1 de maio de 2010

Bom, finalmente decidi o que fazer desse espaço e a boa notícia pra ele mesmo é que ele irá perdurar.

Vou voltar a colocar aqui as coisas que tenho produzido com o meu trabalho em pensamento promissor, alguns textos que mando pra uma lista de oração que participo e etc. Não será apenas isso, mas será também isso. E quem não gostar de ler e pensar sobre o assunto, sem mágoa ou ressentimento, basta clicar no X no alto da página e não voltar mais.

Não estou querendo que ninguém me siga, mas que as pessoas pensem e questionem o que acontece consigo e em suas vidas e percebam quais são as Leis que regem a nossa existência. Simples assim.

Assim sendo vou começar com um texto onde falo sobre a pergunta mais frequente quando o assunto é Lei da Atração e pensamento promissor:

Porque não funciona sempre?

Acho que a pergunta mais frequente quando começamos a rezar, a pedir e a fazer afirmações é porque muitas vezes demora muito para o resultado aparecer, ou ele não é consistente, ou simplesmente não ocorre. Algumas pessoas me perguntam isso e até mesmo já vi várias pessoas dizerem que fazer afirmações, pensar positivo não adianta de nada. Claaaaaaaaaaaaaaro que eu também já fiz parte desse time... e ainda faço vez por outra, rs!

Há alguns meses comecei a me debater com isso e como sempre faço, fui apelar para o “São Google” e para os livros em busca de caminhos para responder. Como Deus é um amigo e sócio eficaz, a primeira coisa que abri sobre o assunto já me trouxe uma resposta. Era o livro da Louise Hay “O poder das afirmações positivas”. E logo no prefácio ela lasca algo mais ou menos assim: “tem muita gente que diz que as afirmações não funcionam, mas eu digo: não adianta nada fazer 15 minutos de afirmações se você vai passar o resto do dia criticando e reclamando de tudo e de todos; é preciso criar um ambiente mental positivo”. Olha eu ai gente!

É, eu passava uma hora, uma hora e meia rezando, afirmando, mentalizando, meditando, mas assim que terminava me envolvia na rotina do dia-a-dia e ficava mentalmente criticando quase tudo. Mas se perceber foi fácil, muito fácil com a ajuda Divina, a pergunta seguinte era: como mudar isso? Vamos lá descobrir, então, o que envolve criar um ambiente mental positivo.

Primeiro desafio: como parar de criticar? Deixando de ser besta. Sabe o orgulho? Tem de descer pelo ralo e isso se faz com a gente entendendo que não é “certo”. Que o nosso jeito de fazer, viver não é o único que existe e mais: não é o melhor. É bom para a gente, funciona para a gente e só. Nem pros seus filhos o seu jeito serve, pois eles são seres distintos de você, com outros anseios o que faz, também, que tenham outras necessidades e, portanto, são outras as coisas que os atendem e dão prazer. Você pode precisar de segurança, mas seu filho pode ser alguém que só se sente seguro vivendo aventureiramente e ai, como faz? Não faz! Deixe-o viver!

Tem o que nos serve porque bate com a nossa essência e o que não nos serve porque não bateu; e se não bateu, somos nós quem temos de nos afastar daquilo e não o outro quem tem de deixar de fazê-lo.

“Ah! Mas o prejudica também”. Tudo bem, mas é problema de quem? Dele. Lembra? Deus dá uma vida a cada um de nós, porque a gente só dá conta, de verdade, de cuidar da nossa. Só tem autorização de cuidar de mais de uma vida as pessoas que recebem pessoas incapacitadas, mental e fisicamente, de cuidarem de si mesmas. E mesmo com estas nosso cuidar tem os seus limites. Se a pessoa está se prejudicando é porque não aprendeu a cuidar de si mesma. E a vida vai ensiná-la a fazer isso justamente assim: fazendo-a sentir dor.

Eu sei que parece difícil quando a gente mora debaixo do mesmo teto e que, aparente ou concretamente, o que o outro faz nos atinge; eu também vivo com pessoas cujo jeito de ser diferem do meu. Porém tenho percebido que à medida em que deixo de me importar com o outro, aceito que ele é daquele jeito e não vai mudar e crio habilidades de contornar aquilo, ele vai saindo de dentro de mim e eu vou saindo daquela situação. Não adianta sair de casa, morar sozinho, se você leva dentro de si todas as relações conturbadas e tudo o que elas ocasionam em você.

