24 de fevereiro de 2008

A primeira certeza que tenho na vida é a de que vou morrer. Essa é uma certeza de todos.

A segunda é que ao longo da minha vida vou errar muito, vou errar cotidianamente, vou errar até mesmo quando estiver ferrenhamente tentando acertar. Porque viver é aprender e quem precisa aprender é porque não sabe, e quem não sabe, geralmente descobre que não sabe justamente quando erra.

A terceira certeza que trago é conseqüência direta da segunda: necessitarei durante minha existência tanto perdoar quanto ser perdoada.

Deve ser muito bom viver acreditando que nunca se vai precisar do perdão alheio, que jamais se cometerá erros tão graves quanto os dos outros. Bom, mas mentiroso. Não tem quem não erre e feio nessa vida, minimamente uma vez e se for só uma vez, já se está no lucro. quer dizer: tem quem não erre, os expoentes da humanidade como Ghandi, Madre Tereza de Calcutá. Porém sejamos realistas e admitamos que não estamos nem perto da sombra do que eles foram. E, no entanto, tem quem ache que seus erros nunca necessitarão de perdão e por isso julgam os outros com toda severidade. Uma coisa é colocar limites, outra é castigar, punir as pessoas como se se fosse isento das mesmas falhas. Arrogância pura. Mas tudo bem, a vida ensina à todos.

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