30 de abril de 2007

Essa é uma das cenas mais emocionantes da minha série preferida: Ally McBeal. Nesta cena o Billy, que tem um tumor no cérebro, está defendendo diante do juiz o amor que deveria ser a razão das uniões e a falta dele o único motivo para que casais se separassem. Ele alucina no meio dizendo que casou com a Ally há 12 anos atrás - mas não casou embora se conhecessem desde a infância e tenham namorado muitos anos - e depois de fazer uma linda declaração de amor pra ela, ele morre...

26 de abril de 2007

Hoje eu tô afim de filosofar... E filosofar sobre uma característica que tenho observado em muitas pessoas últimamente e em mim em algumas circunstâncias, que é a incapacidade para ver a hora de parar...

É, parar; deixar pra lá, virar o disco, seguir adiante, pois aquele assunto num vai dar em nada de bom sabe? Fui agora fazer uma caminhada e em pensamentos me debatia com a vontade de mandar recados malcriados, topar a pessoa e meter a mão na cara, pela primeira vez, embora não seja a primeira vez que me deixou com vontade disso na vida. E eu mandava o pensamento embora, mas logo me pegava de novo em cenas imaginárias... Até que pensei: mas e ai? Essa pessoa faz parte da minha vida?? Não!!!! Há um bom tempo que não. Não sabe de mim, não ri com as minhas alegrias, nem fica chateada com as minhas tristezas, nem preocupada com as minhas necessidades e nem contente com as minhas vitórias...

É uma pessoa pequena, em gestos e pensamentos e eu só tenho a agradecer que minha intuição e meu coração tenham sido mais sábios do que aquilo que minha razão podia ver e medir quando foi proposta uma retomada e eu disse: não!

E não vai ser agora que eu vou trazer de volta pra minha vida, nem em pensamentos, quem não faz mais parte dela né? Então parei! Vou me ocupar de pensar em pessoas e coisas que me acrescentem e me façam bem. Vou falar de coisas que façam sorrir e não chorar, porque a vida é curta e eu não tenho tempo a perder com bobagens!

22 de abril de 2007

Delivery

Se você tivesse essa caixinha, o que você faria?

Amiga diz:
Oi Jeann; você me deixou sem sono ontem!

Marie diz:
Eu???

Marie diz:
Por quê?

Amiga diz:
Porque você sempre diz a coisa certa na hora imprópria.

Marie diz:
Affff ...

Marie diz:
E quando é a hora certa de dizer coisas que doem?

Amiga diz:
Quando estamos, no mínimo, bêbados. Abraçados a garrafa de Tequila que acabou? É essa a hora certa...
Hoje acordei e estava fazendo as minhas visualizações quando chegou a hora de fazer aquela na qual te vejo entrar no MSN...

“- Oi baby!

- Oi.

- Tudo bem?

- Tudo.

- Tá chateada comigo?

- Não.

- Você tá monossilábica...

- Normal.

- Tá brava comigo?

- Porque, deveria?

- Não, mas num sei né?

- Só porque você sumiu?

- Eu precisava de um tempo pra ajeitar umas coisas na minha vida...

- Eu entendo, só não entendo porque eu não posso participar do processo.

- Você merece algo construído.

- Ou talvez eu seja apenas um sonho bom de se ter, mas não de se concretizar. Algo que é bom sonhar que não se tem para assim justificar o porquê do que o que tenho não me satisfaz...

- Não é nada disso...

- Pode até não ser, mas sabe aquele “muro” que derrubei no outro dia e que te permitiu aproximar-se de mim novamente?

- Sei.

- Está sendo reconstruído tijolo a tijolo...

- Por que isso?

- Acho que você só quis revanche e já conseguiu. Eu te dei um pé na bunda e agora você o devolveu. Estamos empatados. Agora vou seguir adiante. Seremos amigos, mas daqueles beeeeeeeeemmmm distantes.

- Não é nada disso. Só estou virando o homem que você me perguntou se eu queria ser.

- Perguntei por que você estava me dizendo isso, só que de uma forma confusa. A única coisa que fiz foi nomear de uma forma mais clara a sua fala.

