31 de agosto de 2009

28 de agosto de 2009

Agora vou falar sobre a ação na Lei da Atração, como prometi no começo da semana. Muita gente que assistiu "O Segredo" tem a impressão, pois o filme leva a isso, que basta desejar e tudo o que você deseja começa a cair no seu colo, não exigindo de você nenhuma ação. Essa é uma das maiores inverdades sobre o princípio dessa Lei.

Não sei se algum dia as coisas chegam a ser assim, completamente mágicas, mas sei que, sim, em alguns momentos você se diverte muito vendo-as simplesmente se materializarem na sua frente, porque você desejou algo e se alinhou perfeitamente com aquele desejo sem oferecer-lhe nenhuma resistência. À princípio, isso acontece muito com pequenas coisas, como o desejo de comer algo, ou ir a algum para lugar se divertir. Sábado, por exemplo, me deu vontade de comer esfiha do Habib's, mas deixei para lá, nem lembro porque, depois de entrar no site. Ah! os preços anunciados diferiam e muito com os cobrados no pedido... Enfim, acabei não fazendo a compra e comi outra coisa que tinha por aqui, mas a vontade ficou ali. Ontem quando chego em casa do trabalho, vejo que minha prima tinha comprado esfihas. Quais? Do Habib's! E sorri dela contando como foi o processo de decisão pelo que comprar até que de repente "teve a idéia" de serem as esfihas do Habib's. Digo eu que ela não teve nenhuma idéia, mas sim que captou aquilo que eu já havia deixado pairando por aqui...

Mas isso serve de começo para a gente entender o que acontece quando se coloca em prática a Lei da Atração, pois é isso que ela faz: nos inspira - e às outras pessoas pela Lei da influência - a termos - ou terem, já que ninguém vive só - as ações corretas que levarão à satisfação dos desejos, que sempre vão ser comuns a alguns, embora não a todos. Vejam: eu não influenciei o livre-arbítrio da minha prima. Foi ela quem chegando do trabalho sentiu vontade de comer algo e pensando em alternativas para escolher, captou o meu de esfihas e, consentindo com ele, fez o pedido.

Assim é para todas as coisas que você deseja. Porém, quando são coisas mais amplas e complexas, muitas vezes é preciso cuidar do alinhamento do sentimento antes, eliminando os senões e crenças negativas que existem em nós. É só depois de feito isso que as coisas começam a acontecer. Portanto, algumas coisas levam um tempo de amadurecimento para se concretizarem.

Quando acontece o alinhamento e você fica ali mentalizando o que quer, na forma como quer, "sonhando acordado" com aquilo, chegam até você inspirações referentes àquele assunto. Ações, atitudes, conversas, informações que quando você vê, concretizam de forma mais rápida aquilo que, muitas vezes, pra outras pessoas parece mais difícil e exige muito mais esforço da parte delas.

Agir sempre será necessário, pois é da condição do nosso mundo, porém a qualidade e quantidade de ação a serem feitas pode e são plenamente influenciadas pela magnetização do desejo que vai, no astral, se ligando a outros desejos semelhantes e inter-dependentes e, desta forma, criando o caminho necessário para a sua manifestação.

25 de agosto de 2009

Trecho do Livro de Catherine Ponder "Leis Dinâmicas da Prosperidade"


Você Não Consegue Nada De Graça


"Concordo com Emerson de que já é tempo de se salientar que a lei da compensação é a lei fundamental da vida. Prefiro considerar essa lei para a prosperidade como sendo de radiação e atração: o que você irradia em seus pensamentos, sentimentos, imagens e palavras, você atrai para a sua vida e os seus negócios. Mas você não consegue nada de graça.

A razão pela qual ainda existe miséria neste universo de exuberante abundância é que muita gente não entendeu esta lei fundamental da vida; ainda não compreendeu que precisa irradiar, a fim de atrair, e que o que irradiamos, invariavelmente, atraímos. Hoje em dia, a maioria das pessoas ainda tem que aprender que não se pode conseguir nada de graça, mas sim tem que dar antes de receber, ou tem que semear antes de colher. Quando, em termos de prosperidade, não se dá ou não se semeia, não se entra em contato com a exuberante abundância divina e, portanto, não há meios de comunicação, através dos quais a rica e ilimitada essência do universo possa jorrar suas riquezas em abundância".


