28 de novembro de 2008

Não resisti! rs...


Eu posso até estar na pior, mas nunca me deixo abater. Eu sou a Lindsay Lohan e sempre tem uma boate cheia de amigos, DJs, gatinhos (e até umas meninas bonitinhas, vai!) para eu me divertir e esquecer dos problemas.

Qual celebridade você é quando está na pior?



Mas tenho de dar crédito também ao Cristiano, meu terapeuta na época, que complementou num atendimento: "sim, o corpo e a beleza são o cartão de visita, o motivo que levará um homem a te olhar quando você passa por ele, que o levarão a ter o primeiro desejo e até te levará pra cama com ele. Mas isso não faz um relacionamento. Isso não mantém um relacionamento. Por que sexo é sexo e por melhor que seja, tudo vira carne de vaca um dia. Passado a empolgação o homem quer mais da mulher com quem pretende compartilhar a vida".

Bom, embora eu não achasse, todos diziam que tinha a beleza de rosto, mas a de corpo decididamente não possuía, não no meu ponto de vista. Ai fiquei pensando lá com os meus botões que eu poderia inverter a história, poderia usar os meus pontos fortes - personalidade - para despertar o desejo depois que já tivesse me aproximado. Será que daria certo?

No entanto a vida é irônica e sábia e tratou logo de me mostrar que gosto é como digital: cada um tem o seu. E embora eu não fosse uma beleza padrão, quando passei a conceber que poderia atrair homens, os primeiros que apareceram foram justo aqueles que se atraiam pela aparência que eu tinha.

E a primeira amostragem foi bem divergente: um era 8 anos mais velho, casado e pai. O outro 4 anos mais novo, solteiro e roqueiro.

E sei que muita gente vai pensar que os meus homens são, de alguma forma, mal sucedidos afetivamente e por isso se interessam. Porém não é verdade. Digamos que por uma questão de seleção genética eu jamais gostei de homens obesos ou feios, pois em caso de procriação, mesmo que acidental, nunca quis fornecer aos meus filhos dois genes de obesidade. Alguma luz no fim do túnel sempre tem de haver, não é mesmo minha gente?

Todos os homens da minha vida são desejados por várias mulheres.

27 de novembro de 2008

Quando eu era adolescente, como qualquer menina, achava que precisava ter um corpo perfeito para ser querida. Por conta disso várias vezes deixei passar oportunidades de ficar com quem eu gostava, já que não acreditava que os meninos pudessem estar atraídos por mim, quando estavam.

É o tipo de conversa estranha que se tem anos mais tarde com os agora apenas amigos que te dizem: "poxa, eu era louco por você! Mas parecia que você só queria tirar uma com a minha cara: sempre demonstrava gostar, mas quando eu me aproximava, me dava cada fora"... E você é obrigada a dizer: "Então, eu não acreditava sabe? Não concebia que aquilo era interesse por mim. Achava que era um engano de percepção da minha parte e tratava de corrigir isso rapidamente".

Isso foi até que o dia em que parada na frente de um médico italiano (sempre eles! rs!) falava da necessidade de ser bonita e ter um corpo maravilhoso para ser desejada e ter namorados, enquanto ele escrevia na minha ficha os progressos do tratamento. Foi ai que ele levantou a cabeça com um olhar de absoluto descrédito e disse: "hã? De onde você tirou tamanha bobagem? Homem não precisa de um corpo bonito para sentir desejo! Homem não precisa de nada para querer te comer a não ser a possibilidade dos seus buracos"! E acho que minha cara de espanto foi tão grande que ele ajuntou: "É, eu sei que vocês mulheres adoram inventar estórias, um romancezinho, mas a verdade é só uma: acene com a possibilidade de sexo e qualquer homem terá todo o interesse voltado para você e só para você, não importa o corpo que você tenha, nem a sua beleza. Ao homem, apenas o buraco onde vai enfiar o pau interessa. A diferença entre a mulher inteligente e a burra, é que a inteligente sabe transforma esse interesse em algo mais depois"...

