E ai no meio dessa confusão toda de estar sem conexão, acesso pela discada às 02:00 da manhã da quinta-feira e recebo um e-mail malcriado de uma prima por eu não ter adicionado-a no MSN!!! O e-mail terminava com a seguinte frase lapidar: "só ama quem pode mesmo".
Rapaz!!! Por que as pessoas simplesmente não perguntam antes de fazerem julgamentos? Tomou uma invertida homérica e terminei o meu e-mail com a seguinte frase também lapidar: "Você está coberta de razão: só ama quem pode. O resto brinca de amar, julga e cobra".
Quem escreve sem auto-crítica, lê o que acha que não merecia.
27 de fevereiro de 2009
Acredito que não exista nada pior para um empresa do que menosprezar seus clientes, mesmo quando sabemos que o serviço que ela presta é algo delicado como é o caso da Telefônica com o Speedy. Porém tudo tem limite. E o limite é tratar o usuário sempre como idiota, até quando este já deu todas as comprovações de que não o é.
Na terça-feira liguei na Telefônica para saber por que o sinal estava tão ruim nos últimos dias. E um dos procedimentos solicitados foi o resetar meu modem. Quando foi instalado a única maneira de fazê-lo funcionar foi roteando-o, ou seja: colocando meu loguin e senha de acesso do provedor dentro do mesmo. Eu sabia que resetar o modem poderia trazer problemas, mas confiei que o atendente me ajudaria a refazer o processo caso desse problema. Polliana né? Por demais! Claro que depois disso eu não conseguia mais conexão e é claaaaaaaaaro que o atendente não acreditava que o problema fosse apenas rotear o modem novamente, para o que eu precisaria que ele agendasse uma visita técnica. Só que essa visita apenas poderia ser agendada depois de verificar a central da minha linha, para se saber se não era lá a causa de falta de sincronismo do meu modem. Em até 24 horas a Telefônica entraria em contato para me passar o resultado da verificação e dar prosseguimento ao meu atendimento.
Vou encurtar bem muito a história e dizer que ontem consegui, fuçando na internet pela conexão discada, o telefone do suporte da Thomson que é o fabricante do meu modem, e lá consegui saber que enviando um e-mail ao memso suporte, eu receberia um software que me possibilitaria rotear meu modem sem nenhuma dificuldade. Dito e feito, quando cheguei do trabalho, baixei o programa pela discada e voilá: voltei a ter conexão! Quem dera todos os suportes tivessem a qualidade e agilidade dessa empresa!
Mas a qualidade da conexão ainda estava muito baixa e sabedora - pelos anos de convívio com o Speedy - que o problema poderia ser ruído na linha em decorrência da entrada de água na caixinha que protege os fios que chegam no poste aqui de casa, e por ter visto hoje de manhã que não tenho mais IP quando tento obtê-lo pelo DOS - ou seja, algo ainda está errado com o meu modem - decidi, que ainda quero minha visita técnica. Para finalizar de contextualizar sei que desde quarta-feira o Terra está com problemas de autenticação em todo o Estado de São Paulo, o que também faz a navegação ficar muito ruim.
Munida de todas essas informações lá fui eu ligar para a Telefônica querendo fazer valer o meu direito: dar continuidade ao meu atendimento, sabendo o que concluíram da verificação da central, dizer que ainda tinha problemas para além da queima de placas das centrais e do Terra.
Em menos de 5 minutos eu estava completamente alterada com o atendente.
Ele simplesmente não escutava o que eu tinha a dizer e queria, pela 4ª vez, que eu repetisse todos os procedimentos que fiz quando liguei nas demais vezes, além de querer me fazer crer que o problema era apenas o Terra. Tentei explicar de novo o meu problema, mas quando ouvi: "Se a senhora está com a luz do led da conexão ADSL piscando, como está conectada"? Surtei. A primeira coisa que disse foi:
- Olha se preciso explicar para alguém que trabalha na Telefônica que o a luz do led demonstra o grau de sincronismo maior ou menor do meu sinal, mas não necessariamente impede a conexão, embora dificulte a navegação, eu desisto!
Só sei que quando dei por mim já estava pedindo para ele me respeitar, pois se tinha alguém naquela ligação que tinha completo desconhecimento da minha situação era ele e não eu. Que cansei de ser tratada como um usuário idiota e que queria dar continuidade ao meu atendimento e não recomeçá-lo novamente. Que essa mania dos atendentes repetirem procedimentos só provava que eles desconfiavam dos companheiros de trabalho, como se o único competente que trabalha no local é o que está com você no momento e os demais são lixo, o que depõe demais contra a empresa. Olha, eu falei e falei sabia? No final perguntei:
- E então, você vai dar continuidade ao meu atendimento ou não? E o cara lá mudo.
- Rafael, você vai dar continuidade ao meu atendimento, ou vai ficar feito criança emburrada que levou bronca: de bico e sem falar nada? E ele mudo.
- Mas é moleque mesmo. E desliguei.
Acho que traumatizei o guri, pois quando liguei novamente minhas chamadas caiam. Imagino que ele começou a chorar quando desliguei e ai todo mundo acudiu. E para saberem o que tinha acontecido, colocaram a minha ligação no auto-falante e ai ninguém mais queria falar comigo... rs... Claaaaaaaaaaaaaaro que liguei pro Ombudsman e tenho até o dia 13 de Março para receber uma ligação verificando o andamento do processo que se abriu hoje junto a esse.
Eu sei que a maioria dos usuários desconhecem procedimentos e sistemas, porém que todos sejam tratados como se desconhecesse é improdutivo. Os demais atendentes, quando perceberam que quem estava do lado de cá da linha tinha conhecimento, mudaram o tom e até ensinaram atalhos que facilitam o atendimento, mas nenhum acreditou que eu realmente soubesse qual era o meu problema. Na terça de manhã pensando nisso e inconformada, liguei para perguntar porque eles não faziam o caminho mais curto e ouvi que eram procedimentos e que eles não podiam furtar-se a eles, ou seja: é um mecanismo que leva 72 horas para você marcar uma visita, que será feita sabe-se lá em quantas horas e que nunca visa fazer as coisas de modo ágil e lucrativa para ambos: usuário e empresa. Sim, eles acreditam que verificar todas as possibilidades externas os faz ganhar tempo e eficiência, porém não é essa a realidade.
Todos sabemos que os aparelhos são físicos e, portanto, sujeitos a quebras e desgastes, então, sabemos também que é preciso paciência em algumas situações, porém a honestidade com o usuário é garantia de uma relação saudável de ambos os lados. O Terra avisa que estão com problemas em todo o Estado e cancelam a sua ligação na cara dura. Se você quiser saber outra coisa que seja criativo na hora de apertar os botões e fazer a seleção. Sinceridade? Acho isso mais honesto do que o que a Telefônica faz. Tanto que uma amiga desconfiada da péssima qualidade da navegação dela me ligou para saber o que estava acontecendo. Sim, ela sabe que eu vou atrás sempre.
Na terça-feira liguei na Telefônica para saber por que o sinal estava tão ruim nos últimos dias. E um dos procedimentos solicitados foi o resetar meu modem. Quando foi instalado a única maneira de fazê-lo funcionar foi roteando-o, ou seja: colocando meu loguin e senha de acesso do provedor dentro do mesmo. Eu sabia que resetar o modem poderia trazer problemas, mas confiei que o atendente me ajudaria a refazer o processo caso desse problema. Polliana né? Por demais! Claro que depois disso eu não conseguia mais conexão e é claaaaaaaaaro que o atendente não acreditava que o problema fosse apenas rotear o modem novamente, para o que eu precisaria que ele agendasse uma visita técnica. Só que essa visita apenas poderia ser agendada depois de verificar a central da minha linha, para se saber se não era lá a causa de falta de sincronismo do meu modem. Em até 24 horas a Telefônica entraria em contato para me passar o resultado da verificação e dar prosseguimento ao meu atendimento.
