13 de novembro de 2006

 



Nesta minha retomada profissional, um dos temas mais recorrentes com o qual tenho me deparado é aquele que fala do quanto as pessoas insistem em permanecerem numa estória que não vai “dar em nada”, por que se recusam a encarar que desperdiçaram tempo e energia investindo numa “barca furada”.

É muito mais difícil abrir mão dos sonhos e das expectativas, mesmo que frustradas, do que da realidade. Isso faz com que as pessoas insistam em tentar e tentar e tentar até não agüentar mais, mesmo quando tudo evidencia que o melhor seria deixar para lá e seguir em frente, porém em outra direção. Mas não, elas acham que não podem “desperdiçar” o que já investiram e seguem lá, insistindo. Não se dão conta que estão se desperdiçando mais ainda já que raramente a insistência muda o rumo de uma história. Quando olham para trás e avaliam a própria vida, reconhecem que teriam ganhado muito mais em desistir e ter ido cuidar de fazer outra coisa.

Com isso concluí que desistir nem sempre é sinal de fraqueza, muito pelo contrário: é sinal de inteligência emocional.

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