16 de dezembro de 2007

Algumas coisas me acalmam e me devolvem à realidade do que de verdade importa: tomar um bom banho e deixar a água lavar os pensamentos que não deveriam estar aqui... Os sentimentos que se confundem no peito; esfregar a pele com o creme de limão e ao sentir o cheiro invadir as narinas lembrar que é exatamente esse o meu tom: agridoce.

Nem sempre sou quem quero ser. Nem sempre sou quem sou. Mas sempre sou eu em quem sou.

Existem coisas que não vou entender nunca, mesmo depois de muitas e muitas vidas. A mentira despropositada é uma delas... Mentir para angariar sentimentos que na verdade você não acredita merecer, pois se acreditasse não mentiria para obtê-los... Mentiras que roubam...

E, no entanto, uma coisa é fato: nunca mais nada doeu em mim como se o coração tivesse partido. Sabe aquela dor que dá vontade de arrancá-lo do peito com as mãos e o atirar longe? Essa. Nunca mais. E não sei se é por que fiquei mais forte ou se porque desiludi de vez...

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