22 de novembro de 2009

Escrevi a um amigo agora dizendo o quanto me impressiona constatar que aos 42 me vejo novamente na posição de aprendiz, uma vez que tudo o que aprendi até agora me parece insuficiente para alcançar a vida e felicidade que almejo.

Não que seja inútil, porém me parece que o que sei serve mais para me fazer ver com clareza que nada sei de certo, para além de me fazer sofrer com afinco e dedicação. Há alguns dias penso nisso e hoje, diante do espelho, completamente pelada, rezei:

"Deus, nua e despida de tudo, por dentro e por fora, me entrego a Ti mais uma vez. Me oriente, me intua, e me guie, visto que nada sei dos caminhos que podem me levar aonde quero, uma vez que, constato, os velhos conhecimentos não servem à felicidade que almejo agora, tão acostumada que estou em fazer-me sofrer. Estou aqui Deus, disposta a aprender Contigo mais uma vez".

Quando abri os olhos me vi linda, como raramente consigo me achar. Estar desperta e alinhada com Deus realmente nos faz mais belos.

16 de novembro de 2009

Outro dia eu disse aqui que evitaria escrever sobre a Lei da Atração, mas fato é que isso me desmotivou a continuar a escrever no blog. Portanto, quem não quiser ler sobre a L.A. favor clicar no x ali em cima e passar bem!

De volta ao meu eu normal. Porque né? Nem sei porque tento essas coisas de tentar agradar quem nunca se agrada.

Amanhã falarei sobre a nossa destinação para a felicidade, conforme prometi para a Verônica!

;-)

15 de novembro de 2009

Deus conversa comigo




Sempre me deixou curiosa e fascinada o trajetória de vida da borboleta; nascer de um ovo amarelo, totalmente feia e peluda e viver se arrastando pelo chão, sempre tão grudada ao solo. Alimentar-se de folhas em plantas e árvores que, vistas da sua perspectiva, são imensas e demandam muita energia para serem alcançadas. Ir trocando de pele ao longo da vida, tornando-se mais vistosa, algumas vezes até mesmo "bonita", até que um dia sente a necessidade premente de dormir e para isso faz um casúlo onde se resguarda do mundo, e de onde, penso, espera sair igual ao que é quando despertar. Ou não.

Fico imaginando se enquanto lagarta, vislumbra que um dia se transformará num ser alado, belíssimo, que ganhará ares se transportando para lugares que como lagarta nunca ousou imaginar.

Sempre comparei nossa evolução espiritual à lagarta, por muitas vezes sentir que vivemos exatamente como elas: presos ao chão e à tarefa de nos manter vivos, olhando e sonhando com um mundo que parece sempre tão maior do que nós. E um belo dia ganhamos "asas", evoluímos espiritualmente e descobrimos que também somos capazes de nos libertarmos das "pernas curtas", do "corpo estranho", da "proximidade com o chão" e voarmos por lugares incríveis.

Borboletas sempre me fizeram pensar em Deus de uma forma especial, achando que foram criadas para nos falar de nós e da nossa evolução, através de uma linda metáfora.

Uma vez até criei a "Gang das borboletas" cujos membros seriam pessoas conscientes de que não importa qual seja a sua realidade agora, estão destinadas a se tornarem lindas através das suas vivências.

Há algum tempo, comecei a perceber que sempre que pedia a Deus um sinal referente ao caminho a seguir quando me sentia em dúvida e perdida, Ele me enviava borboletas. Eu as via ao longe, ou elas voavam diretamente na minha direção e pousavam em mim quando a resposta era afirmativa e simplesmente não apareciam quando a resposta era negativa.


Não é sempre que peço sinais a Deus e muitas vezes uso o tarô como forma dDle me contar o que está desejando que eu perceba. Mas algumas questões nos são mais delicadas e complexas por significarem muito afetivamente e ai nos embananamos por completo na busca de respostas. Foi o que aconteceu comigo ontem de manhã. Eu queria MUITO saber o que fazer numa determinada situação. Muito mesmo e estava completamente corroída por pensamentos opostos que me impediam de decidir. Joguei tarô por quatro vezes e não consegui me decidir se devia ou não fazer algo; o que era melhor para mim dentro de determinada situação.

Antes de jogar, como faço sempre, rezei pedindo a Deus que me mandasse um sinal claro, que eu pudesse entender e tomar uma decisão, através das cartas, mas nada. Eu via, mas não entendia. Nada era tão ruim, nada era tão bom. Parecia mais ser uma situação determinada a tal ponto que, na verdade, fazer ou não fazer nada, não modificaria o destino, porém... Eu não acredito nisso. Ao menos não dessa forma. Talvez o destino não possa ser mudado, mas podemos dificultar muitoo seu cumprimento, criando sofrimentos desnecessários.