Aqui o livro em formato word (office 2007): Leis Dinâmicas da Prosperidade

24 de agosto de 2009

Tenho ou tive amigos que idolatravam uns deuses estranhos.

Um desses deuses - na verdade são deusas - é a depressão. Conheço quem a chamasse de "grande dama" e a atendesse como se seu "chamado" fosse o ecoar irresistível do canto da sereia, que nos impede de resistir obrigando-nos a nos atirarmos em seus braços até sermos engolidos por ela.

A outra deusa que vejo ser cultuada é a carência, embora nesse caso as pessoas não percebam que estão transformando uma sensação, sentimento, em entidade diante da qual se tornam impotentes e que acabam por venerar. A carência gera a depressão e no fim das contas, as pessoas se curvam diante a própria incapacidade de se darem prazer. E isso tudo é culpa de papai Freud e da filosofia que incutiram em nós a crença de que somos impotentes diante dos nossos estados psíquicos e emocionais. Mas até a página 5 que é aquela onde profissionais de ambas correntes filosóficas - rá! - são aptos e instrumentalizados para o ajudar a dominá-las e fazer com que você tenha uma vida mais prazerosa e feliz. Retroalimentação é isso minha gente!

Interessante é perceber que o que as pessoas deprimidas, melancólicas e cronicamente carentes não conseguem perceber, é que em alimentando esses estados de espírito que geram um campo energético, afastam de si justamente o que dizem ser o seu desejo maior de possuir e que em não possuindo, causam-lhe carência e consequente depressão: o outro.

Por que podemos dizer o que quisermos, justificarmo-nos através das teorias mais lógicas que nosso ego for capaz de criar, porém a verdade incontestável é que energias negativas criam um campo energético ao nosso redor que afastam as pessoas. É, por que nem adianta fazer tipo né? Se fazer de alegre e de bem com a vida sem ser, pois o inconsciente alheio capta a energia verdadeira que lhe causa um desconforto que acaba por afastá-lo, mesmo que a pessoa não consiga nomear com precisão o porquê. Ninguém quer ficar ao lado de alguém crônica e eternamente deprimido, melancólico e que reclama de tudo. Ninguém, nem quem é assim. Prova é é que essas pessoas quando idealizam alguém para si não imaginam um melancólico, depressivo e adepto do "mimimi", mas sim alguém de bem com a vida, alegre, capaz de lhe trazer o bem-estar que ela mesmo não consegue se dar. Mais: quem cultiva e se apega a esses estados de espírito acha que está desejando amor e, no entanto, apenas está contando com a caridade alheia. Com a capacidade do outro em sentir compaixão e empatia por esse jeito todo tristinho de ser. Porém a realidade é o que essas pessoas vêm no seu cotidiano: não rola; e então está estabelecido um ciclo vicioso e viciado que elas se sentem impotentes em mudar. E nem preciso falar sobre a bobagem que é esperar do outro o que só a gente mesmo é capaz de se dar, pois somos os únicos com aptidão para saber o que, de fato, nos faz feliz. Já escrevi sobre isso mais de uma vez aqui.

Desde que comecei a estudar a Lei da Atração, me intrigava - embora eu compreenda e aceite plenamente que tudo aquilo sob o que colocamos nossos foco se materializa em nossas vidas - a explicação de que nossos fracassos em atrairmos o que desejamos se deve - 100% das vezes - ao fato de colocarmos o foco na falta, mesmo quando juramos de pés juntos que ele está na abundância. Olhava para essas pessoas que conheço e sei que algumas conhecem o princípio da Lei da Atração e, portanto, faziam exercícios de imaginação ativa, onde se imaginavam tendo alguém com quem compartilhar a vida, porém sem conseguir transformar isso em verdade. Onde é que eles erravam? Onde eu errava?

Foi só quando comecei a ler "O Universo Conspira a seu Favor" que finalmente entendi o que é estar com o foco na falta: é achar toda e qualquer justificativa para se querer algo. Toda vez que você se diz que quer algo por essa ou aquela razão, na verdade está colocando o foco do desejo na falta e não na presença daquilo na sua vida, portanto, na manifestação da abundância do Universo.

