21 de outubro de 2006

 

A TPM é chorosa dessa vez, mas num grau como há muito não via. A sensação é de que tudo o que varri para baixo do tapete nesse último mês, assim como todas as lágrimas que me recusei a chorar, estamparam-se na minha cara. E hoje acordei sete e meia da manhã com dor de cabeça e uma vontade tremenda de chorar. Chorei por uma hora, virei pro lado e voltei a dormir novamente. Se foi sonho ou se foram reminiscências não sei. Também não importa. Choro se me dizem oi ou se não me dizem. Choro se demonstram que se importam ou não. Choro no meio do riso. Choro escrevendo esse post, choro escrevendoa carta que não vou mandar. Choro. E eu sei qual é a minha tristeza do mesmo jeito que sei que ela não tem solução. Porém espero sinceramente que eu menstrue amanhã, pois mais um dia assim estarei extremanente tentada a cortar os pulsos.

Haverá paz na morte?

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