu saiba que não o faz com intenção, que sequer passa pela sua cabeça me qualificar como "inferior" a você, isso não muda nada, pois é o que você sempre fez, faz e seguirá fazendo todas as vezes em que tiver oportunidade. Você e qualquer pessoa que acredite que existe um, e só um, jeito certo de se atingir um objetivo, de se ser na vida, e que esse jeito é o próprio.

Nunca neguei que tenho dificuldades, algumas bem grandes em relação a algumas coisas, e inclusive de ver alguns aspectos meus com clareza – quem não tem? Porém você negar que tenho me empenhado verdadeiramente em promover as mudanças que desejo, não me ajuda em nada e nem à nossa relação. Você quer que eu mude, porém se minhas mudanças não vão de encontro ao que você quer que eu seja, ao que você acredita que seja o melhor para mim, você simplesmente invalida o que sou e me trata como se fosse exatamente a mesma pessoa que você conheceu há mais de 8 anos, ou seja: o único ser humano na face da terra incapaz de aprender qualquer coisa que seja com as próprias experiências de vida. Para mim não existe nada mais brochante numa relação.

E embora você provavelmente esteja pensando que tirei toda essa percepção do chapéu – mais uma ilusão minha - ela é a resposta àquela minha pergunta: porque, de repente, a minha questão corporal ganha uma importância desproporcional na nossa relação? Não, não é porque me incomoda como você prontamente respondeu. É porque ela se transforma numa disputa sobre “quem está certo” da sua parte. Você deixa isso claro quando é incapaz de motivar o que estou fazendo no momento e está dando certo. Quando não consegue acrescentar coisas para melhorar o desempenho e quer que eu largue o que tenho feito e faça do seu jeito. Quando você se preocupa com uma possibilidade de futuro ainda inexistente, mesmo que baseado num passado que também não existe mais e esquece-se de estar aqui para mim no presente. E juro: acreditei piamente que o começo da nossa conversa hoje tratava-se disso pela primeira vez. É... Você está coberto de razão quando diz que minha capacidade em iludir-me e acreditar em soluções mágicas e fantasiosas não é pequena.

Você tem medo que eu morra e realmente posso estar morta amanhã: atropelada por um carro e não necessariamente como consequência da minha obesidade. E também não é triste que "nossa última conversa" tenha terminado com você “vomitando” em mim a crença de que as suas escolhas e os seus desejos é que são certos?

Você sente prazer em ter e manter um corpo que desperta desejo. Eu tinha problemas quanto a isso se o desejo surgia num homem que não desejo. E embora eu entenda que para os homens seja difícil entender que o pau duro deles nem sempre seja tido como um elogio pelas mulheres, não entendo a necessidade de invalidar algo que eu precisava trabalhar em mim, fruto de um trauma de infância. É tão difícil assim conceber que forçar a barra sexualmente, não respeitar aquele "não" dito a qualquer momento durante o ato, possa causar muito mal a alguém? Você não imagina o rombo que essa sua recusa causava em mim a cada vez que me deparava com ela, embora entenda qual fosse a sua boa intenção por detrás disso, mas você nunca atingirá um bom intento desmerecendo as vivências alheias ao perder de vista que não somos pessoas iguais; a percepção de que na maioria das vezes sequer somos parecidos uns com os outros.

Você diz que me viu desistir várias vezes durante esses anos e, no entanto, não pode dizer que me viu entregar os pontos e perder a consciência de que desejo e quero fazer algo em relação a isso. E sim, não faço parte do clube dos "perfeitinhos" que escondem os fracassos embaixo do tapete para ninguém saber que eles não são exatamente como a máscara que usam. De todas as ilusões que crio, a única que sou incapaz de criar é aquela que faça qualquer pessoa acreditar que não sou quem sou. Impor um limite de proximidade não implica em desejo de não ser vista, é apenas o desejo de me proteger da dor que as relações geralmente causam quando as pessoas têm essa necessidade absurda de colocar tudo e todos em formas.

E entendo que você se pergunte porque, se tento de todas as maneiras, não me permito ao menos tentar da sua, que efetivamente é a que qualquer pessoa de bom senso no mundo sabe que dá certo e funciona. Explico: por ela ser enormemente restritiva; por eu não ter sido educada dentro dela como você foi; por implicar em abrir mão de tanta coisa que me é familiar e, consequentemente, implicar numa força de vontade que eu não tenho, pois se tivesse ao menos 1/10 da sua força de vontade, não seria obesa. Então são mudanças que vou fazendo aos poucos, por serem mudanças em todo um modo de viver, mas isso não interessa né? Não. Não interessa.

Enfim, quando o assunto é esse você já chega tão armado na conversa que sequer consegue me ouvir. E é exatamente por isso que esse não foi um e-mail e sim um texto no blog".