Qualquer motivo, justificativa, por mais lógica e justa que seja, será sempre um desejo focado na falta. E isso porque somos seres que nascem com três objetivos e direitos adquiridos e irrevogáveis: o de sermos livres; o de sermos felizes e o de evoluirmos. Todas as nossas ações, sentimentos e pensamentos se voltam, por fim, para atender essas três necessidades básicas a qualquer ser humano vivente neste planeta. O objetivo primeiro e único de nascermos. A nossa missão, para aqueles que acham que devemos ter uma para termos aparecido nesse mundo, é vivermos de forma que o nosso bem-estar seja constante. Sei que já disse isso aqui em outros posts, mas eu ainda não entendia que a única justificativa que nos mantém alinhados com A FONTE e nos torna capazes de receber tudo aquilo que Ela tem guardado para nós é o famoso: porque sim!

Todos os meus desejos se justificam nos meu direito a eles e no fato de que vivê-los vai me acrescentar experiência e resultar em expansão. Traduzindo, desejar com o foco certo é por exemplo dizer-se: "quero relacionamentos felizes porque me sinto bem quando estou recebendo a atenção de alguém especial, tanto quanto quando estou dando minha atenção a alguém especial. Gosto da sensação de alegria que isso me traz, do quentinho no coração e da experiência de compartilhar minha vida com alguém. Gosto dos carinhos e da cumplicidade que existe entre um casal; de aprender a conciliar desejos. De ter alguém para andar de mãos dadas na rua e dormir de conchinha".

Percebe que em momento algum essa afirmação é uma justificativa e, portanto, não se foca na ausência de um amor? Não fala de carência e não menciona tristeza? Ela poderia se resumir apenas a: "quero viver um amor porque me sinto bem fazendo isso e adoro tudo o que ele acrescenta à minha vida". E isso pode ser afirmado e será verdade absoluta para qualquer aspecto das nossas vidas.

"Quero uma casa, pois adoro todas as experiências que concretizar esse desejo me trarão". Ou ainda: "quero uma casa, pois adoro poder criar um espaço onde tudo refletirá a minha filosofia de vida e onde posso fazer com que a harmonia, a alegria e a paz prevaleçam. Onde o trabalho em mantê-la e conservá-la vai me ensinar, com prazer, muitas coisas sobre mim mesma e sobre a vida. Onde poderei receber amigos exercendo meus gostos e habilidades pessoais e com muita alegria". Deu para perceber a diferença de se pensar que se quer uma casa porque todo mundo precisa ter seu canto, porque as pessoas com as quais se mora atualmente adoram cultivar os aspectos negativos e discussões, ou não respeitam o seu espaço individual? Por mais que essas justificativas sejam lógicas e reflitam a uma realidade atual, a única coisa que vão fazer é atrair mais dessa realidade para as nossas vidas, ou seja, fazer com que tudo permaneça exatamente como é.

Quando você entende e começa a focar sua energia apenas no "porque sim", nos motivos que realmente te fazem sentir bem vivenciando algo, o Universo começa a emitir sinais de que está concretizando seus desejos. Eu, por exemplo, ultimamente só ganho presentes para casa e de pessoas que sequer sabem que sonho em ter meu cantinho em breve.

E isso não significa ou implica que as coisas cairão nos nossos colos. Muita gente acha isso sobre a Lei da Atração né? Mas estão redondamente enganados! Essa delimitação do desejo e alinhamento emocional com o bem-estar feito antes de se começar a agir, implica apenas em se estar alinhado com A FONTE (Deus), o que fará com que se seja inspirado por Ele a fazer apenas as coisas certas para atingirmos nossos objetivo, sem desperdiçarmos tempo, energia, ou sofrermos desilusões no percurso.

Mas sobre isso eu falo um outro dia.
Hoje estou disponibilizando os links com os àudios do Gasparetto novamente e procurei um site que me desse mais que os 30 dias do Rapideshare. Achei o Megaupload, que â princípio me dá 90 dias com o arquivo on-line.

Se alguém não conseguir baixar, por favor, avisem no comentário tá?

Áudios do Gasparetto:

- A verdadeira arte de ser forte.
- Se deixe em paz.
- O teu melhor te protege
- Altos e baixos.
- Sem medo de errar.
- A conquista da luz.
- A força da palavra.
- A verdadeira espiritualidade - Parte 1 e Parte 2
- As armadilhas do coração - Parte 1 e Parte 2.
- Poder pessoal - Partes 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10.
- S.O.S, Dinheiro
- O ego - Partes 1 e 2.

Áudios da Louise Hay

- Meditação para a saúde do corpo e da mente - Partes 1, 2, 3, 4, 5, e 6.