Vou encurtar bem muito a história e dizer que ontem consegui, fuçando na internet pela conexão discada, o telefone do suporte da Thomson que é o fabricante do meu modem, e lá consegui saber que enviando um e-mail ao memso suporte, eu receberia um software que me possibilitaria rotear meu modem sem nenhuma dificuldade. Dito e feito, quando cheguei do trabalho, baixei o programa pela discada e voilá: voltei a ter conexão! Quem dera todos os suportes tivessem a qualidade e agilidade dessa empresa!
Mas a qualidade da conexão ainda estava muito baixa e sabedora - pelos anos de convívio com o Speedy - que o problema poderia ser ruído na linha em decorrência da entrada de água na caixinha que protege os fios que chegam no poste aqui de casa, e por ter visto hoje de manhã que não tenho mais IP quando tento obtê-lo pelo DOS - ou seja, algo ainda está errado com o meu modem - decidi, que ainda quero minha visita técnica. Para finalizar de contextualizar sei que desde quarta-feira o Terra está com problemas de autenticação em todo o Estado de São Paulo, o que também faz a navegação ficar muito ruim.
Munida de todas essas informações lá fui eu ligar para a Telefônica querendo fazer valer o meu direito: dar continuidade ao meu atendimento, sabendo o que concluíram da verificação da central, dizer que ainda tinha problemas para além da queima de placas das centrais e do Terra.
Em menos de 5 minutos eu estava completamente alterada com o atendente.
Ele simplesmente não escutava o que eu tinha a dizer e queria, pela 4ª vez, que eu repetisse todos os procedimentos que fiz quando liguei nas demais vezes, além de querer me fazer crer que o problema era apenas o Terra. Tentei explicar de novo o meu problema, mas quando ouvi: "Se a senhora está com a luz do led da conexão ADSL piscando, como está conectada"? Surtei. A primeira coisa que disse foi:
- Olha se preciso explicar para alguém que trabalha na Telefônica que o a luz do led demonstra o grau de sincronismo maior ou menor do meu sinal, mas não necessariamente impede a conexão, embora dificulte a navegação, eu desisto!
Só sei que quando dei por mim já estava pedindo para ele me respeitar, pois se tinha alguém naquela ligação que tinha completo desconhecimento da minha situação era ele e não eu. Que cansei de ser tratada como um usuário idiota e que queria dar continuidade ao meu atendimento e não recomeçá-lo novamente. Que essa mania dos atendentes repetirem procedimentos só provava que eles desconfiavam dos companheiros de trabalho, como se o único competente que trabalha no local é o que está com você no momento e os demais são lixo, o que depõe demais contra a empresa. Olha, eu falei e falei sabia? No final perguntei:
- E então, você vai dar continuidade ao meu atendimento ou não? E o cara lá mudo.
- Rafael, você vai dar continuidade ao meu atendimento, ou vai ficar feito criança emburrada que levou bronca: de bico e sem falar nada? E ele mudo.
- Mas é moleque mesmo. E desliguei.
Acho que traumatizei o guri, pois quando liguei novamente minhas chamadas caiam. Imagino que ele começou a chorar quando desliguei e ai todo mundo acudiu. E para saberem o que tinha acontecido, colocaram a minha ligação no auto-falante e ai ninguém mais queria falar comigo... rs... Claaaaaaaaaaaaaaro que liguei pro Ombudsman e tenho até o dia 13 de Março para receber uma ligação verificando o andamento do processo que se abriu hoje junto a esse.
Eu sei que a maioria dos usuários desconhecem procedimentos e sistemas, porém que todos sejam tratados como se desconhecesse é improdutivo. Os demais atendentes, quando perceberam que quem estava do lado de cá da linha tinha conhecimento, mudaram o tom e até ensinaram atalhos que facilitam o atendimento, mas nenhum acreditou que eu realmente soubesse qual era o meu problema. Na terça de manhã pensando nisso e inconformada, liguei para perguntar porque eles não faziam o caminho mais curto e ouvi que eram procedimentos e que eles não podiam furtar-se a eles, ou seja: é um mecanismo que leva 72 horas para você marcar uma visita, que será feita sabe-se lá em quantas horas e que nunca visa fazer as coisas de modo ágil e lucrativa para ambos: usuário e empresa. Sim, eles acreditam que verificar todas as possibilidades externas os faz ganhar tempo e eficiência, porém não é essa a realidade.
Todos sabemos que os aparelhos são físicos e, portanto, sujeitos a quebras e desgastes, então, sabemos também que é preciso paciência em algumas situações, porém a honestidade com o usuário é garantia de uma relação saudável de ambos os lados. O Terra avisa que estão com problemas em todo o Estado e cancelam a sua ligação na cara dura. Se você quiser saber outra coisa que seja criativo na hora de apertar os botões e fazer a seleção. Sinceridade? Acho isso mais honesto do que o que a Telefônica faz. Tanto que uma amiga desconfiada da péssima qualidade da navegação dela me ligou para saber o que estava acontecendo. Sim, ela sabe que eu vou atrás sempre.
19 de fevereiro de 2009
E a segunda-feira foi passada no hospital. Foram horas de inalação - tive de fazer 3 e tem um intervalo de meia-hora entre cada, que dura lá sua meia-hora, vai vendo, fora a radiografia dos pulmões e as duas consultas - e nessas percebi que não gosto de ir acompanhada ao hospital, a não ser que eu não consiga, mesmo, fazê-lo sem ajuda. Me incomoda demais saber que estou ali por um motivo e ocupada comigo, mas que o outro poderia estar fazendo coisas mais produtivas ao invés de ficar me esperando. Não, não me faz sentir mais importante ou amada isso.
Me liga pra saber se tá tudo bem e se eu tô legal que eu já fico felizinha que só!
Me liga pra saber se tá tudo bem e se eu tô legal que eu já fico felizinha que só!
E aos 41 e 1/2 do primeiro tempo da minha vida, me dou de presente uma alergia respiratória que tem o dom de me fazer dormir mal todas as noites de tanto que os pulmões chiam e os sinus batucam na minha face. E nada, absolutamente nada - nem fome - me deixa tão mal-humorada e irritadiça quanto dormir pouco, e/ou mal.
Tomando cortisona, antialérgico e usando bombinha estou melhorando, mas ainda desejo ardentemente as 12 horas de sono contínuo - sem sequer levantar para ir ao banheiro - que vão me devolver à alegria de viver.
Houve uma vez na qual uma entidade, num centro que visitei, olhou-me na assistência e disse que se eu fosse alérgica, emagreceria, pois seria uma forma diferente do meu corpo lidar com as questões emocionais que me fazem engordar. A alergia chegou, mesmo que 15 anos depois. O próximo passo então deve ser eu virar uma vareta se a medida for a intensidade das crises que tenho tido nos últimos meses...
Tomando cortisona, antialérgico e usando bombinha estou melhorando, mas ainda desejo ardentemente as 12 horas de sono contínuo - sem sequer levantar para ir ao banheiro - que vão me devolver à alegria de viver.
Houve uma vez na qual uma entidade, num centro que visitei, olhou-me na assistência e disse que se eu fosse alérgica, emagreceria, pois seria uma forma diferente do meu corpo lidar com as questões emocionais que me fazem engordar. A alergia chegou, mesmo que 15 anos depois. O próximo passo então deve ser eu virar uma vareta se a medida for a intensidade das crises que tenho tido nos últimos meses...
14 de fevereiro de 2009
Sobre o caso da brasileira agredida na Suíça, a única coisa que ninguém se perguntou ainda é: como alguém que se auto-flagela conseguiria escrever em si mesma, com tanta perfeição, palavras que podem ser lidas por quem olha de frente?
Queria ver o Dr. Suíço, explicar essa.
Queria ver o Dr. Suíço, explicar essa.
12 de fevereiro de 2009
4 de fevereiro de 2009
Não sei se já comentei aqui, porém acho desde sempre que meus melhores textos surgem em conversas no MSN. Sou infinitamente melhor tendo um interlocutor do que escrevendo solitariamente.
Esse post é o resultado de uma conversa no MSN que editei para proteger o interlocutor e que veio parar aqui por eu acreditar que o assunto interessa a mais gente.