Posso dizer que aceitar essa verdade foi o que transformou minha vida e minhas relações afetivas...

26 de novembro de 2008

Então, o disco rígido resolveu dar piti e embora pudesse ser recuperado, optei por trocar. Sorte que nessas dá pra transferir tudo o que havia nele direto para o novo e então só me restarão as atualizações do windows pra fazer, acho.

Mais à noitinha estou de volta à minha programação normal, não chorem crianças!

Agora vou ali dar um grupo de conversação pras minhas borboletas da terceira idade!

Beijo, tchau!

25 de novembro de 2008

E não me falta assunto não, o que me falta é vontade de escrever, mesmo que os assuntos se tornassem textos interessantes... Ou não.

Porque rapaz, o que não falta nesse mundo é gente sem noção e que se acha não é mesmo minha gente? Afff... Chega a dar gastura. E não, eu não acredito em modéstia, acho-a sempre falsa, seja lá do que venha travestida. Mas a pessoa achar que é a última coca-cola do deserto e que no mundo não existe, minimamente, ninguém igual - e quem dirá superior - a ela é de uma falta de bom senso ímpar.

Ai fico pensando na sabedoria do psiquismo, sabe? Que faz suas escolhas independente do que o outro pensa. Pois é fato que na vida o que seja determinado como "melhor" é pessoal e intransferível. Vide quanta gente feia e bem casada há no mundo, contra quantos belos e solteiros também rodam por ai. Não é preciso ser perfeito para ser amado. Não é preciso nada na verdade. Basta o outro gostar do que vê, mesmo que ninguém mais goste, nem você, e o jogo está feito. Muitas coisas que consideramos qualidades, podem ser consideradas defeitos e vice-versa. Como bem diz o ditado: quem ama o feio, bonito lhe parece.

24 de novembro de 2008




Essa noite tive insônia.

O motivo?

Um vaga-lume preso no meu quarto. Me deu um susto tão grande que a descarga de adrenalina só me deixou dormir às 5:00 da manhã... Isso que eu estava podre de sono a hora que deitei. Pensei que fosse curto na tomada que recarregava o celular e pulei da cama literalmente, pra só descobrir que era um vaga-lume quando na segunda vez que as luzes começaram, olhei pro teto do quarto e vi a luzinha verde piscando... Luzinha forte viu? Nunca imaginei.

17 de novembro de 2008



Fim de semana em Araras!

Ô vidinha boa sô!!!

Olha só a minha expressão de quem está adorando a sombra e a água fresca!

10 de novembro de 2008

Tá, não é um resumo, mas é uma mulher falando da mesma coisa, só que ela descobriu tendo um derrame.

Interessantíssimo como a verdade pipoca em várias partes do mundo, de formas diferentes, para pessoas diferentes, mas sempre com o mesmo conteúdo.

Vejam, vejam!

[Parte 2/2] Meu Derrame de Percepção - Legendado

Aqui a parte 2...

[Parte 1/2] Meu Derrame de Percepção - Legendado

Um resumo do livro: Um novo mundo - O despertar de uma nova consciência.

Parte 1

8 de novembro de 2008

Eu sumi né?

É, eu sei, eu sei...

Mas é que eu encontrei uma nova paixão sabe? E estou dedicada a ela em todos os segundos da minha semana, assim, aqueles nos quais não estou ocupada com os afazeres cotidianos e de manutenção da existência.

Minha nova paixão é o livro: Peça e lhe será concedido.

Tantos e tantos conceitos espirituais relevantes; tantas e tantas fichas caindo que lê-lo chega a ser uma forma de oração...

1 de novembro de 2008





Unhas azuis, minha cor preferida!

Porque o importante mesmo, é ser quem você é e fazer o que te dá prazer.