- Meditação para a manhã.

Vídeo Gasparetto

- O mundo das Amebas - Partes 1,2,3,4,e 5.
Semana passada escutei um áudio do Gasparetto no qual ele ensinava um exercício para desobstruir os nossos caminhos energéticos através de um mantra muito simples que você se repete antes de dormir, pois ai está num estado de semi-hipnose e tem acesso mais fácil ao seu inconsciente.

O mantra é: "Tudo é fácil para mim".

Ele vem combater as crenças profundamente arraigadas de que a vida é difícil, que você tem de sofrer muito e se empenhar muito mesmo para conseguir as mínimas coisas da sua vida. Resumindo: que aos reinos dos céus só tem acesso os pobres e sofredores.

Fiz o exercício relaxando, respirando e repetindo esse mantra até adormecer e, caracas! Vocês nem imaginas a qualidade de sonhos que tive. Perseguições mil, tudo muito, muito difícil de conseguir, muita ansiedade, medo e angústia devido a milhares de detalhes a serem superados. E era daqueles sonhos que você acorda para ir ao banheiro e volta a dormir voltando para o mesmo sonho! E isso por três noites seguidas. E eu acordava exausta, com dor no peito, porém determinada a ir até o fim. No fim da terceira noite, estou num perrengue danado no sonho, quando escuto uma voz de mulher (a minha) dizer: "CHEGA! Tudo isso são ilusões. As coisas realmente são fáceis e acontecem com facilidade". e acordei logo depois, surpresa, mas me sentindo tranquila pela primeira vez. Essa noite foi de sonhos absolutamente tranquilos, embora eu tivesse feito o exercício como nas demais noites. Ainda os seguirei fazendo por mais alguns dias.

Ai ontem uma amiga veio almoçar aqui e depois do almoço eu estava lhe contando sobre minhas impressões com esse processo e ela disse uma coisa bem bacana, que reflete mesmo a realidade. Ela não foi criada em nenhum tipo de religião, então nunca acreditou que para merecer algo tivesse de sofrer, de subir escadarias de joelho, que carregasse um pecado original pelo qual tivesse de pagar em sofrimentos e penitência. Também nunca se sentiu inferior a nada e nem que tivesse um Deus superior, exigente e carrasco. E fato é que por conta de não acreditar nessas coisas a vida dela se traduz em que tudo o que ela quer vem de forma fácil. Ela realmente tem uma vida fácil.

E aqui vamos falar um pouco sobre o fácil, pois no mesmo áudio O Gasparetto chama nossa atenção para um detalhe que era um engano que eu cometia e que, aposto, a maioria de nós comete. Fácil não quer dizer rápido. Somos nós que criamos essa associação de que tudo só é fácil se chega até nós sem causar nenhuma espera, porém isso não é verdade. As coisas têm o seu tempo de acontecerem, o próprio ritmo. Um exemplo é que uma semente posta na terra para germinar o faz de maneira fácil, sem impedimentos, porém tem o seu próprio tempo de execução do projeto para o qual foi predestinada. Até chegar no estágio de broto, e dai até chegar no de ser uma planta capaz de gerar flores e frutos existe um tempo que é respeitado e acontece sem que haja entraves. Uma criança que tenha todos os recursos para desenvolver-se livremente até a fase adulta - portanto de maneira fácil - irá levar uma determinada quantidade de tempo para atingir as condições que a classificarão enquanto tal. Ela pode e provavelmente se desenvolverá um pouco mais e melhor e até mais rápido do que uma que não tem, mas em média, ambas levarão o mesmo tempo, só que com resultados diferentes.

Então, reafirmando: ser fácil não significa ser rápido. Significa, sim, travar uma relação sem entraves energéticos com o que se quer e respeitando o tempo de germinação e desenvolvimento que os processos possuem.

Uma outra sugestão do áudio é que você pegue uma coisa na qual você realmente tenha facilidade e transfira para aquelas nas quais você não tem. Por exemplo: você tem muita facilidade em atrair pessoas e fazer amigos, porém não tem em atrair dinheiro. Imagine que o dinheiro são pessoas e que, portanto, você tem para com ele a mesma facilidade que tem com pessoas. Isso vale para todos os aspectos que você deseja trabalhar em si, desde relacionamentos, até saúde.

O processo de imaginação ativa é bom por despertar os sentimentos que se alinharão com A FONTE e assim garantirão a realização dos seus desejos.