Orgulho, Timidez e Amor-Próprio
Quando era mais jovem um ano eu não achava beleza em mim. Hoje vejo. Quando aprendi que as pessoas não precisam ser iguais e nem "padrão" para serem bonitas e que a beleza está na diversidade, aprendi a me ver bonita e a me sentir bonita de verdade... Porém é fato: amor-próprio é algo que não se ensina, a pessoa tem de conquistar por si só.
Para ter amor-próprio a pessoa tem de se abrir e abrir mão do orgulho, pois timidez é baixa auto-estima; se achar feio é criação de um orgulho exarcebado. O que a pessoa não quer, por orgulho, é ser julgada pelo outro da mesma forma como ela se julga, não ser sentida como ela mesma se sente... Ela não consegue entender que o outro é mais generoso conosco do que muitas vezes conseguimos ser. Por que vê nossos defeitos e segue nos amando apesar de. No entanto, nós, quando reconhecemos que temos características disfuncionais, começamos a nos desprezar, a nos odiar mesmo e em consequência disso nos impomos mudanças que geralmente são absurdas e desnecessárias.
Ainda olho para o meu corpo, às vezes - antes era sempre - e mesmo sem pensar, penso com o "bem lá no fundo da minha alma": "ninguém vai me amar gorda assim". Mas é mentira né? Muitos me amam mesmo gorda... Então o que é isso que fala em mim a não ser o meu orgulho? Mostrando-me como se eu oferecesse às pessoas alguém com defeito de fábrica e não alguém com apenas uma diferença, uma diversidade a mais nesse universo cheio de tanta diversidade.
O orgulhoso não consegue perceber que as pessoas são generosas, pois ele não é. Nem consigo e nem com o outro. Generosos por não cobrarem a perfeição que ele cobra. Se elas não se aproximam do orgulhoso é muito mais por ele não se abrir e permitir, do que por vontade delas. A maioria das pessoas não lembra dos nossos defeitos quando pensam em nós. Somos nós quem nos olhamos como se fôssemos defeitos que teem como apêndice um rosto, um corpo, uma alma plena de qualidades; não o contrário. Nós quem valorizamos exageradamente o negativo. As demais pessoas acham melhor valorizar outras coisas em nós. É o orgulhoso quem escolhe se resumir no negativo.
O caminho para a mudança é começar a realmente se ver com os olhos alheios, e não com os nossos próprios olhos que queremos, por força, colocar no outro... O orgulhoso nunca se viu de fora como geralmente afirma, pois se o tivesse feito, teria visto alguma beleza em si. O que ele faz é "emprestar" rostos alheios, colocar lá os seus olhos e assim se enganar.
A timidez é puro orgulho. E o é porque a preocupação do tímido é com o que ele pensa que os outros pensam dele. É exatamente isso que ele quer controlar. Para o outro não ter impressões ruins acerca dele, fica quieto. Assim cria a ilusão de que ninguém vai ter o que pensar. Ilusão, pois as pessoas pensam de qualquer jeito, até se você estiver morto e no caixão vão ter julgamentos e achismos.
Com a beleza é o mesmo processo: temos milhares de coisas legais e bacanas, mas o que vai ser valorizado acima de tudo? O que não é legal! E vamos nos preocupar com isso por orgulho, por não querermos que as pessoas pensem de nós o mesmo que pensamos. Orgulho, orgulho puro: preocupação com que pensam, com a imagem que fazem de nós... Com o que vão dizer... orgulho/timidez/orgulho.
Mas imagina que um tímido vai achar que sua timidez é orgulho. Afinal ela é tão bonitinha...
Em termos práticos, só o orgulhoso acha e acredita que tem de ser perfeito. A perfeição é desejo do orgulho. Quem tem problema em não ser perfeito é orgulhoso.
É verdade que a beleza física é o nosso primeiro cartão de visita, o que chama a atenção num primeiro momento, mas não é o único possível...
Toda mulher sabe que, por via de regra, homem bonito não sabe cantar; já homens feios... Aff!!! Como são bons! O bonito se garante na presença física, mas fica enfadonho rapidinho se bobear, já o homem feio é interessante, pois esforça-se pra ter papo, cultura...
O orgulhoso acha que ser feio rouba todas as oportunidades de ter um relacionamento. Porém a realidade à sua volta nega isso: tem muitos pares feitos por feios e bonitos. Mas com certeza ele escolhe muito bem pra quem olhar, para não desfazer a ilusão de que só os bonitos podem ser amados.
Na verdade a vaidade excessiva encobre e serve de desculpa para o real problema né? O medo de se relacionar; o medo da rejeição. Tão bom ter uns defeitos que nos sirvam de desculpa... Por que ai tudo se justifica através deles. Se não me olham é porque sou feio; se me olham me pergunto assustado: mas não veem que sou feio?
E assim vou seguindo com a vida: rejeitando antecipadamente para não ser rejeitado. Desta forma não corro o risco de ninguém me dizer que meu real problema não é a falta de beleza ou perfeição e sim quem sou de fato: essa pessoa exigente, intolerante e orgulhosa que desconhece paciência e generosidade para consigo mesmo. Que desconhece o que é amor... E se não tem pra si vai ter pro outro?
Embora não se veja bonito, por exemplo, o orgulhoso geralmente não quer namorar mulher feia. Para ele não serve qualquer mulher. Tem de ser dentro do padrão! Esse mesmo que o massacra, mas que ele perpetua...
Deixar de ser orgulhoso e de querer perfeição é a cura. A vida é mais do que você. Você é muito mais do que seus defeitos, ou que a sua ausência de beleza. Alias, essa pode ser a sua opinião e a de mais ninguém...
É preciso admirar-se como mais um exemplar da natureza dentre tantos que ela pode produzir, que não é feio ou bonito. É apenas singular e sempre será apenas mais um. Mas que mesmo sendo apenas mais um, é único; e sendo único será sempre belo, justamente por não ter cópia.
Esse post é o resultado de uma conversa no MSN que editei para proteger o interlocutor e que veio parar aqui por eu acreditar que o assunto interessa a mais gente.
Orgulho, Timidez e Amor-Próprio
Quando era mais jovem um ano eu não achava beleza em mim. Hoje vejo. Quando aprendi que as pessoas não precisam ser iguais e nem "padrão" para serem bonitas e que a beleza está na diversidade, aprendi a me ver bonita e a me sentir bonita de verdade... Porém é fato: amor-próprio é algo que não se ensina, a pessoa tem de conquistar por si só.
Para ter amor-próprio a pessoa tem de se abrir e abrir mão do orgulho, pois timidez é baixa auto-estima; se achar feio é criação de um orgulho exarcebado. O que a pessoa não quer, por orgulho, é ser julgada pelo outro da mesma forma como ela se julga, não ser sentida como ela mesma se sente... Ela não consegue entender que o outro é mais generoso conosco do que muitas vezes conseguimos ser. Por que vê nossos defeitos e segue nos amando apesar de. No entanto, nós, quando reconhecemos que temos características disfuncionais, começamos a nos desprezar, a nos odiar mesmo e em consequência disso nos impomos mudanças que geralmente são absurdas e desnecessárias.
Ainda olho para o meu corpo, às vezes - antes era sempre - e mesmo sem pensar, penso com o "bem lá no fundo da minha alma": "ninguém vai me amar gorda assim". Mas é mentira né? Muitos me amam mesmo gorda... Então o que é isso que fala em mim a não ser o meu orgulho? Mostrando-me como se eu oferecesse às pessoas alguém com defeito de fábrica e não alguém com apenas uma diferença, uma diversidade a mais nesse universo cheio de tanta diversidade.
O orgulhoso não consegue perceber que as pessoas são generosas, pois ele não é. Nem consigo e nem com o outro. Generosos por não cobrarem a perfeição que ele cobra. Se elas não se aproximam do orgulhoso é muito mais por ele não se abrir e permitir, do que por vontade delas. A maioria das pessoas não lembra dos nossos defeitos quando pensam em nós. Somos nós quem nos olhamos como se fôssemos defeitos que teem como apêndice um rosto, um corpo, uma alma plena de qualidades; não o contrário. Nós quem valorizamos exageradamente o negativo. As demais pessoas acham melhor valorizar outras coisas em nós. É o orgulhoso quem escolhe se resumir no negativo.