28 de outubro de 2008

Devo terminar de ler o livro do Eckhart Tolle essa semana, no máximo no comecinho da semana que vem. A pedido da Mírian, vamos fazer um grupo de estudo sobre o mesmo que deve começar daqui a duas semanas, talvez três. Se mais alguém estiver a fim de participar envie e-mail para: mariesermoud@gmail.com com o título: grupo de estudo Tolle.

E esquema que pensei previamente é: lemos 2 ou 3 tópicos por semana e discorremos sobre eles, por e-mail, colocando o que entendemos, as nossas dúvidas, e até as nossas discordâncias com o que o autor disse. Haverá um dia pré-determinado para enviarmos as opiniões e um para finalizarmos a discussão a cada semana.

Que acham?

26 de outubro de 2008

Diz que o ego, aquilo que te faz pensar em "eu" e "meu", aquela voz briguenta que você escuta quando se trava uma discussão entre dois pólos da sua mente: um calmo - a consciência, que é o seu SER verdadeiro - e o briguento - o ego, que fala das suas crenças - é incapaz de viver no presente. Ele é formado por acontecimentos do passado e, portanto, está sempre revivendo-o, já que dele se alimenta; ou está no futuro, projetando coisas que nunca se sabe se acontecerão.

O x da questão é que essas duas maneiras de atuação do ego nos trazem sofrimento, pois jamais nos permitem estar num estado de contentamento por tempo suficiente que nos traga paz. A realidade se torna um inimigo a maioria das vezes, e sempre, uma fonte de infelicidade. E o ego foge feito o diabo da cruz do momento presente, pois a cada vez que se concentra no aqui e agora ele é obrigado a ceder lugar pra consciência - e só ela é capaz de nos dar um contentamento permanente - deixando assim de existir. E, no entanto, o único local aonde a vida se dá de fato é no aqui e agora.

Desde muito cedo tive "brigas" com a questão de ser evoluída espiritualmente. É que a gente tem por parâmetros as vidas dos santos, monges, yogues, gurus, padres, pais de santo e etc. e, sinceramente, me desagrada profundamente pensar que para se ser evoluído espiritualmente tem de se abrir mão de tanta coisa realmente boa que existe nesse mundo. E aqui falo de comida, bebidas, música, sexo, dinheiro, arte, festas, conforto, luxo, tecnologia e pessoas já que as coisas da natureza são permitidas a todos. Porquê? Porque as coisas não podem simplesmente coexistir já que Deus as colocou nas nossas vidas ao mesmo tempo, aqui e agora? Mesmo nesse novo movimento onde as coisas ditas mundanas são aceitas e consideradas importantes para o seu desenvolvimento espiritual, confesso que torço o nariz a cada vez que escutou - ou leio - que no processo pessoas se afastarão de mim. E se entendo que isso aconteça por uma questão energética, não entendo porque falam como se não fosse necessário conviver com pessoas em graus tanto abaixo quanto acima da sua faixa de freqüência. Todos somos caminho!

Mas voltando ao motivo pelo qual quis escrever esse post, embora não tenha fugido nada do assunto: agora estava aqui lendo "Comer, rezar, amar" da Elizabeth Gilbert e ela disse algo sobre a concepção dos praticantes da Vipassana - uma técnica budista de meditação ultra-ortodoxa - sobre o desapego de Deus (... Na Vipassana sequer se faz menção a "Deus", já que a noção de Deus é considerada, por alguns budistas, o derradeiro objeto da dependência, o último cobertor da segurança, a última coisa a ser abandonada no caminho rumo ao puro desapego.), que me fez entender algo que o Eckhart Tolle diz no "Um novo mundo - o despertar de uma nova consciência: que a busca espiritual também pode ser um disfarce do ego.

