22 de abril de 2007

Hoje acordei e estava fazendo as minhas visualizações quando chegou a hora de fazer aquela na qual te vejo entrar no MSN...

“- Oi baby!

- Oi.

- Tudo bem?

- Tudo.

- Tá chateada comigo?

- Não.

- Você tá monossilábica...

- Normal.

- Tá brava comigo?

- Porque, deveria?

- Não, mas num sei né?

- Só porque você sumiu?

- Eu precisava de um tempo pra ajeitar umas coisas na minha vida...

- Eu entendo, só não entendo porque eu não posso participar do processo.

- Você merece algo construído.

- Ou talvez eu seja apenas um sonho bom de se ter, mas não de se concretizar. Algo que é bom sonhar que não se tem para assim justificar o porquê do que o que tenho não me satisfaz...

- Não é nada disso...

- Pode até não ser, mas sabe aquele “muro” que derrubei no outro dia e que te permitiu aproximar-se de mim novamente?

- Sei.

- Está sendo reconstruído tijolo a tijolo...

- Por que isso?

- Acho que você só quis revanche e já conseguiu. Eu te dei um pé na bunda e agora você o devolveu. Estamos empatados. Agora vou seguir adiante. Seremos amigos, mas daqueles beeeeeeeeemmmm distantes.

- Não é nada disso. Só estou virando o homem que você me perguntou se eu queria ser.

- Perguntei por que você estava me dizendo isso, só que de uma forma confusa. A única coisa que fiz foi nomear de uma forma mais clara a sua fala.

- Mas mesmo assim é foda de ouvir. Doeu. E doeu por que você estava certa.

- Não, quem estava certo era você, pois foi você quem me disse isso, só que em outras palavras. Eu só fiz traduzir, resumir e simplificar.

- E então eu pude tomar uma atitude e te pedi um tempo. Um tempo para te oferecer mais do que eu podia te dar naquele momento.

- O x é que me dei conta que você sempre faz isso né? Você sempre aparece, fala um monte e então some novamente. Das outras vezes, eu estava protegida pelo meu muro de indiferença, não me envolvi e então foi fácil lidar e me rir daquilo tudo. Só que desta vez não. Desta vez o muro ruiu e eu fiquei aqui, sofrendo sem precisar. Eu não sou quem você quer; sou o sonho que você gosta de ter. Tudo bem, eu posso lidar com isso. Só te peço que nunca mais me ligue pra dizer que me ama. Me ligue como amigo e me trate como amiga. Nada mais e nada menos. Não me faça promessas, não me pergunte nada além do que se pergunta a um amigo. Não fale de saudade e não diga que quer me ter novamente.

- Mas... Mas... Mas... Mas...



Ai eu “acordei” e me dei conta que se minha mentalização funcionar e você aparecer on-line por esses dias, vou te mandar às favas!

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