6 de dezembro de 2007

O que me lembra do quanto as pessoas têm deturpado demais o conceito de privacidade. Queria saber quem foi que determinou que só porque você se interessa sobre um determinado assunto que este passa a ser do seu direito. Vejo as pessoas cometendo toda sorte de indiscrição e invasão de privacidade só porque querem e acham que têm o direito de saber aquilo que compete à vida alheia.

E daí que você quer saber, já notou, ou até está suspeitando de algo? Se é sobre a minha vida eu falo quando e com quem bem entender. E se você insiste é um problema de total, completa e irrestrita falta de educação sua. Você até pode estar imbuído dos melhores sentimentos e intenções, porém é aquilo né? Deles “o inferno está cheio”! Sou eu e apenas eu quem decido com quem quero compartilhar a minha privacidade, os meus segredos, pensamentos e sentimentos, não você. Uso-me por exemplo, mas é claro que isso é aplicado à vida de qualquer pessoa, celebridade ou não.

As pessoas precisam recobrar a noção de limite, de espaço alheio e de privacidade. Precisam fazer das suas vidas mais prazerosas para que deixem de se preocupar com o verde da grama do vizinho, que parece sempre mais interessante, até mesmo quando está amarelada. Quem é feliz com a própria existência não tem tempo de cuidar da vida alheia e não, não adianta você bradar que é feliz se está o tempo todo se interessando pelo que acontece com as outras pessoas.

Atitudes valem mais do que mil palavras, digitadas ou ditas.

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