E ai pensei algo que para mim fez todo o sentido e entender minha desconfiança com o povo que mencionei ali em cima: eles não vivem o presente. Faz sentido não faz? Se os religiosos vivem perseguindo o paraíso na terra, querendo viver aqui condições espirituais que são dificultadas pela vibração da matéria feita de energia mais densa, essa busca é uma atuação egóica disfarçada de evolução espiritual. Vivem em algum lugar, qualquer lugar, mas que não é o aqui e agora e o desfrute das coisas terrenas. E entendo isso como, mais uma vez, dizer a Deus que Ele errou, que fez coisas que nos são desnecessárias e prejudiciais e que então devemos evitá-las, pois Ele as fez visando a nossa perdição. Aliás, bem dizem tanto o Gasparetto quanto o Tolle que o "mal" das religiões é que elas nos fazem viver de olho na vida futura, no paraíso prometido após a morte, e com isso negligenciamos a vida que aqui temos, aquela que ganhamos de Deus e a única que podemos viver de fato. E digo mais, embora só vá explicar isso um outro dia: o sofrimento dos jejuns, dos sacrifícios e etc. está única e exclusivamente a serviço de alimentar o corpo de dor que todos temos. O prazer e alegria que essas pessoas sentem, podem não vir do contentamento do ser, mas da alegria do ego em estar conseguindo o que quer e mantendo a pessoa na mais absoluta inconsciência por muito e muito tempo.

E isso é ego, ego puro. Ego mantendo-nos em ilusões e garantindo a sua sobrevivência através do nosso incessante sofrimento.

Porém, seja lá o que for, só sei de uma coisa e essa é uma decisão de muitos anos já: quero viver todas as coisas terrenas e viver Deus através delas e nelas. Beber, comer, cantar, brincar, gozar, rir, questionar, praticar, descobrir, aprender, perdoar e amar, sobretudo AMAR, são os meus verbos de conjugação e comunhão com a Divindade.

O "Paraíso" eu deixo para o futuro.

24 de outubro de 2008

Se um dia fosse escrever um livro sobre esse meu processo atual, eu não o começaria dizendo que este se iniciou quando minha vida desceu pelo ralo, pois não é verdade. Ele começou na primeira aula de religião que tive, aonde me definiram Deus e senti com todas as forças do meu pequeno ser - tinha apenas uns 5 anos - que não, Deus não era nada daquilo.

O resto foi conseqüência.
Ontem, saindo de uma atendimento, tomei a chuva mais deliciosa de uma vida.

A paciente me emprestou um guarda-chuva, mas como em apenas atravessar a rua eu já estivesse completamente ensopada, optei apenas por tirar o sapato, pois o pé escorregava dentro dele de um modo que para alguém que cai como eu é perigoso demais, e atravessei uma passarela sobre a Anhangüera tomando toda a chuva e bendizendo minha decisão, pois as pessoas que tinham guarda-chuvas abertos os via dobrarem e quebrarem diante do vento que fazia com que a chuva viesse de todas as direções e os tornava inúteis. E eu ali rindo, sentindo as gotas baterem no corpo, em alguns momentos doloridas, é verdade, porém com a mesma intensidade de uma massagem revigorante.

Cheguei ao ponto do outro lado da rodovia e nem me importei com os olhares das pessoas, mesmo consciente que minha blusa estava transparente e colada ao corpo - sorte que o sutiã era sóbrio e cor da pele! rs...- e que devia ser estranho ver em plena São Paulo uma mulher ensopada, com os sapatos numa mão e uma sombrinha fechada na outra, rindo do fato de até dos cílios pingarem gotas grandes d'água... Eu apenas me sentia deliciosamente livre.

Essa foi a chuva que eu pedia há tempos.

22 de outubro de 2008

Eu comecei a fazer reflexoterapia. A primeira sessão foi sábado e achei doída pra cacete embora o Roberto diga que é só a primeira sessão, que depois melhora.

Achei interessante que ele vai estimulando os pontos e então vai contando aspectos da minha personalidade. Num determinado momento disse:

- Mas porque tanto medo de rejeição?