O caminho para a mudança é começar a realmente se ver com os olhos alheios, e não com os nossos próprios olhos que queremos, por força, colocar no outro... O orgulhoso nunca se viu de fora como geralmente afirma, pois se o tivesse feito, teria visto alguma beleza em si. O que ele faz é "emprestar" rostos alheios, colocar lá os seus olhos e assim se enganar.
A timidez é puro orgulho. E o é porque a preocupação do tímido é com o que ele pensa que os outros pensam dele. É exatamente isso que ele quer controlar. Para o outro não ter impressões ruins acerca dele, fica quieto. Assim cria a ilusão de que ninguém vai ter o que pensar. Ilusão, pois as pessoas pensam de qualquer jeito, até se você estiver morto e no caixão vão ter julgamentos e achismos.
Com a beleza é o mesmo processo: temos milhares de coisas legais e bacanas, mas o que vai ser valorizado acima de tudo? O que não é legal! E vamos nos preocupar com isso por orgulho, por não querermos que as pessoas pensem de nós o mesmo que pensamos. Orgulho, orgulho puro: preocupação com que pensam, com a imagem que fazem de nós... Com o que vão dizer... orgulho/timidez/orgulho.
Mas imagina que um tímido vai achar que sua timidez é orgulho. Afinal ela é tão bonitinha...
Em termos práticos, só o orgulhoso acha e acredita que tem de ser perfeito. A perfeição é desejo do orgulho. Quem tem problema em não ser perfeito é orgulhoso.
É verdade que a beleza física é o nosso primeiro cartão de visita, o que chama a atenção num primeiro momento, mas não é o único possível...
Toda mulher sabe que, por via de regra, homem bonito não sabe cantar; já homens feios... Aff!!! Como são bons! O bonito se garante na presença física, mas fica enfadonho rapidinho se bobear, já o homem feio é interessante, pois esforça-se pra ter papo, cultura...
O orgulhoso acha que ser feio rouba todas as oportunidades de ter um relacionamento. Porém a realidade à sua volta nega isso: tem muitos pares feitos por feios e bonitos. Mas com certeza ele escolhe muito bem pra quem olhar, para não desfazer a ilusão de que só os bonitos podem ser amados.
Na verdade a vaidade excessiva encobre e serve de desculpa para o real problema né? O medo de se relacionar; o medo da rejeição. Tão bom ter uns defeitos que nos sirvam de desculpa... Por que ai tudo se justifica através deles. Se não me olham é porque sou feio; se me olham me pergunto assustado: mas não veem que sou feio?
E assim vou seguindo com a vida: rejeitando antecipadamente para não ser rejeitado. Desta forma não corro o risco de ninguém me dizer que meu real problema não é a falta de beleza ou perfeição e sim quem sou de fato: essa pessoa exigente, intolerante e orgulhosa que desconhece paciência e generosidade para consigo mesmo. Que desconhece o que é amor... E se não tem pra si vai ter pro outro?
Embora não se veja bonito, por exemplo, o orgulhoso geralmente não quer namorar mulher feia. Para ele não serve qualquer mulher. Tem de ser dentro do padrão! Esse mesmo que o massacra, mas que ele perpetua...
Deixar de ser orgulhoso e de querer perfeição é a cura. A vida é mais do que você. Você é muito mais do que seus defeitos, ou que a sua ausência de beleza. Alias, essa pode ser a sua opinião e a de mais ninguém...
É preciso admirar-se como mais um exemplar da natureza dentre tantos que ela pode produzir, que não é feio ou bonito. É apenas singular e sempre será apenas mais um. Mas que mesmo sendo apenas mais um, é único; e sendo único será sempre belo, justamente por não ter cópia.
23 de janeiro de 2009
Fui comprar roupa: sai do GG e fui pro G, ainda justo, mas G! Viva euuuuuuuuuuu!
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Usar brinco de encaixar com fone de ouvido, não bom: perdi minha borboleta de strass e nem vi.. :-(
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Outro dia tomei metrô cedo - tipo 7:00 horas da manhã - e me assustei com o tanto de homem vestindo camisa rosa ou lilás.
Oi? É o novo preto?
Mas não me furtei de pensar que isso há 10 anos seria impossível. E que gosto de ver essa mudança.
+
Ando meio de "saco-cheio" de ler manchetes assim:"Quem posta durante a lua-de-mel é viciado em internet".
Alô-ô-u meu povo!!! Em que século vocês vivem? E por que o ser humano é tão resistente à mudança?
Olha, em 1900 e bolinha quando a lua-de-mel era mesmo destinada à primeira, e geralmente "mal dada" noite de sexo entre os nubentes (antiga, eu??), vá lá; sair da cama e ir para a Internet, ou pra qualquer outro lugar, talvez fosse mesmo estranho... Mas hoje em dia, minha gente? Hoje, quando a maioria dos casais já se conhece sexualmente de trás para frente - ou seria melhor dizer: de trás e de frente? - e que quando termina o "evento casamento" os noivos estão tão cansados que a única coisa que querem é algumas horinhas de um bom sono? E ai tem aquele lance de que quando o cansaço é demais, você leva um tempo para se desligar da agitação e vai procurar uma coisa que te distraia e relaxe... Ou até mesmo que tenham feito sexo e ai um dos dois dorme e o outro está sem sono e resolve também se distrair enquanto o sono não chega? Hoje, quando o computador já substitui para muitos a televisão em interesse? Não né? Postar na lua-de-mel não é sinal de vício não.
Mas qualificar a postagem na lua-de-mel como vício com certeza denota uma resistência à mudanças e à percepção das transformações psicossociais que elas produzem no indivíduo e sociedade; Ai sim temos algo com problema. Principalmente porque, na minha opinião, demonstra que a tendência daqueles que produzem as "normas" individuais e sociais estão preocupados é em manter a hipocrisia através delas: você pode fazer qualquer coisa na sua lua-de-mel, desde que ninguém saiba e não vá contra às fantasias inocentes e incoerentes da sociedade.
Viciado é aquele que deixa de viver fora desse âmbito virtual e não quem se utiliza dele para socializar com aqueles de quem gosta e convive. Mesmo que seja na noite de núpcias!
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Usar brinco de encaixar com fone de ouvido, não bom: perdi minha borboleta de strass e nem vi.. :-(
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Outro dia tomei metrô cedo - tipo 7:00 horas da manhã - e me assustei com o tanto de homem vestindo camisa rosa ou lilás.
Oi? É o novo preto?
Mas não me furtei de pensar que isso há 10 anos seria impossível. E que gosto de ver essa mudança.
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Ando meio de "saco-cheio" de ler manchetes assim:"Quem posta durante a lua-de-mel é viciado em internet".
Alô-ô-u meu povo!!! Em que século vocês vivem? E por que o ser humano é tão resistente à mudança?
Olha, em 1900 e bolinha quando a lua-de-mel era mesmo destinada à primeira, e geralmente "mal dada" noite de sexo entre os nubentes (antiga, eu??), vá lá; sair da cama e ir para a Internet, ou pra qualquer outro lugar, talvez fosse mesmo estranho... Mas hoje em dia, minha gente? Hoje, quando a maioria dos casais já se conhece sexualmente de trás para frente - ou seria melhor dizer: de trás e de frente? - e que quando termina o "evento casamento" os noivos estão tão cansados que a única coisa que querem é algumas horinhas de um bom sono? E ai tem aquele lance de que quando o cansaço é demais, você leva um tempo para se desligar da agitação e vai procurar uma coisa que te distraia e relaxe... Ou até mesmo que tenham feito sexo e ai um dos dois dorme e o outro está sem sono e resolve também se distrair enquanto o sono não chega? Hoje, quando o computador já substitui para muitos a televisão em interesse? Não né? Postar na lua-de-mel não é sinal de vício não.