Tenho prestado muita atenção no Gasparetto quando ele bate - e insiste - na tecla que isso só acontece quando a gente é atingível. Ou seja, quando aqui dentro damos ao outro, e ao que ele faz, uma importância grande demais. E por que fazemos isso? Por orgulho. Porque queremos cuidar da imagem que o outro faz da gente. Queremos que o outro não tenha nada para falar de ruim a nosso respeito; queremos seu amor e sua admiração incondicional, mas adivinha? Ele nos ama e nos admira, e mesmo assim ainda é cheio de críticas sobre nós. Pode até não falar, mas a gente vê no olho da pessoa. Parece macumba! Mas “né” não; é só questão de foco e sintonia. Tudo aquilo no que você se concentra, você traz para sua vida. Mais: o outro está é refletindo a forma como nos tratamos. “A vida te trata como você se trata”. Pense nisso; você tem todo um discurso de que se ama e se aprova, mas quantas críticas faz a si mesmo no dia? Quantas coisas fez de um jeito e depois achou que deveria ter feito diferente não porque não gostou do resultado, mas porque viu ou alguém disse algo sobre que não foi aquilo que você desejava que tivessem dito? Nem dá pra contar né? E podem ser pequenas críticas que nos fazemos e que por isso achemos que não têm muita importância, mas de criticazinha em criticazinha se mina uma autoconfiança e se escraviza uma alma.

Tenho praticado, mas só consegui mesmo há mais ou menos um mês e meio passar a maior parte do tempo nos aspectos positivos, pois a mente - viciada em reclamar e criticar - sempre volta aos assuntos que ela adora.

E o que faço quando me pego pensando? Paro e digo: “não, eu não vou focar nisso” e volto o pensamento para algo produtivo, geralmente pensar em algo que me deixe feliz. Até hoje em dia me pego pensando em coisas que não quero e a reação é sempre dizer à minha mente "sério que você tá achando que eu vou gastar meu tempo precioso com essa bobagem"? E parto para pensar em coisas que realmente me trarão realização. É um trabalho diário e constante - lembra do vigiai da bíblia? Pois! - como na meditação, mas com o passar dos dias percebo que vem ficando mais fácil.

Porém com isso da mente voltar para velhas histórias comecei a, insistentemente, pensar em perdão. Porque só volta por eu estar apegada àquela idéia, conceito e, geralmente, por não ter perdoado o que - evento - ou quem - pessoa - que, na minha concepção, criou aquele pensamento indesejado né? Lembrei também que a Louise Hay, num programa da Ophra afirmou que quando algo não flui na nossa vida, seja em qual aspecto dela for, é porque existe algo ali a ser perdoado. Sim, não perdoar estagna as energias. E foi a vez da Catherine Ponder, no Capítulo 3 do “Leis dinâmicas para a prosperidade”, falando da Lei do Vácuo, me lembrar que o perdão cria um espaço mental para que novos estados possam surgir e atrair a prosperidade. É como se Deus precisasse de espaço para ocupar o lugar que sempre foi dele dentro de nós, mas que nós enchemos com tranqueiras como críticas e negativismo.

É, muitas vezes o lugar de Deus, do novo, da mudança, da renovação que tanto ansiamos viver está ocupado por todas as críticas, ressentimentos e mágoas que carregamos em relação a nós mesmos, às pessoas e às situações. Então, se queremos o novo, precisamos abrir espaço em nós e o faremos através da prática do perdão. Assim sendo, borá lá perdoar. Mas como?

Ah! Mas sobre o perdão eu falarei logo ali adiante...

Fato é que a conclusão deste texto é: parece não funcionar, pois as pessoas esperam que alguns minutos de pensamento promissor anule as milhares de horas de pensamento e sentimentos negativos e não é assim. Ou você se dedica a criar um ambiente interno promissor, ou sua vida continuar na mesma. Criou o ambiente interno promissor, começou a ver a vida de forma criativa e com novas cores, ela começa a mudar e de forma beeeem legal e interessante. Faça o teste.


Beijo e bom fim de semana a todos!