- Mas mesmo assim é foda de ouvir. Doeu. E doeu por que você estava certa.

- Não, quem estava certo era você, pois foi você quem me disse isso, só que em outras palavras. Eu só fiz traduzir, resumir e simplificar.

- E então eu pude tomar uma atitude e te pedi um tempo. Um tempo para te oferecer mais do que eu podia te dar naquele momento.

- O x é que me dei conta que você sempre faz isso né? Você sempre aparece, fala um monte e então some novamente. Das outras vezes, eu estava protegida pelo meu muro de indiferença, não me envolvi e então foi fácil lidar e me rir daquilo tudo. Só que desta vez não. Desta vez o muro ruiu e eu fiquei aqui, sofrendo sem precisar. Eu não sou quem você quer; sou o sonho que você gosta de ter. Tudo bem, eu posso lidar com isso. Só te peço que nunca mais me ligue pra dizer que me ama. Me ligue como amigo e me trate como amiga. Nada mais e nada menos. Não me faça promessas, não me pergunte nada além do que se pergunta a um amigo. Não fale de saudade e não diga que quer me ter novamente.

- Mas... Mas... Mas... Mas...



Ai eu “acordei” e me dei conta que se minha mentalização funcionar e você aparecer on-line por esses dias, vou te mandar às favas!

What the Bleep Do We Know?

Se ainda não assistiu "Quem somos nós", assista.

Traz reflexões muito interessantes que nos ajudam a escolher caminhos melhores.

Esse é o trailer do filme.

21 de abril de 2007

Sol na casa 9, lua na casa 12

A Lua se faz crescente entre os dias 21/04 e 23/04, Marie, sugerindo algum stress emocional. O risco aqui é de adoecimento por conta de excesso de passeios e farras. Procure observar a importância de manter o recolhimento e a discrição, ainda que o Sol na nona casa esteja lhe impelindo para viagens ou estudos em excesso. Relaxar as emoções é absolutamente essencial neste momento!


E só hoje que você me avisa? Ressaca é adoecimento? rs...

Tá, eu bebo, nem tanto ou o suficiente para ficar beeeeeemmm alegrezinha a ponto de não saber ao certo porque conversamos tanto sobre impressoras na volta pra casa. Não que eu falasse, porém ouvia e fazia tanto sentido o assunto que ainda questionava. No entanto, hoje, olhando pra essa madrugada me pergunto: Porquê... Se eu não tenho impressoras há séculos??? rs...

Mas a noite em si foi deliciosa e valeu suuuuuuuuuuper a pena! ;o)

18 de abril de 2007

Verdi -Traviata - Choeur des Bohémiens (Musica)

Esse Me foi mandado pela Ana K. há algum tempo atrás. Adorei tanto que baixei todinho para ver. Lindooooooo!!!

Pra quem ama ópera e animações fica a dica: Chama-se L'operá Imaginnaire

Amores só são impossíveis quando não acreditamos neles...

Você tem muitos problemas?

Por Zíbia Gasparetto em “Conversando Contigo”

Sou uma pessoa calma, educada e faço tudo para estar em paz. Não gosto de brigar nem de perturbar os outros e muito menos de ser perturbada. A vida inteira, tentei conviver bem com todo mundo, mas por incrível que pareça, quanto mais eu pretendia preservar meu sossego, mais eu arranjava problemas.

Se alguém estava revoltado e agressivo, eu, que não queria confusão, tentava logo concordar, desviar o assunto. Mas ao contrário do que você pode pensar, ao invés de se acalmar, a pessoa descarregava toda sua bateria de rancor contra mim, que arrasada, e aflita passava algumas horas inconformada e deprimida.

Os outros desconhecem nossos limites. Por isso vão avançando e somos nós que precisamos definir até onde podem ir. E#u não sabia disso. Em meu entender, dizer um não os voltaria contra mim e como eu não queria criar um problema, acabava dizendo sim, mesmo quando sabia não poder ou não desejar cumprir.

Querendo contemporizar, agindo assim, você pode imaginar em quantas confusões me meti?

