29 de outubro de 2007

Massageando a testa ontem, me veio um insigth: lembrei que minha mãe era muito, mas MUITO nervosa e brava quando éramos crianças e que se quiséssemos atrair a sua fúria, bastava armar carranca, ou ficar de cenho carregado. Dai que muito cedo aprendi a ficar zangada, mas não trazer para o rosto. Porém, ao contrário do que muitos possam pensar, quando fico brava é facílimo de saber, pois meus olhos expressam tudo.

E existe uma correlação definitiva entre a dor na testa e a dor nas pernas embora eu não saiba qual. Bastou mexer nela ontem para as pernas voltarem a doer, insuportavelmente, a ponto de me impedirem de dormir profundamente. Segurei sem remédio até onde deu, ou seja, hoje. E embora Gui tenha sugerido que é porque eu também não podia bater as pernas fazendo birra - sim, a ÚNICA vez que fiz isso levei uns bons tabefes - não tenho impressão que seja isso... A carga de energia nas pernas é monstruosa. É como um rio que tivesse sido represado e que agora força os diques para poder fluir e por isso dói.

Eu até fiz o exercício de bater pernas e punho no colchão, mas a dor só fez aumentar. Só aliviou mesmo depois que me masturbei, e só então consegui dormir. Não que a energia contida ali seja puramente sexual - há também - mas sim porque o orgasmo promove uma das mais potentes descargas energéticas das qual nosso corpo pode se utilizar.

Agora é deixar quieto por uns dias - há de amadurecer - e ver onde esse processo vai desembocar.

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