5 de abril de 2008

Ando com uma preguiça danada de escrever no blog. Ando. E tem assunto viu? Vááááários.

Como por exemplo o fato de que estarmos aceitando doações de televisores de 21 polegadas, ou mais, depois que o capeta do meu sobrinho de 3 anos tacou a TV da sala no chão e a esbugalhou inteira. Pois. Nessa quinta-feira. Bastou meu irmão ir à cozinha fazer a mamoca dele. Eu estava aqui no meu quarto e minha mãe no quarto dela, eram umas 17 horas quando escutamos um estrondo e meu irmão gritar: "Meu Deus do céu, meu Deus! Eu não acredito!" Desci as escadas que nem sei como e me deparo com meu irmão em pânico, mãos na cabeça, olhando pra TV partida em mil pedaços, os dois peixes betas pulando no tapete, aparelhos da SKY e de DVD cada um para um lado e o moleque sentado no sofá como se não fosse com ele; mas molhado feito um pinto. Os aquários desabaram em cima dele. E é um milagre ele não ter sofrido nenhum arranhão sequer. eu sei. Agora, pensando, sei também que a cena é engraçada, porém ainda não consegui rir disso. Meu irmão também não. Inclusive, fiquei com uma pena danada do meu irmão. Coisa rara de acontecer, mas dessa vez eu fiquei. A cada vez que penso no ocorrido fico com pena dele. O futuro dele não será fácil com esse menino. Não estou rogando praga, no entanto é fácil perceber que a personalidade do Victor é a mais difícil de todos os cinco irmãos. Teimoso, desobediente, respondão e esperto: quando me viu saiu correndo do sofá chorando o medo das palmadas do pai, que eu deixaria dar com a mais absoluta certeza, porém tive de trazê-lo para cima uma vez que minha mãe já estava passando mal de desespero achando que ele estava machucado. E não é que ela quis adular o menino depois de tudo isso? Levou bronca minha para se tocar. Muito da culpa do moleque estar impossível é dela que se tornou o estilo de avó que não educa e não deixa educar, sabe como é? Já rolaram algumas discussões nossas por conta disso e eu já decidi que se por ventura vier a engravidar por acidente, não crio meu filho na casa dela não. Deus me livre de vê-la fazer isso com um filho meu! Vó é bom, mas decididamente tem de ser visita!

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Cheguei da caminhada hoje e meu irmão contou que os pais da madrasta da Isabella, a menina assasinada, era o seu vizinho de porta em Guarulhos que conheci e para os quais, inclusive, paguei um mico e os peitos enquanto conversávamos no aniversário de um ano da Luíza, minha sobrinha. Quem lê esse blog desde o Bolsa de Mulher deve lembrar dessa história. São pessoas bacanas. Incrível né?

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