Com parentes, então, tudo fica ainda pior. Como não emprestar aquele dinheiro que um irmão pediu, apesar de saber que ele nunca poderá pagar e que gasta sempre mais do que deveria? Como negar tomar conta das crianças para uma irmã ter suas férias, apesar de serem mal-educadas e bagunçarem toda a casa e nunca atenderem ao que lhes é pedido? Como recusar abrigo para aquela prima que brigou com o marido e saiu de casa?

Uma amiga minha tinha um irmão alcoólatra, que vivia lhe pedindo dinheiro para pagar suas dívidas. E como ele distribuía muitos cheques sem fundos e ela sempre o salvava, ele nunca se preocupava. Levava a vida com prazer enquanto ela se privava de tudo para “salvá-lo”. Como dizer não a ele?

Aconteceu isso a você? Enquanto sua irmã saía de casa, feliz e livre para suas férias, você tendo ficado com suas crianças a contragosto, tentava agüentar a confusão em que sua casa se transformara, vendo os objetos de uso espalhados, a destruição de suas revistas favoritas, de suas plantas, abdicando até de seus programas favoritos de TV, porque elas tinham outras preferências? Como ninguém é de ferro, um dia você não agüentou a pressão, reagiu até com certa violência, tentando educa-las a seu modo. Claro que elas não aceitaram, revoltaram-se. E quando a mãe voltou, descansada, bem-disposta, elas se queixaram. E você, que não queria confusão, arranjou uma briga familiar sabe Deus até quando.

Já com a prima que saiu de casa chorosa porque surpreendeu o marido com outra, apesar de não ter acomodação suficiente e de saber que ela era muito dependente dele, como dizer não? Contrariada, você levou as crianças para o seu quarto e a acomodou. Seu marido não gostou e você ficou no meio, querendo “ajeitar” a situação. Estava na hora de sua prima se libertar daquele marido dominador e infiel. Só que, como sempre, ela não agüentou a separação e voltou para casa. O marido dela, irritado, entendeu que você pretendia separa-los e, no fim, como sua prima só via pelos olhos dele, ambos acabaram rompendo relações com você.

Um amigo espiritual costuma dizer:

- Se você tem um problema, foi você quem se meteu nele.

Isso é profundamente verdadeiro. Dizer sim quando quero dizer não é dar mais valor aos outros do que a mim, é não colocar meus limites, e isso é não me respeitar. É o mesmo que dizer que o que eu sinto não vale nada, que os outros podem passar por cima de mim à vontade. E eles passam sem dó nem piedade.

Hoje estou aprendendo a dizer não. Quando não quero uma coisa simplesmente digo não. Sem raiva e sem emoção. Um não é só uma negativa. É nosso limite. Um direito que temos de decidir o que desejamos ou não fazer. A isso se dá o nome de dignidade. Quando nos colocamos com sinceridade, dizendo o que sentimos, somos respeitados.

Se você está sempre cheio de problemas, pense como foi que se meteu neles. Se tiver um irmão irresponsável, uma irmã dominadora ou uma prima dependente do marido não se envolva mais com eles. Se for procurada, se lhe pedirem ajuda, devolva-lhes a responsabilidade de tomarem conta de suas vidas. Você não tem que resolver os problemas nos quais eles se meterem por livre vontade. Não há nenhuma lei, humana ou espiritual, que determine isso.

Lembre-se de que a verdadeira ajuda não é fazer por eles, mas dar-lhes oportunidade a que eles façam, descubram sua própria força. Todas as pessoas são capazes, quando querem. E só conseguem quando se assumem. Não é isso que a vida faz com todos nós?



Os outros desconhecem nossos limites. Somos nós que precisamos definir até onde eles podem ir.

13 de abril de 2007



Enquanto assistia "Quem somos nós" no mesmo momento em que a personagem saiu escrevendo palavras de amor e desenhando corações em seu corpo, tive o mesmo impulsso e não o contive. Era madrugada de sábado e eu aqui, sozinha no meu quarto me enchi de corações e "eu me amo"!

