29 de setembro de 2007





A cidade fervilha,
Revoada noturna.
Pássaros travestidos de morcegos.
Inquietude enchendo de agonia os pulmões.
Busca de um "não sei quê" que a noite promete...
E raramente entrega.
Nos corpos suores;
Nas bocas ausência de pudores;
Almas preenchem-se de angústia.
Solidão encaixada em risos desparafusados
Que escorrem goela abaixo.
No retorno o reencontro;
Vazio no espelho que não nos reflete no dia que lá fora renasce.

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