Mas qualificar a postagem na lua-de-mel como vício com certeza denota uma resistência à mudanças e à percepção das transformações psicossociais que elas produzem no indivíduo e sociedade; Ai sim temos algo com problema. Principalmente porque, na minha opinião, demonstra que a tendência daqueles que produzem as "normas" individuais e sociais estão preocupados é em manter a hipocrisia através delas: você pode fazer qualquer coisa na sua lua-de-mel, desde que ninguém saiba e não vá contra às fantasias inocentes e incoerentes da sociedade.
Viciado é aquele que deixa de viver fora desse âmbito virtual e não quem se utiliza dele para socializar com aqueles de quem gosta e convive. Mesmo que seja na noite de núpcias!
20 de janeiro de 2009
Existe um tipo de ser humano que "pede" para passar por tudo o que existe de possibilidade de vivências nesse universo pelo simples fato de desconsiderarem o que não acontece no próprio quintal. São pessoas incapazes de aprender com a vivência alheia e até de reconhecer que a vivência alheia, por mais que lhe pareça absurda é possível e plausível de tão real.
É esse mesmo tipo de gente que depois reclama que a vida é uma montanha russa e que tudo acontece com eles...
É esse mesmo tipo de gente que depois reclama que a vida é uma montanha russa e que tudo acontece com eles...
18 de janeiro de 2009
Minha mãe deve andar com vontade de me matar.. Isso porque tenho pensado na questão do livre-arbítrio e ai quando vejo, já rebati as suas crenças que afloram naqueles comentários comuns, tipo: "Deus quis assim"!
Não, Deus não quis assim. Aliás Deus não quer absolutamente nada para as nossas vidas além de que aprendamos com as nossas próprias escolhas. Esse foi Seu desejo inicial e absoluto desde o momento em que se decidiu pela nossa criação e desde então segue prevalecendo a Sua vontade: por isso nos dotou de livre-arbítrio.
Eu sei, eu sei... É bem difícil entender e aceitarr que estamos à mercê de nós mesmos durante todas as nossas vidas e é muito mais fácil responsabilizar Deus do que a nós mesmos pelas coisas que nos acontecem de bom ou de ruim, mas... É um tremendo dum engano isso!
Para entender a questão do livre-arbítrio é preciso ater-se à sua concepção de Deus: Ele é um Ser sábio e justo que nunca desperdiça uma ação ou criação na sua opinião? Pense a respeito. Mas pense de verdade...
Se sua resposta for sim, então você há de convir que se Ele nos dotou de livre-arbítrio - que significa o poder de tomar as nossas próprias decisões e agir de acordo com o grau evolutivo no qual nos encontramos, ou seja, concordante com a nossa própria sabedoria - em nenhum momento Ele o revogaria para poder conduzir a nossa vida como melhor Lhe aprouver. Simplesmente não faz sentido!!! E em Deus tudo faz sentido! Se não vemos sentido é pela nossa própria incapacidade de enxergarmos além do véu do presente momento.
E, no entanto, isso não significa que estamos destituídos de proteção ou ajuda. Não! Pois quando tomamos uma decisão, quando desejamos algo, Deus começa a nos enviar todas as coisas necessárias para que avaliemos a situação e o nosso desejo, antes de que esse se concretize, mesmo que nosso desejo seja negativo. E falo disso por experiência própria e sobre algo que aprendi muito antes de saber que isso se chamava "lei da Atração".
Quem me conhece ou lê há muito tempo vai se lembrar do dia em que fui assaltada em 1994 como resposta ao meu pedido cotidiano - durante seis meses - para morrer. No primeiro segundo do assalto eu tinha plena consciência que ele era apenas a resposta ao meu pedido; que eu havia criado aquela situação com o meu pensamento e sentimento. Porém para mim também era nítido que naquele momento estava em minhas mãos - e apenas nelas - decidir se o gatilho seria acionado ou não. Eu tinha diante dos meus olhos um bandido que claramente estava a meu favor e um outro bem determinado a dar cabo de mim, tanto que no final das contas os dois discutiram feio para que prevalecesse a vontade do bandido que quis que eu descesse do carro, inclusive com ameaças de morte entre eles...
Claro que quando a minha ficha caiu, desejei ardentemente continuar viva e me comprometi em refazer a minha vida sem nunca mais pedir para morrer diante das grandes dificuldades, trato que venho cumprindo fielmente. Também era quase palpável para mim a presença de mais gente naquele carro, mesmo que eu não fosse capaz de vê-los fisicamente; e que a sua função era justamente auxiliar em que minha decisão final fosse cumprida, ou seja: manter a simpatia do bandido que dirigia o carro cada vez aumentando mais, e controlando a agressividade do bandido que estava atrás de mim e mantinha a arma apontada na minha direção o tempo todo. E antes do ocorrido houveram muitos e muitos sinais, inclusive um sonho me preparando para o que iria viver naquele dia.
Sei que muitos dirão: "você não morreu pela vontade de Deus"! E eu direi: "Sim, mas apenas em parte. Justamente a parte na qual a vontade Dele é que a minha vontade prevaleça diante do uso que faço do meu livre-arbítrio". E fosse qual fosse a minha decisão, eu arcaria com as consequências dela.
Acho que as pessoas preferem colocar a responsabilidade de tudo nas costas de Deus por terem medo de usarem seu livre-arbítrio diante do reconhecimento da própria ignorância. Medo de errar feio e sofrer né? Mas de novo é preciso que nos lembremos de "quem é Deus" e seja lá o que Ele for, é fato que Ele é pura bondade. Você pode mesmo tomar uma decisão errada baseando-se na sua ignorância; porém antes de concretizar seu desejo, Deus enviará muitas e muitas situações para que você amplie seu conhecimento sobre aquilo e possa adequar a sua vontade, ou até mesmo mudar de opinião, desejo.
O x é que tivemos uma educação completamente errada sobre as coisas realmente importantes nessa vida e vemos "mudar de opinião" como falha de caráter. Bonito é manter uma só postura mesmo que seja para se foder ali na frente. É, a grande responsável pelas mazelas da nossa vida é a nossa teimosia. A mania que temos de termos certezas absolutas sobre coisas que na verdade desconhecemos quase que por completo. O vício de sermos como aquela ferramenta que completa os endereços automaticamente no e-mail, sabe? Só que fazemos isso com as coisas que vemos: completamos sentidos, razões, motivações e consequências com um simples passar de olhos sobre uma situação ou alguém, ou seja, julgamos; e 99% das vezes de forma errada.
Usar o livre-arbítrio é simples e seguro. Basta estarmos abertos a mantermos uma conversa com Deus após tomarmos uma decisão e ficarmos receptivos para podermos entender o que Ele nos diz com as coisas que vai mandando para as nossas vidas. E conseguimos isso nos mantendo atentos a como nos sentimos em relação ao que desejamos. Muitas vezes algo que parece correto nos faz sentir péssimos e algo aparentemente errado nos faz sentir ótimos. O sentimento é a forma de comunicação da nossa alma conosco e esta está sempre diretamente conectada à Deus, portanto, é a forma que Deus tem de falar diretamente conosco. Se mesmo aparentemente certo te faz sentir mal, é que aquilo não é certo para você, mesmo que o seja para o resto do mundo. E aqui é preciso ter fé absoluta em Deus, e essa é a parte mais difícil.
Difícil por que a idéia que temos de Deus é muito contaminada pelas religiões. Porque o Deus que nos apresentaram como verdadeiro é punitivo e orgulhoso, impaciente e vingativo. E como você tem fé absoluta e entrega a sua vida nas mãos de alguém assim? Impossível! Vai contra o nosso instinto de preservação!!! Por isso nossa fé é tão fraca e vacilante...
Assim sendo, para aqueles que estão dispostos e determinados a terem uma vivência mais verdadeira de Deus é preciso esquecer as religiões e recomeçar do zero. Começar por sentir a presença Dele na sua própria vida e perceber como Ele sempre nos trata com bondade e benevolência.
É preciso entender e aceitar que tudo o que vivemos é criação única e exclusivamente nossa e que essa é a maior prova da sabedoria Divina.