Só posso dizer uma coisa com a mais absoluta segurança: foi uma das melhores sensações da minha vida!!!! Tanto que ando pensando seriamente em repetí-la!

11 de abril de 2007



Já falei que vida, às vezes, faz da gente uma Maria-fumaça que passa em determinadas estações apitando e se a pessoa não subir, perdeu o direito de andar no nosso trem?

Pois.

Pense, pense... Você pode até ver a Maria-fumaça voltar a fazer o "seu" percurso; vê-la parando na sua estação novamente, mas fazer aquela viagem que você já perdeu??? Não né? Não.


Então: eu passei na sua estação; apitei para que você subisse (mais de uma vez!!!), e você não o fez...

E agora?

Agora foda-se!


Caipirinha de saque: parece suco e não sobe, mas no dia seguinte te deixa com uma ressaca da porra!


Ou será que foi a cerveja??


Hummmmm...

8 de abril de 2007



E este foi o primeiro desenho que fiz depois de passar mais de 13 anos sem pegar num lápis. Eu tinha acabado de levar o pé na bunda de um dos dois homens que amei e estava vendo se transformar num monstro o melhor namorado que tive.

A gente ia casar; e quando ele quis voltar 9 meses depois, mesmo amando-o eu não o quis, não queria amor pela metade. Ele ficou mal, entrou em depressão. Durante muito tempo não podíamos falar do namoro, pois ele dizia se sentir um imbecil.

Muitas vezes me questionei sobre se não tinha sido rígida demais e jogado a felicidade pela janela. Hoje sei que não, pois nos últimos meses ele se revelou como jamais sonhei que ele fosse... Ou seja: minha percepção estava certa, mais uma vez.


De todos os meus desenhos, esse é o que mais gosto.

Ele existe há mais de seis anos e traduz fielmente a forma como me sinto às vezes...



Feliz Páscoa a todos!

7 de abril de 2007

Jeff


Acordei e pensava na vida, sem muita empolgação, quando ele me veio à mente.

Vi o sorriso largo que fazia par com olhos que também sorriam num rosto de menino, emoldurado por longos e encaracolados cabelos cor de chocolate ao leite, que do outro lado da mesa me olhava e tentava entabular uma conversa. Precisamos, literalmente, de tradutor e intérprete já que ele era um metaleiro de 16 anos e cheio de gírias e eu uma burguesinha de 20 anos que era proibida até de chamar os amigos por apelidos em casa e que curtia MPB. Universos mais distintos impossível. Porém nada foi capaz de impedir a atração que nos uniu desde o primeiro instante.

Mas contê-la eu consegui por um bom tempo. Afinal, ele era um guri e eu era uma mulher já feita, na minha cabeça de menina boba. Não havia uma única vez que chegando à casa da minha prima - onde nos conhecemos - que a campainha não tocasse logo depois e ele aparecesse como quem não quisesse nada dizendo meu nome daquele jeito que, até hoje, ninguém mais foi capaz de copiar. Com o tempo ele diminuiu as gírias e eu passei a dominá-las um pouco mais e então pudemos liberar o “pezão” da ingrata função de explicar-me o que ele dizia. Passávamos horas sentados na varanda, ou à mesa da cozinha, batendo papo.

Ficarmos a sós era perigoso, tanto que nenhum dos dois propunha nos encontrarmos fora dali. Ele tinha uma banda de hardycore, e o máximo que nos permitimos romper esse jamais pronunciado acordo mútuo de sempre estarmos num lugar que nos conteria por si só, foi o de eu ir ver um ou dois ensaios – sim, sofríveis! – ali na casa ao lado.

Mas teve um dia... Um dia no qual cheguei à casa da minha prima e o encontrei já na rua. Eu tinha ganhado um carro modelo esportivo que era o sonho de consumo de qualquer garoto e ele tinha acabado de tirar a carta. Nesse dia não resisti àqueles olhos que imploraram para que eu o deixasse dirigir. E como o carro era apenas um carro diante da possibilidade de fazê-lo feliz, saímos andando sem rumo pela cidade.