27 de abril de 2009

Há um tempo eu penso em dividir com as pessoas que acompanham o blog e se interessam pelo assunto, o que me ajudou a descobrir os desdobramentos da Lei da Atração, mas sempre titubeava, pois, na verdade, acho que é um processo particular e sei que, quando você se dispõe a ele o Universo se incumbe de fazer com que o que você precisa saber, chegue às suas mãos. Mas ai lembrei que eu mesma posso ser instrumento do Universo, não é mesmo? Então vou postar aqui os livros, autores, filmes e áudios que me ajudaram no caminho até o presente momento, um por vez, pois pretendo comentar algo sobre eles e o efeito que tiveram na minha experiência.

Mas gostaria de salientar que estas são apenas sugestões; sugestões que deram certo para mim. Com isso quero dizer que seu caminho e processo podem ser completamente diferentes mesmo usando os mesmos materiais, pois cada um está num lugar evolutivo e os conteúdos a serem trabalhados, podem ser completamente diferentes.

Acho que o essencial quando você sente vontade de começar são duas coisas:

1º) abrir a sua mente e estar pronto para ouvir/ler com atenção tudo o que está sendo dito e sempre se perguntar: "e se fosse verdade, como isso seria em mim, na minha vida"? Temos todo um roteiro pré-determinado de vida e valores que vão gritar bem alto quando você começar a pensar em possibilidades diferentes e é preciso curiosidade e abertura de alma e mente suficientes para se seguir em frente.

2º) Não leve ao pé da letra tudo o que dizem. As pessoas que fazem esses relatos, são humanas como você e estão em processo evolutivo, tanto quanto nos estamos, portanto têm uma percepção parcial da realidade, ainda que essa possa ser mais acurada que a nossa em alguns aspectos. Use os seus sentimentos para reter o que condiz com a sua essência e liberar aquilo que não tem nada a ver com você. Você sempre é o seu melhor guia espiritual, pois sua alma está diretamente conectada à fonte de tudo na vida que é Deus.

Porém faço um adendo: desconfie fortemente das coisas que seu sentimento berrar que são mentiras ou que te causem reações negativas fortes: isso, geralmente, é apenas um estado de negação profundo a algo que você sabe que é/tem, mas não gosta de ser/ter em hipótese nenhuma.

Bom, vamos aos primeiros:

Livro: Você pode curar sua vida - Louise Hay.

Uia, que chique! Fui procurar o link para o livro em uma livraria e achei logo foi o do pdf do livro on-line! Para quem não tem dificuldade de ler no computador... Minha busca consciente pela mudança se iniciou com esse livro. Tentei lê-lo há uns 12 anos atrás e ele acabou arremessado contra a parede quando meu namoro terminou: eu ainda não estava pronta para o processo. Há uns 3/4 anos eu o retomei e fiz todos os exercícios criteriosamente.

Na minha opinião ele propicia uma primeira e grande limpeza na alma. Sabe aquela coisa de jogar fora o que não te serve mais quando você pensa em fazer uma grande mudança de casa? É isso que o livro faz: tira aquelas coisas que você deixou entulhada na sua alma, principalmente com os exercícios de perdão.

A Louise também trabalha com as afirmações positivas e o que posso dizer além de: funciona!? Já que somos movidos por sistemas de crença, porque não escolhermos nós mesmos aquele que será capaz de trazer o melhor para as nossas vidas? Sim, no começo as afirmações te fazem sentir como falsa e mentirosa, mas com o tempo aquilo se infiltra e se torna tão verdadeiro que sem se dar conta, um dia você estará "brigando" por elas! Acho que esse processo se dá de forma interessante quando, depois de um tempo, você começa a questionar essas novas afirmações verdadeiramente, não no sentido da crítica do ego, mas com a alma. E quando isso acontece, surgem diante dos seus olhos lembranças ou questionamentos ainda mais profundos, que acabam sendo prontamente respondidos por você mesmo e que as tornam uma verdade absoluta e incontestável. Aqueilo que relatei ali embaixo sobre tratar a vida como uma inimiga? Foi uma percepção nascida desses processo.

Áudio: Luiz Antônio Gasparetto: Se deixe em Paz.


Audio Gasparetto: Se deixe em paz.

Eu sei, eu sei: tem muita gente que "odeia" o que o Gasparetto diz, mas ó, confia em mim: o cabra é bom. E o é não apenas em metafísica/espiritualidade, mas também como psicoterapeuta e faz um trabalho seríssimo e muito interessante na junção de ambos. Ele tem um jeito meio duro de falar, às vezes, e que bate direto no nosso orgulho besta, mas, geralmente, é aquilo que escrevi no adendo ali em cima: a gente só está querendo negar o que sabemos ser real. Abra sua mente; abra-se e escute o que ele tem a dizer; você dificilmente se arrependerá.