Não, Deus não quis assim. Aliás Deus não quer absolutamente nada para as nossas vidas além de que aprendamos com as nossas próprias escolhas. Esse foi Seu desejo inicial e absoluto desde o momento em que se decidiu pela nossa criação e desde então segue prevalecendo a Sua vontade: por isso nos dotou de livre-arbítrio.
Eu sei, eu sei... É bem difícil entender e aceitarr que estamos à mercê de nós mesmos durante todas as nossas vidas e é muito mais fácil responsabilizar Deus do que a nós mesmos pelas coisas que nos acontecem de bom ou de ruim, mas... É um tremendo dum engano isso!
Para entender a questão do livre-arbítrio é preciso ater-se à sua concepção de Deus: Ele é um Ser sábio e justo que nunca desperdiça uma ação ou criação na sua opinião? Pense a respeito. Mas pense de verdade...
Se sua resposta for sim, então você há de convir que se Ele nos dotou de livre-arbítrio - que significa o poder de tomar as nossas próprias decisões e agir de acordo com o grau evolutivo no qual nos encontramos, ou seja, concordante com a nossa própria sabedoria - em nenhum momento Ele o revogaria para poder conduzir a nossa vida como melhor Lhe aprouver. Simplesmente não faz sentido!!! E em Deus tudo faz sentido! Se não vemos sentido é pela nossa própria incapacidade de enxergarmos além do véu do presente momento.
E, no entanto, isso não significa que estamos destituídos de proteção ou ajuda. Não! Pois quando tomamos uma decisão, quando desejamos algo, Deus começa a nos enviar todas as coisas necessárias para que avaliemos a situação e o nosso desejo, antes de que esse se concretize, mesmo que nosso desejo seja negativo. E falo disso por experiência própria e sobre algo que aprendi muito antes de saber que isso se chamava "lei da Atração".
Quem me conhece ou lê há muito tempo vai se lembrar do dia em que fui assaltada em 1994 como resposta ao meu pedido cotidiano - durante seis meses - para morrer. No primeiro segundo do assalto eu tinha plena consciência que ele era apenas a resposta ao meu pedido; que eu havia criado aquela situação com o meu pensamento e sentimento. Porém para mim também era nítido que naquele momento estava em minhas mãos - e apenas nelas - decidir se o gatilho seria acionado ou não. Eu tinha diante dos meus olhos um bandido que claramente estava a meu favor e um outro bem determinado a dar cabo de mim, tanto que no final das contas os dois discutiram feio para que prevalecesse a vontade do bandido que quis que eu descesse do carro, inclusive com ameaças de morte entre eles...
Claro que quando a minha ficha caiu, desejei ardentemente continuar viva e me comprometi em refazer a minha vida sem nunca mais pedir para morrer diante das grandes dificuldades, trato que venho cumprindo fielmente. Também era quase palpável para mim a presença de mais gente naquele carro, mesmo que eu não fosse capaz de vê-los fisicamente; e que a sua função era justamente auxiliar em que minha decisão final fosse cumprida, ou seja: manter a simpatia do bandido que dirigia o carro cada vez aumentando mais, e controlando a agressividade do bandido que estava atrás de mim e mantinha a arma apontada na minha direção o tempo todo. E antes do ocorrido houveram muitos e muitos sinais, inclusive um sonho me preparando para o que iria viver naquele dia.
Sei que muitos dirão: "você não morreu pela vontade de Deus"! E eu direi: "Sim, mas apenas em parte. Justamente a parte na qual a vontade Dele é que a minha vontade prevaleça diante do uso que faço do meu livre-arbítrio". E fosse qual fosse a minha decisão, eu arcaria com as consequências dela.
Acho que as pessoas preferem colocar a responsabilidade de tudo nas costas de Deus por terem medo de usarem seu livre-arbítrio diante do reconhecimento da própria ignorância. Medo de errar feio e sofrer né? Mas de novo é preciso que nos lembremos de "quem é Deus" e seja lá o que Ele for, é fato que Ele é pura bondade. Você pode mesmo tomar uma decisão errada baseando-se na sua ignorância; porém antes de concretizar seu desejo, Deus enviará muitas e muitas situações para que você amplie seu conhecimento sobre aquilo e possa adequar a sua vontade, ou até mesmo mudar de opinião, desejo.
O x é que tivemos uma educação completamente errada sobre as coisas realmente importantes nessa vida e vemos "mudar de opinião" como falha de caráter. Bonito é manter uma só postura mesmo que seja para se foder ali na frente. É, a grande responsável pelas mazelas da nossa vida é a nossa teimosia. A mania que temos de termos certezas absolutas sobre coisas que na verdade desconhecemos quase que por completo. O vício de sermos como aquela ferramenta que completa os endereços automaticamente no e-mail, sabe? Só que fazemos isso com as coisas que vemos: completamos sentidos, razões, motivações e consequências com um simples passar de olhos sobre uma situação ou alguém, ou seja, julgamos; e 99% das vezes de forma errada.
Usar o livre-arbítrio é simples e seguro. Basta estarmos abertos a mantermos uma conversa com Deus após tomarmos uma decisão e ficarmos receptivos para podermos entender o que Ele nos diz com as coisas que vai mandando para as nossas vidas. E conseguimos isso nos mantendo atentos a como nos sentimos em relação ao que desejamos. Muitas vezes algo que parece correto nos faz sentir péssimos e algo aparentemente errado nos faz sentir ótimos. O sentimento é a forma de comunicação da nossa alma conosco e esta está sempre diretamente conectada à Deus, portanto, é a forma que Deus tem de falar diretamente conosco. Se mesmo aparentemente certo te faz sentir mal, é que aquilo não é certo para você, mesmo que o seja para o resto do mundo. E aqui é preciso ter fé absoluta em Deus, e essa é a parte mais difícil.
Difícil por que a idéia que temos de Deus é muito contaminada pelas religiões. Porque o Deus que nos apresentaram como verdadeiro é punitivo e orgulhoso, impaciente e vingativo. E como você tem fé absoluta e entrega a sua vida nas mãos de alguém assim? Impossível! Vai contra o nosso instinto de preservação!!! Por isso nossa fé é tão fraca e vacilante...
Assim sendo, para aqueles que estão dispostos e determinados a terem uma vivência mais verdadeira de Deus é preciso esquecer as religiões e recomeçar do zero. Começar por sentir a presença Dele na sua própria vida e perceber como Ele sempre nos trata com bondade e benevolência.
É preciso entender e aceitar que tudo o que vivemos é criação única e exclusivamente nossa e que essa é a maior prova da sabedoria Divina.
17 de janeiro de 2009
Gostei do que escrevi no comentário dela. Reproduzo aqui. Fala sobre a São Paulo na qual vivo.
Então Rê, o que venho pensando desde que li seu post sobre os preços absurdos das coisas e etc… É que existem dois “Brasis” mesmo e que eu vivo num privilegiado.
Moro perto do Horto Florestal como você sabe e aqui somos atendidos por um hospital público estadual: o complexo do Mandaqui, aquele no qual, inclusive, presto trabalho voluntário com o Gonçalo junto à terceira idade. Aqui em casa ninguém tem assistência médica: nem minha mãe que está completando 70 anos e nem meu sobrinho que tem 3 anos e 10 meses e, inclusive, teve o seu parto realizado num outro hospital público da região e que também é de excelência: o da Cachoeirinha que é destinado a partos de alto-risco. Em todos eles recebemos tratamento de primeiro mundo e qualidade e essa é uma opinião unânime aqui em casa e de gente que sim, já esteve e tratou-se em hospitais particulares e de primeira linha em São Paulo, antes da falência.