E comprovando que nosso “acordo” mudo tinha mesmo razão de ser, foi nesse mesmo dia, num dos faróis dessa metrópole arisca e mágica, que aconteceu nosso primeiro beijo quando virando-se para mim ele disse: “Como hoje é meu dia de sorte, vou arriscar conseguir outra coisa que sempre quis”... Nos beijamos tendo por música de fundo a sinfonia de buzinas que logo se iniciou, pois o farol abriu e fechou novamente antes que conseguíssemos nos desgrudar.

Não lembro se foi nesse mesmo dia, ou em outro, que acabamos na cama. Não, não sou mulher de enrolar depois que me libero, então pode muito bem ter sido nesse mesmo dia, mas não me recordo, embora me lembre da gente no motel quando eu, brincando com o slogan da Madonna: “se você quer me possuir vem cá e me toma, me enche de porrada me enche de hematoma”, fiz com que ele me desse um tapa na perna, que foi mais barulhento do que doloroso, porém que assustou tanto a ambos que nos fez brochar imediatamente, ao mesmo tempo em que caíamos cada um para um lado da cama rindo muito da nossa reação, pois esta deixou evidente que aquela não era a nossa praia.

Também lembro dele me pegando de quatro de um jeito que ninguém nunca tinha feito... Dele tremendo alucinadamente, como eu ainda não tinha visto nenhum cara fazer, sentado na borda da piscina enquanto eu, apoiada nela, brincava com a minha boca no seu membro... Recordo também o beijo de despedida na porta da casa da minha prima que foi onde o deixei à noite e de onde parti sem que ela soubesse que eu tinha estado ali...

Nunca namoramos embora tenhamos saído muitas vezes e por muitos anos. A gente se curtia, se divertia muito junto, mas nunca nos iludimos de que fosse amor, não era. Nem paixão chegou a ser. Era mesmo uma atração física irresistível permeada por uma amizade sincera. A gente se dava absurdamente bem, se divertia muito junto e sentíamos um tesão gostoso, então por que não aproveitar?

Não lembro também de quando paramos de nos ver ou de nos falar, mas provavelmente foi em decorrência do envolvimento afetivo com outras pessoas e depois, pela separação da minha prima que fez com que eu nunca mais voltasse àquele lugar.

Não sei dele, nem da vida que leva hoje em dia, mas gostaria.

5 de abril de 2007




E hoje também é aniversário de alguém que para mim é mega especial... Que inclusive foi o grande motivador deste blog e o seu primeiro leitor, já que o fiz enquanto conversavamos ao ICQ...



Brunno



Hoje quis voltar a ser poeta

Para cantar em versos

O que sinto por ti.

Mas depois de tudo

O que sinto por ti?

É possível amar quem nunca se viu?

Sim!

Da mesma forma que é possível amar quem só vimos em sonho.

E por não conhecer-te

É isso que você tem sido ao longo dos anos:

O melhor dos sonhos que já tive

Apesar dos momentos de pesadelos.

Preciso agradecer-te Brunno:

Pelas inúmeras vezes em que me fez rir até doer a barriga;

Pelas tardes onde só falávamos bobagens;

Pelas tramas que me fizeram ser adolescente novamente.

Pelas incontáveis vezes em que você consolou meu coração partido

E pelas outras nas quais você o partiu para proteger-me de mim mesma.

Pelos puxões de orelhas;

Pela honestidade;

Por ter sido o espelho de uma alma muitas vezes perdida.

Por ter sido muitas e muitas vezes a única coisa boa que eu tinha na vida.

Por ter me feito sentir segura quando o medo era grande demais;

Por ter me feito sentir acompanhada quando a solidão era inominável

E amada quando eu achava que ninguém mais o podia fazer.

Por ter sinalizado caminhos.

Por, às vezes, me conhecer melhor que eu mesma...

Obrigada por permitir que eu me perca

E que me reencontre por conta da sua ausência.

Obrigada por forçar meus limites

E por reduzir minhas amplitudes.

Enfim, por ter me permitido que, por tua conta,

Conhecesse o meu melhor e o meu pior

E escolhesse o que quero ser.