E sobre desejos vou falar a seguir, num post em separado, pois é um assunto que merece destaque especial.

20 de agosto de 2009

O Universo é bem objetivo. Acabo de chegar de um encontro com amigos, dentre eles com um que conheço há seis anos pela Internet e telefone, mas que pessoalmente só nos encontramos agora, pois ele mora fora de São Paulo, numa cidade de Minas Gerais.

A certa altura, sentados lado a lado na mesa do bar, ele diz:

- Antes de chegar aqui, fiquei me perguntando como seria minha reação diante de você. Será que haveria estranheza? Será que descobriria uma pessoa completamente diferente? Um certo nervosismo me acometeu. Mas nos primeiros minutos já constatei que não. Estar com você é realmente estar com alguém que conheço há anos, você é exatamente como sempre te vi ser pela internet e telefone.

Em quinze dias ele foi a terceira pessoa a me dizer isso. É, escutei isso de três pessoas que conhecia apenas pela telinha e que finalmente encontrei pessoalmente. Gratificante e tranquilizante.

E o engraçado é que no caso desse amigo, nos conhecemos comigo fazendo uma crítica feroz aos textos dele num site de literatura. Algo do que, confesso, tinha uma certa vergonha. Eu e meus dedos vorazes e ferozes. Porém hoje, qnd encinou esse fato para contar às demais pessoas presentes como nos conhecemos, ele diz que, na verdade, eu o libertei. Bem aquilo sabe? O que ele mais temia era receber uma crítica como a que fiz, mas depois de recebê-la, resolveu escrever realmente da forma como queria, mas se continha. Hoje ele é um dos poetas que mais gosto. Muito, muito bom mesmo.

E minha constatação final é a mesma que disse-lhe em algum momento a mesa: há muito descobri que não perco nada por ser autêntica.

16 de agosto de 2009

Acho engraçado que quando resolvo baixar a guarda e admitir para mim mesma que não tem jeito, meu coração também não é capaz de deixar de amar um outro alguém de um jeito diferente e especial, mesmo que concretamente não exista nada que justifique, explique ou sustente esse amor, ou mesmo de que ele se concretize numa relação formal; quando resolvo apenas deixar fluir o sentimento e viver a pessoa da melhor forma que posso, dentro das limitações que também existem, e me deixo ser mais doce, tudo desanda terrivelmente entre nós...

E não é a primeira vez que isso acontece em relação a essa pessoa, em específico. Na verdade já perdi a conta das vezes em que isso aconteceu. Parece que tem coisa que não é realmente para ser...

12 de agosto de 2009

Vai tomar no cu, antes que eu me esqueça!


Hoje o programa da Oprah foi muito interessante, pois era sobre a obesidade mórbida na adolescência.

Chorei vendo os relatos, mais por gratidão, por não ter passado o que eles passam no grau em que passam, do que por qualquer outra coisa. Quando algumas pessoas me dizem que sempre encarei a obesidade com cabeça boa, costumo pensar: "é porque você não sabe o quanto sofri", mas hoje, vendo os relatos, olha, me pareceu mesmo que consegui enfrentar de forma melhor mesmo, talvez até por estar cercada de pessoas que também lidaram com a minha obesidade de forma mais carinhosa e humana.Obrigada aos meus queridos amigos e familiares, mais uma vez!

Porém o que me levou a escrever esse post foi um exercício que foi feito lá com a finalidade de fazer os adolescentes botarem a raiva para fora. É, raiva, se guardada, resulta ou em obesidade, ou em doença. O exercício consiste em dizer em voz alta: "estou com raiva por que..." e ai vai dizendo o que emerge.

Fiz o exercício by my self e é verdade, me dei conta que estou com raiva não especificamente de uma coisa que aconteceu, mas do que veio como consequência dela e também de algo que as pessoas me disseram essa semana, lá no tópico "tema da semana", porém que já ouvi diversas vezes ao longo da minha vida, principalmente das pessoas que discordam do meu jeito de ser...

Não entrei muito em contato com nenhuma dessas coisas por estar tentando ser uma pessoa mais elevada, deixar para lá né? Perdoar, soltar os balõezinhos e vê-los desaparecer no céu azul levando meus conteúdos negativos com eles, mas ó, tem hora que só um sonoro: "vai tomar no cu, antes que eu me esqueça!", resolve. E se você não pode dizer de viva voz, como é meu caso, vai por escrito mesmo!