Parei de gemer e prender a respiração e obriguei o corpo a relaxar da tensão que eu aplicava sobre ele para pensar e depois de um tempo respondi:

- Tive uma relação bem complicada com meu pai e isso me deixou com muito medo de rejeição mesmo, pois eu a vivia na pele todos os dias. Porém desde o final de Julho, começo de Agosto desse ano posso dizer que me liberei disso. Não espero mais ser aprovada por ninguém. Não espero mais ser aceita. Ser rejeitada não é algo que me atinge mais.

-Ah! Então eu estou mexendo em cicatrizes, é isso.

Praticamente tudo o que ele me falou foram coisas que realmente aconteceram e estavam muito forte no primeiro semestre desse ano, mas ai fui aprendendo que as coisas e pessoas têm a importância que damos a elas e como tirar essa importância - e até os sentimentos que você deposita em alguém - e fui colocando em prática, todo dia, todo dia um pouquinho... Não é que fluiu?

Um dos exercícios mais fáceis que tem a finalidade de te fazer desapegar de sentimentos e pessoas é um que a Louise Hay faz no áudio para cura do corpo e da mente. É basicamente assim com algumas alterações feitas por mim que deram certo pra mim, mas você pode tentar:

Deite, relaxe completamente o corpo e então comece a se ver num lugar bem tranqüilo. Você pode estar deitada ou sentada nesse lugar, não importa. Olhe em volta e sinta-se muito bem por estar lá. Sinta-se seguro. Depois de um tempo veja que você tem nas mãos cordinhas que seguram balões e que esses balões tem nomes de sentimentos, ou fotografias de pessoas. Deixe sua alma determinar quais sentimentos e pessoas ela quer libertar. Os nomes e as fotografias vão se tornando claramente visíveis nos balões. Detenha-se um tempinho olhando para eles e quando sentir que está pronto, vá soltando-os um a um. Veja o balão voar para o seu azul até se tornar um ponto minúsculo e depois desaparecer. Sinta a paz e a tranqüilidade que esse gesto de desapego lhe traz e então passe pro balão seguinte. Quando todos os balões tiverem desaparecidos sinta que sensação te traz esses desapego e guardando-a, comece a retornar: veja-se saindo desse lugar e voltando para o espaço real no qual se encontra. Mexa levemente os dedos, depois o corpo, espreguice se for preciso e "desperte" em paz.

Quando estou com sentimentos negativos é um dos exercícios que uso pra me desapegar e geralmente funciona. Com a prática eu consigo até de deixar de dar importância pra algumas pessoas que não me fazem bem. Não é que deixo de amá-las. Apenas paro de permitir que elas e suas impressões me influenciem.

Tá, geralmente perco a vontade de conviver com a pessoa, mas acho que faz parte né?
A Francine minha amiga, tem as que considero as melhores definições e observações sobre mim, sempre.

Outro dia estávamos conversando no MSN e eu dizia que estranhava quando as pessoas me descreviam como alguém doce, pois não me sinto ou vejo assim. Acho-me até alguém de palavras bem duras, mesmo que isso tenha melhorado imensamente nos últimos anos. Ao que ela respondeu:

- Não, você é doce! Às vezes difícil feito rapadura; mas sempre doce.


Ontem comentando sobre meu emagrecimento foi:

- Você emagreceu mesmo! Sua bunda diminuiu pra caramba! Esqueci de comentar...
A estória do Cristo que menciono num dos posts abaixo:

Alguém já se perguntou porque achou muito estranho, porque Cristo, tendo vindo à Terra dar a vida para nos salvar e consciente dessa missão, chora no Horto das Oliveiras e pede: "Pai, afasta de mim esse cálice!"? Pois, eu sempre achei estranhíssimo e muitas e muitas vezes parei mesmo pra pensar nisso e nunca, jamais, achei nada que passasse perto de fazer sentido e explicar essa situação.