Mas, principalmente,

Por ter me feito descobrir que amor incondicional existe...

Que não se esquece um amor verdadeiro.

E é por tudo isso,

E também por aquilo que não cabe em palavras

Que venho aqui agradecer e desejar

Que você seja MUITO feliz!

Hoje e sempre.



Feliz Aniversário!






Com amor,





Marie



Foi numa tarde, há seis anos atrás, que eu comecei o meu primeiro blog. De lá para cá ele já mudou de endereço e nome três vezes, porém, o formato é sempre o mesmo: sou eu, falando de mim e da minha maneira de ver e entender a vida.

Seis anos... Quem diria... Tanta gente que me chegou através dele e que hoje fazem parte da minha vida fora dele. Tantas alegrias e tristezas relatadas; tantos questionamentos... Tanta vida!

Acho que vou chegar ao fim da vida escrevendo um blog...

Amo!!!

4 de abril de 2007

A primeira premissa religiosa que aprendi foi “Orai e vigiai” . É sobre esse pilar que se ergue a fé Cristã.

O que ele significa? Orai: tenha pensamentos castos e elevados, emita vibrações de sublime pureza e bondade para Deus. Vigiai: cuide para que os maus pensamentos não dominem e guiem a sua existência.

Quando comecei a estudar o espiritismo deparei-me com a mesma premissa e alguns acréscimos: a lei da ação e reação, que alguns entendem e denominam de Carma, no espiritismo e no Budismo, ou a tríplice lei do paganismo, ou ainda a lei da atração que vem sendo mais divulgada atualmente pelo livro e filme homônimo denominado O segredo. No que ela se resume: você envia uma carga energética pro Universo e ele te devolve essa mesma carga. Lembram da lei da física que passamos anos estudando na escola? Você aplica uma determinada quantidade de força num objeto e o objeto de devolve a mesma quantidade de força aplicada por ele em você? É isso.

Na bíblia são inúmeras as passagens que dizem que somos feitos à imagem e semelhança de Deus e que, portanto, somos deuses. Também tem a famosa frase de Jesus: “peça que te será dado; bata que a porta se abrirá”. No livro “A Gênese” de Alan Kardec este nos conta que estamos imersos num “fluído cósmico universal” que pode ser manipulado pela vontade humana e se transformar em qualquer coisa que queiramos. Os evangélicos, de todos os cristãos, são os que melhor conseguem aplicar esse princípio, embora ainda pelos motivos equivocados. Então porque tanto alvoroço quando alguém chega e traduz isso de forma simples dizendo que a somatória disso nada mais é do que a manifestação material do que pensamos, acreditamos e sentimos? Afinal, inúmeras são as correntes filosóficas que falam do poder do nosso pensamento há milênios. E isso só pra exemplificar que a mesma coisa é dita das mais diversas formas há milhares de anos, mas o homem segue cometendo os mesmos erros imbecis de sempre... Incrível!

Pensar positivo vai evitar que o que consideramos mal aconteça na sua vida? Não. Mesmo porque somos tão primitivos ainda que consideramos a morte um mal e, apesar dela bater frequentemente à nossa porta, ainda nos desesperamos diante dela. Pessoas, e muitas, vão morrer antes de você caso venhas a envelhecer dentro das expectativas consideradas normais para a atualidade referentes à nossa longevidade. Se você conseguir evitar todos os males terrenos pensando positivo, não conseguirá evitar esse e então sempre estará sujeito a que, uma hora ou outra, a sua vida tenha momentos “negativos”.

O problema é que o ser humano nunca deixa de ser um bebê de bocão aberto esperando que o alimento caia ali apenas para ser digerido. A grande ilusão que rege a nossa raça é a de que se crer em algo, esse algo retirará da nossa vida todo o mal, fazendo-nos viver num idílio sem fim. E como isso não é verdade - embora seja, mas não convém discutir isso aqui - o que as pessoas fazem então é rejeitar todo o alimento que lhes chegam à boca. A imagem é mais ou menos assim: querem beber leite, a vida manda uma papinha, uma sopinha pedaçuda e nego cospe e resolve que então o bacana mesmo é comer pedra. Sai mastigando pedregulho e ainda reclama que a vida é dura!!!!