Para aqueles que reclamam de demora, basta lembrar que nos convênios e médicos particulares também existe uma demora para se conseguir atendimento. Eu mesma esperei 3 meses por uma consulta com a dermatologista que me tirou as bolinhas em Dezembro. Particular…
Sem falar nos remédios que são distribuídos no hospital mesmo. Olha, sei que economizo e MUITO só com esses dois quesitos, principalmente com minha mãe que aos 70 anos tem uma disfunção cardíaca e que precisa de medicamentos de alto custo. Tenho calafrios em pensar o quanto não me custaria isso em convênios e farmácias, o que me faz dizer que jamais a mudarei dessa região enquanto ela viver, mas ainda tem mais…
TODOS os meus sobrinhos menores de 18 anos estudam em escola pública. Três deles em Guarulhos, e sim, o ensino é de qualidade. Eles teem, inclusive, atividades extra-curriculares na escola tais como aula de informática, italiano, educação ecológica, culinária, natação e ginástica olímpica, que foram as que escolheram dentre outras que não estou lembrando nesse momento.
O mais novo vai começar na pré-escola numa escola pública aqui perto em Fevereiro e terá, dentre outras coisas transporte escolar gratuíto: sim, uma perua vem buscá-lo e entregá-lo na porta de casa sem custo algum para nós. O uniforme também é dado pela prefeitura assim como todo o material escolar.
Sei que é uma realidade restrita ainda, mas isso me anima a acreditar que do mesmo jeito que encontraram solução para esse pedaço da Cidade, encontrarão para as demais partes. Um diferencial que percebo é o envolvimento da comunidade com o trabalho voluntário junto às entidades públicas o que, invariavelmente, aumenta a qualidade dos serviços prestados.
Quanto a gastos e preços, acho que ai é questão de educação pessoal mesmo sabe? Há séculos descobri a 25 de Março, o Brás e agora a Lapa. Se você esquecer “a etiqueta com a marca em algum canto da peça” que diz pro outro que você pode ser alguém de um determinado status, encontra produtos bons e de qualidade por preços justos. Mas é preciso educar-se quanto a “querer parecer” e a “ser”.
Sim, os lugares nem sempre são os mais confortáveis de se andar e a beleza por vezes passa é bem longe mesmo, mas quando quero passear escolho lugares que atendam minha necessidade de belo; pra comprar preciso apenas que a minha necessidade de bons negócios seja atendida.
Aqui o transporte público também é eficiente e de qualidade com veículos novos e bem conservados; mas andando essa semana pela zona sul fiquei feliz em ver que todos os ônibus que fazem o percurso pela APAE oferecem fácil acesso à deficientes físicos e suas cadeiras de rodas.
Todas as praças e calçadas dessa região foram refeitas pelo prefeito e a Avenida Engenheiro Caetano Álvares, que há anos vinha sendo usada como lugar de caminhadas ganhou, no canteiro central, uma pista apropriada para isso.
Essa é a São Paulo onde moro e a cidade que amo. Sei que ela não é toda assim, mas acabo tendo fé que, mesmo sendo imensa, as coisas estão mudando para melhor nela e que um dia todos viverão nas mesmas condições que eu…
Então Rê, o que venho pensando desde que li seu post sobre os preços absurdos das coisas e etc… É que existem dois “Brasis” mesmo e que eu vivo num privilegiado.
Moro perto do Horto Florestal como você sabe e aqui somos atendidos por um hospital público estadual: o complexo do Mandaqui, aquele no qual, inclusive, presto trabalho voluntário com o Gonçalo junto à terceira idade. Aqui em casa ninguém tem assistência médica: nem minha mãe que está completando 70 anos e nem meu sobrinho que tem 3 anos e 10 meses e, inclusive, teve o seu parto realizado num outro hospital público da região e que também é de excelência: o da Cachoeirinha que é destinado a partos de alto-risco. Em todos eles recebemos tratamento de primeiro mundo e qualidade e essa é uma opinião unânime aqui em casa e de gente que sim, já esteve e tratou-se em hospitais particulares e de primeira linha em São Paulo, antes da falência.
Para aqueles que reclamam de demora, basta lembrar que nos convênios e médicos particulares também existe uma demora para se conseguir atendimento. Eu mesma esperei 3 meses por uma consulta com a dermatologista que me tirou as bolinhas em Dezembro. Particular…
Sem falar nos remédios que são distribuídos no hospital mesmo. Olha, sei que economizo e MUITO só com esses dois quesitos, principalmente com minha mãe que aos 70 anos tem uma disfunção cardíaca e que precisa de medicamentos de alto custo. Tenho calafrios em pensar o quanto não me custaria isso em convênios e farmácias, o que me faz dizer que jamais a mudarei dessa região enquanto ela viver, mas ainda tem mais…
TODOS os meus sobrinhos menores de 18 anos estudam em escola pública. Três deles em Guarulhos, e sim, o ensino é de qualidade. Eles teem, inclusive, atividades extra-curriculares na escola tais como aula de informática, italiano, educação ecológica, culinária, natação e ginástica olímpica, que foram as que escolheram dentre outras que não estou lembrando nesse momento.
O mais novo vai começar na pré-escola numa escola pública aqui perto em Fevereiro e terá, dentre outras coisas transporte escolar gratuíto: sim, uma perua vem buscá-lo e entregá-lo na porta de casa sem custo algum para nós. O uniforme também é dado pela prefeitura assim como todo o material escolar.
Sei que é uma realidade restrita ainda, mas isso me anima a acreditar que do mesmo jeito que encontraram solução para esse pedaço da Cidade, encontrarão para as demais partes. Um diferencial que percebo é o envolvimento da comunidade com o trabalho voluntário junto às entidades públicas o que, invariavelmente, aumenta a qualidade dos serviços prestados.
Quanto a gastos e preços, acho que ai é questão de educação pessoal mesmo sabe? Há séculos descobri a 25 de Março, o Brás e agora a Lapa. Se você esquecer “a etiqueta com a marca em algum canto da peça” que diz pro outro que você pode ser alguém de um determinado status, encontra produtos bons e de qualidade por preços justos. Mas é preciso educar-se quanto a “querer parecer” e a “ser”.
Sim, os lugares nem sempre são os mais confortáveis de se andar e a beleza por vezes passa é bem longe mesmo, mas quando quero passear escolho lugares que atendam minha necessidade de belo; pra comprar preciso apenas que a minha necessidade de bons negócios seja atendida.
Aqui o transporte público também é eficiente e de qualidade com veículos novos e bem conservados; mas andando essa semana pela zona sul fiquei feliz em ver que todos os ônibus que fazem o percurso pela APAE oferecem fácil acesso à deficientes físicos e suas cadeiras de rodas.
Todas as praças e calçadas dessa região foram refeitas pelo prefeito e a Avenida Engenheiro Caetano Álvares, que há anos vinha sendo usada como lugar de caminhadas ganhou, no canteiro central, uma pista apropriada para isso.
Essa é a São Paulo onde moro e a cidade que amo. Sei que ela não é toda assim, mas acabo tendo fé que, mesmo sendo imensa, as coisas estão mudando para melhor nela e que um dia todos viverão nas mesmas condições que eu…
16 de janeiro de 2009
E juro, juro!! Tentei assistir à última semana de "A Favorita", mas não deu. Quando colocaram a Flora na ambulância sem nenhum policial junto, já me irritei por demais, porém quando abrem a porta e ela simplesmente desapareceu de lá de dentro, eu levantei e fui procurar algo que respeitasse a minha inteligência.
Colocar uma assassina perigosa sem policial e sem escolta numa ambulância é ficção demais até pra mim! E ela conseguir bater no enfermeiro com um tanque de oxigênio e abrir a porta pesadíssima da ambulância sem que o motorista e acompanhante ouçam nada e nem sintam o carro balançar é forçar demais na minha opinião...
Mas hoje verei o último capítulo, só rezo pra que não me mate de raiva... rs...
Colocar uma assassina perigosa sem policial e sem escolta numa ambulância é ficção demais até pra mim! E ela conseguir bater no enfermeiro com um tanque de oxigênio e abrir a porta pesadíssima da ambulância sem que o motorista e acompanhante ouçam nada e nem sintam o carro balançar é forçar demais na minha opinião...
Mas hoje verei o último capítulo, só rezo pra que não me mate de raiva... rs...