É. Não existe atitude mais babaca do que dar uma mancada e querer colocar a culpa na pessoa com a qual você pisou na bola. IMATURIDADE do cacete mesmo! Vivi anos um relacionamento onde a pessoa primava por essa característica e nada, absolutamente nada, hoje em dia, desabona mais e me faz brochar completamente em relação a alguém, do que uma pessoa que tem esse tipo de comportamento. Balde de água pertíssimo do ponto de congelamento; mas assim, faltando pouquíssimo para o balde todo virar um enorme bloco de gelo, sabe como é? Não é o fim da picada? A pessoa dá mancada e além de não assumir, não se desculpar minimamente, ainda tenta virar a história justificando a própria idiotice como se fosse culpa minha! E com direito a sair irritado do MSN, sem se despedir e o batendo na minha cara! E a banana aqui nem percebe na hora, pois de verdade, não estava se incomodando com o fato, só não queria vê-lo acontecendo novamente com alguém que fosse verdadeiramente significativo... E quando vê que a pessoa não está mais on-line, acha que conexão caiu! No entanto, vai reler a conversa e pensa: "é, acho que não caiu, ele ficou foi puto e saiu. Mas puto porque mesmo"? Então é por isso que nesse momento digo: vai tomar no cu, antes que eu me esqueça"!

Agora o tema da semana: eu ser fantasiosa. É, tem gente que acha que não vejo a realidade como ela é e em decorrência disso não crio expectativas reais, ou não me esforço para mudar o tanto quanto as outras pessoas acham que eu deveria me esforçar. E, geralmente, para mudar coisas que incomodam essas pessoas e não a mim mesma... rs...

O x é que eu vejo a realidade exatamente como ela é. Porém discordo que ela tenha de ser como é. Acho e sempre achei, sendo BEM SINCERA, que se ater a uma realidade negativa e cheia de dificuldades, é uma desculpa esfarrapada que as pessoas se dão para seguirem na mesma merda de sempre. Afinal, se tudo é e sempre foi assim, porque se esforçar para fazer diferente, não é mesmo? Para que esforço, empenho pessoal e compromisso? Porque fracassar e recomeçar todos os dias fazendo ajustes aqui e ali, até se conseguir o que quer? Bobagem!!! Melhor ficar no confortável e triste lugar seguro. Mas me entendam: fazer diferente na minha concepção, não é apenas ter ações que nos levem a obter resultados diferentes. Essa é a parte final do trabalho. Fazer diferente, para mim, é mudar os sentimentos, as percepções, as premissas, as crenças. É tirar água de pedra. É arriscar-se a construir uma história sem precedentes e negando o que todo mundo toma como lugar comum.

Emagrecer, por exemplo, é consequência da mudança de atitude e crenças diante dos meus sentimentos, do meu amor-próprio, e da minha relação com as pessoas e não de uma dieta rígida e exercícios constantes, que ajudam e tornam possível, num segundo momento, não nego, mas que se for só isso, vai fazer com que eu viva emagrecendo e engordando indefinidamente, já que as causas internas, da alma, não foram olhadas, tratadas e modificadas. E é exatamente por não terem sido vistos, que muitos obesos que fizeram a gastroplastia, hoje são alcoólatras.

Imaginam, depois de ouvir várias vezes que eu era fantasiosa, que via o mundo atrávés de lentes cor-de-rosas, qual não foi minha alegria quando estudando a Lei da Atração, me deparo com a premissa: "se você fica olhando a realidade como ela é, está apenas criando mais dessa realidade; portanto, sonhe"! A-há! Porque sonhar cria sentimentos diferentes em relação à nossa realidade e nos dá a energia necessária para termos as ações capazes de transformá-la. E eles dizem mais: "se você pode imaginar algo, é porque esse algo é passível de ser materializado". E antes que alguém replique dizendo que não, peço que lembre-se do quão impossível e fantasioso eram os desenhos dos Jetsons com seus telefones, onde falávamos com a pessoa vendo-a em uma tela, e no quanto isso é real e banal hoje em dia. Isso para não citar todas as invenções que nasceram e foram tomadas como absoluta loucura quando sua idéia foi exposta a primeira vez.