Ele nunca percebe que apesar de estarmos todos sujeitos a que o “mal” aconteça na nossa vida por estarmos imersos numa energia onde o negativo promove equilíbrio, o tempo de atuação desse “mal” na nossa existência depende de nós. Você pode levar um tombo e se estabacar no chão, porém se você vai permanecer lá esperando que alguém venha em seu socorro e reclamando e chorando porque caiu, ou se você vai tentar se levantar e voltar a caminhar, mesmo que precise de ajuda, é você quem decide.

Não está na hora de começarmos a amadurecer não?
Existe um tipo de mulher que se assemelha demais a camaleões: sua personalidade se transformam de acordo com os homens com os quais se associam. Estas poderiam ser resumidas assim:

"Diga-me com que casas, que te direi quem és".

Não, eu nunca percebi um homem tão plástico assim... Você já?
Gente que acha que tudo o que é seu é um luxo, e que tudo que é dos outros é uma bosta, me cansam...

Pior que isso é ver essa pessoa achar que só os outros são sem noção...

3 de abril de 2007

Eu ainda me surpreendo com o modo como as pessoas agem quando acham que ninguém está vendo e como mudam quando sabem que estão sendo vistas...

E a pergunta que me faço é: elas estão enganando quem: os outros ou a si mesmas?
Julgamentos


Sempre fui do tipo que temia terrivelmente julgar alguém e isso tinha uma gênese: quando criança, arteira que eu só, a minha sensação mais constante era a de que davam sempre motivos errados para as minhas atitudes e ações. Sempre colocavam uma intenção negativa onde eu apenas tinha querido me divertir ou descobrir algo.

Lembro que até mesmo na adolescência eu tinha quase que um assombro constante ante a incapacidade alheia de ver minhas reais intenções e isso me fazia ter um nó na garganta que não se dissolvia nunca. Lembro dessa sensação até quando eu tinha 20,21 anos...

Acho que isso contribuiu e muito para que eu não fale muito de mim. Até hoje é constante ouvir, de terceiros, teorias completas acerca dos meus comportamentos. O engraçado é que elas muitas vezes não falam absolutamente nada do que acontece aqui dentro. Eu me rio, pois entendo a necessidade das pessoas de colocarem os outros em formas das quais possam dar conta. Afinal alguém que foge ao que conhecemos por normalidade pode ser perigoso... Mas também é verdade que algumas vezes as pessoas acertam em cheio no que falam de mim e isso também não contribui muito para que eu fale mais sobre a minha pessoa. Se o outro já sabe tudo, vou falar pra quê? Só existe uma pessoa nesse mundo que tem a capacidade total e absoluta de me fazer falar...

Porém não era disso que queria falar. Queria comentar que me dei conta esses dias que quanto mais queria fugir de julgar as pessoas, mais acabava fazendo isso. E quem me fez perceber isso foi uma pessoa que fala tanto de gente chata e sem noção que acabou perdendo de vista que se tornou uma. E a coisa do julgamento funciona mais ou menos assim: pra evitá-lo você acaba o fazendo como uma espécie de marcador de onde não pisar; mas já estando pisando...

Hoje não me ocupo mais de julgar. Mesmo quando percebo que estou indo nessa direção, inverto meu percurso e procuro apenas procurar entender que seja qual for a hipótese que eu formular, ela será apenas uma hipótese, já que a verdade sobre si, só a pessoa detém.

Ficou tão mais agradável viver...

1 de abril de 2007



Publicou!!!!

Eis a prova da burrice...
A pessoa acordou às 5:54 hrs., sozinha. Tomou banho, passou os cremes, protetor solar 30 no rosto e tals. Mas a pessoa esqueceu de passar protetor no resto do corpo... E andou no maior sol das 10:00 às 13:00 hrs.

Pena que o blog não tá deixando publicar imagem... Pena!

À pergunta se eu continuo branquinha, hoje eu responderia: meio-à-meio; meio branca e meio vermelho camarão!