Até que outro dia ouvi uma palestra do Gasparetto na qual ele falava que Deus nunca nos pune por nossa ignorância - pois ninguém pode fazer o que não sabe, mas que é rigorosíssimo se sabemos e não praticamos, seja pelo motivo que for. E que quanto maior for a nossa capacidade de agir diferente, maior será a reação do Universo a isso que passa a ser um erro.

Para ilustrar, contou que Cristo não veio à Terra para morrer não, embora tenha mesmo vindo para esclarecer uma série de Leis Universais. Só que quando este se zanga com os vendilhões no templo e sai distribuindo porrada e quebrando tudo, deixa de agir condizente com seu grau evolutivo e ai aciona as Leis do Universo contra si - aquelas mesmo que conhece tão bem e das quais sabe que ninguém escapa, a não ser que volte para o caminho adequado ao seu desenvolvimento. E isso porque Cristo conhece e exerce enorme compaixão dentro do seu grau evolutivo. Porém no templo, quando deveria ter mais compaixão com aqueles que não conseguem entender Deus e Suas Leis nem ouvindo-o pregar, nem vendo-o e nem sentindo o seu enorme poder (e quantos não somos assim ainda hoje em dia?), ele se enraivece e age completamente fora do seu melhor. E assim aciona a reação do Universo contra si mesmo. E nem no Horto das Oliveiras ele consegue ter compaixão para com aqueles que vêm prendê-lo, o que, segundo o Gasparetto, ainda dava tempo de reverter toda a história e evitar a sua morte.

Rapaz! Não pensando em quem é o Gasparetto para poder contar essa estória como verdadeira, pois ai teria que me perguntar quem são os apóstolos que escreveram a bíblia e até quem é Constantino que a modificou ao bel prazer dos seus interesses de dominação, dá o que pensar, não é mesmo? Porque se Cristo que é Cristo não conseguiu se manter no seu melhor quando aqui esteve, quem dirá a gente! E não, não é para pensar isso e desistir; é apenas para se ser mais paciente consigo mesmo, pois o caminho é trabalhoso, difícil, porém não impossível.

E o interessante dessa palestra não é nem essa estória, mas entender que o ato que cometemos hoje e que não nos traz conseqüência alguma, pois era condizente com o que podíamos oferecer, amanhã, se repetido, pode ter conseqüências funestas. Isso se você tiver aprendido coisas diferentes e se recusar a usá-las.

Eu, se estivesse acompanhando Cristo e tivesse quebrado o templo em seu lugar e expulsado todos os vendilhões, quase que certamente teria terminado minha jornada vivinha da Silva. Cristo, por ser quem era se danou: acabou tendo de morrer na cruz.

E Ele sabia né? Por isso chora, transpira sangue, prepara os apóstolos. Ele sabe a enormidade do que acionou contra si...

E a gente também é assim né? Quantas e quantas vezes repetimos atitudes e assim que acabamos de tê-las reconhecemos que fizemos merda e que aquilo num vai dar certo e batata! É que nossa alma sabe, porém temos uma mente que se impõe e nos leva ao erro.

Quantas e quantas vezes na vida repetimos atitudes esperando os mesmos resultados e quebramos a cara, simplesmente porque nos recusamos a reconhecer que aprendemos, evoluímos e que o que nos cabia ontem, hoje não faz mais sentido?

21 de outubro de 2008

E se alguém pedisse pra que eu me definisse emocionalmente hoje, diria que estou: triste a ponto de poder sentar e chorar o dia inteiro; puta, mas MUITO puta da vida, ou com a vida, ou seja lá quem foi que veio me tirar do meu canto; em paz feito um lago e alegre a ponto de dar altas gargalhadas com bobagens.

Você não entende? Imagine eu.

Mas também né? Foda-se! Cansei de tentar entender.

Só sei que hoje eu preciso perdoar o Universo.