E mesmo nas relações humanas, existe todo uma gama de possibilidades de relacionamentos acontecendo nesse exato momento no mundo em que vivemos, dos mais brutais aos mais ternos e perfeitos, mais ou menos comuns, é verdade, mas nem por isso fantasiosos! Fato é que quando você expõe um sonho, um desejo, um objetivo de vida, tem de olhar sempre com quem está falando. Se eu disser que quero algo que a pessoa com que estou falando faz todos os dias, não importa as circunstâncias - sexo por exemplo - essa pessoa vai me assegurar que meu sonho é muito fácil e possível de ser alcançado. Entretanto, se eu disser isso a alguém que não faz sexo há muito tempo, ou que nunca o fez em grande quantidade, e que encontra sempre, em qualquer coisa, um motivo para se desmotivar em relação ao mesmo, essa pessoa vai me dizer que minhas perspectivas são irreais e que tenho grande, enorme chance de me frustrar. Creiam-me, eu fiz esse teste. Então resumindo: as pessoas tendem a julgarem a realidade a partir do próprio umbigo e querem generalizar a própria experiência, pois Deus as livrem de terem de admitir para si mesmas que o problema pode não ser o mundo, mas elas próprias!

Você só vai tentar mudar algo, ou sua vida, se acreditar que isso possa acontecer. Essa é uma das premissas da motivação psicológica. Se você acreditar que sempre será uma luta difícil e com poucas chances de sucesso, mesmo que você se esforce e faça tudo ao seu alcance para fazer acontecer, seu empenho será nulo. Auto-sabotagem, pois, na verdade, a sua batalha será apenas uma mentira que você conta a si mesmo, para fingir que não está fazendo nada. E isso porque os ingredientes essenciais à vitória faltarão na sua luta: compromisso e dedicação.

Então é por tudo isso que digo hoje para as pessoas que me disseram ao longo da semana e dos anos que vivo num mundo de fantasias, ou tenho objetivos irreais: "vão tomar no cu, antes que eu me esqueça"!

Ah! E o tema da semana nem sempre vem para você perceber que estava errada sobre algo, mas também para você reafirmar para si mesma alguma posição que pode estar fragilizada pelo excesso de questionamento pessoal.


Tenho um jeito pouco usual de ser; você é um pouco diferente do que os homens costumam parecer. Mas não é que nossos jeitos combinam e acabam por fazer a nossa felicidade pouco comum nos dias atuais?

A vida, realmente, sabe sempre o que faz.

11 de agosto de 2009

Ai ontem escrevi esse post e fui ler o novo livro que comprei: "O Universo Conspira a seu Favor" - Esther e Jerry Hicks - Editora Ediouro e me deparei com os seguintes parágrafos:

"Seres físicos frequentemente resistem a quem procura informá-los sobre novos temas, por muitas razões. Em alguns casos, a pessoa acredita que sabe as respostas para todas as questões, porque permaneceu tão profundamente imersa nas tradições e crenças daqueles que estão ao seu redor, desde o tempo de seu nascimento, que não pode aceitar outras, diferentes, como válidas. Nem sequer considera idéias que fogem ao contexto aceito por sua família, seu círculo religioso ou seu país.

Em outros casos, as crenças que a criatura tem não se misturam ou se harmonizam com a nova informação que lhe é oferecida. Porque as novas idéias não combinam com as velhas idéias, a pessoa sente grande insegurança e procura se proteger mais ainda ou defender, com entusiasmo, tudo aquilo em que crê.

Em outros casos, aquele ser humano específico não está à procura de nada, de forma que um novo ou diferente estímulo parece invasivo — assim, a pessoa resiste. Sente a picada do desejo que manifestou, mas não recebeu durante tanto tempo — a ponto de desistir. Não quer mais. Decidiu que é fácil aceitar as coisas como são, achando que são absolutamente estáticas e rotineiras, dia após dia. Não aspiram mais a nenhuma mudança, acreditando que esse conformismo seja melhor do que querer mudar e não conseguir".

"...Aqueles que forem receptivos ao valor dessas palavras são os que já reconhecem que não há fim para a evolução. Aqueles que serão iluminados por esse livro, sem exceção, serão os que sabem que não têm todas as respostas. Nossa maior oferta é para aqueles sábios seres físicos que já concluíram, por sua experiência de vida, que
não há um ponto final para o crescimento. Para quem sabe que as respostas para cada questão formulada ao longo da vida chegarão claramente, ao mesmo tempo que atrairão novas perguntas e respostas, que por sua vez atrairão novas, claras e intensas perguntas...