Depois da quarta tirada rezei novamente dizendo: "Deus, eu sou meio tapada... Não! Eu sou completamente tapada, então me manda um sinal muito claro, por favor... Esses não estão conseguindo me deixar segura e nem tomar uma decisão".

Um segundo depois passa diante dos meus olhos, vinda pela janela aberta, uma borboleta num tom amarelo tão claro, que era quase branco. Passou diante de mim e pouso à minha direita, na caneca d'água que estava vazia. Ficou ali por uns 5 segundos e então voou para fora do quarto. Tem um pedaço de mata no fundo da minha casa e sim, lá eu vejo borboletas vez por outra, mas nunca, em todos os quase 3 anos que moro aqui, uma entrou no meu quarto. Era Deus mandando o sinal que eu havia pedido. Tanto e tanto que soube naquele momento, exatamente o que não deveria fazer.

Fiquei tão assombrada que sai do quarto. Poxa, mais um pouco Deus fala comigo, ou me joga uma bigorna na cabeça e pergunta: "entendeu agora"? O que, diante do ocorrido, não chego a duvidar que possa acontecer... rs...

E Fico tão feliz por isso. Pois eu vinha achando que Deus havia me abandonado. Na noite anterior mesmo havia comentado com um amigo que quando e brigava com Deus, o xingava e etc. Ele costumava me responder prontamente, 100% das vezes pra me provar que eu estava errada. É, nem dava tempo de achar por 5 segundos sequer que eu estivesse com a razão, de tão rápido que Ele era em me fazer ver a verdade. Porém, desde que deixei de brigar e passei só a conversar e chorar, expondo calmamente meus pontos de vista, Ele não me respondia mais com rapidez. Muitas vezes não respondia mesmo.

Na madrugada da segunda-feira eu tive uma conversa muito sincera com Deus, seguindo um conselho da Catherine Ponder no livro "Leis dinâmicas da prosperidade". Abri meu coração e disse do quanto me sentia abandonada e traída por Ele. Do quão as coisas pareciam difíceis em algumas horas e que eu não tinha onde ou em quem me apoiar, principalmente porque a única coisa que vislumbrava era um monte de promessas não cumpridas da parte Dele. Chorei muito também. Falei tudo o que sentia e no fim disse que tudo bem, que eu ia seguir aqui, fazendo a minha parte e esperando - O chegar até mim. Porque faço o que faço, não para fazer Dele meu empregado ou seduzí-lo, mas por me sentir bem vivendo assim, me sentir mais feliz e calma.

É claro que eu gostaria de encontrar uma forma de entender a vida, E que acredito que entender as Leis do Universo facilite a minha jornada, o que não significa torná-la isenta de dificuldades, superação, empenho e determinação. No entanto, é como disse a um amigo outro dia: a gente faz o que é da nossa essência. E você sabe qual é a sua essência quando tudo rui, você perde a fé e até a esperança, porém segue fazendo as mesmas coisas do bem que sempre fez, só porque isso é você.

E até pensei, hoje, que posso ter interpretado errado o sinal de Deus, mas isso não importa sabe? Importa é que me sinto novamente acompanhada por Ele. Que Ele fala comigo outra vez de modo claro, e só isso já é suficiente para me deixar imensamente feliz por um bom tempo.

14 de novembro de 2009

Iching

"Primeiro choram e lamentam-se mas depois dão risadas. Superadas as dificuldades, enfim eles se unem. Duas pessoas exteriormente separadas estão unidas no coração. Embora entristecidas pelos obstáculos que as separam, permanecem fiéis uma à outra. Apesar de tudo e mesmo à custa de grandes lutas, elas vencerão e no fim estarão juntas. Então a tristeza se transformará em alegria".

2 de novembro de 2009

Nem é falta de assunto; eu ainda tenho um olhar abismado sobre alguns acontecimentos... Um deles o caso da menina da UNIBAN. Mas pense numa preguiça enooooooooooooorme de escrever nesse blog? É o que me acomete ultimamente.

Acho que no fundo estou com um tanto de bode da "liga das mulheres casadas" que habita a maioria das mulheres que conheço, até as mais liberadas e liberais e, ao mesmo tempo, cansada de bater na mesma tecla, pois acho que a mudança da mulher está ainda um tanto quanto distante. Já disse né? E várias vezes: fossem as mulheres mais generosas, até entre si, e o mundo seria um lugar completamente diferente.

Então vou ficar calada e cuidar da minha vida que ganho mais, não é mesmo minha gente?

Qualquer hora eu volto...

Ou não.