15 de janeiro de 2009
14 de janeiro de 2009
7 de janeiro de 2009
E eis aqui as regras gerais da reforma ortográfica:
HÍFEN
Não se usará mais:
1. quando o segundo elemento começa com s ou r, devendo estas consoantes ser duplicadas, como em "antirreligioso", "antissemita", "contrarregra", "infrassom".
Exceção: será mantido o hífen quando os prefixos terminam com r -ou seja, "hiper-", "inter-" e "super-"- como em "hiper-requintado", "inter-resistente" e "super-revista"2. quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente. Exemplos: "extraescolar", "aeroespacial", "autoestrada".
TREMA
Deixará de existir, a não ser em nomes próprios e seus derivados.
ACENTO DIFERENCIAL
Não se usará mais para diferenciar:
1. "pára" (flexão do verbo parar) de "para" (preposição);
2. "péla" (flexão do verbo pelar) de "pela" (combinação da preposição com o artigo)
;
3. "pólo" (substantivo) de "polo" (combinação antiga e popular de "por" e "lo");
4. "pélo" (flexão do verbo pelar), "pêlo" (substantivo) e "pelo" (combinação da preposição com o artigo);
5. "pêra" (substantivo - fruta), "péra" (substantivo arcaico - pedra) e "pera" (preposição arcaica).
ALFABETO
Passará a ter 26 letras, ao incorporar as letras "k", "w" e "y".
ACENTO CIRCUNFLEXO ^
Não se usará mais:1. nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos "crer", "dar", "ler", "ver" e seus derivados. A grafia correta será "creem", "deem", "leem" e "veem"
2. em palavras terminados em hiato "oo", como "enjôo" ou "vôo" -que se tornam "enjoo" e "voo".
ACENTO AGUDO ´
Não se usará mais:
1. nos ditongos abertos "ei" e "oi" de palavras paroxítonas, como "assembléia", "idéia", "heróica" e "jibóia";
2. nas palavras paroxítonas, com "i" e "u" tônicos, quando precedidos de ditongo. Exemplos: "feiúra" e "baiúca" passam a ser grafadas "feiura" e "baiuca";
3. nas formas verbais que têm o acento tônico na raiz, com "u" tônico precedido de "g" ou "q" e seguido de "e" ou "i".
Com isso, algumas poucas formas de verbos, como averigúe (averiguar), apazigúe
(apaziguar) e argúem (arg(ü/u)ir), passam a ser grafadas averigue, apazigue,
arguem.
HÍFEN
Não se usará mais:
1. quando o segundo elemento começa com s ou r, devendo estas consoantes ser duplicadas, como em "antirreligioso", "antissemita", "contrarregra", "infrassom".
Exceção: será mantido o hífen quando os prefixos terminam com r -ou seja, "hiper-", "inter-" e "super-"- como em "hiper-requintado", "inter-resistente" e "super-revista"2. quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente. Exemplos: "extraescolar", "aeroespacial", "autoestrada".
TREMA
Deixará de existir, a não ser em nomes próprios e seus derivados.
ACENTO DIFERENCIAL
Não se usará mais para diferenciar:
1. "pára" (flexão do verbo parar) de "para" (preposição);
2. "péla" (flexão do verbo pelar) de "pela" (combinação da preposição com o artigo)
;
3. "pólo" (substantivo) de "polo" (combinação antiga e popular de "por" e "lo");
4. "pélo" (flexão do verbo pelar), "pêlo" (substantivo) e "pelo" (combinação da preposição com o artigo);
5. "pêra" (substantivo - fruta), "péra" (substantivo arcaico - pedra) e "pera" (preposição arcaica).
ALFABETO
Passará a ter 26 letras, ao incorporar as letras "k", "w" e "y".
ACENTO CIRCUNFLEXO ^
Não se usará mais:1. nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos "crer", "dar", "ler", "ver" e seus derivados. A grafia correta será "creem", "deem", "leem" e "veem"
2. em palavras terminados em hiato "oo", como "enjôo" ou "vôo" -que se tornam "enjoo" e "voo".
ACENTO AGUDO ´
Não se usará mais:
1. nos ditongos abertos "ei" e "oi" de palavras paroxítonas, como "assembléia", "idéia", "heróica" e "jibóia";
2. nas palavras paroxítonas, com "i" e "u" tônicos, quando precedidos de ditongo. Exemplos: "feiúra" e "baiúca" passam a ser grafadas "feiura" e "baiuca";
3. nas formas verbais que têm o acento tônico na raiz, com "u" tônico precedido de "g" ou "q" e seguido de "e" ou "i".
Com isso, algumas poucas formas de verbos, como averigúe (averiguar), apazigúe
(apaziguar) e argúem (arg(ü/u)ir), passam a ser grafadas averigue, apazigue,
arguem.
6 de janeiro de 2009
No dia 31 lembrei da reforma ortográfica que passaria a vigorar no dia 1º e os olhos encheram de lágrimas. Eu sei, sou doida. Nem eu mesma imaginava que o amor pela língua chegasse a tanto... Mas pense: nunca mais a eloqüência será a mesma... Será assim uma eloquência, mais chinfrim, mais sem graça... é, algumas palavras das quais gosto - sim, eu gosto de palavras - não serão mais as mesmas... No entanto, apenas na grafia, já que a sonoridade e a expressão continuam a mesma. E é óbvio que nisso de os olhos encherem-se de lágrimas há uma certa dose de drama né? Como bem diz um amigo meu: "custo a crer que você não tem sangue italiano correndo nas suas veias". Eu também custo. Principalmente quando a TPM me visita.
E há também uma certa dose de brasileirismo na onda de reclamações contra a reforma ortográfica, pois não lembro de ter visto, por exemplo, em nenhum dos últimos anos, qualquer pessoa escrever lingüiça seja lá onde fosse. E acertar o hífen? Sempre foi uma coisa rara, então não ficou mais confuso do que já era. E o acento diferencial pra pára(é uma das palavras que mais gosto); quem é que o escrevia além de mim? Lembro não... Porém brasileiro é assim: não se preocupa com algo até perdê-lo. Agora é capaz de todo mundo se tornar doutor no português, doravante arcaico, só para se recusar a fazer oficialmente o que vinha fazendo há décadas na informidade. É isso que chamo de brasileirismo: essa tendência ao anarquismo. Essa rebeldia do "se há governo sou contra", não importa qual seja o partido no poder.
E não posso negar que isso me cansa ultimamente.
E há também uma certa dose de brasileirismo na onda de reclamações contra a reforma ortográfica, pois não lembro de ter visto, por exemplo, em nenhum dos últimos anos, qualquer pessoa escrever lingüiça seja lá onde fosse. E acertar o hífen? Sempre foi uma coisa rara, então não ficou mais confuso do que já era. E o acento diferencial pra pára(é uma das palavras que mais gosto); quem é que o escrevia além de mim? Lembro não... Porém brasileiro é assim: não se preocupa com algo até perdê-lo. Agora é capaz de todo mundo se tornar doutor no português, doravante arcaico, só para se recusar a fazer oficialmente o que vinha fazendo há décadas na informidade. É isso que chamo de brasileirismo: essa tendência ao anarquismo. Essa rebeldia do "se há governo sou contra", não importa qual seja o partido no poder.
E não posso negar que isso me cansa ultimamente.
3 de janeiro de 2009

Esta foi a última invenção culinária de 2008 que rolou num almoço onde ele queria comer risoto, e eu tive a idéia de fazer esse quando estava debaixo do chuveiro. Achei que devia ficar incrível um risoto de carne-seca e queijo coalho. E não é que acertei em cheio minha gente???
Para o risoto, o básico:
- arroz arbório;
- manteiga para refogar a cebola;
- umas duas cebolas médias picadinhas, ou uma grande;
- alho a gosto;
- meio quilo de carne-seca demolhada pra tirar o sal, cozida e desfiada;
- 500 gramas de queijo coalho ralado;
- 2 litros de caldo de carne;
- sal se precisar.
Numa outra oportunidade, aqui em casa mesmo, fiz com alho-poró pensando no equilíbrio nutricional do prato sem salada. Ficou muito bom também!
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