O grande valor desse livro será reconhecido por aqueles que entenderem que não podem vivenciar o que está fora dos limites de suas crenças atuais. Por aqueles que, sábia, cuidadosa e deliberadamente, modificam ou substituem algumas crenças existentes. Suspeitam que talvez essas crenças arraigadas possam estar escondendo (ou mesmo reprimindo) sua ânsia por mais liberdade, crescimento e alegria. E, ainda, por aqueles que são corajosos o bastante para pensar claramente por si mesmos, usando
sua própria e valiosa experiência de vida de maneira muito ampla: como um processo pelo qual podem chegar a suas próprias conclusões".


Enfim, está tudo dito, não é mesmo?

10 de agosto de 2009

Às vezes sinto uma certa inveja das pessoas que têm um modo único de olhar a vida e conseguem encontrar uma resposta direta para tudo, mesmo e talvez, principalmente, que isso implique no obscurecimento de muitas das coisas que acontecem concomitantemente dentro delas.

Parece que a vida, para essas pessoas, é mais fácil né? Os sentimentos não se misturam formando um mosáico dentro delas, obrigando-as a questionamentos e ajustes constantes.

Porém minha inveja passa rápido, pois embora eu não pareça constante ou mesmo coerente aos olhos da maioria, prefiro cantar Raul Seixas: "Eu prefiro ser, essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo".

A vida não é estática, nem os sentimentos, muito menos as situações. Permanecer igual e constante, na verdade revela rigidez e incapacidade de adaptação diante da mobilidade do Universo. Prefiro me contradizer, me desmentir, ou mesmo parecer mentir, pois só eu sei o quanto muitas vezes, isso é fruto de me forçar a ampliar meus próprios limites. De desafios que me imponho e que, na maioria das vezes, acabam fazendo com que me surpreenda com a minha própria capacidade de ir além, de transpor limites que julgava intransponíveis.

Também fracasso e descubro que não conseguia coisas que julgava fáceis, ou difíceis mesmo, ou para as quais sou mais frágil do que supunha, mas hoje entendo que faz parte do jogo que é viver.

Fato é que apesar de tudo e todos, sou exatamente a pessoa que quero ser e mais: de quem me orgulho de ser. Mais ainda: sou a pessoa que gosto de ser. Com minhas limitações e anseios, dificuldades e caminhos, sonhos e empenhos, mas sempre eu, verdadeira e sincera em absolutamente tudo, até nas minhas mentiras.

5 de agosto de 2009

Eu não morriiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!! Mas foi por pouco, bem pouco... rs...

A última semana de Julho e o comecinho do mês de Agosto foram difíceis, especialmente difíceis para mim. O maior aprendizado que tive com elas foi perceber que quando você inicia o processo de conquista de consciência e ampliação do próprio universo pessoal, o Universo - aquele maior e mais sábio e que tudo governa - não aceita que você abandone o caminho nem por brincadeira. É muito simples pessoas: ou você faz o processo até o "fim" através do uso do amor e da inteligência, ou o Universo lhe mandará dor em quantidade suficiente para que você siga em frente, uma vez que todos sabemos que o sofrimento é uma das alavancas capazes de nos fazer sair galopando atrás de aprendizado que baste para cessar com ele.

Vi isso acontecer comigo e com uma pessoa muito próxima num curto espaço de tempo, e como testo tudo, experimentei retomar o que tinha abandonado e, num átimo de tempo, as coisas voltaram a acontecer e a se encaixarem facilmente. Ou seja, alguns caminhos não podem ser abandonados depois de se iniciar a jornada. Não sei nem se podemos não iniciar a jornada, ou se a consciência de que existe uma jornada já é suficiente para nos impelir na sua direção...

E quando você sabe que um processo terminou? Quando ao afastar-se dele, isso não causa dor ou catástrofes pessoais; sua vida segue fluindo com leveza e delicadeza. Porém a forma mais fácil de terminar um processo é quando ele perde o sentido, não fala mais com a sua alma, sabe? Parar algo porque dói, machuca, é difícil e exige muito de você num determinado ponto do caminho, obrigando-o a se superar, ou porque os outros acham que você deveria, uma vez que não querem lidar com as transformações que você vem sofrendo e que os retira do próprio comodismo, é razão suficiente para o Universo descer-lhe a marreta.

Depois não digam que não avisei tá?